Georgia X Rússia
Moderador: Conselho de Moderação
Re: Georgia X Rússia
bom, pelo menos essa guerra serviu p/ promover os sistemas russos de AAe
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
Re: Georgia X Rússia
Rússia só deixará a Geórgia com tropas georgianas nos quartéis
13/08/2008 08h45
MOSCOU (AFP) - As tropas russas só pretendem se retirar do território georgiano quando as forças da Geórgia retornarem aos quartéis, afirmou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
"Quando as tropas georgianas voltarem a seus quartéis (as forças russas) voltarão ao território da Federação Russa. Nossas forças de manutenção da paz permanecerão na Ossétia do Sul", declarou o chanceler.
Segundo o plano de paz apresentado pelo presidente francês Nicolas Sarkozy ao presidente russo, Dmitri Medvedev, e ao presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, que ambos aceitaram, as forças militares georgianas devem retornar "a seu lugar habitual de aquartelamento" e as forças russas devem retornar às "linhas anteriores ao início das hostilidades".
A Rússia mantém desde o início dos anos 90 forças de manutenção de paz na região georgiana separatista pró-russa da Ossétia do Sul, o centro do conflito entre Moscou e Tbilisi.
Além disso, Lavrov insistiu na necessidade de reexaminar o status da Ossétia do Sul e da Abkházia, os territórios separatistas da Geórgia, o que Tbilis não aceita.
http://www.afp.com/portugues/news/stori ... cozhx.html
13/08/2008 08h45
MOSCOU (AFP) - As tropas russas só pretendem se retirar do território georgiano quando as forças da Geórgia retornarem aos quartéis, afirmou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
"Quando as tropas georgianas voltarem a seus quartéis (as forças russas) voltarão ao território da Federação Russa. Nossas forças de manutenção da paz permanecerão na Ossétia do Sul", declarou o chanceler.
Segundo o plano de paz apresentado pelo presidente francês Nicolas Sarkozy ao presidente russo, Dmitri Medvedev, e ao presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, que ambos aceitaram, as forças militares georgianas devem retornar "a seu lugar habitual de aquartelamento" e as forças russas devem retornar às "linhas anteriores ao início das hostilidades".
A Rússia mantém desde o início dos anos 90 forças de manutenção de paz na região georgiana separatista pró-russa da Ossétia do Sul, o centro do conflito entre Moscou e Tbilisi.
Além disso, Lavrov insistiu na necessidade de reexaminar o status da Ossétia do Sul e da Abkházia, os territórios separatistas da Geórgia, o que Tbilis não aceita.
http://www.afp.com/portugues/news/stori ... cozhx.html
Re: Georgia X Rússia
Rice afirma que Rusia socavó su condición de país influyente en escenario mundial
Washington, 13 de agosto, RIA Novosti. La secretaria norteamericana de Estado, Condoleezza Rice, afirmó ayer que Rusia, con sus acciones militares respecto a Georgia, socavó sustancialmente su capacidad de ser parte de los países más influyentes del mundo.
"Esta en juego la reputación internacional de Rusia y el papel que puede desempeñar en la comunidad mundial", dijo Rice en entrevista a la cadena NBC.
Ayer el ministro ruso de Exteriores, Serguei Lavrov, declaró que Rusia está desilusionada con las experiencias de cooperación con los socios occidentales en caso de Osetia del Sur. Según sus palabras, los últimos acontecimientos revelaron que Washington fracasó en la tarea de contener al régimen de Saakashvili.
"Los rusos dicen que quieren ser una parte de esa parte próspera de la comunidad internacional, pero hablando sin ambages, causan enorme deterioro a su capacidad de hacerlo", destacó la jefa de la diplomacia de EEUU.
"Espero que Rusia se detenga y reflexione sobre lo que está haciendo", concluyó Rice.
Al propio tiempo, en dos ocasiones eludió dar respuesta directa a la pregunta de si se estudia ahora la posibilidad de excluir a Rusia del Grupo de los Ocho.
http://sp.rian.ru/onlinenews/20080813/115997770.html
Washington, 13 de agosto, RIA Novosti. La secretaria norteamericana de Estado, Condoleezza Rice, afirmó ayer que Rusia, con sus acciones militares respecto a Georgia, socavó sustancialmente su capacidad de ser parte de los países más influyentes del mundo.
"Esta en juego la reputación internacional de Rusia y el papel que puede desempeñar en la comunidad mundial", dijo Rice en entrevista a la cadena NBC.
Ayer el ministro ruso de Exteriores, Serguei Lavrov, declaró que Rusia está desilusionada con las experiencias de cooperación con los socios occidentales en caso de Osetia del Sur. Según sus palabras, los últimos acontecimientos revelaron que Washington fracasó en la tarea de contener al régimen de Saakashvili.
"Los rusos dicen que quieren ser una parte de esa parte próspera de la comunidad internacional, pero hablando sin ambages, causan enorme deterioro a su capacidad de hacerlo", destacó la jefa de la diplomacia de EEUU.
"Espero que Rusia se detenga y reflexione sobre lo que está haciendo", concluyó Rice.
Al propio tiempo, en dos ocasiones eludió dar respuesta directa a la pregunta de si se estudia ahora la posibilidad de excluir a Rusia del Grupo de los Ocho.
http://sp.rian.ru/onlinenews/20080813/115997770.html
Re: Georgia X Rússia
Moscou denuncia venda de armas americanas à Geórgia
12/08/2008 22h59
NOVA YORK, EUA (AFP) - O embaixador russo nas Nações Unidas expressou nesta terça-feira a insatisfação de seu país com os Estados Unidos, que acusou de vender armas à Geórgia.
"Não estamos satisfeitos com a forma como os americanos estão agindo neste conflito, nem com o apoio prestado pelos Estados Unidos nos últimos anos ao (presidente georgiano) Mikhail Saakashvili", declarou Vitaly Shurkin à rede de televisão americana CNN.
