Georgia X Rússia
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Re: Georgia X Rússia
Rússia bombardeia aeroporto da capital georgiana, diz agência
Correspondentes ouviram explosões em Tbilisi.
Aviões teriam soltado três bombas no aeroporto, segundo Ministério.
Aviões russos bombardearam neste sábado (9) o aeroporto de Tbilisi, capital da Geórgia, segundo a agência de notícias Reuters.
De acordo com a Reuters, correspondentes da agência que trabalham na capital ouviram três grandes explosões.
O porta-voz do Ministério do Interior da Geórgia, Shota Utiashvili, informou que o ataque realmente aconteceu: "jatos russos soltaram três bombas no aeroporto de Tbilisi", afirmou.
G1
Correspondentes ouviram explosões em Tbilisi.
Aviões teriam soltado três bombas no aeroporto, segundo Ministério.
Aviões russos bombardearam neste sábado (9) o aeroporto de Tbilisi, capital da Geórgia, segundo a agência de notícias Reuters.
De acordo com a Reuters, correspondentes da agência que trabalham na capital ouviram três grandes explosões.
O porta-voz do Ministério do Interior da Geórgia, Shota Utiashvili, informou que o ataque realmente aconteceu: "jatos russos soltaram três bombas no aeroporto de Tbilisi", afirmou.
G1
AD ASTRA PER ASPERA
Re: Georgia X Rússia
Olá Cesar,César escreveu:Ele evidentemente está querendo apoio do Ocidente, e pra isso faz esse tipo de coisa. Agora daí a dizer que ele quer instigar um conflito de grandes proporções é outra história.
Pode até ser, mas o presidente georgiano já pediu ajuda dos EUA e à própria Polônia já tem disposição em ajudar além das vias diplomáticas.Mas vamos aguardar os próximos acontecimentos e evoluções do conflito.
abraços
Re: Georgia X Rússia
Geórgia pode não contar com o apoio internacional
Estas são as hostilidades mais violentas desde que a Ossétia do Sul se proclamou unilateralmente independente, em Novembro de 1991.
Analistas políticos citados pela Reuters entenderam que isto é uma tentativa desesperada de Mikhail Saakashvili, Presidente da Geórgia, para recuperar o controlo de uma das regiões separatistas apadrinhadas por Moscovo. Estará a apostar em que poderia contar com o apoio ocidental para fazer frente ao Kremlin. Mas pode não ser assim. "Se inicia uma guerra, vai perder o apoio de muitos amigos no Ocidente", comentou James Nixey, analista do Royal Institute of International Affairs, de Londres. A Federação Russa disse que iria continuar os esforços para evitar mais derramamento de sangue e para conseguir que a situação voltasse a um curso pacífico.
Esta foi a primeira grande crise a deparar-se ao Presidente russo, Dmitri Medvedev, desde que em Maio sucedeu no cargo a Putin - que é ainda visto como o detentor do poder real na Rússia.
Os dois candidatos à Casa Branca assumiam posturas muito diferentes quanto à questão: John McCain condenava a "invasão da Geórgia" pela Rússia, enquanto Barack Obama se mostrava mais próximo da Administração Bush, ao pedir contenção a ambas as partes, depois de a maior parte das notícias dizerem que Saakashvili teria sido o principal responsável pela mais recente escalada.
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1338343
Estas são as hostilidades mais violentas desde que a Ossétia do Sul se proclamou unilateralmente independente, em Novembro de 1991.
Analistas políticos citados pela Reuters entenderam que isto é uma tentativa desesperada de Mikhail Saakashvili, Presidente da Geórgia, para recuperar o controlo de uma das regiões separatistas apadrinhadas por Moscovo. Estará a apostar em que poderia contar com o apoio ocidental para fazer frente ao Kremlin. Mas pode não ser assim. "Se inicia uma guerra, vai perder o apoio de muitos amigos no Ocidente", comentou James Nixey, analista do Royal Institute of International Affairs, de Londres. A Federação Russa disse que iria continuar os esforços para evitar mais derramamento de sangue e para conseguir que a situação voltasse a um curso pacífico.
Esta foi a primeira grande crise a deparar-se ao Presidente russo, Dmitri Medvedev, desde que em Maio sucedeu no cargo a Putin - que é ainda visto como o detentor do poder real na Rússia.
Os dois candidatos à Casa Branca assumiam posturas muito diferentes quanto à questão: John McCain condenava a "invasão da Geórgia" pela Rússia, enquanto Barack Obama se mostrava mais próximo da Administração Bush, ao pedir contenção a ambas as partes, depois de a maior parte das notícias dizerem que Saakashvili teria sido o principal responsável pela mais recente escalada.
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1338343
- Skyway
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Re: Georgia X Rússia
Minha opinião, a Rússia tem uma grande oportunidade de mostrar para o mundo o quanto é forte e o quanto sua força é "moderna" e bem treinada, mesmo que fosse uma impressão falsa passada para todos...mas está fazendo um mal trabalho.
Ataques classicos com bombas burras em alvos com potênciais baixas de civis? Para quem tem um arsenal com mísseis, foguetes e bombas modernas e de qualidade que nossos colegas aqui do fórum cansam de fazer "propaganda" e elogiar...
Sei lá, foi o que eu já falei antes. Esperava mais da Rússia.
PS:Sei que o estilo russo de combate e estratégia não é o mesmo que estamos acostumados a ver nas ultimas guerras majoritariamente americanas, mas não é isso que questiono, é a qualidade dos ataques mesmo que não ta me agradando por enquanto.
Ataques classicos com bombas burras em alvos com potênciais baixas de civis? Para quem tem um arsenal com mísseis, foguetes e bombas modernas e de qualidade que nossos colegas aqui do fórum cansam de fazer "propaganda" e elogiar...
Sei lá, foi o que eu já falei antes. Esperava mais da Rússia.
PS:Sei que o estilo russo de combate e estratégia não é o mesmo que estamos acostumados a ver nas ultimas guerras majoritariamente americanas, mas não é isso que questiono, é a qualidade dos ataques mesmo que não ta me agradando por enquanto.
AD ASTRA PER ASPERA
Re: Georgia X Rússia
Skyway escreveu:Minha opinião, a Rússia tem uma grande oportunidade de mostrar para o mundo o quanto é forte e o quanto sua força é "moderna" e bem treinada, mesmo que fosse uma impressão falsa passada para todos...mas está fazendo um mal trabalho.
Ataques classicos com bombas burras em alvos com potênciais baixas de civis? Para quem tem um arsenal com mísseis, foguetes e bombas modernas e de qualidade que nossos colegas aqui do fórum cansam de fazer "propaganda" e elogiar...
Sei lá, foi o que eu já falei antes. Esperava mais da Rússia.
