JAS-39 Gripen

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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G-LOC
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Re: JAS-39 Gripen

#5221 Mensagem por G-LOC » Seg Ago 18, 2008 8:49 pm

FIGHTERCOM escreveu:[
Você está mesmo falando sério? :lol: Esta afirmação é digna de entrar para as pérolas do DB. Desculpe-me, mas está parecendo que na falta de um bom argumento você resolveu apelar para uma conspiração. Wesley
O que já está entrando para as pérolas do DB é está técnica de comparar gasto de combustível de caças após uma exibição aérea.

G-LOC




Carlos Mathias

Re: JAS-39 Gripen

#5222 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Ago 18, 2008 8:50 pm

:lol: :lol: :lol: :lol:




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Benke
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Re: JAS-39 Gripen

#5223 Mensagem por Benke » Seg Ago 18, 2008 8:57 pm

:roll:




ars longa vita brevis
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Re: JAS-39 Gripen

#5224 Mensagem por Bolovo » Seg Ago 18, 2008 9:01 pm

Relaxa a cueca aí pessoal.




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Re: JAS-39 Gripen

#5225 Mensagem por Beronha » Seg Ago 18, 2008 9:02 pm

Calma senhores, todos os projetos tem suas qualidades e também suas falhas. Mesmo (EU) não gostando da possibilidade (E mesmo não sendo nesse tópico) nesse quesito o Rafale é mais a cara do que a fab precisa.




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Re: JAS-39 Gripen

#5226 Mensagem por FIGHTERCOM » Seg Ago 18, 2008 10:18 pm

G-LOC escreveu:
FIGHTERCOM escreveu: Você está mesmo falando sério? :lol: Esta afirmação é digna de entrar para as pérolas do DB. Desculpe-me, mas está parecendo que na falta de um bom argumento você resolveu apelar para uma conspiração. Wesley
O que já está entrando para as pérolas do DB é está técnica de comparar gasto de combustível de caças após uma exibição aérea.

G-LOC
Fontes :?: :roll:


Abraços,

Wesley




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Proposta da Boeing (vou colocar em todos os fóruns específic

#5227 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Ago 19, 2008 8:49 am

Matéria publicada hoje pelo Correio Braziliense, com pontos adicionais depois do texto:

PEDRO PAULO REZENDE

Da equipe do Correio

A Boeing Company está pronta a oferecer um amplo pacote de contrapartidas tecnológicas ao Brasil se o seu caça, o A/F-18E Super Hornet for selecionado para a segunda fase do Programa FX-2, que pretende escolher um avião de combate de 4,5ª geração para a Força Aérea Brasileira (FAB). O Ministério da Defesa pretende uniformizar a frota, adquirindo 120 unidades do novo aparelho. A Boeing recebeu um pedido de informações (Request for Information ou RFI, no jargão internacional) do governo brasileiro no dia 12 de Junho. O requisito inicial é para 36 aviões. A mesma documentação foi encaminhada para a Dassault, francesa; para a norte-americana Lockheed-Martin; para a SAAB, sueca e para a Sukhoi, russa. A Boeing entregou sua documentação no dia 30 de Julho.



"Encabeçamos um consórcio — formado pela Raytheon, General Electric e pela Northrop-Grumman — que pode oferecer grandes oportunidades para o aperfeiçoamento tecnológico da indústria aeroespacial brasileira", disse o vice-presidente do programa A/F-18E da Boeing Integrated Defense Systems, Robert Gower, em visita a Brasília. "Reconhecemos o interesse do governo brasileiro em reforçar sua indústria de defesa, que consideramos de alto nível e capaz de absorver tudo o que oferecermos", completou



O modelo proposto para a concorrência brasileira é o Super Hornet de segunda geração (A/F-18E Block II), uma versão aperfeiçoada do modelo padrão da Marinha dos Estados Unidos. "Trata-se de um avanço importante que apenas agora começa a ser entregue às Forças Armadas norte-americanas. Ele funciona como um sistema integrado, de baixa assinatura eletrônica (pouco visível ao radar), capaz de acompanhar alvos e possíveis ameaças no ar e no solo", descreveu Gower. "O computador de bordo é capaz de receber informações diretas de outros meios, como aviões-radares, radares instalados em terra, navios e veículos terrestres e gerenciá-los com os sensores de bordo".