Washington tem sido "um importante fornecedor de armas ao governo de Saakashvili", denunciou o diplomata. "Vamos falar francamente com os americanos, e espero que consigamos chegar a algumas conclusões", acrescentou.
http://www.afp.com/portugues/news/stori ... cwtfu.html
12/08/2008 22h59
NOVA YORK, EUA (AFP) - O embaixador russo nas Nações Unidas expressou nesta terça-feira a insatisfação de seu país com os Estados Unidos, que acusou de vender armas à Geórgia.
"Não estamos satisfeitos com a forma como os americanos estão agindo neste conflito, nem com o apoio prestado pelos Estados Unidos nos últimos anos ao (presidente georgiano) Mikhail Saakashvili", declarou Vitaly Shurkin à rede de televisão americana CNN.
Washington tem sido "um importante fornecedor de armas ao governo de Saakashvili", denunciou o diplomata. "Vamos falar francamente com os americanos, e espero que consigamos chegar a algumas conclusões", acrescentou.
http://www.afp.com/portugues/news/stori ... cwtfu.html
Re: Georgia X Rússia
Abkházia e Ossétia do Sul descartam negociação com a Geórgia
MOSCOU, 13 Ago 2008 (AFP) - Os líderes da Abkházia e da Ossétia do Sul - dois territórios separatistas pró-russos da Geórgia - descartam iniciar negociações com as autoridades georgianas, que acusam de "genocídio", informa a agência russa Interfax.
"Com os organizadores de um genocídio não se discute (...), somente os juízes de um tribunal internacional podem falar com eles", disse Eduard Kokoity, líder da Ossétia do Sul, o território no centro do atual conflicto bélico entre russos e georgianos.
"Não haverá nenhuma negociação com a Geórgia. Não se negocia com criminosos de Estado", afirmou o presidente abkháziso, Serguei Bagapsh.
O presidente georgiano Mikhail Saakashvili aceitou na terça-feira cinco dos seis pontos do plano de paz europeu para instaurar um cessar-fogo, mas rejeitou qualquer discussão sobre o status dos dois territórios separatistas.
Abkházia e Ossétia do Sul são independentes de fato desde o fim das guerras do início dos anos 90 e têm o respaldo político e militar da Rússia.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 09997.jhtm
MOSCOU, 13 Ago 2008 (AFP) - Os líderes da Abkházia e da Ossétia do Sul - dois territórios separatistas pró-russos da Geórgia - descartam iniciar negociações com as autoridades georgianas, que acusam de "genocídio", informa a agência russa Interfax.
"Com os organizadores de um genocídio não se discute (...), somente os juízes de um tribunal internacional podem falar com eles", disse Eduard Kokoity, líder da Ossétia do Sul, o território no centro do atual conflicto bélico entre russos e georgianos.
"Não haverá nenhuma negociação com a Geórgia. Não se negocia com criminosos de Estado", afirmou o presidente abkháziso, Serguei Bagapsh.
O presidente georgiano Mikhail Saakashvili aceitou na terça-feira cinco dos seis pontos do plano de paz europeu para instaurar um cessar-fogo, mas rejeitou qualquer discussão sobre o status dos dois territórios separatistas.
Abkházia e Ossétia do Sul são independentes de fato desde o fim das guerras do início dos anos 90 e têm o respaldo político e militar da Rússia.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 09997.jhtm
Re: Georgia X Rússia
Geórgia: efeito boomerang
12/08/2008 18:01:52
O ex-presidente Mikhail Gorbachev, já ganhador do Nobel da paz, sustenta que os EUA sabiam da pretensão de a Geórgia invadir a Ossétia do Sul.
Para Gorbachev, o governo Bush apoiou a ação militar georgiana de invadir a Ossétia do Sul e o governo russo reagiu de forma adequada:
“As ações da Rússia foram inteiramente adequadas, ao contrário se pode afirmar das reações do Ocidente”.
Para Gorbachev, “sem apoio dos EUA, Tbilisi (capital da Geórgia) não teria se arriscado a começar uma guerra na Ossétia do Sul”.
O certo é que o presidente da Geórgia, há alguns meses, vinha provocando a Rússia, que estabeleceu, de fato, um protetorado na Ossétia e na Abcazia. Na última, tem até um uma linha imaginária de fronteira. E por incrível funciona um “posto de fronteira”, com georgianos a controlar a saída e líderes separatistas da Ossétia a autprizar, com apoio russo, a entrada, num território onde cerca de 90% dos membros da etnia ossétia adotaram a cidadania russa. Como se percebe, de fato, já existe uma desvinculação da Geórgia.
A aventura do presidente georgiano, com o trapalhão Bush em apoio, durou exatos seis dias. O governo russo reagiu como ao tempo dos antigos generais, ou seja, com rapidez e brutalidade.
A dupla Putin-Medvedev esperava a invasão na Ossétia e já contavam com um plano de reação e desmoralização do presidente Mikhail Saakashvili.
Para ter idéia, as tropas, de pronto, invadiram a Geórgia e controlaram Gori, Santrédia e Senaki, ou melhor, tomaram conta de todas as vias de acesso à Geórgia.
Com o cessar-fogo agora anunciado, a Rússia, depois de receber de “bandeja” do presidente da Geórgia um motivo para intervir naquela região do Cáucaso, deixou claro três pontos:
1. funciona bem o sistema de protetorado, a conferir independência à Ossétia do Sul e à Abcasia. Aliás, ambas já prontas para uma unificação à Rússia: a Ossétia do Norte já integra o território russo.
2. deixa um aviso aos EUA e aos estados que se tornaram independentes da ex-URSS, no sentido de a Rússia estar pronta a recorrer à força bélica para defender os seus interesses.
3. continuará a influir na questão interna da Geórgia, que enfrenta três focos de separatismo: Ossétia do Sul, Abcasia e Adzaristão.
Pode-se concluir, também, que o presidente da Geórgia perdeu, apesar da posição estratégia do seu país e do trunfo do oleoduto BTC (Baku-Tbilisi-Ceyhan: duto que leva para o Mediterrâneo o petróleo do mar Cáspio, sem cortar a Rússia e o Irã) e do gasoduto Nabuco, em construção, todas as chances de o seu país ingressar na NATO. Um país em conflito não cabe na geoestratégia estabelecida pela NATO.
