Georgia X Rússia
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- EDSON
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Re: Georgia X Rússia
Veja o video de tropas georginas batendo em retirada.
http://video.globo.com/Videos/Player/No ... IA,00.html
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Re: Georgia X Rússia
Quem define essas lógicas, são os principios morais das sociedades e dos blocos a que chamamos (embora seja uma visão muito lata) civilizações.Edson escreveu:Repito quem define esta lógica do que é legitmação ou não dentro do país??
Os países ocidentais, por razões que se prendem com a sua evolução ao longo de muitos séculos, são o resultado de uma evolução que tracejamos desde a Grécia Antiga, ao Império Romano, ao Império de Carlos Magno, a depois às potências europeias que expandiram a Europa para lá das suas fronteiras.
Os países ocidentais, são aqueles onde foi visivel a influência das ideias e dos ideais da Revolução Francesa, (e embora os europeus não gostem muito de aceitar, também da Revolução Americana).
Esses países, ao longo dos anos viram as suas sociedades condicionadas por visões filosóficas que resultaram naquilo que hoje conhecemos.
As sociedades ocidentais são mais solidárias e muito mais dadas a aceitar a cooperação internacional, por oposição aos países que não foram influenciados pela Revolução Francesa, onde as ideias pós revolução francesa nunca foram tidas em consideração.
É por isso que voce tem países ocidentais com muito mais participação em operações internacionais, porque os países ocidentais aceitam que existe legitimidade moral para a intervenção num país estrangeiro, quando se torna evidente que esse país deixou de ter capacidade para cumprir a sua função principal.
É por isso que há europeus no Afeganistão, brasileiros no Iraque, e é por isso que estiveram uruguaios em Angola ou argentinos no golfo Pérsico.
E este modelo é visto como o modelo correcto, porque é o modelo que a moral ocidental, que se baseia nos principios do Bem e do Mal estabelecidos pelos livros sagrados das três grandes religiões politeístas estabeleceram.
E é um modelo que países que abraçaram o modelo Ocidental, mesmo sem serem países do Ocidente, aceitaram o modelo como bom, provando a sua superioridade a todos os níveis.
Os mais claros exemplos disto são países que conhecemos como Japão ou Coreia do Sul. Ambos países orientais, que nada têm a ver com a revolução francesa, mas que decidiram que o seu desenvolvimento dependia de aceitar as regras do Ocidente.
Hoje, são locomotivas do mundo. E mesmo a China, para atingir o que atingiu, seguiu as regras dessa mesma civilização ocidental, embora não respeite essas regras quando se fala do Direito à Liberdade.
A China, pegou o «trem» do Ocidente, mas nunca entrou realmente.
Já a Russia, só aceitou de facto uma visão filosófica do ocidente, quanto Lenin transformou as ideias de Marx, para as aplicar à URSS, e o Stalin acabou por lixar tudo.
Ao contrário do que muitos afirma, a ideia que temos de comunismo, foi muito mais influenciada pelo comportamento das elites russas que as elites russas foram influenciadas pelas ideias filosoficas de Marx.
A URSS, modificou as ideias de Marx e criou aquilo que nos habituámos a chamar comunismo, que está intimamente ligado com crimes e genocidios de todo o tipo.
É aliás por isso, que eu falo em comunistas, quando me refiro àqueles que defendem a Russia.
===========================================================
Isto fica muito off topic e de aqui a uns posts vão-me fazer a mesma pergunta
e eu temo não ter capacidade suficiente para me explicar melhor, mas é o que
se pode arranjar de momento.
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Nota: não adianta fazer comentários a parágrafos que ficam fora do contexto.
Eu limito-me a explicar porque e quando é que é aceitável a intervenção num país estrangeiro.
- zela
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Re: Georgia X Rússia
Georgia Strikes Back With Air Defenses
Aug 11, 2008
By David A. Fulghum and Douglas Barrie
If the land war in Georgia so far seems to be going decidedly in favor of the Russian army and navy, the Georgians seem to be racking up a lopsided score with their air defenses.
Over the weekend, the Russians made a successful advance on land through South Ossetia to the outskirts of the Georgian east-west transportation hub of Gori. There also was a one-sided naval battle - that resulted in the sinking of a Georgian gunboat - in the Black Sea off the coast of the second breakaway enclave of Abkhazia.
However, Georgian air defenses appear to be taking a steady toll on Russian aircraft. Russia has admitted to losing a total of four aircraft (the Georgians claim 10) in the conflict. So far they've admitted to the destruction of three Su-25 Frogfoot strike aircraft and a Tu-22M3 Backfire bomber that was flying a reconnaissance mission.
Photos from the combat area show the wreck of the Tu-22 and a Frogfoot as well as a picture of the Backfire pilot in a Georgian hospital. The pilot was Col. Igor Zinov, a 50 year-old Tu-22M3 instructor pilot stationed at the Russian Flight Test Center at Akhtubinsk. (See Aviation Week's defense photo gallery for photos.)
"Ergo, the Russians are using their A-Team, as expected," a U.S. analyst says.
Other analysts say the Georgians are probably operating the SA-11 Buk-M1 (low-to-high altitude) and the (low-to-medium altitude) Tor-1M mobile air defense missile systems.