O centro nervoso do caça é o radar APG-79. Ao contrário dos modelos anteriores norte-americanos, ele está equipado com uma antena fixa que faz a varredura, num ângulo de 120° em todas as direções, eletronicamente. Previamente, o sensor se movia, causando desgaste e pouca disponibilidade do equipamento. O APG-79 possui múltiplas funções. Ele é capaz de interferir nos sistemas de combate dos caças adversários, enquanto mantém o piloto informado dos alvos potenciais. Além disso, o F-18E Block II dispõe de sensores passivos, que captam o calor emitido pelos aviões adversários.



"O F-18E Block II está equipado com sistemas e sensores de última geração", ressaltou Gower, "similares aos que serão usados no F-35 Lightning (caça norte-americano da Lockheed-Martin que só estará disponível em 2015). Trata-se de um avião de alto desempenho que será mantido em serviço pela Marinha dos EUA por mais 20 ou 30 anos. Ele não será substituído, mas irá servir ao lado do F-35".



Em relação ao pacote de armas, a Boeing afirma que o Super Hornet Block II pode disparar 53 tipos de mísseis e bombas, inclusive inteligentes. "Não sabemos de qualquer restrição do governo norte-americano para o fornecimento de qualquer um dos itens desse arsenal, mas estamos prontos a colaborar com a FAB na integração de outras armas que sejam do interesse brasileiro. Vamos esperar a segunda etapa do processo, o pedido de proposta, para elaborar um pacote que atenda completamente aos requisitos do FX-2", finalizou Gower.


Alguns pontos adicionais:

1. A Boeing aceita transferir tecnologias de UAV para o Brasil;
2. O RFP depende de autorizações adicionais do Congresso
3. Não estão asseguradas transferências de linhas de código
4. A Boeing não acha viável economicamente a proposta da Lockheed-Martin feita ao Saito (preço unitário de US$ 70 milhões)




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Consumo do JAS-39 Gripen NG

#5228 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Ago 19, 2008 8:57 am

FIGHTERCOM escreveu:[
Você está mesmo falando sério? :lol: Esta afirmação é digna de entrar para as pérolas do DB. Desculpe-me, mas está parecendo que na falta de um bom argumento você resolveu apelar para uma conspiração.
Wesley
G-LOC escreveu: O que já está entrando para as pérolas do DB é está técnica de comparar gasto de combustível de caças após uma exibição aérea.

G-LOC
Usando dados levantados pelo Santiago a FAVOR do GRIPEN, colocados no tópico do Su35, vemos que comparações poder ser falaciosas:


GE F414:

The F414 engine, although a new design, is derived from earlier engines, primarily the F412 designed for the A-12. The F414 is an advanced derivative of the F/A-18's current F404 engine family. The F414 Engine is a low bypass turbofan engine, with augmented thrust provided by the afterburner. The engine consists of six modules as follows: 1) Fan, 2) Compressor, 3) Combustor, 4) High Pressure Turbine, 5) Low Pressure Turbine, 6) Afterburner. The engine is controlled by a Full Authority Digital Engine Control (FADEC) which controls thrust modulation, fuel delivery, and governing. The new engine has increased thrust, an improved thrust-to-weight ratio of 9:1 and a 3- to 4-percent cruise-specific fuel consumption improvement over the F404-GE-400 engine. The F414 engine was conceived during studies begun in 1991 to develop an upgraded F/A-18 fighter with significant improvements in range and operational capability. Designated the F/A-18E/F, the Advanced Hornet is 25 percent larger than the currently operational F/A-18 Hornet - the US Navy’s premier carrier based multi-role fighter. The F414 that powers it is a 22,000-pound thrust class augmented turbofan engine. The F414 engines provides 35 percent more thrust than the GE F404 engines used in the original F/A-18.