PANO RÁPIDO. Além do efeito "boomerang" suportado pela Geórgia em face da temerária aventura do seu presidente, ficou claro, no tabuleiro internacional, que a Rússia voltou a jogar xadrez, enquanto os norte-americanos continuam com as suas partidas de damas. Achar que se poderia invadir a Ossétia, com os jogos olímpicos a distrair atenções e Putin em Pequim, não passou de uma estratégia ridícula e, ao mesmo tempo, trágica em razão do grande número de mortes de civis.
(Crédito da foto: AP Photo/George Abdaladze)
12/08/2008 18:01:52
O ex-presidente Mikhail Gorbachev, já ganhador do Nobel da paz, sustenta que os EUA sabiam da pretensão de a Geórgia invadir a Ossétia do Sul.
Para Gorbachev, o governo Bush apoiou a ação militar georgiana de invadir a Ossétia do Sul e o governo russo reagiu de forma adequada:
“As ações da Rússia foram inteiramente adequadas, ao contrário se pode afirmar das reações do Ocidente”.
Para Gorbachev, “sem apoio dos EUA, Tbilisi (capital da Geórgia) não teria se arriscado a começar uma guerra na Ossétia do Sul”.
O certo é que o presidente da Geórgia, há alguns meses, vinha provocando a Rússia, que estabeleceu, de fato, um protetorado na Ossétia e na Abcazia. Na última, tem até um uma linha imaginária de fronteira. E por incrível funciona um “posto de fronteira”, com georgianos a controlar a saída e líderes separatistas da Ossétia a autprizar, com apoio russo, a entrada, num território onde cerca de 90% dos membros da etnia ossétia adotaram a cidadania russa. Como se percebe, de fato, já existe uma desvinculação da Geórgia.
A aventura do presidente georgiano, com o trapalhão Bush em apoio, durou exatos seis dias. O governo russo reagiu como ao tempo dos antigos generais, ou seja, com rapidez e brutalidade.
A dupla Putin-Medvedev esperava a invasão na Ossétia e já contavam com um plano de reação e desmoralização do presidente Mikhail Saakashvili.
Para ter idéia, as tropas, de pronto, invadiram a Geórgia e controlaram Gori, Santrédia e Senaki, ou melhor, tomaram conta de todas as vias de acesso à Geórgia.
Com o cessar-fogo agora anunciado, a Rússia, depois de receber de “bandeja” do presidente da Geórgia um motivo para intervir naquela região do Cáucaso, deixou claro três pontos:
1. funciona bem o sistema de protetorado, a conferir independência à Ossétia do Sul e à Abcasia. Aliás, ambas já prontas para uma unificação à Rússia: a Ossétia do Norte já integra o território russo.
2. deixa um aviso aos EUA e aos estados que se tornaram independentes da ex-URSS, no sentido de a Rússia estar pronta a recorrer à força bélica para defender os seus interesses.
3. continuará a influir na questão interna da Geórgia, que enfrenta três focos de separatismo: Ossétia do Sul, Abcasia e Adzaristão.
Pode-se concluir, também, que o presidente da Geórgia perdeu, apesar da posição estratégia do seu país e do trunfo do oleoduto BTC (Baku-Tbilisi-Ceyhan: duto que leva para o Mediterrâneo o petróleo do mar Cáspio, sem cortar a Rússia e o Irã) e do gasoduto Nabuco, em construção, todas as chances de o seu país ingressar na NATO. Um país em conflito não cabe na geoestratégia estabelecida pela NATO.
PANO RÁPIDO. Além do efeito "boomerang" suportado pela Geórgia em face da temerária aventura do seu presidente, ficou claro, no tabuleiro internacional, que a Rússia voltou a jogar xadrez, enquanto os norte-americanos continuam com as suas partidas de damas. Achar que se poderia invadir a Ossétia, com os jogos olímpicos a distrair atenções e Putin em Pequim, não passou de uma estratégia ridícula e, ao mesmo tempo, trágica em razão do grande número de mortes de civis.
(Crédito da foto: AP Photo/George Abdaladze)
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Re: Georgia X Rússia
Exército russo reconhece morte de 74 militares durante combates na Geórgia
O Exército da Rússia reconheceu hoje que 74 militares russos morreram e outros 171 ficaram feridos durante os combates com tropas georgianas.
O general Anatoli Nogovitsin, subchefe do Estado-Maior do Exército russo, assegurou em entrevista coletiva que as tropas de paz russas desdobradas na zona estão em "estado de alerta".
Anteriormente, o ministro da Saúde da Geórgia, Aleksandr Kvitashvili, havia estimado em 175 o número de vítimas pela parte georgiana, entre civis e militares.
Quanto à população civil, fontes russas falam de cerca de 1.600 civis mortos na região separatista da Ossétia do Sul, embora não tenham apresentado comprovação.
EFE
Agência EFE
O Exército da Rússia reconheceu hoje que 74 militares russos morreram e outros 171 ficaram feridos durante os combates com tropas georgianas.
O general Anatoli Nogovitsin, subchefe do Estado-Maior do Exército russo, assegurou em entrevista coletiva que as tropas de paz russas desdobradas na zona estão em "estado de alerta".
Anteriormente, o ministro da Saúde da Geórgia, Aleksandr Kvitashvili, havia estimado em 175 o número de vítimas pela parte georgiana, entre civis e militares.
Quanto à população civil, fontes russas falam de cerca de 1.600 civis mortos na região separatista da Ossétia do Sul, embora não tenham apresentado comprovação.
EFE
Agência EFE
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Georgia X Rússia
Gostaria de lembrar que uma mensagem deve ser lida no principio ao fim
Se se trata do problema da Vodka, então será melhor ler alguma coisa mais que os livreos do camarada Fidel sobre a Rússia.
O problema do alcoolismo é grave desde há muito tempo no exército russo. O problema prendeu-se inicialmente com a questão do clima.
Com condições tão incrivelmente adversas de frio, os soldados russos receberam sempre a sua ração de Vodka, exactamente para aquecer e proteger do frio.
O problema é que segundo a NKVD de Lavrentyi Beria, (antecessora da KGB) o problema ultrapassou o controle e transformou-se num problema de indisciplina.