"The Russians have gone to great lengths to try and implicate the Ukraine in the Russian Air Force losses, even going as far as to suggest that an SA-5 sold to the Georgians by the Ukraine was responsible for the Backfire loss," a second U.S. analyst says. "That's clearly not the case, but shows the Russian attempt to bring the Ukraine into the periphery of this event by implication, and to attempt to explain how one of their premier long-range attack assets could have been shot down so easily.
"The Russian press has been making lots of noise about the BUK and TOR systems, and I would say that the BUK is the most likely culprit for all of these aircraft losses," the analyst says. "If so, it points out a major flaw in the Russian plan - not gaining [and] maintaining pure air superiority [and] dominance over the battlespace by taking out the Georgian air defenses and air defense network before they went into the conflict."
Russian-built and designed air defenses are apparently exploitable, as was shown in the Israeli Air Force's total shut down of Syrian air defenses prior to bombing a suspected nuclear site. But Russia apparently has yet to apply the digital keys to unlock the Georgians' network.
During the months before the conflict, the Russians claimed to have shot down several Hermes 450 UAVs (made by Israeli-based Elbit) with fighter aircraft stationed at least temporarily in South Ossetia.
The Russians say they shot down a Georgian Frogfoot outside the town of Eredvi in South Ossetia today. The Russians - in a stunning piece of irony - have twice bombed the Su-25 Frogfoot manufacturing plant on the outskirts of the Georgian capital of Tbilisi.
So if the Georgians over-estimated their ground forces, "it appears that the Russians underestimated the Georgian air defense abilities in this conflict, and have paid the price," the second U.S. analyst says.
Georgia's foreign minister, Eka Tkeshelashvili, and deputy interior minister, Eka Zguladze, will be in Brussels tomorrow for emergency talks at NATO headquarters. The two officials will meet with NATO Secretary General Jaap de Hoop Scheffer, and address the North Atlantic Council.
http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... p?t=139807
Aug 11, 2008
By David A. Fulghum and Douglas Barrie
If the land war in Georgia so far seems to be going decidedly in favor of the Russian army and navy, the Georgians seem to be racking up a lopsided score with their air defenses.
Over the weekend, the Russians made a successful advance on land through South Ossetia to the outskirts of the Georgian east-west transportation hub of Gori. There also was a one-sided naval battle - that resulted in the sinking of a Georgian gunboat - in the Black Sea off the coast of the second breakaway enclave of Abkhazia.
However, Georgian air defenses appear to be taking a steady toll on Russian aircraft. Russia has admitted to losing a total of four aircraft (the Georgians claim 10) in the conflict. So far they've admitted to the destruction of three Su-25 Frogfoot strike aircraft and a Tu-22M3 Backfire bomber that was flying a reconnaissance mission.
Photos from the combat area show the wreck of the Tu-22 and a Frogfoot as well as a picture of the Backfire pilot in a Georgian hospital. The pilot was Col. Igor Zinov, a 50 year-old Tu-22M3 instructor pilot stationed at the Russian Flight Test Center at Akhtubinsk. (See Aviation Week's defense photo gallery for photos.)
"Ergo, the Russians are using their A-Team, as expected," a U.S. analyst says.
Other analysts say the Georgians are probably operating the SA-11 Buk-M1 (low-to-high altitude) and the (low-to-medium altitude) Tor-1M mobile air defense missile systems.
"The Russians have gone to great lengths to try and implicate the Ukraine in the Russian Air Force losses, even going as far as to suggest that an SA-5 sold to the Georgians by the Ukraine was responsible for the Backfire loss," a second U.S. analyst says. "That's clearly not the case, but shows the Russian attempt to bring the Ukraine into the periphery of this event by implication, and to attempt to explain how one of their premier long-range attack assets could have been shot down so easily.
"The Russian press has been making lots of noise about the BUK and TOR systems, and I would say that the BUK is the most likely culprit for all of these aircraft losses," the analyst says. "If so, it points out a major flaw in the Russian plan - not gaining [and] maintaining pure air superiority [and] dominance over the battlespace by taking out the Georgian air defenses and air defense network before they went into the conflict."
Russian-built and designed air defenses are apparently exploitable, as was shown in the Israeli Air Force's total shut down of Syrian air defenses prior to bombing a suspected nuclear site. But Russia apparently has yet to apply the digital keys to unlock the Georgians' network.
During the months before the conflict, the Russians claimed to have shot down several Hermes 450 UAVs (made by Israeli-based Elbit) with fighter aircraft stationed at least temporarily in South Ossetia.
The Russians say they shot down a Georgian Frogfoot outside the town of Eredvi in South Ossetia today. The Russians - in a stunning piece of irony - have twice bombed the Su-25 Frogfoot manufacturing plant on the outskirts of the Georgian capital of Tbilisi.
So if the Georgians over-estimated their ground forces, "it appears that the Russians underestimated the Georgian air defense abilities in this conflict, and have paid the price," the second U.S. analyst says.
Georgia's foreign minister, Eka Tkeshelashvili, and deputy interior minister, Eka Zguladze, will be in Brussels tomorrow for emergency talks at NATO headquarters. The two officials will meet with NATO Secretary General Jaap de Hoop Scheffer, and address the North Atlantic Council.
