Força-Tarefa da MB em Santos-ABERTO PARA VISITAS

[talharim]

Eu fico chateado com a falta de preparo e conhecimento do pessoal da MB que faz acompanhamento de visitantes,..............me lembro que discuti com um marinheiro que insistia em dizer que o Minas Gerais tinha sido vendido para a Argentina!!! porra o navio já estava em pedaços na Índia (infelizmente)

E tbm fico chateado pq ultimamente não tem souvenirs a venda nos navios.........não custa nada botarem uns bonézinhos para venda.........e vende pra caramba podem acreditar se desse prejú tudo bem mas o contrário..........

A MB precisa melhorar nesse sentido um melhor atendimento aos visitantes..........pq pelo menos aqui em Santos sempre lotam de visitantes todo mundo adora a MB ela passa uma imagem positiva todo brasileiro respeita a MB.

[JL]

A Marinha tem muito o que fazer em divulgação, podia começar pelo site oficial, que podia ter mais fotos, dados, desenhos etc. Também podia vender assinaturas da revista Passadiço para civis e melhorar a revista.

[talharim]

Concordo JL o site poderia melhorar tbm......inclusive com venda de produtos personalizados da MB como camisetas,bonés,balas de 114mm para chaveirinho,ogivas desativadas de Exocet e MK.46 para lembrança etc,

Só uma idéia.

[joao fernando]

Talha, depois é vc que leva a má fama, mas que a MB faz por merecer essa falta de apoio popular, isso faz.

[deschamps]

Neste domingo fiz uma visita rápida a alguns navios da MB atracados no porto de Santos, conversando de forma informal com alguns tripulantes e a situação esta triste, pois os navios estão com problemas escondidos que não são visíveis, o que me chamou a atenção foi a questão das turbinas a gás.

Pois estava conversando sobre o fato da fragata Tipo 22 Greenhalgh, ter sido escolhida para o exercício COMPTUEX, conjunto com a U.S.Navy porque era a única capaz de atingir 30 nós. Quando fiquei sabendo que ela era a única que estava com as turbinas a gás no ponto.
Prontamente, mandei um espantado “como assim” e de forma incrédula ouvi que a maioria das fragatas estavam com as turbinas a gás inoperantes, quebradas, queimadas etc. Inclusive que a Frontim navega só a diesel (só a 14 nós) e que a Niterói também tem uma turbina “queimada”.

Outro ponto visivel era que os navios que visitei: Rademaker, Bosísio, Frontin, Inhauma somente embarcava helis. Esquilo, não tinham Lynx a bordo. Perguntei o que estava havendo com os Lyns e ouvi respostas estranha o navio somente pediu heli para salvamento. Estão voando, sim outros disseram que não. Bem fato é que a cada ano que passa se vêe menos Lynx nos hangares dos navios brasileiros.

As corvetas não tinham um tubo de Exocet, as tipo 22 tinham cada uma dois containers de MM 38 Exocet.

Ouvi dizer que as tipo 22 estão com problemas relacionados com os sistemas de tiro Sea Wolf, as vezes apenas uma diretora de tiro funciona.

O varredor de minas Anhatomirim estava sem o velho diretor de tiro óptico para o canhão de 40 mm.

Perguntei sobe o São Paulo e não vale a pena nem escrever o que ouvi, pois há muito tempo tenho ouvido coisas bem negativas, mas desta vez ouvi que os A1 (skyhawk) “chegaram com areia dentro e buracos de bala”(sic). Transcrevi o que ouvi, não estou afirmando ser verdade ou não, mas ouvi isso.

O CT Pará, vai ser desativado no fim do ano.

Em fim isso pareçe a ponta de um iceberg de problemas relacionados com a falta de recursos, que não esta permitindo que a MB tenha oxigênio.

O pessoal esta desacreditando do futuro.

Ouvi que vão chegar 4 escoltas usadas, dos EUA? ou talvez da Inglaterra? Alguém pode informar.

o que o JL falou sobre as turbinas se confirma.