Depois da queda da URSS os arquivos foram abertos e uma das coisas que mais espantava os historiadores era que embora fosse uma ditadura e as ordens para manter a disciplina incluissem até o fuzilamento, os soldados russos , continuavam a beber demais.
Já no tempo de Leonidas Brezhnev, houve campanhas para reduzir o consumo de bebidas alcoolicas na União Soviética.
Durante o último golpe dos generais comunistas contra Boris Yeltsin, naquela fracassada tentativa de golpe em Moscovo em que foram enviados tanques para o centro da cidade e em que o parlamento ficou cercado com os generais russos lá dentro, mostrou-se que mesmo já quase no ano 2000 o problema continuava, os generais comunistas, vencidos e de cabeça baixa, foram retirados do edificio da Casa Branca (parlamento russo) tresandando a Urina e a Vodka.
Podemos falar de todos estes temas noutros tópicos, mas meus senhores, eu nunca afirmo nada sem ter uma razão muito clara e sustentada.
Eu dei-me ao trabalho de estudar equipamentos russos e o exército russo. Não me limitei a engolir o bonito catálogo de viaturas militares da ROSOBORONEXPORT.
Que aliás foi a grande derrotada dessa guerra, diga-se, porque a acreditar em informações de jornais ocidentais, a mais lustrosa destruição de uma aeronave Tu-22M «Backfire» foi feita por um míssil russo, que terá sido modernizado pelos técnicos israelitas. Mas - e é sempre preciso lembrar - isto, é realmente especulação, não há como confirmar.
A imprensa afirma que:
- Israel vendeu armas ligeiras à Georgia
- Israel apoiou a Georgia a modernizar mísseis anti-aéreos
- Israel apoiou a Geórgia na modernização dos seis Su-25 da sua força aérea
O sistema BUK-M1 teria que ter sido enviado em segredo, através de áreas onde os russos têm centenas de espiões e colectores de informação. E se por causa de um Drone a Rússia ameaçou Israel com a venda de sistemas anti-aéreos ao Irão, para que parasse a cooperação, o que não faria com a Ucrânia?
= = = = = = =
Prossigamos
pt escreveu:A somar a isso, há provavelmente algum comandante russo enterrado até ao pescoço em Vodka, que enviou um bombardeiro estratégico Backfire para efectuar uma missão de reconhecimento, sem qualquer preocupação de verificar a segurança da missão.
Isto é - claro - meio brincadeira, mas a Vodka sempre foi o principal inimigo do exército russo: Vejam os relatórios durante a II Guerra Mundial e sobre a Guerra no Afeganistão ou Angola.
Fará o favor de explicar qualis são as afirmações equivocadas e depreciativas...Gostaria de reiterar meus protestos contra os afirmaçoes equivocadas e depreciativas desse senhor PT.
Aguardo ansioso uma atuaçao do nosso moderador, ja observei, tenho por min que trata-se de um rapaz coerente.
Se se trata do problema da Vodka, então será melhor ler alguma coisa mais que os livreos do camarada Fidel sobre a Rússia.
O problema do alcoolismo é grave desde há muito tempo no exército russo. O problema prendeu-se inicialmente com a questão do clima.
Com condições tão incrivelmente adversas de frio, os soldados russos receberam sempre a sua ração de Vodka, exactamente para aquecer e proteger do frio.
O problema é que segundo a NKVD de Lavrentyi Beria, (antecessora da KGB) o problema ultrapassou o controle e transformou-se num problema de indisciplina.
Depois da queda da URSS os arquivos foram abertos e uma das coisas que mais espantava os historiadores era que embora fosse uma ditadura e as ordens para manter a disciplina incluissem até o fuzilamento, os soldados russos , continuavam a beber demais.
Já no tempo de Leonidas Brezhnev, houve campanhas para reduzir o consumo de bebidas alcoolicas na União Soviética.
Durante o último golpe dos generais comunistas contra Boris Yeltsin, naquela fracassada tentativa de golpe em Moscovo em que foram enviados tanques para o centro da cidade e em que o parlamento ficou cercado com os generais russos lá dentro, mostrou-se que mesmo já quase no ano 2000 o problema continuava, os generais comunistas, vencidos e de cabeça baixa, foram retirados do edificio da Casa Branca (parlamento russo) tresandando a Urina e a Vodka.
Podemos falar de todos estes temas noutros tópicos, mas meus senhores, eu nunca afirmo nada sem ter uma razão muito clara e sustentada.
Eu dei-me ao trabalho de estudar equipamentos russos e o exército russo. Não me limitei a engolir o bonito catálogo de viaturas militares da ROSOBORONEXPORT.
Que aliás foi a grande derrotada dessa guerra, diga-se, porque a acreditar em informações de jornais ocidentais, a mais lustrosa destruição de uma aeronave Tu-22M «Backfire» foi feita por um míssil russo, que terá sido modernizado pelos técnicos israelitas. Mas - e é sempre preciso lembrar - isto, é realmente especulação, não há como confirmar.
A imprensa afirma que:
- Israel vendeu armas ligeiras à Georgia
- Israel apoiou a Georgia a modernizar mísseis anti-aéreos
- Israel apoiou a Geórgia na modernização dos seis Su-25 da sua força aérea
O sistema BUK-M1 teria que ter sido enviado em segredo, através de áreas onde os russos têm centenas de espiões e colectores de informação. E se por causa de um Drone a Rússia ameaçou Israel com a venda de sistemas anti-aéreos ao Irão, para que parasse a cooperação, o que não faria com a Ucrânia?
Eu não vi sites na internet, mas sim imagens de televisão que mostravam várias cenas. A imagem que vi foi numa transmissão de televisão e eu apenas liguei ao detalhe, que evidentemente nem foi referido pelo jornalista. Aliás é algo de pouca relevância porque a blindagem reactiva há de funcionar algumas vezes senão não fazia sentido gastar dinheiro para coloca-la. Eu apenas nunca tinha visto um tanque com sinal de ter sido atingido e resistido. A imagem foi de um dos canais de TV, portanto BBC, CNN, Al Jazeera, Sky News, Euronews, SIC, RTP, MSNBC... Não sei qual, mas também não é um detalhe especialmente importante. Mas dá sempre para procurar nos sites deles...Eu vi um T-72A com a parte frontal completamente levantada (A placa de suporte dos módulos de blindagem).