More importantly, the F414 provides significant thrust increases in areas of the flight envelope critical to a multi-mission aircraft like the F/A-18E/F. It has 30 to 40 percent more thrust in the heart of the flight envelope to give the F/A-18E/F the advantage during close-in aerial combat, 25 to 30 percent more thrust supersonically for high altitude air combat intercept missions and over 40 percent more thrust for low-altitude air-to-ground missions where high speeds to and from the target area greatly enhance aircraft survivability (...)

Fonte: http://www.globalsecurity.org/military/ ... s/f414.htm

Pode não ser óbvio, mas o site confirmou o consumo maior do F-414 sobre o F-404. O consumo específico é 3/4% por kg/força de empuxo menor quando comparado ao RM-12. Como o F-414 tem um empuxo 18% maior, aplicando-se esse percentual vemos que o gasto de combustível será de 17,46% maior que o do motor anterior... Ou seja, sobram 30% do incremento obtido para ampliar o alcance e esse percentual também é afetado pelo redutor de 17,46% o que dá um aumento real de pouco mais de 24%. A matemática não erra.

Precisamos ver com reservas os dados colocados aqui de um consumo superior em 3 mil quilos apresentados por um F-16C numa demonstração. Não sabemos se os aviões estavam em configuração semelhante nem a rotina apresentada por cada piloto. É mera propaganda.

Abraços

Pepê




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Re: Proposta da Boeing (vou colocar em todos os fóruns específic

#5229 Mensagem por Wolfgang » Ter Ago 19, 2008 9:13 am

Pepê Rezende escreveu:Matéria publicada hoje pelo Correio Braziliense, com pontos adicionais depois do texto:

PEDRO PAULO REZENDE

Da equipe do Correio

A Boeing Company está pronta a oferecer um amplo pacote de contrapartidas tecnológicas ao Brasil se o seu caça, o A/F-18E Super Hornet for selecionado para a segunda fase do Programa FX-2, que pretende escolher um avião de combate de 4,5ª geração para a Força Aérea Brasileira (FAB). O Ministério da Defesa pretende uniformizar a frota, adquirindo 120 unidades do novo aparelho. A Boeing recebeu um pedido de informações (Request for Information ou RFI, no jargão internacional) do governo brasileiro no dia 12 de Junho. O requisito inicial é para 36 aviões. A mesma documentação foi encaminhada para a Dassault, francesa; para a norte-americana Lockheed-Martin; para a SAAB, sueca e para a Sukhoi, russa. A Boeing entregou sua documentação no dia 30 de Julho. Pepê, e para o consórcioa Eurofighter?



"Encabeçamos um consórcio — formado pela Raytheon, General Electric e pela Northrop-Grumman — que pode oferecer grandes oportunidades para o aperfeiçoamento tecnológico da indústria aeroespacial brasileira", disse o vice-presidente do programa A/F-18E da Boeing Integrated Defense Systems, Robert Gower, em visita a Brasília. "Reconhecemos o interesse do governo brasileiro em reforçar sua indústria de defesa, que consideramos de alto nível e capaz de absorver tudo o que oferecermos", completou



O modelo proposto para a concorrência brasileira é o Super Hornet de segunda geração (A/F-18E Block II), uma versão aperfeiçoada do modelo padrão da Marinha dos Estados Unidos. "Trata-se de um avanço importante que apenas agora começa a ser entregue às Forças Armadas norte-americanas. Ele funciona como um sistema integrado, de baixa assinatura eletrônica (pouco visível ao radar), capaz de acompanhar alvos e possíveis ameaças no ar e no solo", descreveu Gower. "O computador de bordo é capaz de receber informações diretas de outros meios, como aviões-radares, radares instalados em terra, navios e veículos terrestres e gerenciá-los com os sensores de bordo".