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- Túlio
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Re: Georgia X Rússia
Plinio Jr escreveu:Cuidado cupincha...vão te colocar no mais alto pedestal do inferno por fazer tal comparação....Túlio escreveu: Finalmente, tanto Rússia quanto EUA são imperialistas, não há como negar. Quando pudemos, também o fomos (inclusive éramos MESMO um império); o Paraguai viu o que acontece quando se ataca um inimigo assim: não somos santos também...
Mas é verdade, ué: a Rússia expandiu-se primeiro sob os czares, depois sob o tacão comunista, e a expansão é sempre às custas de alguém da vizinhança. Os EUA idem, com Democracia e tudo, que o diga o México. E nós também, só o Uruguai escapou e ainda assim porque o EUA da época - a Inglaterra - não nos queriam no Prata, cara-a-cara com os Argentinos. Mais tarde, ainda nos surripiou o Pirara, mas aí já é off-topic demais...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Georgia X Rússia
Tulio -> Não é exactamente assim.Tulio escreveu:Finalmente, tanto Rússia quanto EUA são imperialistas, não há como negar. Quando pudemos, também o fomos (inclusive éramos MESMO um império); o Paraguai viu o que acontece quando se ataca um inimigo assim: não somos santos também...
O problema é a definição de Império.
Império é desde a antiguidade uma forma de organização política em que vários povos com características distintas vivem sob um mesmo governo. O Império é uma espécie de federação.
Desde ponto de vista, a Rússia ainda é um Império, não um Império do ponto de vista pejorativo, mas na verdadeira acepção da palavra.
A Federação Russa, é uma amalgama de países, que falam centenas de linguas e que não conseguem entender-se uns aos outros.
O império normalmente mantém-se pela força e o caso mais evidente que temos é o caso da Chechenia, que era uma parte do Império Russo, que queria a independência.
E conforme era norma no tempo do império romano, foi vitima de um dos maiores genocidios no pós 2ª guerra mundial.
Nem os Estados Unidos nem o Brasil são Impérios. O Brasil chamou-se império, e não reino por razões que nada têm a ver com essa realidade.
O termo países imperialistas, foi um termo inventado pelo movimento comunista nos anos 50, quando pretendia apropriar-se das riquezas das colónias europeias em África, para colocar lá, o grupo étnico que lhe fosse mais favorável.
E como vemos, há pessoas que nunca largaram os maus hábitos ...
Acho que alguém deveria criar um tópico estilo «O Cáucaso e o choque de civilizações»
- EDSON
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Re: Georgia X Rússia
pt escreveu:Quem define essas lógicas, são os principios morais das sociedades e dos blocos a que chamamos (embora seja uma visão muito lata) civilizações.Edson escreveu:Repito quem define esta lógica do que é legitmação ou não dentro do país??
Os países ocidentais, por razões que se prendem com a sua evolução ao longo de muitos séculos, são o resultado de uma evolução que tracejamos desde a Grécia Antiga, ao Império Romano, ao Império de Carlos Magno, a depois às potências europeias que expandiram a Europa para lá das suas fronteiras.
Os países ocidentais, são aqueles onde foi visivel a influência das ideias e dos ideais da Revolução Francesa, (e embora os europeus não gostem muito de aceitar, também da Revolução Americana).
Esses países, ao longo dos anos viram as suas sociedades condicionadas por visões filosóficas que resultaram naquilo que hoje conhecemos.
As sociedades ocidentais são mais solidárias e muito mais dadas a aceitar a cooperação internacional, por oposição aos países que não foram influenciados pela Revolução Francesa, onde as ideias pós revolução francesa nunca foram tidas em consideração.
É por isso que voce tem países ocidentais com muito mais participação em operações internacionais, porque os países ocidentais aceitam que existe legitimidade moral para a intervenção num país estrangeiro, quando se torna evidente que esse país deixou de ter capacidade para cumprir a sua função principal.
É por isso que há europeus no Afeganistão, brasileiros no Iraque, e é por isso que estiveram uruguaios em Angola ou argentinos no golfo Pérsico.
E este modelo é visto como o modelo correcto, porque é o modelo que a moral ocidental, que se baseia nos principios do Bem e do Mal estabelecidos pelos livros sagrados das três grandes religiões politeístas estabeleceram.
E é um modelo que países que abraçaram o modelo Ocidental, mesmo sem serem países do Ocidente, aceitaram o modelo como bom, provando a sua superioridade a todos os níveis.
Os mais claros exemplos disto são países que conhecemos como Japão ou Coreia do Sul. Ambos países orientais, que nada têm a ver com a revolução francesa, mas que decidiram que o seu desenvolvimento dependia de aceitar as regras do Ocidente.
Hoje, são locomotivas do mundo. E mesmo a China, para atingir o que atingiu, seguiu as regras dessa mesma civilização ocidental, embora não respeite essas regras quando se fala do Direito à Liberdade.
A China, pegou o «trem» do Ocidente, mas nunca entrou realmente.