PS:Sei que o estilo russo de combate e estratégia não é o mesmo que estamos acostumados a ver nas ultimas guerras majoritariamente americanas, mas não é isso que questiono, é a qualidade dos ataques mesmo que não ta me agradando por enquanto.
As informações são imprecisas até o momento, mas acho que vc tem razão.São equipamentos bem surrados pelo uso conforme as imagens que vi.Mas pelas noticias lidas unidades de pára-quedistas e forças especiais já estão combatendo os georgianos, deve haver equipamentos modernos com eles.
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Re: Georgia X Rússia
kurgan escreveu:Skyway escreveu:Minha opinião, a Rússia tem uma grande oportunidade de mostrar para o mundo o quanto é forte e o quanto sua força é "moderna" e bem treinada, mesmo que fosse uma impressão falsa passada para todos...mas está fazendo um mal trabalho.
Ataques classicos com bombas burras em alvos com potênciais baixas de civis? Para quem tem um arsenal com mísseis, foguetes e bombas modernas e de qualidade que nossos colegas aqui do fórum cansam de fazer "propaganda" e elogiar...
Sei lá, foi o que eu já falei antes. Esperava mais da Rússia.
PS:Sei que o estilo russo de combate e estratégia não é o mesmo que estamos acostumados a ver nas ultimas guerras majoritariamente americanas, mas não é isso que questiono, é a qualidade dos ataques mesmo que não ta me agradando por enquanto.
As informações são imprecisas até o momento, mas acho que vc tem razão.São equipamentos bem surrados pelo uso conforme as imagens que vi.Mas pelas noticias lidas unidades de pára-quedistas e forças especiais já estão combatendo os georgianos, deve haver equipamentos modernos com eles.
isso deve ser queima de estoque, armamento que esta para vencer a validade ou então a Russia ta escondendo o jogo.
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Re: Georgia X Rússia
Olá amigo Kurgan,kurgan escreveu:Olá Cesar,César escreveu:Ele evidentemente está querendo apoio do Ocidente, e pra isso faz esse tipo de coisa. Agora daí a dizer que ele quer instigar um conflito de grandes proporções é outra história.
Pode até ser, mas o presidente georgiano já pediu ajuda dos EUA e à própria Polônia já tem disposição em ajudar além das vias diplomáticas.Mas vamos aguardar os próximos acontecimentos e evoluções do conflito.
abraços
Acredito que o presidente da Geórgia sabe que os EUA ou Otan não entrarão em guerra com a Rússia por causa da Ossétia do Sul. Isso está fora de cogitação, extremamente improvável, e se ele realmente acha isso está vivendo na lua.
Pessoalmente, o que eu acho que ocorreu: Este presidente não esperava, em caso de ataque, uma reação mais contundente por parte da Rússia ocorreria, e achava que sua forte relação com Washington dissuadiria uma intervenção russa. Agora que a vaca foi pro brejo, ele está querendo apoio ocidental(o que pode ser qualquer tipo de apoio, como empréstimo/venda de armas, pressão diplomática sobre a Rússia, uso do poder político Ocidental no CS da ONU pra acabar com a intervenção russa, etc...) pra que essa ação não seja um fracasso total. Daí é bandeirinha da UE aqui, ligações pro Bush acolá, e por aí vai.
Mas posso estar errado.
Um abraço,
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Re: Georgia X Rússia
Putz..olha aí o que to falando:
Rússia bombardeia base aérea militar da capital georgiana, diz agência
Correspondentes ouviram explosões próximo à cidade de Tbilisi.
Aviões teriam soltado três bombas com intuito de danificar pista de pouso.
Aviões russos bombardearam neste sábado (9) uma base aérea militar a 5 km de Tbilisi, capital da Geórgia, segundo a a Reuters.
Correspondentes da agência de notícias que trabalham na capital ouviram três grandes explosões.
O porta-voz do Ministério do Interior da Geórgia, Shota Utiashvili, informou que o ataque realmente aconteceu.
Segundo o secretário do Conselho de Segurança georgiano, Alexandre Lomaia, várias bombas foram lançadas, sem sucesso, contra uma base aérea próxima ao Aeroporto Internacional. "Não havia qualquer avião (georgiano). A missão foi danificar a pista de pouso, mas não conseguiram".
Anteriormente, agências haviam informado que o aeroporto internacional de Tbilisi havia sido atingido. A informação foi corrigida pouco tempo depois.
G1
Rússia bombardeia base aérea militar da capital georgiana, diz agência
Correspondentes ouviram explosões próximo à cidade de Tbilisi.
Aviões teriam soltado três bombas com intuito de danificar pista de pouso.
Aviões russos bombardearam neste sábado (9) uma base aérea militar a 5 km de Tbilisi, capital da Geórgia, segundo a a Reuters.
Correspondentes da agência de notícias que trabalham na capital ouviram três grandes explosões.
O porta-voz do Ministério do Interior da Geórgia, Shota Utiashvili, informou que o ataque realmente aconteceu.
Segundo o secretário do Conselho de Segurança georgiano, Alexandre Lomaia, várias bombas foram lançadas, sem sucesso, contra uma base aérea próxima ao Aeroporto Internacional. "Não havia qualquer avião (georgiano). A missão foi danificar a pista de pouso, mas não conseguiram".
Anteriormente, agências haviam informado que o aeroporto internacional de Tbilisi havia sido atingido. A informação foi corrigida pouco tempo depois.
G1
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Re: Georgia X Rússia
Reparem no tanque destruído no fim da matéria.
09/08/2008 - 23h44
Rússia leva mais de 10 mil militares à Geórgia, diz Tblisi
da Folha Online
A Rússia levou 6.000 militares à Geórgia por terra, além de outros 4.000 enviados pelo mar, e prepara um ataque no início da segunda-feira, disse o Ministério do Interior da Geórgia na manhã deste domingo (hora local).
"Todos estão esperando pelo alvorecer para começar as operações. A geórgia enfrenta uma catástrofe humanitária", declarou Shota Utiashvili, chefe do departamento de comunicações do Ministério.
Por falta de consenso, o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas não conseguiu emitir uma declaração conjunta pelo cessar-fogo na Geórgia neste sábado e alertou sobre a extensão do conflito para fora da região separatista da Ossétia do Sul. Esta foi a terceira tentativa, em menos de 48 horas, do principal órgão da ONU de chegar a uma resolução para o confronto entre Rússia e Geórgia.
"Infelizmente, minha conclusão é que será muito difícil, se não impossível, encontrar pontos de coincidência suficientes para elaborar uma declaração conjunta", explicou após a reunião o embaixador belga Jan Grauls, que ocupa a Presidência rotativa do Conselho de Segurança.