O centro nervoso do caça é o radar APG-79. Ao contrário dos modelos anteriores norte-americanos, ele está equipado com uma antena fixa que faz a varredura, num ângulo de 120° em todas as direções, eletronicamente. Previamente, o sensor se movia, causando desgaste e pouca disponibilidade do equipamento. O APG-79 possui múltiplas funções. Ele é capaz de interferir nos sistemas de combate dos caças adversários, enquanto mantém o piloto informado dos alvos potenciais. Além disso, o F-18E Block II dispõe de sensores passivos, que captam o calor emitido pelos aviões adversários.



"O F-18E Block II está equipado com sistemas e sensores de última geração", ressaltou Gower, "similares aos que serão usados no F-35 Lightning (caça norte-americano da Lockheed-Martin que só estará disponível em 2015). Trata-se de um avião de alto desempenho que será mantido em serviço pela Marinha dos EUA por mais 20 ou 30 anos. Ele não será substituído, mas irá servir ao lado do F-35".



Em relação ao pacote de armas, a Boeing afirma que o Super Hornet Block II pode disparar 53 tipos de mísseis e bombas, inclusive inteligentes. "Não sabemos de qualquer restrição do governo norte-americano para o fornecimento de qualquer um dos itens desse arsenal, mas estamos prontos a colaborar com a FAB na integração de outras armas que sejam do interesse brasileiro. Vamos esperar a segunda etapa do processo, o pedido de proposta, para elaborar um pacote que atenda completamente aos requisitos do FX-2", finalizou Gower.


Alguns pontos adicionais:

1. A Boeing aceita transferir tecnologias de UAV para o Brasil;
2. O RFP depende de autorizações adicionais do Congresso
3. Não estão asseguradas transferências de linhas de código
4. A Boeing não acha viável economicamente a proposta da Lockheed-Martin feita ao Saito (preço unitário de US$ 70 milhões)
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Re: Proposta da Boeing (vou colocar em todos os fóruns específic

#5230 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Ago 19, 2008 9:22 am

Pepê Rezende escreveu:Matéria publicada hoje pelo Correio Braziliense, com pontos adicionais depois do texto:

PEDRO PAULO REZENDE

Da equipe do Correio

A Boeing Company está pronta a oferecer um amplo pacote de contrapartidas tecnológicas ao Brasil se o seu caça, o A/F-18E Super Hornet for selecionado para a segunda fase do Programa FX-2, que pretende escolher um avião de combate de 4,5ª geração para a Força Aérea Brasileira (FAB). O Ministério da Defesa pretende uniformizar a frota, adquirindo 120 unidades do novo aparelho. A Boeing recebeu um pedido de informações (Request for Information ou RFI, no jargão internacional) do governo brasileiro no dia 12 de Junho. O requisito inicial é para 36 aviões. A mesma documentação foi encaminhada para a Dassault, francesa; para a norte-americana Lockheed-Martin; para a SAAB, sueca e para a Sukhoi, russa. A Boeing entregou sua documentação no dia 30 de Julho.

"Encabeçamos um consórcio — formado pela Raytheon, General Electric e pela Northrop-Grumman — que pode oferecer grandes oportunidades para o aperfeiçoamento tecnológico da indústria aeroespacial brasileira", disse o vice-presidente do programa A/F-18E da Boeing Integrated Defense Systems, Robert Gower, em visita a Brasília. "Reconhecemos o interesse do governo brasileiro em reforçar sua indústria de defesa, que consideramos de alto nível e capaz de absorver tudo o que oferecermos", completou



O modelo proposto para a concorrência brasileira é o Super Hornet de segunda geração (A/F-18E Block II), uma versão aperfeiçoada do modelo padrão da Marinha dos Estados Unidos. "Trata-se de um avanço importante que apenas agora começa a ser entregue às Forças Armadas norte-americanas. Ele funciona como um sistema integrado, de baixa assinatura eletrônica (pouco visível ao radar), capaz de acompanhar alvos e possíveis ameaças no ar e no solo", descreveu Gower. "O computador de bordo é capaz de receber informações diretas de outros meios, como aviões-radares, radares instalados em terra, navios e veículos terrestres e gerenciá-los com os sensores de bordo".