Já a Russia, só aceitou de facto uma visão filosófica do ocidente, quanto Lenin transformou as ideias de Marx, para as aplicar à URSS, e o Stalin acabou por lixar tudo.
Ao contrário do que muitos afirma, a ideia que temos de comunismo, foi muito mais influenciada pelo comportamento das elites russas que as elites russas foram influenciadas pelas ideias filosoficas de Marx.
A URSS, modificou as ideias de Marx e criou aquilo que nos habituámos a chamar comunismo, que está intimamente ligado com crimes e genocidios de todo o tipo.
É aliás por isso, que eu falo em comunistas, quando me refiro àqueles que defendem a Russia.
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Isto fica muito off topic e de aqui a uns posts vão-me fazer a mesma pergunta
e eu temo não ter capacidade suficiente para me explicar melhor, mas é o que
se pode arranjar de momento.
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Nota: não adianta fazer comentários a parágrafos que ficam fora do contexto.
Eu limito-me a explicar porque e quando é que é aceitável a intervenção num país estrangeiro.
Veja bem vc esta dizendo uma ordem filosófica nascida no ocidente e o Iraque é oriente.
Sua filosofia do moralismo ocidental só é aplicada quando de facto esta não esta ligada a conceitos imorais das leis de mercado e do lucravitimismo onde a regra não é exceção, ou seja, não há regras. A intervenção americana no Iraque é tambem em nossa história sem precedentes no qual o EUA não respeitou a soberania do país em questão usando provas nada convicentes. No contexto acima os EUA não estarão embasados para terem deliberadamente ter derrubado Saddam pois esta não era o argumento de que utilizaram para invadir uma nação soberana.
- Túlio
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Re: Georgia X Rússia
Na Geórgia, Moscou mostra poder e se vinga pelo Kosovo
Ao deflagrar um conflito armado com Tbilisi por uma província separatista georgiana, Moscou mostrou os músculos aos ocidentais e se vingou do revés sofrido no Kosovo, consideraram analistas.
"Foi uma demonstração de força, dirigida a todos os que consideram que a Rússia pode ser ignorada", comentou Macha Lipman, analista da Fundação Carnegie em Moscou.
Com bombardeios e ataques de blindados para mais além da Ossétia do Sul, a operação russa na Geórgia parece ampla e desproporcional em relação ao argumento oficial de "proteger cidadãos russos" (a maioria dos cidadãos ossetas possuem um passaporte russo).
A queda da União Soviética em 1991 abalou o poder da Rússia no cenário internacional. Assolado por uma grave crise econômica, tomado pelas máfias, o país foi traumatizado pela perda de sua autoridade no mundo.
A chegada à presidência de Vladimir Putin, hoje primeiro-ministro, em 1999, mudou esta percepção. Alimentada por seus petrodólares e impulsionada pela ambição deste ex-oficial do KGB, a Rússia voltou a ser uma importante protagonista no cenário internacional, com Putin se aproximando de seu principal objetivo: restaurar o poder perdido da União Soviética.
Porém, Moscou sofreu vários reveses diplomáticos. Um dos últimos e dos mais dolorosos aconteceu em fevereiro deste ano, com a declaração de independência da província sérvia do Kosovo, de maioria albanesa, reconhecida imediatamente por Washington e vários países europeus apesar da ferrenha oposição de Moscou.
Humilhada pelo reconhecimento diplomático do Kosovo e pela ampliação da Otan a várias ex-repúblicas soviéticas como Estônia, Letônia e Lituânia, a Rússia quer mostrar "quem manda em sua casa", afirmou Alexander Rahr, especialista em Rússia da Sociedade alemã de política externa (DGAP).
"A Rússia não tinha outra alternativa senão responder" à ofensiva georgiana na Ossétia do Sul, que integra sua esfera de influência, destacou, por sua vez, Fedor Lukianov, redator-chefe da revista A Rússia.
"Neste caso, não reagir significaria admitir sua impotência", frisou. Além disso, segundo Lipman, os Estados Unidos criaram um precedente com a guerra no Iraque.
"Washington só se sentiu legitimado por causa de sua força. Agora, a Rússia é que se tornou forte", explicou. A derrubada do presidente da Geórgia, o pró-ocidental Mikheil Saakashvili é outro objetivo de Moscou.
"Saakashvili não pode mais ser nosso parceiro, e seria melhor se ele saísse", afirmou nesta terça-feira o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
A possibilidade é considerada provável por alguns especialistas, depois do fracasso da tentativa de Tbilisi de retomar o controle de sua província separatista.
"A ofensiva na Ossétia do Sul pôs um ponto final à restauração da integridade territorial da Geórgia. Não são mais duas províncias rebeldes (Ossétia do Sul e Abkházia), mas dois Kosovos" georgianos, analisou o jornalista ucraniano Vitali Portnikov.
"Saakashvili será visto pelos georgianos como um símbolo da derrota, e terá que renunciar", antecipou Portnikov. "Ele assumiu um risco muito alto, e perdeu", resumiu Lukianov, para quem a comunidade internacional acabará reconhecendo, "provavelmente em cerca de dez anos", a independência das repúblicas rebeldes da Geórgia, que poderão em seguida se juntar à Rússia".