Moradores da Ossétia do Sul e jornalistas dentro de abrigo durante ataques pesados de artilharia e bombardeios em Tskhinvali
Pela primeira vez, os membros terminaram o encontro sem fixar outra data a curto prazo para continuar com as negociações. Mais cedo, em entrevista à emissora americana CNN, o presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, declarou que seu país está pronto para um cessar-fogo na Ossétia do Sul, se a Rússia detiver seus ataques.
A Geórgia lançou um cerco à Ossétia do Sul na última quarta-feira, enviando tanques para a capital separatista, em tentativa de retomar o controle sobre a região. Em resposta, a Rússia tem bombardeado a Geórgia e realiza sobrevôos na região. O governo de Tblisi pediu apoio à ONU e acusou a Rússia de atacar a capital, portos e bases aéreas do país. Entenda as causas do conflito.
Na saída da reunião, tanto Grauls como outros embaixadores na ONU alertaram sobre a extensão das hostilidades para fora da região separatista da Ossétia do Sul rumo a outros territórios da Geórgia, particularmente a Abkházia.
"Está claro que o conflito já se estendeu a outras áreas da Geórgia", declarou Grauls, que transmitiu também a "preocupação de vários membros com a progressiva e rápida deterioração da situação humanitária, com um crescente número de feridos e refugiados".
Segundo o embaixador, "vários membros expressaram também seu apoio à integridade do território da Geórgia" e pediram "a cessação imediata das hostilidades e dos atos de violência". "Nesse sentido, expressaram o firme apoio aos esforços de mediação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e a União Européia (UE)", afirmou.
O embaixador da Rússia na Geórgia, Vyacheslav Kovalenko, disse neste sábado que ao menos 2.000 civis morreram em Tskhinvali, considerada a capital da Ossétia do Sul, em razão dos confrontos.
Abkházia
As tropas da região separatista da Abkházia avançaram suas posições em cerca de 50 km ao sul em direção ao local onde estão grupos de militares da Geórgia, segundo a agência russa Interfax.
A Abkházia, no litoral do mar Negro, expressou seu temor de que a Geórgia possa invadir o território após lançar a operação para retomar o controle na Ossétia do Sul. As autoridades dessa região separatista afirmaram neste sábado que a Geórgia estava reforçando suas tropas nas suas fronteiras.
"Por ordem do presidente (da Abkházia), decidiu-se mover as Foras Armadas da república para a fronteira da zona de segurança na área de Gali", disse Kristian Bzhaniya, representante do auto-declarado presidente da região.
Tanque georgiano destruído em rua de Tskhinvali, capital da região separatista da Ossétia do Sul; mais de 2000 já morreram
A cidade de Gali fica a cerca de 12 km da fronteira exata da Abkházia com a Geórgia.
Outra autoridade da região separatista declarou mais cedo neste sábado que as forças da Geórgia na fronteira haviam quadruplicado desde o início da operação na Ossétia do Sul.
O chanceler da região separatista, Sergei Shamba, declarou que a artilharia da Abkházia e aviões atacaram forças da Geórgia em Kodori, uma área estreita que corta seu território e é uma rota ideal para qualquer invasão na região.
Considerada uma importante rota de transporte de petróleo e gás natural na fronteira russa, a Ossétia do Sul autoproclamou independência da Geórgia em 1992, após a queda da União Soviética. O território conta com o apoio de Moscou para a separação --inclusive por abrigar muitos cidadãos russos--, mas a Geórgia não reconhece a independência.
Os episódios recentes causam temor na região graças às ameaças de reativar o conflito que deixou 2.000 mortos entre 1990 e 1992.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1648.shtml
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Abraços
César
09/08/2008 - 23h44
Rússia leva mais de 10 mil militares à Geórgia, diz Tblisi
da Folha Online
A Rússia levou 6.000 militares à Geórgia por terra, além de outros 4.000 enviados pelo mar, e prepara um ataque no início da segunda-feira, disse o Ministério do Interior da Geórgia na manhã deste domingo (hora local).
"Todos estão esperando pelo alvorecer para começar as operações. A geórgia enfrenta uma catástrofe humanitária", declarou Shota Utiashvili, chefe do departamento de comunicações do Ministério.
Por falta de consenso, o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas não conseguiu emitir uma declaração conjunta pelo cessar-fogo na Geórgia neste sábado e alertou sobre a extensão do conflito para fora da região separatista da Ossétia do Sul. Esta foi a terceira tentativa, em menos de 48 horas, do principal órgão da ONU de chegar a uma resolução para o confronto entre Rússia e Geórgia.
"Infelizmente, minha conclusão é que será muito difícil, se não impossível, encontrar pontos de coincidência suficientes para elaborar uma declaração conjunta", explicou após a reunião o embaixador belga Jan Grauls, que ocupa a Presidência rotativa do Conselho de Segurança.
Moradores da Ossétia do Sul e jornalistas dentro de abrigo durante ataques pesados de artilharia e bombardeios em Tskhinvali
Pela primeira vez, os membros terminaram o encontro sem fixar outra data a curto prazo para continuar com as negociações. Mais cedo, em entrevista à emissora americana CNN, o presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, declarou que seu país está pronto para um cessar-fogo na Ossétia do Sul, se a Rússia detiver seus ataques.
A Geórgia lançou um cerco à Ossétia do Sul na última quarta-feira, enviando tanques para a capital separatista, em tentativa de retomar o controle sobre a região. Em resposta, a Rússia tem bombardeado a Geórgia e realiza sobrevôos na região. O governo de Tblisi pediu apoio à ONU e acusou a Rússia de atacar a capital, portos e bases aéreas do país. Entenda as causas do conflito.
Na saída da reunião, tanto Grauls como outros embaixadores na ONU alertaram sobre a extensão das hostilidades para fora da região separatista da Ossétia do Sul rumo a outros territórios da Geórgia, particularmente a Abkházia.
"Está claro que o conflito já se estendeu a outras áreas da Geórgia", declarou Grauls, que transmitiu também a "preocupação de vários membros com a progressiva e rápida deterioração da situação humanitária, com um crescente número de feridos e refugiados".
Segundo o embaixador, "vários membros expressaram também seu apoio à integridade do território da Geórgia" e pediram "a cessação imediata das hostilidades e dos atos de violência". "Nesse sentido, expressaram o firme apoio aos esforços de mediação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e a União Européia (UE)", afirmou.
O embaixador da Rússia na Geórgia, Vyacheslav Kovalenko, disse neste sábado que ao menos 2.000 civis morreram em Tskhinvali, considerada a capital da Ossétia do Sul, em razão dos confrontos.
Abkházia
As tropas da região separatista da Abkházia avançaram suas posições em cerca de 50 km ao sul em direção ao local onde estão grupos de militares da Geórgia, segundo a agência russa Interfax.