O centro nervoso do caça é o radar APG-79. Ao contrário dos modelos anteriores norte-americanos, ele está equipado com uma antena fixa que faz a varredura, num ângulo de 120° em todas as direções, eletronicamente. Previamente, o sensor se movia, causando desgaste e pouca disponibilidade do equipamento. O APG-79 possui múltiplas funções. Ele é capaz de interferir nos sistemas de combate dos caças adversários, enquanto mantém o piloto informado dos alvos potenciais. Além disso, o F-18E Block II dispõe de sensores passivos, que captam o calor emitido pelos aviões adversários.



"O F-18E Block II está equipado com sistemas e sensores de última geração", ressaltou Gower, "similares aos que serão usados no F-35 Lightning (caça norte-americano da Lockheed-Martin que só estará disponível em 2015). Trata-se de um avião de alto desempenho que será mantido em serviço pela Marinha dos EUA por mais 20 ou 30 anos. Ele não será substituído, mas irá servir ao lado do F-35".



Em relação ao pacote de armas, a Boeing afirma que o Super Hornet Block II pode disparar 53 tipos de mísseis e bombas, inclusive inteligentes. "Não sabemos de qualquer restrição do governo norte-americano para o fornecimento de qualquer um dos itens desse arsenal, mas estamos prontos a colaborar com a FAB na integração de outras armas que sejam do interesse brasileiro. Vamos esperar a segunda etapa do processo, o pedido de proposta, para elaborar um pacote que atenda completamente aos requisitos do FX-2", finalizou Gower.


Alguns pontos adicionais:

1. A Boeing aceita transferir tecnologias de UAV para o Brasil;
2. O RFP depende de autorizações adicionais do Congresso
3. Não estão asseguradas transferências de linhas de código
4. A Boeing não acha viável economicamente a proposta da Lockheed-Martin feita ao Saito (preço unitário de US$ 70 milhões)
Wolfgang escreveu: Pepê, e para o consórcioa Eurofighter?


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Tive menos de 40 minutos para escrevê-la em meio à correria da edição olímpica (ontem dei aula). Simplesmente, esqueci...

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Editado pela última vez por Pepê Rezende em Ter Ago 19, 2008 9:28 am, em um total de 1 vez.
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Re: Proposta da Boeing (vou colocar em todos os fóruns específic

#5231 Mensagem por Bourne » Ter Ago 19, 2008 9:24 am

Pepê Rezende escreveu: (...)
1. A Boeing aceita transferir tecnologias de UAV para o Brasil;
2. O RFP depende de autorizações adicionais do Congresso
3. Não estão asseguradas transferências de linhas de código
4. A Boeing não acha viável economicamente a proposta da Lockheed-Martin feita ao Saito (preço unitário de US$ 70 milhões)
Interessante, a Boeing aceita transferir tecnologias de UAV para o Brasil.

Será que o ceticismo da Boeing, em relação ao preço do F-35, é por que são concorrentes. Pois quanto mais alto o preço do F-35 for, mais espaço no mercado para o Super Hornet e UAVs vai existir, tanto nos EUA como para possíveis compradores.