A Marinha do Brasil gastou, de 1997 a 2006, US$ 420 milhões (cerca de US$ 70 milhões por navio) para modernizar as 6 fragatas classe “Niterói” (Vosper Mk.10), num programa conhecido como ModFrag. O armamento antigo e sensores obsoletos (canhões de 40mm/L70, mísseis Seacat e radar AWS-2) foram substituídos por equipamentos adequados às ameaças aéreas atuais, como o CIWS Trinity de 40mm e o sistema de mísseis antiaéreos Aspide, versão italiana do Sea Sparrow americano. O antigo sistema digital de comando e controle CAAIS, baseado em mainframes, foi substituído pelo SICONTA (Sistema de Controle Tático) Mk.2 de computação distribuída, desenvolvido pela Marinha do Brasil.
Porém, alguns problemas não foram resolvidos na modernização, dentre eles o do sistema de propulsão, que já não produzia mais os 29/30 nós contínuos do projeto original. Esse parece ter sido o motivo principal do envio de uma fragata Type 22 aos EUA.
Outro problema, segundo algumas fontes, é o do sonar do navios, que teve seu desempenho degradado após a modernização, principalmente com a eliminação dos sonares de profundidade variável (VDS) nas F40 e F41 (que ficavam na abertura deixada na popa, na foto acima).
Hoje dependendo só dos sonares de casco, nossas fragatas não conseguem detectar submarinos que estejam operando abaixo das camadas termais (isotérmicas), que desviam os feixes dos sonares para cima.
E para piorar, nossos helicópteros Super Lynx não dispõem, como seus similares em outras marinhas, de sonar de mergulho, algo que poderia resolver parcialmente a questão.

[Marino]

A Marinha do Brasil gastou, de 1997 a 2006, US$ 420 milhões (cerca de US$ 70 milhões por navio) para modernizar as 6 fragatas classe “Niterói” (Vosper Mk.10), num programa conhecido como ModFrag. O armamento antigo e sensores obsoletos (canhões de 40mm/L70, mísseis Seacat e radar AWS-2) foram substituídos por equipamentos adequados às ameaças aéreas atuais, como o CIWS Trinity de 40mm e o sistema de mísseis antiaéreos Aspide, versão italiana do Sea Sparrow americano. O antigo sistema digital de comando e controle CAAIS, baseado em mainframes, foi substituído pelo SICONTA (Sistema de Controle Tático) Mk.2 de computação distribuída, desenvolvido pela Marinha do Brasil.
Porém, alguns problemas não foram resolvidos na modernização, dentre eles o do sistema de propulsão, que já não produzia mais os 29/30 nós contínuos do projeto original. Esse parece ter sido o motivo principal do envio de uma fragata Type 22 aos EUA.
Outro problema, segundo algumas fontes, é o do sonar do navios, que teve seu desempenho degradado após a modernização, principalmente com a eliminação dos sonares de profundidade variável (VDS) nas F40 e F41 (que ficavam na abertura deixada na popa, na foto acima).
Hoje dependendo só dos sonares de casco, nossas fragatas não conseguem detectar submarinos que estejam operando abaixo das camadas termais (isotérmicas), que desviam os feixes dos sonares para cima.
E para piorar, nossos helicópteros Super Lynx não dispõem, como seus similares em outras marinhas, de sonar de mergulho, algo que poderia resolver parcialmente a questão.

Este texto está no Blog do Poder Naval.
Vamos debatê-lo.

Porém, alguns problemas não foram resolvidos na modernização, dentre eles o do sistema de propulsão, que já não produzia mais os 29/30 nós contínuos do projeto original. Esse parece ter sido o motivo principal do envio de uma fragata Type 22 aos EUA.

Falso.
O sistema de propulsão foi modernizado, com a instalação (ainda em andamento em alguns navios) do Sistema de Controle de Máquinas Auxiliares e Principais, nacional, desenvolvido em São Paulo no CTMSP.
Quanto as turbinas, que permitem ao navio desenvolver altas velocidades, o que ocorreu foi o seguinte: a revisão das mesmas deveria se dar durante a modernização das fragatas, mas o contrato de modernização previa uma série de testes no mar, de aceitação dos sistemas, os quais, se não cumpridos, acarretariam pesadas multas para a MB. As turbinas estão em revisão após a modernização, mas isto não atinge todos os navios. Podemos ver que uma Niteroi foi para Portugal operar com a OTAN, que outras 2 (se não me equivoco) foram para a África do Sul, operar com este país e a Índia.
Por qual motivo um navio em fase-III, como a Greenhalgh, seria impedido de ir ao exterior, participar de uma comissão como esta? Somente pq não é uma Niteroi? Somente as Niteroi podem ir para o exterior? Como ficaria o moral das tripulações dos outros navios? Quem iria querer servir nas outras classes?