A Abkházia, no litoral do mar Negro, expressou seu temor de que a Geórgia possa invadir o território após lançar a operação para retomar o controle na Ossétia do Sul. As autoridades dessa região separatista afirmaram neste sábado que a Geórgia estava reforçando suas tropas nas suas fronteiras.
"Por ordem do presidente (da Abkházia), decidiu-se mover as Foras Armadas da república para a fronteira da zona de segurança na área de Gali", disse Kristian Bzhaniya, representante do auto-declarado presidente da região.
Tanque georgiano destruído em rua de Tskhinvali, capital da região separatista da Ossétia do Sul; mais de 2000 já morreram
A cidade de Gali fica a cerca de 12 km da fronteira exata da Abkházia com a Geórgia.
Outra autoridade da região separatista declarou mais cedo neste sábado que as forças da Geórgia na fronteira haviam quadruplicado desde o início da operação na Ossétia do Sul.
O chanceler da região separatista, Sergei Shamba, declarou que a artilharia da Abkházia e aviões atacaram forças da Geórgia em Kodori, uma área estreita que corta seu território e é uma rota ideal para qualquer invasão na região.
Considerada uma importante rota de transporte de petróleo e gás natural na fronteira russa, a Ossétia do Sul autoproclamou independência da Geórgia em 1992, após a queda da União Soviética. O território conta com o apoio de Moscou para a separação --inclusive por abrigar muitos cidadãos russos--, mas a Geórgia não reconhece a independência.
Os episódios recentes causam temor na região graças às ameaças de reativar o conflito que deixou 2.000 mortos entre 1990 e 1992.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1648.shtml
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Abraços
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
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Re: Georgia X Rússia
Eu acho que a Polônia está arrumando sarna pra se coçar assim como os Georgianos... dps de começarem todo conflito agora estão dizendo: "Assim não vale..." Hahahaha... vão ser desintegrados!
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: Georgia X Rússia
Foi noticiado que a intenção do presidente Georgiano Shakashvile era a de aproveitar as Olimpiadas, um evento que se prega a paz enquanto ela ocorre, para pegar a Rússia de surpresa, conseguindo a tomada da Capital da Ossétia do Sul antes da reação dela.Skyway escreveu:Sinceramente, esperava maior competência da Russia nos ataques. Nõa pelo erro do Piloto, pois com bombas burras é até "normal"... Mas eu achava justamente que ela não usaria bombas burras. Com tanta variedade de armamentos que os Russos possuem, podiam usar uma bomba guiada ou foguete guiado...
Se você se for ver, a Rússia lutou no 1º dia com o que ela tinha ali na região do Cáucaso. E bem improvisadamente.
Re: Georgia X Rússia
10/08/2008 - 06h23
Separatistas declaram que cruzarão fronteira georgiana para "impor ordem"
Tbilisi, 10 ago (EFE).- Os separatistas da Abkházia anunciaram hoje que não pararão perante a fronteira da Geórgia e "imporá a ordem" nas regiões adjacentes da Geórgia, que esta manhã foram bombardeadas pela aviação russa e abkházia.
"O objetivo da operação é impor a ordem na região de responsabilidade das forças de paz, tanto em território da Abkházia como da Geórgia", declarou à imprensa o chefe de Governo Serguei Bagapsh, que esta manhã decretou a mobilização geral de reservistas.
Às vésperas da operação, a Abkházia anunciou a construção nas regiões fronteiriças de "campos de filtragem", supostamente para o "fluxo de refugiados", que saem das regiões georgianas adjacentes.
Em Tbilisi, enquanto isso, o presidente do Parlamento, David Bakradze, anunciou que "nas próximas horas os militares russos se propõem atacar Zugdidi" e em nome do presidente convocou a resistência popular.
O líder separatista abkházio excluiu taxativamente toda possibilidade de diálogo com os atuais dirigentes da Geórgia.
O presidente da Abkházia, que inclusive antes que os Bálcãs fossem palco de limpezas étnicas totais contra os georgianos, qualificou os dirigentes da Geórgia de "criminosos de guerra que devem ser julgados".
"Estamos decididos a impor a ordem para excluir em um futuro as intermináveis provocações, envio de grupos de sabotagem e diversos supostos grupos guerrilheiros georgianos", acrescentou.
O líder separatista também reiterou que as forças georgianas serão expulsas do desfiladeiro de Kodori, região habitada por georgianos no norte da Abkházia e que ocupa 15% de seu território.
Ao longo de todo o conflito de secessão na Abkházia, de 1992 a 1995, as forças abkházias, apoiadas pela aviação e unidades regulares russas, não conseguiram vencer a resistência dos montanheses de Kodori.
Agora, aparentemente, quando a Geórgia se vê envolvida no conflito da Ossétia do Sul, onde de novo enfrenta tropas regulares russas, as autoridades abkházias decidiram que chegou o momento de se apoderar do último território da Abkházia que continua fiel a Tbilisi e onde está o "Governo abkházio" que a Geórgia considera legítimo.
Em conversa por telefone com a Agência Efe, Merab Kishmaria, ministro de Defesa abkházio, admitiu que de trata de uma "operação conjunta" com as tropas russas, mas se negou a dizer se se trata de "capacetes azuis" ou forças regulares.
As posições georgianas em Kodori são bombardeadas pela artilharia, aviões e foguetes.
Segundo dados oficiais, até há pouco tempo os separatistas abkházios só dispunham alguns aviões de treino de fabricação tcheca, armados com metralhadoras e bombas de fabricação caseira.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23956.jhtm
Separatistas declaram que cruzarão fronteira georgiana para "impor ordem"
Tbilisi, 10 ago (EFE).- Os separatistas da Abkházia anunciaram hoje que não pararão perante a fronteira da Geórgia e "imporá a ordem" nas regiões adjacentes da Geórgia, que esta manhã foram bombardeadas pela aviação russa e abkházia.
"O objetivo da operação é impor a ordem na região de responsabilidade das forças de paz, tanto em território da Abkházia como da Geórgia", declarou à imprensa o chefe de Governo Serguei Bagapsh, que esta manhã decretou a mobilização geral de reservistas.
Às vésperas da operação, a Abkházia anunciou a construção nas regiões fronteiriças de "campos de filtragem", supostamente para o "fluxo de refugiados", que saem das regiões georgianas adjacentes.
Em Tbilisi, enquanto isso, o presidente do Parlamento, David Bakradze, anunciou que "nas próximas horas os militares russos se propõem atacar Zugdidi" e em nome do presidente convocou a resistência popular.
O líder separatista abkházio excluiu taxativamente toda possibilidade de diálogo com os atuais dirigentes da Geórgia.