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Re: Proposta da Boeing (vou colocar em todos os fóruns específic

#5232 Mensagem por Wolfgang » Ter Ago 19, 2008 9:27 am

Pepê Rezende escreveu:
Pepê Rezende escreveu:Matéria publicada hoje pelo Correio Braziliense, com pontos adicionais depois do texto:

PEDRO PAULO REZENDE

Da equipe do Correio

A Boeing Company está pronta a oferecer um amplo pacote de contrapartidas tecnológicas ao Brasil se o seu caça, o A/F-18E Super Hornet for selecionado para a segunda fase do Programa FX-2, que pretende escolher um avião de combate de 4,5ª geração para a Força Aérea Brasileira (FAB). O Ministério da Defesa pretende uniformizar a frota, adquirindo 120 unidades do novo aparelho. A Boeing recebeu um pedido de informações (Request for Information ou RFI, no jargão internacional) do governo brasileiro no dia 12 de Junho. O requisito inicial é para 36 aviões. A mesma documentação foi encaminhada para a Dassault, francesa; para a norte-americana Lockheed-Martin; para a SAAB, sueca e para a Sukhoi, russa. A Boeing entregou sua documentação no dia 30 de Julho.

"Encabeçamos um consórcio — formado pela Raytheon, General Electric e pela Northrop-Grumman — que pode oferecer grandes oportunidades para o aperfeiçoamento tecnológico da indústria aeroespacial brasileira", disse o vice-presidente do programa A/F-18E da Boeing Integrated Defense Systems, Robert Gower, em visita a Brasília. "Reconhecemos o interesse do governo brasileiro em reforçar sua indústria de defesa, que consideramos de alto nível e capaz de absorver tudo o que oferecermos", completou



O modelo proposto para a concorrência brasileira é o Super Hornet de segunda geração (A/F-18E Block II), uma versão aperfeiçoada do modelo padrão da Marinha dos Estados Unidos. "Trata-se de um avanço importante que apenas agora começa a ser entregue às Forças Armadas norte-americanas. Ele funciona como um sistema integrado, de baixa assinatura eletrônica (pouco visível ao radar), capaz de acompanhar alvos e possíveis ameaças no ar e no solo", descreveu Gower. "O computador de bordo é capaz de receber informações diretas de outros meios, como aviões-radares, radares instalados em terra, navios e veículos terrestres e gerenciá-los com os sensores de bordo".



O centro nervoso do caça é o radar APG-79. Ao contrário dos modelos anteriores norte-americanos, ele está equipado com uma antena fixa que faz a varredura, num ângulo de 120° em todas as direções, eletronicamente. Previamente, o sensor se movia, causando desgaste e pouca disponibilidade do equipamento. O APG-79 possui múltiplas funções. Ele é capaz de interferir nos sistemas de combate dos caças adversários, enquanto mantém o piloto informado dos alvos potenciais. Além disso, o F-18E Block II dispõe de sensores passivos, que captam o calor emitido pelos aviões adversários.



"O F-18E Block II está equipado com sistemas e sensores de última geração", ressaltou Gower, "similares aos que serão usados no F-35 Lightning (caça norte-americano da Lockheed-Martin que só estará disponível em 2015). Trata-se de um avião de alto desempenho que será mantido em serviço pela Marinha dos EUA por mais 20 ou 30 anos. Ele não será substituído, mas irá servir ao lado do F-35".



Em relação ao pacote de armas, a Boeing afirma que o Super Hornet Block II pode disparar 53 tipos de mísseis e bombas, inclusive inteligentes. "Não sabemos de qualquer restrição do governo norte-americano para o fornecimento de qualquer um dos itens desse arsenal, mas estamos prontos a colaborar com a FAB na integração de outras armas que sejam do interesse brasileiro. Vamos esperar a segunda etapa do processo, o pedido de proposta, para elaborar um pacote que atenda completamente aos requisitos do FX-2", finalizou Gower.