AFP
Ao deflagrar um conflito armado com Tbilisi por uma província separatista georgiana, Moscou mostrou os músculos aos ocidentais e se vingou do revés sofrido no Kosovo, consideraram analistas.
"Foi uma demonstração de força, dirigida a todos os que consideram que a Rússia pode ser ignorada", comentou Macha Lipman, analista da Fundação Carnegie em Moscou.
Com bombardeios e ataques de blindados para mais além da Ossétia do Sul, a operação russa na Geórgia parece ampla e desproporcional em relação ao argumento oficial de "proteger cidadãos russos" (a maioria dos cidadãos ossetas possuem um passaporte russo).
A queda da União Soviética em 1991 abalou o poder da Rússia no cenário internacional. Assolado por uma grave crise econômica, tomado pelas máfias, o país foi traumatizado pela perda de sua autoridade no mundo.
A chegada à presidência de Vladimir Putin, hoje primeiro-ministro, em 1999, mudou esta percepção. Alimentada por seus petrodólares e impulsionada pela ambição deste ex-oficial do KGB, a Rússia voltou a ser uma importante protagonista no cenário internacional, com Putin se aproximando de seu principal objetivo: restaurar o poder perdido da União Soviética.
Porém, Moscou sofreu vários reveses diplomáticos. Um dos últimos e dos mais dolorosos aconteceu em fevereiro deste ano, com a declaração de independência da província sérvia do Kosovo, de maioria albanesa, reconhecida imediatamente por Washington e vários países europeus apesar da ferrenha oposição de Moscou.
Humilhada pelo reconhecimento diplomático do Kosovo e pela ampliação da Otan a várias ex-repúblicas soviéticas como Estônia, Letônia e Lituânia, a Rússia quer mostrar "quem manda em sua casa", afirmou Alexander Rahr, especialista em Rússia da Sociedade alemã de política externa (DGAP).
"A Rússia não tinha outra alternativa senão responder" à ofensiva georgiana na Ossétia do Sul, que integra sua esfera de influência, destacou, por sua vez, Fedor Lukianov, redator-chefe da revista A Rússia.
"Neste caso, não reagir significaria admitir sua impotência", frisou. Além disso, segundo Lipman, os Estados Unidos criaram um precedente com a guerra no Iraque.
"Washington só se sentiu legitimado por causa de sua força. Agora, a Rússia é que se tornou forte", explicou. A derrubada do presidente da Geórgia, o pró-ocidental Mikheil Saakashvili é outro objetivo de Moscou.
"Saakashvili não pode mais ser nosso parceiro, e seria melhor se ele saísse", afirmou nesta terça-feira o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
A possibilidade é considerada provável por alguns especialistas, depois do fracasso da tentativa de Tbilisi de retomar o controle de sua província separatista.
"A ofensiva na Ossétia do Sul pôs um ponto final à restauração da integridade territorial da Geórgia. Não são mais duas províncias rebeldes (Ossétia do Sul e Abkházia), mas dois Kosovos" georgianos, analisou o jornalista ucraniano Vitali Portnikov.
"Saakashvili será visto pelos georgianos como um símbolo da derrota, e terá que renunciar", antecipou Portnikov. "Ele assumiu um risco muito alto, e perdeu", resumiu Lukianov, para quem a comunidade internacional acabará reconhecendo, "provavelmente em cerca de dez anos", a independência das repúblicas rebeldes da Geórgia, que poderão em seguida se juntar à Rússia".
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Re: Georgia X Rússia
E a Russia tá loca pra tomar o lugar deles nesse jogo. por isso eu digo, que o mundo equilibrado é melhorvmonteiro escreveu:
Sim, tambem acredito que sim.
Só vale resaltar que quem coloca-se no papel de grande distribuidor mundial desse genéro ditatorial é o Ocidente, traduzindo os EUA.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Georgia X Rússia
E, deste modo, eis a que se resume a guerra, para alguns aventureiros: um risco, um jogo. Onde, muitas vezes, o que o líder perde, é seu cargo público.Túlio escreveu:"A Rússia não tinha outra alternativa senão responder" à ofensiva georgiana na Ossétia do Sul,
(...)
"Saakashvili (...) assumiu um risco muito alto, e perdeu"
Infelizmente, muitas centenas e centenas de pessoas - de ambos os lados - perderam muito mais. Alguns perderam seus bens, que levaram anos de sacrifícios para obter. Mas outros, os mais infortunados, perderam aquilo que era a razão de sua existência: as vidas de seus entes queridos.
Como já disse pt, a guerra é um pouco mais do que show de exibição de brinquedos bélicos high-tech...
- Túlio
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Re: Georgia X Rússia
Concordo, GUERRA véio: ao fim e ao cabo, é tudo uma luta por poder e influência.
E creio que nos encaminhamos para uma saudável multipolaridade internacional...
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Re: Georgia X Rússia
Abjasia expulsa a las tropas georgianas y reclama su independencia
12/08/2008 | Actualizada a las 21:06h
Tiflis. (EFE).- La separatista Abjasia anunció hoy que ha expulsado a las tropas georgianas de los altos del desfiladero de Kodori, única zona abjasa bajo el control de Georgia, y reclamó la independencia para sí y para la también secesionista Osetia del Sur.