O presidente da Abkházia, que inclusive antes que os Bálcãs fossem palco de limpezas étnicas totais contra os georgianos, qualificou os dirigentes da Geórgia de "criminosos de guerra que devem ser julgados".
"Estamos decididos a impor a ordem para excluir em um futuro as intermináveis provocações, envio de grupos de sabotagem e diversos supostos grupos guerrilheiros georgianos", acrescentou.
O líder separatista também reiterou que as forças georgianas serão expulsas do desfiladeiro de Kodori, região habitada por georgianos no norte da Abkházia e que ocupa 15% de seu território.
Ao longo de todo o conflito de secessão na Abkházia, de 1992 a 1995, as forças abkházias, apoiadas pela aviação e unidades regulares russas, não conseguiram vencer a resistência dos montanheses de Kodori.
Agora, aparentemente, quando a Geórgia se vê envolvida no conflito da Ossétia do Sul, onde de novo enfrenta tropas regulares russas, as autoridades abkházias decidiram que chegou o momento de se apoderar do último território da Abkházia que continua fiel a Tbilisi e onde está o "Governo abkházio" que a Geórgia considera legítimo.
Em conversa por telefone com a Agência Efe, Merab Kishmaria, ministro de Defesa abkházio, admitiu que de trata de uma "operação conjunta" com as tropas russas, mas se negou a dizer se se trata de "capacetes azuis" ou forças regulares.
As posições georgianas em Kodori são bombardeadas pela artilharia, aviões e foguetes.
Segundo dados oficiais, até há pouco tempo os separatistas abkházios só dispunham alguns aviões de treino de fabricação tcheca, armados com metralhadoras e bombas de fabricação caseira.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23956.jhtm
Re: Georgia X Rússia
MOSCÚ EXIGIÓ A ISRAEL QUE FRENE SU ASISTENCIA MILITAR A TIFLIS
Israel, entre la espada rusa y la pared de Georgia
Hace dos meses Moscú envió una carta a Israel exigiendo el fin de la ayuda a Georgia
El ministro de Defensa georgiano habla un perfecto hebreo
Actualizado domingo 10/08/2008 09:39
SAL EMERGUI
JERUSALÉN.- En el último desfile militar celebrado el 26 de mayo en la capital de Georgia, Tiflis, fueron presentados al público dos juguetes muy caros: el avión no tripulado Hermes 450 y el sistema móvil de proyectiles (Linx). Ambos productos 'made in Israel', vendidos al Ejército de Georgia por compañías de armas israelíes y con el permiso imprescindible del Ministerio de Defensa de Tel Aviv. "En otros tiempos, sería un motivo de orgullo del éxito de la tecnología israelí pero no en días en los que Georgia se encuentra en conflicto con Rusia, país al que Israel exige que frene su asistencia a Irán. Mejor no despertar y enfadar al oso ruso", escribe el analista Nadaav Zeevi en el diario 'Maariv'.
La íntima relación entre Israel y Georgia se inició en el 2003 con la entrada del nuevo Gobierno en Tiflis, más proocidental y con la mayoría de sus miembros graduados en universidades americanas y europeas. Un romance no sólo romántico sino tecnológico, económico y militar. De hecho, la exportación militar israelí a Georgia alcanza los 300 millones de dólares.
Una colaboración que Rusia ha conseguido romper a base de presiones. El punto de inflexión llegó el 20 de abril cuando un avión Mig 29 ruso derribó el avión sin piloto Hermes 450 (fabricado por la empresa israelí Elbit) que estaba efectuando labores de espionaje y seguimiento sobre el territorio autónomo de Abjasia.
La asistencia a Georgia coloca a Israel entre la espada rusa (potencia amiga pero no tanto como el aliado estadounidense y fundamental para imponer sanciones en la campaña internacional contra el proyecto nuclear iraní) y la pared georgiana (posibilidad de sacar grandes contratos). La espada ha acabado por doblegar al interés económico y hoy en día la asistencia se ha reducido considerablemente limitándose a material puramente defensivo. Hace dos meses Moscú envió una enérgica carta al Ministerio de Exteriores israelí exigiendo el fin de la ayuda a Georgia. En la misiva se recuerda que también Rusia congeló o anuló completamente el suministro de armas a países enemigos de Israel.
La ministra de Exteriores, Tzipi Livni reenvió la carta rusa al titular de Defensa, Ehud Barak, mostrándole la gravedad del asunto y el temor a un deterioro en las relaciones bilaterales. "Al principio, el Ministerio de Defensa se hizo el duro y quiso presionar a Rusia para que deje de ayudar a Irán y Siria con el suministro de armas", recuerda Zeevi. Se refiere a por ejemplo los sofisticados misiles antiaéreos (S-300) que de ser transferidos a Irán, dificultaría un posible ataque israelí o de Estados Unidos contra las instalaciones nucleares iraníes. "Es cierto que es delicado el apoyo a Georgia. Por ordenes de arriba, hemos tenido que bajar el perfil y reducir el suministro", confiesa un funcionario de Defensa de Israel.
"Debemos tener mucho tacto. Rusia ya vende mucho arsenal a Irán y Siria y no debemos darle otro pretexto para que les den armas más modernas", explica un dirigente político al diario Haaretz.
Lazos personales
No es una sorpresa que la colaboración se centre sobre todo en asuntos de Seguridad y Defensa. No sólo por la necesidad de Georgia y la oferta de las compañías de Israel sino también por ejemplo por factores personales. Como el ministro de Defensa georgiano, el joven David Kezerashvili, que hizo hace unos años aliá -emigración de los judíos a Israel- y tras vivir año y medio en este país, volvió a Georgia. Gracias a su perfecto hebreo y contactos con agentes israelíes, la cooperación militar floreció hasta que el oso ruso se despertó furioso. "Cada intermediario que representa una compañía israelí y llegaba a Georgia le era asignado un familiar del ministro de Defensa que le abría las puertas. Todo queda en familia", ironiza el director de marketing de una de las empresas.
El ex alcalde de Tel Aviv y ex ministro israelí Roni Miló ha sido uno de los actores clave en la venta de armas al ser el representante de la empresa Elbit en Georgia. Miló vendió 18 mini aviones sin piloto y los más estratégicos, cinco aviones no tripulados (Hermes 450) que transportan un sistema de cámara y telecomunicaciones con un peso de 150 kg y pueden volar más de 20 horas sin repostar. El Ejército georgiano pidió a Miló también la adquisición de unos 200 tanques Mercava, de fabricación israelí y considerados de los mejores del mundo. Un espectacular negocio que al final no salió adelante porque el Gobierno israelí vetó la transacción ante el temor de una airada reacción rusa.