Alguns pontos adicionais:

1. A Boeing aceita transferir tecnologias de UAV para o Brasil;
2. O RFP depende de autorizações adicionais do Congresso
3. Não estão asseguradas transferências de linhas de código
4. A Boeing não acha viável economicamente a proposta da Lockheed-Martin feita ao Saito (preço unitário de US$ 70 milhões)
Wolfgang escreveu: Pepê, e para o consórcioa Eurofighter?


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Tive menos de 40 minutos para escrevê-la em meio à correria da edição olímpica (ontem dei aulo). Simplesmente, esqueci...

Pepê

Normal, Pepê, não tira o caráter bastante informativo da matéria. Valeu!




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Re: Proposta da Boeing (vou colocar em todos os fóruns específic

#5233 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Ago 19, 2008 9:48 am

1. A Boeing aceita transferir tecnologias de UAV para o Brasil;
2. O RFP depende de autorizações adicionais do Congresso
3. Não estão asseguradas transferências de linhas de código
4. A Boeing não acha viável economicamente a proposta da Lockheed-Martin feita ao Saito (preço unitário de US$ 70 milhões)[/quote]
Bourne escreveu: Interessante, a Boeing aceita transferir tecnologias de UAV para o Brasil.

Será que o ceticismo da Boeing, em relação ao preço do F-35, é por que são concorrentes. Pois quanto mais alto o preço do F-35 for, mais espaço no mercado para o Super Hornet e UAVs vai existir, tanto nos EUA como para possíveis compradores.
Cá entre nós, basta consultar o site do GAO (o TCU dos EUA) para ver que a LM é irrealista ao dizer que vai produzir o avião a US$ 70 milhas. Calculo um valor final igual ou superior ao do Super Hornet, que, aliás, a Boeing não revelou na conversa (rsrsrsrsrsrs)

Pepê




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Re: JAS-39 Gripen

#5234 Mensagem por Dieneces » Ter Ago 19, 2008 11:38 am

Bons acréscimos jornalísticos do Pepê , ao que tínhamos de informação sobre a proposta da Boeing . Quanto ao que diz o executivo da Boeing sobre o custo de aquisição do F-35 , é só mais um capítulo da guerra de bastidores entre os dois grandes conglomerados norte-americanos na área de defesa . A Boeing insistindo que dado que a frota aérea de combate norte-americana encontra-se desgastada e deve demorar para que os Lightning II entrem em serviço corrente , dever-se-ia adquirir mais Super Hornet ou mesmo , quem sabe , F-15s similares aos vendidos a Cingapura para cobrir esse lapso temporal .




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: Consumo do JAS-39 Gripen NG

#5235 Mensagem por FIGHTERCOM » Ter Ago 19, 2008 12:27 pm

Pepê Rezende escreveu: Pode não ser óbvio, mas o site confirmou o consumo maior do F-414 sobre o F-404. O consumo específico é 3/4% por kg/força de empuxo menor quando comparado ao RM-12. Como o F-414 tem um empuxo 18% maior, aplicando-se esse percentual vemos que o gasto de combustível será de 17,46% maior que o do motor anterior... Ou seja, sobram 30% do incremento obtido para ampliar o alcance e esse percentual também é afetado pelo redutor de 17,46% o que dá um aumento real de pouco mais de 24%. A matemática não erra.

Precisamos ver com reservas os dados colocados aqui de um consumo superior em 3 mil quilos apresentados por um F-16C numa demonstração. Não sabemos se os aviões estavam em configuração semelhante nem a rotina apresentada por cada piloto. É mera propaganda.

Abraços

Pepê
Caro Paulo,

Eu não questionei os números, até porque os mesmos não foram apresentados no debate, mas sim o argumento utilizado pelo outro colega:

"Combinam com o piloto do Gripen para limitar o uso do PC aos primeiros estágios e usar pouco pois no fim vão fazer uma comparação com o F-16 que não foi programada."

Se ele apresentar uma fonte que confirme o que ele falou, tudo bem. Caso contrário não passou de mais um "achismo".


Abraços,

Wesley




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