"Unidades de las Fuerzas Armadas de Abjasia han concluido la operación para expulsar al Ejército y otras estructuras militares de Georgia de la parte alta del desfiladero de Kodori", según anunció Kristian Bzhania, portavoz del líder abjaso, Serguéi Bagapsh.
Las fuerzas abjasas ya "salieron a la frontera con Georgia", con lo que terminaba la ofensiva lanzada esta mañana, durante la que "no se registraron víctimas", dijo Bzhania a la agencia rusa Interfax sin precisar si las hubo de lado georgiano.
La ofensiva abjasa para expulsar a los soldados georgianos de los altos de Kodori comenzó esta madrugada con el empleo de la aviación y la artillería pesada, después de que los georgianos no aprovecharan el corredor abierto la víspera para retirarse y evacuar a los civiles.
Rusia creó el lunes una fuerza de choque compuesta por 9.000 soldados con el propósito declarado de prevenir un ataque georgiano contra Abjasia, aunque los separatistas afirman que los militares rusos no participaron en la ofensiva de Kodori.
Por su parte, el jefe de la diplomacia abjasa, Serguéi Shamba, declaró que la comunidad mundial debe reconocer la independencia de Abjasia y también la de Osetia del Sur, tras el ataque de las tropas georgianas contra esa región, a la que defendió el Ejército ruso.
"Los pueblos de Osetia del Sur y de Abjasia ya han decidido su estatus como Estados independientes. Nuestra convivencia en un solo Estado (Georgia) es imposible, tanto más después del genocidio del pueblo en Tsjinvali", la capital suroseta, dijo Shamba a Interfax.
Por otra parte, señaló que Abjasia respalda el plan de arreglo en Osetia del Sur acordado hoy por los presidentes ruso, Dmitri Medvédev, y francés, Nicolas Sarkozy, que prevé el retorno de las tropas georgianas y rusas a sus posiciones de antes del conflicto.
El último de los seis puntos de este plan prevé abrir un debate internacional para decidir el futuro estatus de las separatistas Osetia del Sur y Abjasia y determinar la vía que garantice su seguridad.
El jefe de la diplomacia rusa, Serguéi Lavrov, declaró que esta fórmula significa que ambos presidentes admiten que "es imposible mantener el statu quo" de Abjasia y Osetia del Sur, cuyo derecho a reclamar la independencia también defendió Medvédev. "Estamos convencidos de que el debate internacional del estatus de Abjasia y Osetia del Sur debe concluir con el reconocimiento de nuestra independencia", recalcó el jefe de la diplomacia abjasa.
http://www.lavanguardia.es/lv24h/200808 ... 49175.html
12/08/2008 | Actualizada a las 21:06h
Tiflis. (EFE).- La separatista Abjasia anunció hoy que ha expulsado a las tropas georgianas de los altos del desfiladero de Kodori, única zona abjasa bajo el control de Georgia, y reclamó la independencia para sí y para la también secesionista Osetia del Sur.
"Unidades de las Fuerzas Armadas de Abjasia han concluido la operación para expulsar al Ejército y otras estructuras militares de Georgia de la parte alta del desfiladero de Kodori", según anunció Kristian Bzhania, portavoz del líder abjaso, Serguéi Bagapsh.
Las fuerzas abjasas ya "salieron a la frontera con Georgia", con lo que terminaba la ofensiva lanzada esta mañana, durante la que "no se registraron víctimas", dijo Bzhania a la agencia rusa Interfax sin precisar si las hubo de lado georgiano.
La ofensiva abjasa para expulsar a los soldados georgianos de los altos de Kodori comenzó esta madrugada con el empleo de la aviación y la artillería pesada, después de que los georgianos no aprovecharan el corredor abierto la víspera para retirarse y evacuar a los civiles.
Rusia creó el lunes una fuerza de choque compuesta por 9.000 soldados con el propósito declarado de prevenir un ataque georgiano contra Abjasia, aunque los separatistas afirman que los militares rusos no participaron en la ofensiva de Kodori.
Por su parte, el jefe de la diplomacia abjasa, Serguéi Shamba, declaró que la comunidad mundial debe reconocer la independencia de Abjasia y también la de Osetia del Sur, tras el ataque de las tropas georgianas contra esa región, a la que defendió el Ejército ruso.
"Los pueblos de Osetia del Sur y de Abjasia ya han decidido su estatus como Estados independientes. Nuestra convivencia en un solo Estado (Georgia) es imposible, tanto más después del genocidio del pueblo en Tsjinvali", la capital suroseta, dijo Shamba a Interfax.
Por otra parte, señaló que Abjasia respalda el plan de arreglo en Osetia del Sur acordado hoy por los presidentes ruso, Dmitri Medvédev, y francés, Nicolas Sarkozy, que prevé el retorno de las tropas georgianas y rusas a sus posiciones de antes del conflicto.
El último de los seis puntos de este plan prevé abrir un debate internacional para decidir el futuro estatus de las separatistas Osetia del Sur y Abjasia y determinar la vía que garantice su seguridad.