El experto militar Alon Ben David resta importancia a la ayuda israelí: "No hay que exagerar. La asistencia militar israelí a Georgia es limitada y no se puede comparar con otros países como Estados Unidos. Por ejemplo, los rusos agradecen que Israel se negara la venta de tanques".
Pero no solo de armas hablamos sino también de instrucción. Como explicamos en elmundo.es sobre el grupo de ex oficiales israelíes que asesoraron al Ejército colombiano, en Georgia también han sido frecuentes las visitas de militares retirados. El más destacado es Gal Hirsh, que lleva el trauma de ser el responsable de la zona el día (12 de julio del 2006) que dos de sus soldados fueron secuestrados en una acción del grupo chií Hizbula. Ante las críticas, Hirsh se retiró del Ejército y fundó la compañía Defense Shield. Uno de sus primeros trabajos fue instruir a soldados georgianos con unos 50 instructores de su país. Según varias fuentes, su misión era asesorar a Georgia en la creación y entrenamiento de unidad de elite. Ante el revuelo causado en Israel, su empresa ha emitido el siguiente comunicado: "Todos nuestros proyectos para el Gobierno de Georgia, realizados con el permiso del Ministerio de Defensa israelí, fueron terminados hace tiempo”.
En el Ministerio de Exteriores israelí respiran hoy con alivio por haber congelado a tiempo esta colaboración. De haber continuado y con la actual guerra entre Rusia y Georgia, habría colocado a Israel en un serio problema diplomático. Entre la espada y la pared.
http://www.elmundo.es/elmundo/2008/08/1 ... 52778.html
Israel, entre la espada rusa y la pared de Georgia
Hace dos meses Moscú envió una carta a Israel exigiendo el fin de la ayuda a Georgia
El ministro de Defensa georgiano habla un perfecto hebreo
Actualizado domingo 10/08/2008 09:39
SAL EMERGUI
JERUSALÉN.- En el último desfile militar celebrado el 26 de mayo en la capital de Georgia, Tiflis, fueron presentados al público dos juguetes muy caros: el avión no tripulado Hermes 450 y el sistema móvil de proyectiles (Linx). Ambos productos 'made in Israel', vendidos al Ejército de Georgia por compañías de armas israelíes y con el permiso imprescindible del Ministerio de Defensa de Tel Aviv. "En otros tiempos, sería un motivo de orgullo del éxito de la tecnología israelí pero no en días en los que Georgia se encuentra en conflicto con Rusia, país al que Israel exige que frene su asistencia a Irán. Mejor no despertar y enfadar al oso ruso", escribe el analista Nadaav Zeevi en el diario 'Maariv'.
La íntima relación entre Israel y Georgia se inició en el 2003 con la entrada del nuevo Gobierno en Tiflis, más proocidental y con la mayoría de sus miembros graduados en universidades americanas y europeas. Un romance no sólo romántico sino tecnológico, económico y militar. De hecho, la exportación militar israelí a Georgia alcanza los 300 millones de dólares.
Una colaboración que Rusia ha conseguido romper a base de presiones. El punto de inflexión llegó el 20 de abril cuando un avión Mig 29 ruso derribó el avión sin piloto Hermes 450 (fabricado por la empresa israelí Elbit) que estaba efectuando labores de espionaje y seguimiento sobre el territorio autónomo de Abjasia.
La asistencia a Georgia coloca a Israel entre la espada rusa (potencia amiga pero no tanto como el aliado estadounidense y fundamental para imponer sanciones en la campaña internacional contra el proyecto nuclear iraní) y la pared georgiana (posibilidad de sacar grandes contratos). La espada ha acabado por doblegar al interés económico y hoy en día la asistencia se ha reducido considerablemente limitándose a material puramente defensivo. Hace dos meses Moscú envió una enérgica carta al Ministerio de Exteriores israelí exigiendo el fin de la ayuda a Georgia. En la misiva se recuerda que también Rusia congeló o anuló completamente el suministro de armas a países enemigos de Israel.
La ministra de Exteriores, Tzipi Livni reenvió la carta rusa al titular de Defensa, Ehud Barak, mostrándole la gravedad del asunto y el temor a un deterioro en las relaciones bilaterales. "Al principio, el Ministerio de Defensa se hizo el duro y quiso presionar a Rusia para que deje de ayudar a Irán y Siria con el suministro de armas", recuerda Zeevi. Se refiere a por ejemplo los sofisticados misiles antiaéreos (S-300) que de ser transferidos a Irán, dificultaría un posible ataque israelí o de Estados Unidos contra las instalaciones nucleares iraníes. "Es cierto que es delicado el apoyo a Georgia. Por ordenes de arriba, hemos tenido que bajar el perfil y reducir el suministro", confiesa un funcionario de Defensa de Israel.
"Debemos tener mucho tacto. Rusia ya vende mucho arsenal a Irán y Siria y no debemos darle otro pretexto para que les den armas más modernas", explica un dirigente político al diario Haaretz.
Lazos personales
No es una sorpresa que la colaboración se centre sobre todo en asuntos de Seguridad y Defensa. No sólo por la necesidad de Georgia y la oferta de las compañías de Israel sino también por ejemplo por factores personales. Como el ministro de Defensa georgiano, el joven David Kezerashvili, que hizo hace unos años aliá -emigración de los judíos a Israel- y tras vivir año y medio en este país, volvió a Georgia. Gracias a su perfecto hebreo y contactos con agentes israelíes, la cooperación militar floreció hasta que el oso ruso se despertó furioso. "Cada intermediario que representa una compañía israelí y llegaba a Georgia le era asignado un familiar del ministro de Defensa que le abría las puertas. Todo queda en familia", ironiza el director de marketing de una de las empresas.
El ex alcalde de Tel Aviv y ex ministro israelí Roni Miló ha sido uno de los actores clave en la venta de armas al ser el representante de la empresa Elbit en Georgia. Miló vendió 18 mini aviones sin piloto y los más estratégicos, cinco aviones no tripulados (Hermes 450) que transportan un sistema de cámara y telecomunicaciones con un peso de 150 kg y pueden volar más de 20 horas sin repostar. El Ejército georgiano pidió a Miló también la adquisición de unos 200 tanques Mercava, de fabricación israelí y considerados de los mejores del mundo. Un espectacular negocio que al final no salió adelante porque el Gobierno israelí vetó la transacción ante el temor de una airada reacción rusa.
El experto militar Alon Ben David resta importancia a la ayuda israelí: "No hay que exagerar. La asistencia militar israelí a Georgia es limitada y no se puede comparar con otros países como Estados Unidos. Por ejemplo, los rusos agradecen que Israel se negara la venta de tanques".