Isto quer dizer que o veículo foi atingido de frente por um RPG e a blindagem reactiva funcionou, rebentando e evitando que a tripulação fosse atingida. Por isso o tanque continuava em operação, embora a parte frontal estivesse toda esfacelada.
Poste a foto e discutiremos... Todas que eu vi no Mp-net e na Tank-net estão com a blindagem reativa frontal intacta... Eu até postaria as fotos, mas sou pessimo com isso...
= = = = = = =
Prossigamos
Editado pela última vez por pt em Qua Ago 13, 2008 8:53 am, em um total de 1 vez.
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Re: Georgia X Rússia
Geórgia aceita paz que beneficia Rússia
A Geórgia aceitou um plano de cessar-fogo que a França negociou com a Rússia em nome da União Européia, pondo fim à guerra de seis dias, no Cáucaso, pelo controle das regiões autonomistas da Ossétia do Sul e da Abkházia.
O plano atende às principais exigências de Moscou, entre elas a que de a Geórgia se comprometa a não tentar retomar pela força os dois territórios alinhados a Moscou, que reivindicam independência.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, que exerce a presidência rotativa da UE, esteve durante o dia em Moscou, negociando com o presidente Dmitri Medvedev, e, no final da tarde, rumou para Tbilisi, a capital georgiana, onde se avistou por quatro horas com o presidente Mikhail Saakashvili.
Já na madrugada desta quarta, horário local, Sarkozy e Saakashvili anunciaram o acordo. O plano -cuja versão final será apresentada hoje em reunião da União Européia e servirá de base para resolução do Conselho de Segurança da ONU- aparentemente reconhece apenas aos russos o direito de manter militares na Ossétia do Sul e na Abkházia.
A Geórgia sai enfraquecida, mesmo se Saakashvili afirmasse, ao lado de Sarkozy, que não aceitará o comprometimento de sua integridade territorial. Segundo o presidente georgiano, foi retirada do plano acertado em Moscou a proposta de uma discussão internacional sobre o futuro da Ossétia do Sul e da Abkházia.
A integridade territorial da Geórgia está "garantida pelo espírito do texto", disse o francês, que foi vago sobre detalhes. "Tenho um acordo de todos os protagonistas", afirmou.
Forças de paz russas
O plano prevê a cessação das hostilidades, veta o emprego da força e dá a missões de ajuda humanitária acesso à Ossétia do Sul e à Abkházia, que na prática se tornaram, em 1992, "protetorados" da Rússia.
A guerra começou quando a Geórgia invadiu a Ossétia do Sul para reincorporá-la ao seu território. A Rússia reforçou suas forças na Ossétia e passou a atingir alvos na Geórgia que não estavam em litígio.
Moscou já mantinha militares na Ossétia do Sul e da Abkházia desde o acordo de 1992 com Tbilisi, que selou a autonomia das duas regiões russófilas.
Pelo plano, os contingentes militares da Geórgia retornam para suas bases, e os contingentes da Rússia, mesmo recuando, "tomarão medidas adicionais de segurança".
Essas "medidas adicionais", segundo o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, significam retaliar militares georgianos, caso não se recolham aos quartéis. De modo indireto, o Kremlin agora rejeita a presença de 500 militares georgianos na Ossétia do Sul, garantida pelo armistício de 1992.
O "Financial Times" diz que Sarkozy fez uma concessão de peso a Medvedev, abrindo mão da idéia de uma força internacional formada por militares europeus. A solução fora proposta na véspera por Saakashvili, ao receber o chanceler francês, Bernard Kouchner.
Na coletiva com Sarkozy, o presidente georgiano disse que, apesar de aceitar o acordo, ainda espera a instalação dessa força. "Estes são arranjos temporários, que devem ser substituídos mais tarde por um processo internacional", insistiu.
Na entrevista do Kremlin, ao lado do presidente francês, Medvedev afirmou que as forças russas permaneceriam na Ossétia do Sul e na Abkházia, apesar da oposição da Geórgia,
Conselho de Segurança
A missão de Sarkozy acabou por eclipsar as demais articulações diplomáticas geradas pelo conflito. Na Organização das Nações Unidas, o Conselho de Segurança congelou suas deliberações.
Há ainda, agendado para hoje, o encontro dos chefes da diplomacia dos 27 países da União Européia. Itália, França e Alemanha não querem que o encontro se torne uma pajelança diplomática contra a Rússia. Mas a Polônia pretende justamente que isso aconteça.
Em Bruxelas, os 26 países da Otan apoiaram a Geórgia, enquanto o secretário-geral, o holandês Jaap de Hoop-Scheffer, disse que o governo georgiano poderia manter o plano de ingressar na aliança militar.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1308200801.htm
A Geórgia aceitou um plano de cessar-fogo que a França negociou com a Rússia em nome da União Européia, pondo fim à guerra de seis dias, no Cáucaso, pelo controle das regiões autonomistas da Ossétia do Sul e da Abkházia.
O plano atende às principais exigências de Moscou, entre elas a que de a Geórgia se comprometa a não tentar retomar pela força os dois territórios alinhados a Moscou, que reivindicam independência.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, que exerce a presidência rotativa da UE, esteve durante o dia em Moscou, negociando com o presidente Dmitri Medvedev, e, no final da tarde, rumou para Tbilisi, a capital georgiana, onde se avistou por quatro horas com o presidente Mikhail Saakashvili.
Já na madrugada desta quarta, horário local, Sarkozy e Saakashvili anunciaram o acordo. O plano -cuja versão final será apresentada hoje em reunião da União Européia e servirá de base para resolução do Conselho de Segurança da ONU- aparentemente reconhece apenas aos russos o direito de manter militares na Ossétia do Sul e na Abkházia.