El jefe de la diplomacia rusa, Serguéi Lavrov, declaró que esta fórmula significa que ambos presidentes admiten que "es imposible mantener el statu quo" de Abjasia y Osetia del Sur, cuyo derecho a reclamar la independencia también defendió Medvédev. "Estamos convencidos de que el debate internacional del estatus de Abjasia y Osetia del Sur debe concluir con el reconocimiento de nuestra independencia", recalcó el jefe de la diplomacia abjasa.
http://www.lavanguardia.es/lv24h/200808 ... 49175.html
- EDSON
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Re: Georgia X Rússia
Tropas Gerogianas se rendem.
No final é triste ver a humilhação de tropas georgianas se renderam em uma situação que visilmente não estavam preparadas.
Este presidente georgiano não calculou os riscos?
Ele tinha conciência do que estava fazendo ou agiu com respalo de terceiros?
Esta situação ridícula em que foi colocado os georgianos é para levar este senhor direto para o tribunal de seu próprio país que fez passar esta situação. No fundo os georginaos não merecem isto afinal eles querem sair de seu país e ir para os EUA ou para a UE.
No final é triste ver a humilhação de tropas georgianas se renderam em uma situação que visilmente não estavam preparadas.
Este presidente georgiano não calculou os riscos?
Ele tinha conciência do que estava fazendo ou agiu com respalo de terceiros?
Esta situação ridícula em que foi colocado os georgianos é para levar este senhor direto para o tribunal de seu próprio país que fez passar esta situação. No fundo os georginaos não merecem isto afinal eles querem sair de seu país e ir para os EUA ou para a UE.
- soultrain
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Re: Georgia X Rússia
How the Russian and Georgian Troops Match Up
I've been trolling around trying to find some inside dope and analysis on the comparison of how Georgia's troops have handled the Russian invasion and how Russian troops have stacked up against Georgia's U.S.-trained forces.
[PHOTO: "Associated Press]
So far, the best one I can find is a blog entry from the New York Times authored by an experienced Russian expert who speaks a lot more Russian than me and delved into two separate Russian blogs that have some unique analysis.
In an interview posted on the Kreml.org Web site yesterday, Anatoly Tsyganok, a retired officer who heads the center for military forecasting at the Moscow Institute of Political and Military Analysis, argued that Russian forces had performed impressively quickly and extraordinarily well.
But in an article carried on the anti-Kremlin Web site Forum.msk.ru, Maksim Kalashnikov, who writes frequently on military affairs, suggests that the Russian military’s performance in this first war between former Soviet republics and in the first Russian conflict with a regular army since 1969 was not impressive.
For his part, Tsyganok points to three things to justify his conclusion that the Russian military prepared well. First, he says, the Georgians had a good plan, one based on Pentagon plans for operations in Serbia in the 1990s, and thus presented a challenge to Russian forces out of proportion to their numbers.
Second, he notes, the Russian military responded quickly. “No one expected that Russia would so quickly become involved in an armed conflict between Georgia and South Ossetia and thereby undercut Georgian plans for a lightning-fast war.” But political Moscow made the decision and the Russian military responded incredibly fast...
...And third, again despite expectations in Tbilisi and elsewhere, Russian forces in the Northern Caucasus were ready to move. They left their bases less than five hours after the order was given, and they did not suffer the kind of losses many in Georgia had thought they would. They achieved their objectives promptly.
One reason for this success, Tsyganok says, is that the 58th Army had just completed a few days earlier the Caucasus 2008 exercises and thus was ready to take the field especially against an opponent so much smaller and more poorly equipped than itself.
There are more than 100,000 Russian troops in the North Caucasus military district, with some 620 tanks, 200 armored personal carriers, and 875 pieces of artillery. While not all of the men or materiel were available for the operation in Georgia, he notes, enough were to overwhelm the 35,000-man Georgian army with its 160 tanks.
It's a typical Russian/Soviet version of "shock and awe," but I read some quotes from another article with Russian troops wondering aloud if what they were doing was "right." Aside from the morale issues in the Russian army, it seems there's been some weakness in its tactical acumen. While they pulled out the big guns by streaming reactive armor-laden tanks through Georgian streets, their air forces couldn't seem to pinpoint certain strategic targets. Remember they tried to bomb the pipeline at a Georgian Black Sea port and missed.
Kalashnikov [the anti-Kremlin blogger] does not so much challenge the points Tsyganok makes as advances other considerations that he believes suggest that the Russian military’s performance in Georgia, while victorious so far, is far from the level that Moscow propagandists and many observers have been claiming.
According to Kalashnikov, Moscow has had six years to prepare for a response to or an intervention against Georgia but did “practically nothing” to get ready for either eventuality. Nowhere is that failure more obvious, he says, than in the failure of Russian forces to use air power to knock out key Georgian institutions and especially Georgian artillery.
The Russian forces did not fly a sufficient number of sorties to do either, he continues, and they lacked the pilotless drones that could have allowed Russian artillery to attack Georgian targets more effectively. And that meant that Russian forces suffered more delay and losses from Georgian artillery than was necessary.
Instead of relying on airport to deal a knockout blow to the enemy, Kalashnikov says, Russian commanders relied on the notion that if Moscow introduces tanks in sufficient number, the opposition will simply “raise its hands” in surrender — even though that “did not work in Afghanistan in the 1980s or in Chechnya in 1995.”