Pero no solo de armas hablamos sino también de instrucción. Como explicamos en elmundo.es sobre el grupo de ex oficiales israelíes que asesoraron al Ejército colombiano, en Georgia también han sido frecuentes las visitas de militares retirados. El más destacado es Gal Hirsh, que lleva el trauma de ser el responsable de la zona el día (12 de julio del 2006) que dos de sus soldados fueron secuestrados en una acción del grupo chií Hizbula. Ante las críticas, Hirsh se retiró del Ejército y fundó la compañía Defense Shield. Uno de sus primeros trabajos fue instruir a soldados georgianos con unos 50 instructores de su país. Según varias fuentes, su misión era asesorar a Georgia en la creación y entrenamiento de unidad de elite. Ante el revuelo causado en Israel, su empresa ha emitido el siguiente comunicado: "Todos nuestros proyectos para el Gobierno de Georgia, realizados con el permiso del Ministerio de Defensa israelí, fueron terminados hace tiempo”.
En el Ministerio de Exteriores israelí respiran hoy con alivio por haber congelado a tiempo esta colaboración. De haber continuado y con la actual guerra entre Rusia y Georgia, habría colocado a Israel en un serio problema diplomático. Entre la espada y la pared.
http://www.elmundo.es/elmundo/2008/08/1 ... 52778.html
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Re: Georgia X Rússia
Geórgia anuncia retirada de tropas da capital da Ossétia do Sul
Forças russas atacaram base militar perto da capital georgiana e preparam um bloqueio marítimo no Mar Negro
BILISI - As tropas georgianas se retiraram da capital da Ossétia do Sul, Tskhinvali, e recuaram posições em torno da cidade, admitiram neste domingo as autoridades da Geórgia.
"Reagrupamo-nos e ocupamos posições nos acessos de Tskhinvali, tendo visto o aumento da agressão por parte da Rússia", declarou Aleksander Lomaya, secretário do Conselho Nacional de Segurança, em discurso pela rádio e televisão nacionais. "Durante a noite a Rússia transferiu (para a Ossétia do Sul) dezenas de carros de combate, artilharia e até foguetes táticos, grande quantidade de infantaria", explicou.
O conflito entre Rússia e Geórgia começou na quinta-feira, quando a ex-república soviética avançou sobre a província separatista da Ossétia do Sul, que é apoiada por Moscou, e tentou controlar militarmente a região. A Rússia respondeu e invadiu a região. Alvos georgianos foram bombardeados em Gori e na capital, Tbilisi.
Nos combates na Ossétia do Sul participam forças do Exército russo, destacado no Cáucaso Norte e treinado para combater em regiões montanhosas, assim como da elite dos pára-quedistas russos.
O ministro de Reintegração georgiano, Temur Yakobashvili, confirmou as negociações com os militares russos e "círculos políticos" para abrir corredores que permitam evacuar a população da Ossétia do Sul e da Geórgia da zona de combates. Ao mesmo tempo, a aviação russa bombardeava as posições georgianas na capital. Também reconhece a "destruição quase total de Tskhinvali", embora culpe a artilharia georgiana por isso.
Segundo afirma o comando das forças separatistas da Ossétia do Sul, durante o combate noturno que durou quase cinco horas foram destruídos 12 carros de combate georgianos e abatido um de seus aviões.
Enquanto isso, o canal russo de televisão "Vesti" comunicou que o subchefe do 58º destacamento do Exército russo, o general Anatoli Jruliov, ficou ferido e teve que ser retirado de helicóptero durante um bombardeio georgiano da coluna motorizada russa na qual viajava.
Bombas e bloqueio naval
O comando da frota russa do Mar Negro se prepara para impor o bloqueio dos portos marítimos da Geórgia, informaram fontes da Armada, citadas pela emissora "Eco" de Moscou. "O bloqueio é imprescindível, pois impedirá que a Geórgia receba reforços de armamento", disseram.
Segundo as fontes, o comando naval russo já começou o deslocamento de forças em direção à região do Mar Negro adjacente à Geórgia. Meios de informação georgianos afirmam que vários navios russos já estão em águas territoriais da Geórgia.
Ao mesmo tempo, na Geórgia vêem outras razões para o bloqueio e lembram que um dos primeiros alvos que a aviação russa já bombardeou várias vezes é o porto de Poti, de onde sai para o Ocidente o petróleo do Mar Cáspio, que a Rússia queria que trafegasse exclusivamente por seu território.
"A exportação do petróleo azerbaijano desde os portos georgianos ficou suspensa provisoriamente por causa das operações militares", disse à televisão azerbaijana Rovnag Abdulaev, presidente da Companhia Petrolífera Estatal do Azerbaijão.
A aviação russa também atacou, embora sem resultados, o oleoduto que cruza Geórgia, vindo do Azerbaijão com destino à Turquia.
Em outra tática para minar a infra-estrutura georgiana, a Força Aérea Russa atacou uma base aérea militar nos arredores de Tblisi, a capital da ex-república soviética.
O porta-voz do Ministério do Interior, Shota Utiashvili, assegurou que nos ataques não foram registradas vítimas embora o aeroporto tenha sofrido severos danos.As bombas foram lançadas sobre as instalações do aeroporto, encravado num complexo onde são fabricadas aeronaves militares desde a época soviética.
Sem cessar-fogo
Terminou sem acordo a terceira reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas em menos de 48 horas sobre o conflito.
O Conselho de Segurança da ONU desistiu de emitir um chamamento conjunto para o cessar-fogo na Geórgia, já que os dois lados do conflito não entraram em um acordo durante a terceira reunião de emergência sobre a situação no Cáucaso.
'Lamentavelmente, minha conclusão é de que será muito difícil, se não impossível, encontrar pontos comuns suficientes para elaborar uma declaração conjunta', explicou o presidente em exercício do Conselho de Segurança, o embaixador belga Jan Grauls, após o fim da reunião deste sábado, 9.
'Está claro que o conflito já se estendeu a outras áreas da Geórgia", lamentou Grauls, que também transmitiu a "preocupação de vários membros da ONU pela progressiva e rápida deterioração da situação humanitária, com um crescente número de feridos e refugiados' na região do Cáucaso.
Abkházia prepara mobilização geral
O regime da Abkházia, outra província da Geórgia que busca a independência, decretará hoje a mobilização geral de reservistas, anunciaram fontes oficiais. Tropas separatistas entraram neste domingo na faixa de segurança desmilitarizada ao longo da fronteira com a Geórgia.
Fontes do governo abkházio disseram que o presidente Serguei Bagapsh acaba de convocar uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança e nas próximas horas decretará a mobilização geral.
Fonte: http://www.estadao.com.br/internacional ... 1027,0.htm
Forças russas atacaram base militar perto da capital georgiana e preparam um bloqueio marítimo no Mar Negro
BILISI - As tropas georgianas se retiraram da capital da Ossétia do Sul, Tskhinvali, e recuaram posições em torno da cidade, admitiram neste domingo as autoridades da Geórgia.