A Geórgia sai enfraquecida, mesmo se Saakashvili afirmasse, ao lado de Sarkozy, que não aceitará o comprometimento de sua integridade territorial. Segundo o presidente georgiano, foi retirada do plano acertado em Moscou a proposta de uma discussão internacional sobre o futuro da Ossétia do Sul e da Abkházia.
A integridade territorial da Geórgia está "garantida pelo espírito do texto", disse o francês, que foi vago sobre detalhes. "Tenho um acordo de todos os protagonistas", afirmou.
Forças de paz russas
O plano prevê a cessação das hostilidades, veta o emprego da força e dá a missões de ajuda humanitária acesso à Ossétia do Sul e à Abkházia, que na prática se tornaram, em 1992, "protetorados" da Rússia.
A guerra começou quando a Geórgia invadiu a Ossétia do Sul para reincorporá-la ao seu território. A Rússia reforçou suas forças na Ossétia e passou a atingir alvos na Geórgia que não estavam em litígio.
Moscou já mantinha militares na Ossétia do Sul e da Abkházia desde o acordo de 1992 com Tbilisi, que selou a autonomia das duas regiões russófilas.
Pelo plano, os contingentes militares da Geórgia retornam para suas bases, e os contingentes da Rússia, mesmo recuando, "tomarão medidas adicionais de segurança".
Essas "medidas adicionais", segundo o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, significam retaliar militares georgianos, caso não se recolham aos quartéis. De modo indireto, o Kremlin agora rejeita a presença de 500 militares georgianos na Ossétia do Sul, garantida pelo armistício de 1992.
O "Financial Times" diz que Sarkozy fez uma concessão de peso a Medvedev, abrindo mão da idéia de uma força internacional formada por militares europeus. A solução fora proposta na véspera por Saakashvili, ao receber o chanceler francês, Bernard Kouchner.
Na coletiva com Sarkozy, o presidente georgiano disse que, apesar de aceitar o acordo, ainda espera a instalação dessa força. "Estes são arranjos temporários, que devem ser substituídos mais tarde por um processo internacional", insistiu.
Na entrevista do Kremlin, ao lado do presidente francês, Medvedev afirmou que as forças russas permaneceriam na Ossétia do Sul e na Abkházia, apesar da oposição da Geórgia,
Conselho de Segurança
A missão de Sarkozy acabou por eclipsar as demais articulações diplomáticas geradas pelo conflito. Na Organização das Nações Unidas, o Conselho de Segurança congelou suas deliberações.
Há ainda, agendado para hoje, o encontro dos chefes da diplomacia dos 27 países da União Européia. Itália, França e Alemanha não querem que o encontro se torne uma pajelança diplomática contra a Rússia. Mas a Polônia pretende justamente que isso aconteça.
Em Bruxelas, os 26 países da Otan apoiaram a Geórgia, enquanto o secretário-geral, o holandês Jaap de Hoop-Scheffer, disse que o governo georgiano poderia manter o plano de ingressar na aliança militar.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1308200801.htm
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Re: Georgia X Rússia
O Sr. tem uma enorme credibilidade quanto as análises de equipamentos russos.pt escreveu:
Eu dei-me ao trabalho de estudar equipamentos russos e o exército russo. Não me limitei a engolir o bonito catálogo de viaturas militares da ROSOBORONEXPORT.
Putz, insinua até que os generais russos estão atuando bêbados no conflito...
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Re: Georgia X Rússia
A tática de Paul Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda do Reich não era distorcer um significado de um texto. A tática Goebelliana basicamente eram 2,na qual ele dizia a seus assessores:pt escreveu:camarada vmonteiro:
Saudações revolucionárias !
Eu disse que não valia tirar uma parte do todo, porque inevitavelmente pode-se distorcer o significado do texto. Essa é a táctica do camarada Goebbels.
- "Minta, minta. E minta novamente até que a mentira se pareça realidade".
- "A mentira se utiliza da verdade para não parecer inverossímil"
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Re: Georgia X Rússia
]"O agressor foi castigado", diz Moscou ao cessar fogo
O presidente russo, Dmitri Medvedev, anunciou ontem, momentos antes da chegada do francês Nicolas Sarkozy a Moscou, que ordenou o fim das operações militares do país na Geórgia. No entanto, ainda foram relatadas explosões e vítimas em Gori, em território georgiano, e movimentos no vale de Kodori, último reduto georgiano na Abkházia.
Segundo Medvedev, "o objetivo da operação foi alcançado, a segurança dos nossos soldados de paz e da população civil foi restabelecida e o agressor foi castigado e sofreu perdas substanciais". Ele ressaltou, porém, que as forças russas permanecem a postos e têm autorização para novas operações caso Tbilisi retome as ações.
Mas na madrugada anterior ao pronunciamento, realizado em encontro com oficiais da Defesa, foram registradas explosões e tiros de morteiro em Gori, a 76 km da capital georgiana, Tbilisi. Segundo a agência de notícias Reuters, as explosões deixaram cinco mortos, entre eles um jornalista holandês. O ataque à cidade foi negado por Moscou.
Fuga de soldados
Na segunda-feira, diante do que anunciou como uma iminente ofensiva russa, a Geórgia havia recuado suas tropas da fronteira da Ossétia do Sul para a defesa de sua capital. Um jornalista do "Financial Times" que retornava do território separatista em direção a Tbilisi disse que o Exército georgiano desistiu de impor resistência ao poderio bélico russo."Vários veículos foram aparentemente abandonados na estrada por soldados em pânico durante a noite. Não havia sinais de conflito", escreveu.
Em Gori, de acordo com o relato, a praça central apresentava marcas dos bombardeios russos -o pior deles, que atingiu um prédio civil, ocorreu no fim de semana-, mas a enorme estátua de Stálin, nascido no local, permanecia intacta.
Na Abkházia, milícias separatistas aliadas da Rússia reivindicaram participação na retirada georgiana do vale do Kodori, até então a última região controlada por Tbilisi. O recuo foi posteriormente reconhecido pelo Ministério da Defesa da Geórgia. Cerca de 135 veículos russos foram vistos dirigindo-se ao local por um repórter da Associated Press.