Outro problema, segundo algumas fontes, é o do sonar do navios, que teve seu desempenho degradado após a modernização, principalmente com a eliminação dos sonares de profundidade variável (VDS) nas F40 e F41 (que ficavam na abertura deixada na popa, na foto acima).

Desempenho degradado após a modernização? Alguém acredita nisto? Esta mesma classe de sonar, um batch acima (questão de tempo), foi escolhida pela Inglaterra para as T-45.
Os VDS já não operavam há muito, por falhas no sistema de içamento inglês. Também foi verificado que sua operação limitava tremendamente o navio, que não podia manobrar com agressividade, não podia desenvolver altas velocidades, etc.
Projeto dos anos 60/70.

Hoje dependendo só dos sonares de casco, nossas fragatas não conseguem detectar submarinos que estejam operando abaixo das camadas termais (isotérmicas), que desviam os feixes dos sonares para cima.

Vejam os projetos modernos de navios e digam qual foi projetado com VDS?
Esta tarefa é para os helis (SH-70) e sonobóias.

E para piorar, nossos helicópteros Super Lynx não dispõem, como seus similares em outras marinhas, de sonar de mergulho, algo que poderia resolver parcialmente a questão

A MB optou por ter o Lynx como aeronave de ataque. Ponto.
Os SH-3 e em breve os SH-70 é que fazem/farão ASW.

[Carlos Lima]

Esse Blog do Poder Naval me assuta as vezes...

Muito bom contar com pessoas como você Marino/Lord/Ciclone entre outros por aqui ... assim as coisas ficam 'claras'

Saudações

[]s
CB_Lima

[deschamps]

mais vamos lembrar que na visita no porto de Santos, o assunto da propulsão foi citado.
que a fragata escolhida foi aquele que tinha capacidade de chegar a tal velocidade.

[Marino]

mais vamos lembrar que na visita no porto de Santos, o assunto da propulsão foi citado.
que a fragata escolhida foi aquele que tinha capacidade de chegar a tal velocidade.

Todas as T-22 são dotadas somente de turbinas. Não possuem motores para as baixas velocidades.
Então se vc observar qualquer T-22 andando, ela estará usando propulsão a turbina.
Somente a Greenhalgh está andando?
Resposta: não. Todas as 3 estão.
Cuidado com informações de visitas.

[deschamps]

ok marinho!

[Corsário01]

Posso apenas lembrar da fila na RR para realizar o overhall das turbinas de todas as marinhas do mundo?

[Glauber Prestes]

Posso apenas lembrar da fila na RR para realizar o overhall das turbinas de todas as marinhas do mundo?

E só tem um lugar pra fazer Over dessas turbinas no mundo todo??? Presumo que deva ser só na Inglaterra, EUA no máximo?

[WalterGaudério]

Posso apenas lembrar da fila na RR para realizar o overhall das turbinas de todas as marinhas do mundo?

E só tem um lugar pra fazer Over dessas turbinas no mundo todo??? Presumo que deva ser só na Inglaterra, EUA no máximo?

Nessa história toda de limitação da capacidade d apoio pós-venda da RR, um ponto para os Russos, pelo menos eles vem pegar as turbinas de Antonov -124...

[Jin Jones]

Gosto da MB também, e garanto que se toda a cadeia de comando do presidente, passando por todo o ministério pensasse como eu as coisas estariam melhores.
Não se trata de julgar ou atacar a marinha, apenas busco a discutir sobre o assunto.

Amigo e vizinho JL

Sou da mesma opnião que você.
Tambem visito as navios da MB desde moleque, lá pelos meados de 1980, e nunca vi um oficial com um conhecimento acima da média ( sobre assuntos militares ).

Dessa vez não foi diferente.
Fui com o meu filho de 7 anos ver os navios q. estavam ancorados, e mais uma vez brinquei de guia turistico para os civis q. visitavam o local, porque as informações q. se davam, eram muito superficiais e em varios casos erradas.
Um piloto do Linix não sabia qual o modelo e nacionalidade do torpedo q. eles transportavam

Como falam os amigos lusitanos.........
AI JESUS !

Bem.....
Creio que não deva ser falta de conhecimeto, mas sim contra-informação

Jin

[talharim]

Eu me lembro quando era muleque fui visitar o submarino Amazonas na época deixavam entrar no submarino era bem legal.

Me lembro também que fui no velho Minas o navio saiu do porto com os vistantes e deu uma volta na baía de Santos foi inesquecível.

Bons tempos o que falta para a MB fazer isso de novo ?