"Reagrupamo-nos e ocupamos posições nos acessos de Tskhinvali, tendo visto o aumento da agressão por parte da Rússia", declarou Aleksander Lomaya, secretário do Conselho Nacional de Segurança, em discurso pela rádio e televisão nacionais. "Durante a noite a Rússia transferiu (para a Ossétia do Sul) dezenas de carros de combate, artilharia e até foguetes táticos, grande quantidade de infantaria", explicou.
O conflito entre Rússia e Geórgia começou na quinta-feira, quando a ex-república soviética avançou sobre a província separatista da Ossétia do Sul, que é apoiada por Moscou, e tentou controlar militarmente a região. A Rússia respondeu e invadiu a região. Alvos georgianos foram bombardeados em Gori e na capital, Tbilisi.
Nos combates na Ossétia do Sul participam forças do Exército russo, destacado no Cáucaso Norte e treinado para combater em regiões montanhosas, assim como da elite dos pára-quedistas russos.
O ministro de Reintegração georgiano, Temur Yakobashvili, confirmou as negociações com os militares russos e "círculos políticos" para abrir corredores que permitam evacuar a população da Ossétia do Sul e da Geórgia da zona de combates. Ao mesmo tempo, a aviação russa bombardeava as posições georgianas na capital. Também reconhece a "destruição quase total de Tskhinvali", embora culpe a artilharia georgiana por isso.
Segundo afirma o comando das forças separatistas da Ossétia do Sul, durante o combate noturno que durou quase cinco horas foram destruídos 12 carros de combate georgianos e abatido um de seus aviões.
Enquanto isso, o canal russo de televisão "Vesti" comunicou que o subchefe do 58º destacamento do Exército russo, o general Anatoli Jruliov, ficou ferido e teve que ser retirado de helicóptero durante um bombardeio georgiano da coluna motorizada russa na qual viajava.
Bombas e bloqueio naval
O comando da frota russa do Mar Negro se prepara para impor o bloqueio dos portos marítimos da Geórgia, informaram fontes da Armada, citadas pela emissora "Eco" de Moscou. "O bloqueio é imprescindível, pois impedirá que a Geórgia receba reforços de armamento", disseram.
Segundo as fontes, o comando naval russo já começou o deslocamento de forças em direção à região do Mar Negro adjacente à Geórgia. Meios de informação georgianos afirmam que vários navios russos já estão em águas territoriais da Geórgia.
Ao mesmo tempo, na Geórgia vêem outras razões para o bloqueio e lembram que um dos primeiros alvos que a aviação russa já bombardeou várias vezes é o porto de Poti, de onde sai para o Ocidente o petróleo do Mar Cáspio, que a Rússia queria que trafegasse exclusivamente por seu território.
"A exportação do petróleo azerbaijano desde os portos georgianos ficou suspensa provisoriamente por causa das operações militares", disse à televisão azerbaijana Rovnag Abdulaev, presidente da Companhia Petrolífera Estatal do Azerbaijão.
A aviação russa também atacou, embora sem resultados, o oleoduto que cruza Geórgia, vindo do Azerbaijão com destino à Turquia.
Em outra tática para minar a infra-estrutura georgiana, a Força Aérea Russa atacou uma base aérea militar nos arredores de Tblisi, a capital da ex-república soviética.
O porta-voz do Ministério do Interior, Shota Utiashvili, assegurou que nos ataques não foram registradas vítimas embora o aeroporto tenha sofrido severos danos.As bombas foram lançadas sobre as instalações do aeroporto, encravado num complexo onde são fabricadas aeronaves militares desde a época soviética.
Sem cessar-fogo
Terminou sem acordo a terceira reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas em menos de 48 horas sobre o conflito.
O Conselho de Segurança da ONU desistiu de emitir um chamamento conjunto para o cessar-fogo na Geórgia, já que os dois lados do conflito não entraram em um acordo durante a terceira reunião de emergência sobre a situação no Cáucaso.
'Lamentavelmente, minha conclusão é de que será muito difícil, se não impossível, encontrar pontos comuns suficientes para elaborar uma declaração conjunta', explicou o presidente em exercício do Conselho de Segurança, o embaixador belga Jan Grauls, após o fim da reunião deste sábado, 9.
'Está claro que o conflito já se estendeu a outras áreas da Geórgia", lamentou Grauls, que também transmitiu a "preocupação de vários membros da ONU pela progressiva e rápida deterioração da situação humanitária, com um crescente número de feridos e refugiados' na região do Cáucaso.
Abkházia prepara mobilização geral
O regime da Abkházia, outra província da Geórgia que busca a independência, decretará hoje a mobilização geral de reservistas, anunciaram fontes oficiais. Tropas separatistas entraram neste domingo na faixa de segurança desmilitarizada ao longo da fronteira com a Geórgia.
Fontes do governo abkházio disseram que o presidente Serguei Bagapsh acaba de convocar uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança e nas próximas horas decretará a mobilização geral.
Fonte: http://www.estadao.com.br/internacional ... 1027,0.htm
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Re: Georgia X Rússia
É isso mesmo, hoje ouvi uma declaração desse senhor, ri para não chorar, ele disse que o futuro da OTAN, da UE e do próprio mundo, estava dependente da vitória da Georgia, se a OTAN não intervisse deixava de ter qualquer valor, se perdessem esta guerra a OTAN desmembra-se-ia, a UE de seguida e depois o mundo, patético...César escreveu:Olá amigo Kurgan,kurgan escreveu: Olá Cesar,
Pode até ser, mas o presidente georgiano já pediu ajuda dos EUA e à própria Polônia já tem disposição em ajudar além das vias diplomáticas.Mas vamos aguardar os próximos acontecimentos e evoluções do conflito.
abraços
Acredito que o presidente da Geórgia sabe que os EUA ou Otan não entrarão em guerra com a Rússia por causa da Ossétia do Sul. Isso está fora de cogitação, extremamente improvável, e se ele realmente acha isso está vivendo na lua.
Pessoalmente, o que eu acho que ocorreu: Este presidente não esperava, em caso de ataque, uma reação mais contundente por parte da Rússia ocorreria, e achava que sua forte relação com Washington dissuadiria uma intervenção russa. Agora que a vaca foi pro brejo, ele está querendo apoio ocidental(o que pode ser qualquer tipo de apoio, como empréstimo/venda de armas, pressão diplomática sobre a Rússia, uso do poder político Ocidental no CS da ONU pra acabar com a intervenção russa, etc...) pra que essa ação não seja um fracasso total. Daí é bandeirinha da UE aqui, ligações pro Bush acolá, e por aí vai.
Mas posso estar errado.
Um abraço,
César
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