We'll see if the current "cease fire" is for real. Seems like the West is in a bind on this one and it might turn out to be a political setback for former Soviet states who want to join NATO. What would NATO do? Nothing, I bet.
-- Christian
August 12, 2008 10:34 AM
I've been trolling around trying to find some inside dope and analysis on the comparison of how Georgia's troops have handled the Russian invasion and how Russian troops have stacked up against Georgia's U.S.-trained forces.
[PHOTO: "Associated Press]
So far, the best one I can find is a blog entry from the New York Times authored by an experienced Russian expert who speaks a lot more Russian than me and delved into two separate Russian blogs that have some unique analysis.
In an interview posted on the Kreml.org Web site yesterday, Anatoly Tsyganok, a retired officer who heads the center for military forecasting at the Moscow Institute of Political and Military Analysis, argued that Russian forces had performed impressively quickly and extraordinarily well.
But in an article carried on the anti-Kremlin Web site Forum.msk.ru, Maksim Kalashnikov, who writes frequently on military affairs, suggests that the Russian military’s performance in this first war between former Soviet republics and in the first Russian conflict with a regular army since 1969 was not impressive.
For his part, Tsyganok points to three things to justify his conclusion that the Russian military prepared well. First, he says, the Georgians had a good plan, one based on Pentagon plans for operations in Serbia in the 1990s, and thus presented a challenge to Russian forces out of proportion to their numbers.
Second, he notes, the Russian military responded quickly. “No one expected that Russia would so quickly become involved in an armed conflict between Georgia and South Ossetia and thereby undercut Georgian plans for a lightning-fast war.” But political Moscow made the decision and the Russian military responded incredibly fast...
...And third, again despite expectations in Tbilisi and elsewhere, Russian forces in the Northern Caucasus were ready to move. They left their bases less than five hours after the order was given, and they did not suffer the kind of losses many in Georgia had thought they would. They achieved their objectives promptly.
One reason for this success, Tsyganok says, is that the 58th Army had just completed a few days earlier the Caucasus 2008 exercises and thus was ready to take the field especially against an opponent so much smaller and more poorly equipped than itself.
There are more than 100,000 Russian troops in the North Caucasus military district, with some 620 tanks, 200 armored personal carriers, and 875 pieces of artillery. While not all of the men or materiel were available for the operation in Georgia, he notes, enough were to overwhelm the 35,000-man Georgian army with its 160 tanks.
It's a typical Russian/Soviet version of "shock and awe," but I read some quotes from another article with Russian troops wondering aloud if what they were doing was "right." Aside from the morale issues in the Russian army, it seems there's been some weakness in its tactical acumen. While they pulled out the big guns by streaming reactive armor-laden tanks through Georgian streets, their air forces couldn't seem to pinpoint certain strategic targets. Remember they tried to bomb the pipeline at a Georgian Black Sea port and missed.
Kalashnikov [the anti-Kremlin blogger] does not so much challenge the points Tsyganok makes as advances other considerations that he believes suggest that the Russian military’s performance in Georgia, while victorious so far, is far from the level that Moscow propagandists and many observers have been claiming.
According to Kalashnikov, Moscow has had six years to prepare for a response to or an intervention against Georgia but did “practically nothing” to get ready for either eventuality. Nowhere is that failure more obvious, he says, than in the failure of Russian forces to use air power to knock out key Georgian institutions and especially Georgian artillery.
The Russian forces did not fly a sufficient number of sorties to do either, he continues, and they lacked the pilotless drones that could have allowed Russian artillery to attack Georgian targets more effectively. And that meant that Russian forces suffered more delay and losses from Georgian artillery than was necessary.
Instead of relying on airport to deal a knockout blow to the enemy, Kalashnikov says, Russian commanders relied on the notion that if Moscow introduces tanks in sufficient number, the opposition will simply “raise its hands” in surrender — even though that “did not work in Afghanistan in the 1980s or in Chechnya in 1995.”
We'll see if the current "cease fire" is for real. Seems like the West is in a bind on this one and it might turn out to be a political setback for former Soviet states who want to join NATO. What would NATO do? Nothing, I bet.
-- Christian
August 12, 2008 10:34 AM
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- soultrain
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Re: Georgia X Rússia
Ironia das ironias, os Russos bombardearam a fábrica do Su-25 Frogfoot em Tbilisi.
[[]]'s
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Georgia X Rússia
Senhores observem bem esses trecho, sera que lembra alguma coisa?pt escreveu: E este modelo é visto como o modelo correcto, porque é o modelo que a moral ocidental, que se baseia nos principios do Bem e do Mal estabelecidos pelos livros sagrados das três grandes religiões politeístas estabeleceram.
E é um modelo que países que abraçaram o modelo Ocidental, mesmo sem serem países do Ocidente, aceitaram o modelo como bom, provando a sua superioridade a todos os níveis
Isso que e bom ver no PT, ele se supera cada post, depois dele e seus amigos e ofenderem nobres colegas de forum com a expressao 'comuna' no sentido depreciativo, agora isso.