Em Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, onde teve início o conflito, tanques russos realizavam ontem patrulhas em ruas praticamente desertas, uma vez que a maioria da população deixou a cidade em direção à Ossétia do Norte, em território russo. "Ainda há ataques de franco-atiradores, mas nós já os estamos neutralizando", disse um oficial russo.
O secretário do Conselho de Segurança georgiano, Alexander Lomaia, contestou o cessar-fogo de Medvedev e estimou em "ao menos 12 mil soldados" o efetivo russo na Geórgia. Segundo ele, três unidades da guarda costeira georgiana no mar Negro foram destruídas nas proximidades de Poti.
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O presidente russo, Dmitri Medvedev, anunciou ontem, momentos antes da chegada do francês Nicolas Sarkozy a Moscou, que ordenou o fim das operações militares do país na Geórgia. No entanto, ainda foram relatadas explosões e vítimas em Gori, em território georgiano, e movimentos no vale de Kodori, último reduto georgiano na Abkházia.
Segundo Medvedev, "o objetivo da operação foi alcançado, a segurança dos nossos soldados de paz e da população civil foi restabelecida e o agressor foi castigado e sofreu perdas substanciais". Ele ressaltou, porém, que as forças russas permanecem a postos e têm autorização para novas operações caso Tbilisi retome as ações.
Mas na madrugada anterior ao pronunciamento, realizado em encontro com oficiais da Defesa, foram registradas explosões e tiros de morteiro em Gori, a 76 km da capital georgiana, Tbilisi. Segundo a agência de notícias Reuters, as explosões deixaram cinco mortos, entre eles um jornalista holandês. O ataque à cidade foi negado por Moscou.
Fuga de soldados
Na segunda-feira, diante do que anunciou como uma iminente ofensiva russa, a Geórgia havia recuado suas tropas da fronteira da Ossétia do Sul para a defesa de sua capital. Um jornalista do "Financial Times" que retornava do território separatista em direção a Tbilisi disse que o Exército georgiano desistiu de impor resistência ao poderio bélico russo."Vários veículos foram aparentemente abandonados na estrada por soldados em pânico durante a noite. Não havia sinais de conflito", escreveu.
Em Gori, de acordo com o relato, a praça central apresentava marcas dos bombardeios russos -o pior deles, que atingiu um prédio civil, ocorreu no fim de semana-, mas a enorme estátua de Stálin, nascido no local, permanecia intacta.
Na Abkházia, milícias separatistas aliadas da Rússia reivindicaram participação na retirada georgiana do vale do Kodori, até então a última região controlada por Tbilisi. O recuo foi posteriormente reconhecido pelo Ministério da Defesa da Geórgia. Cerca de 135 veículos russos foram vistos dirigindo-se ao local por um repórter da Associated Press.
Em Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, onde teve início o conflito, tanques russos realizavam ontem patrulhas em ruas praticamente desertas, uma vez que a maioria da população deixou a cidade em direção à Ossétia do Norte, em território russo. "Ainda há ataques de franco-atiradores, mas nós já os estamos neutralizando", disse um oficial russo.
O secretário do Conselho de Segurança georgiano, Alexander Lomaia, contestou o cessar-fogo de Medvedev e estimou em "ao menos 12 mil soldados" o efetivo russo na Geórgia. Segundo ele, três unidades da guarda costeira georgiana no mar Negro foram destruídas nas proximidades de Poti.
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Re: Georgia X Rússia
Exactamente!- "Minta, minta. E minta novamente até que a mentira se pareça realidade".
- "A mentira se utiliza da verdade para não parecer inverossímil"
É por isso que eu acho que os russos estão a mentir, e não acredito em nada do que eles dizem que não seja confirmado. Eles mentem, é assim que o sistema sobrevive.
Isto não quer dizer que neste conflito a Georgia também não tenha produzido informações completamente distorcidas.
Aliás, fico com a impressão de que os georgianos, com as suas afirmações bombásticas e que não foram confirmadas posteriormente, fizeram muito mais mal que bem.
E para alguém como eu, que detesta mentirosos, confesso que fiquei muito irritado, porque quem quer fazer parte do mundo ocidental, não se pode comportar da mesma maneira que os russos.
Acho que é por isso que a Georgia não está preparada para fazer parte da NATO e acho que é isso que o Sakashvilli ainda não conseguiu entender.
Ele não pode apenas fazer discursos com a bandeira da União Europeia ao lado sem perceber que a credibilidade de um Líder não está ligada aos simbolos, mas sim à honestidade e credibilidade do que ele afirma.
Cumprimentos
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Re: Georgia X Rússia
Rebeldes da Abkházia celebram expulsão da Geórgia
Forças rebeldes proclamaram nesta quarta-feira a "libertação" da Abkházia, enquanto patrulhavam um remoto desfiladeiro abandonado pelos soldados da Geórgia, que, no conflito, deixaram para trás armas, munição e roupas.
As forças rebeldes da Abkházia aproveitaram-se da derrota da Geórgia na Ossétia do Sul, uma área separatista da qual o exército russo expulsou os georgianos no fim de semana, para capturar, na terça-feira, o desfiladeiro de Kodori.
"A Abkházia foi libertada totalmente. Agora, não há mais soldados georgianos em nosso território. A Abkházia recuperou sua soberania territorial. Estamos contentes por termos paz", afirmou à Reuters Alexander Melnik, ministro de Defesa da região, um cargo que não conta com reconhecimento internacional.
Parece que as forças russas não estiveram presentes na área antes ou durante a investida. O autor desta matéria não viu nenhum soldado vestindo o uniforme russo.
"Eles saíram antes de a operação ter se iniciado", disse Melnik.
Melnik deu essas declarações em Chkhalta, antes a capital do governo da Abkházia aliado da Geórgia e hoje uma cidade controlada totalmente pelos rebeldes. A sede do governo pró-georgiano viu-se destruída quase por completo.
Caixas com balas, granadas e cartuchos, a maior parte delas com etiquetas em inglês, podiam ser vistas ao lado de uma estrada. Em um dado momento, os soldados tiveram de retirar do caminho uma pilha de morteiros antes de poderem continuar.
Um lote de munição, metralhadoras e morteiros foi minado pelos georgianos em retirada, mas os explosivos não puderam ser detonados.
O desfiladeiro de Kodori era a única área da Abkházia, um território localizado entre o mar Negro e as montanhas do Cáucaso, ainda ocupada pelas forças da Geórgia, derrotadas pelos rebeldes em 1993.
Agora, o único traço do controle georgiano era a rede de telefonia móvel Geo Magti, ainda em funcionamento e que permitia estabelecer algum tipo de contato com o mundo exterior.
A vários quilômetros do prédio do governo encontravam-se os alojamentos militares, intactos.
Ao fugirem, os soldados georgianos deixaram para trás calças jeans, coletes, capacetes, artigos de toalete, revistas, cuecas e mochilas arrumadas pela metade.
O manual de instrução, escrito em inglês, para um fuzil automático Bushmaster podia ser visto em cima de uma cama. E pilhas de armas de fabricação norte-americana destruídas ainda soltavam fumaça ao lado de uma estrada.
Dois soldados da Abkházia exibiam um fuzil de assalto intacto que haviam encontrado. Os únicos tiros escutados por este correspondente vieram desses dois militares, que dispararam para o alto, celebrando.
Quase todos os moradores civis do desfiladeiro parecem ter fugido dali, e suas casas estavam vazias.
O vilarejo de Azhara, localizado na área, encontrava-se deserto apesar de vacas ainda pastarem entre algumas das casas. As moradias estavam intactas.
"Alguns deles talvez tenham ido para a Geórgia. Ou talvez tenham subido as montanhas. As vacas deles ainda estão aqui, de forma que não devem estar muito longe", afirmou Melnik. "Posso garantir-lhe que, daqui em diante, esse será um lugar tranquilo para as vacas."
Reuters
Reuters Limited
Forças rebeldes proclamaram nesta quarta-feira a "libertação" da Abkházia, enquanto patrulhavam um remoto desfiladeiro abandonado pelos soldados da Geórgia, que, no conflito, deixaram para trás armas, munição e roupas.
As forças rebeldes da Abkházia aproveitaram-se da derrota da Geórgia na Ossétia do Sul, uma área separatista da qual o exército russo expulsou os georgianos no fim de semana, para capturar, na terça-feira, o desfiladeiro de Kodori.
"A Abkházia foi libertada totalmente. Agora, não há mais soldados georgianos em nosso território. A Abkházia recuperou sua soberania territorial. Estamos contentes por termos paz", afirmou à Reuters Alexander Melnik, ministro de Defesa da região, um cargo que não conta com reconhecimento internacional.
Parece que as forças russas não estiveram presentes na área antes ou durante a investida. O autor desta matéria não viu nenhum soldado vestindo o uniforme russo.
"Eles saíram antes de a operação ter se iniciado", disse Melnik.
Melnik deu essas declarações em Chkhalta, antes a capital do governo da Abkházia aliado da Geórgia e hoje uma cidade controlada totalmente pelos rebeldes. A sede do governo pró-georgiano viu-se destruída quase por completo.
Caixas com balas, granadas e cartuchos, a maior parte delas com etiquetas em inglês, podiam ser vistas ao lado de uma estrada. Em um dado momento, os soldados tiveram de retirar do caminho uma pilha de morteiros antes de poderem continuar.
Um lote de munição, metralhadoras e morteiros foi minado pelos georgianos em retirada, mas os explosivos não puderam ser detonados.
O desfiladeiro de Kodori era a única área da Abkházia, um território localizado entre o mar Negro e as montanhas do Cáucaso, ainda ocupada pelas forças da Geórgia, derrotadas pelos rebeldes em 1993.
Agora, o único traço do controle georgiano era a rede de telefonia móvel Geo Magti, ainda em funcionamento e que permitia estabelecer algum tipo de contato com o mundo exterior.
A vários quilômetros do prédio do governo encontravam-se os alojamentos militares, intactos.
Ao fugirem, os soldados georgianos deixaram para trás calças jeans, coletes, capacetes, artigos de toalete, revistas, cuecas e mochilas arrumadas pela metade.
O manual de instrução, escrito em inglês, para um fuzil automático Bushmaster podia ser visto em cima de uma cama. E pilhas de armas de fabricação norte-americana destruídas ainda soltavam fumaça ao lado de uma estrada.
Dois soldados da Abkházia exibiam um fuzil de assalto intacto que haviam encontrado. Os únicos tiros escutados por este correspondente vieram desses dois militares, que dispararam para o alto, celebrando.
Quase todos os moradores civis do desfiladeiro parecem ter fugido dali, e suas casas estavam vazias.
O vilarejo de Azhara, localizado na área, encontrava-se deserto apesar de vacas ainda pastarem entre algumas das casas. As moradias estavam intactas.
"Alguns deles talvez tenham ido para a Geórgia. Ou talvez tenham subido as montanhas. As vacas deles ainda estão aqui, de forma que não devem estar muito longe", afirmou Melnik. "Posso garantir-lhe que, daqui em diante, esse será um lugar tranquilo para as vacas."
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Georgia X Rússia
Eu referi-me à perda de um dos mais sofisticados aviões que a Rússia alguma vez construiu !Putz, insinua até que os generais russos estão atuando bêbados no conflito...
A Geórgia é um pais mais pequeno que o estado de Santa Catarina, com uma força aérea constituida por seis aviões de ataque Su-25.
Para uma superpotência, assim tão bem armada perder um dos seus mais sofisticados aviões para um país mixuruca como a Geórgia, alguma coisa deve ter acontecido e você tem duas hipóteses:
1 - Afinal o material russo é mesmo uma porcaria (o que não creio que faça muito sentido)
2 - Alguém no comando russo cometeu um erro crasso e dramático.
Afirmar que o general estava bêbado, é apenas uma figura de expressão, podia estar com azia, dor de cabeça, dor de barriga, ou podia estar bêbado, já que a bebedeira é o desporto nacional russo. O Boris Ieltsin, fartou-se de mostrar como é que a coisa funcionava
Mas que alguém cometeu um erro estúpido, não há dúvida...
Ah, claro...
Peço desculpa. Esqueci-me.
Foi tudo culpa dos americanos, esses demónios malvados ...