Turbina de pequena potência - CTA
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- Guilherme
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Turbina de pequena potência - CTA
Achei bem interessante esse projeto do CTA. Segundo a página, o projeto prevê o uso dessa turbina em uma aeronave não-tripulada. Espero que continuem nesse sentido, iniciando o projeto dessa aeronave e que a mesma seja fabricada no Brasil, para uso da FAB. Também espero que o CTA continue desenvolvendo turbinas progressivamente mais potentes.
Turbina de Pequena Potência
Descrição:
Turbina a gás de pequena potência, tipo turbojato, 320 N de empuxo, de baixo custo, desenvolvida a partir de componentes de turboalimentadores de motores diesel, com um estágio de compressor centrífugo, um estágio de turbina radial e uma câmara de combustão anular de fluxo reverso. Admite como combustível querosene aeronáutico, álcool hidratado e gás (natural, GLP ou biogás).
Aplicação:
O projeto preve o emprego do motor em uma aeronave não-tripulada pilotada remotamente. Outra aplicação é seu emprego em um banco de ensaios didáticos.
A conversão do turbojato para aplicações típicas de turboeixo é factível do ponto de vista técnico. Com a atual crise de energia ele seria particularmente importante no acionamento de geradores utilizando gás natural ou álcool, na faixa de 50 kW. O Álcool seria de interesse para as áreas não abrangidas pela rede de distribuição do gás natural, ou áreas distantes dos centros distribuidores de óleo diesel. Em áreas rurais, ter-se-ia ainda a opção de produzir o biogás para gerar eletricidade.
http://www.iae.cta.br/asa_TurbinaPequenaPotencia.htm
Turbina de Pequena Potência
Descrição:
Turbina a gás de pequena potência, tipo turbojato, 320 N de empuxo, de baixo custo, desenvolvida a partir de componentes de turboalimentadores de motores diesel, com um estágio de compressor centrífugo, um estágio de turbina radial e uma câmara de combustão anular de fluxo reverso. Admite como combustível querosene aeronáutico, álcool hidratado e gás (natural, GLP ou biogás).
Aplicação:
O projeto preve o emprego do motor em uma aeronave não-tripulada pilotada remotamente. Outra aplicação é seu emprego em um banco de ensaios didáticos.
A conversão do turbojato para aplicações típicas de turboeixo é factível do ponto de vista técnico. Com a atual crise de energia ele seria particularmente importante no acionamento de geradores utilizando gás natural ou álcool, na faixa de 50 kW. O Álcool seria de interesse para as áreas não abrangidas pela rede de distribuição do gás natural, ou áreas distantes dos centros distribuidores de óleo diesel. Em áreas rurais, ter-se-ia ainda a opção de produzir o biogás para gerar eletricidade.
http://www.iae.cta.br/asa_TurbinaPequenaPotencia.htm
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Eu conheço essa turbina, a aeornave não tripulada não é nenhum UCAV, é apenas uma aeronave agrícola, mas o projeto foi cancelado (pra variar) devido ao corte de verbas do FHC, agora uma dica pessoal, quem tive dinheiro sobrando ai compra esse projeto e lança carros esportivos movidos a turbina, a turbina consome mais que o motor a pistão, mas por usar gas natural como combustível o custo de operação é mais barato alem de ser leve e fazer um ruido muito mais empolgante.
- Slip Junior
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Enquanto o CTA está pesquisando, tem gente aqui no Brasil que já tem:
http://www.microturbinas.hpg.com.br
Como o site está cheio de links quebrados (possivelmente, reflexo da mundança de política da HPG) também vou indicar o link para o link para a lista de discussão do site:
http://br.groups.yahoo.com/group/microturbinas/
Pena que ainda aprenderam a dar valor para os "cientistas de garagem" aqui no Brasil.
Só lembrando que o AIM-9 Sidewinder saiu de uma garagem..
Abraços
http://www.microturbinas.hpg.com.br
Como o site está cheio de links quebrados (possivelmente, reflexo da mundança de política da HPG) também vou indicar o link para o link para a lista de discussão do site:
http://br.groups.yahoo.com/group/microturbinas/
Pena que ainda aprenderam a dar valor para os "cientistas de garagem" aqui no Brasil.
Só lembrando que o AIM-9 Sidewinder saiu de uma garagem..
Abraços
- FinkenHeinle
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Olá à Todos,
Creio que,falando em turbinas, no Brasil falta muito incentivo. Afinal de contas, já tivemos a CELMA, que poderia hoje ser o grande centro de turbinas no Brasil.
Acho que poderíamos, e ainda está em tempo, de criar uma política de desenvolvimento de motores, principalmente aeronáuticos. Basta que se tenha condições políticas, e poderíamos criar um pool de empresas do ramo no Brasil, sob égide do gov. federal, e que pudesse formar uma única grande empresa. Então, claro, sob essa empresa, aglutinar todos os programas de desenvolvimento, o do CTA, esses que o Slip mostrou, aqueles conhecimentos que foram conseguidos com o Programa AMX, e com as Spey.
Dentre as empresas, por exemplo, poderíamos listar a Varig VEM, que demonstrou interesse em colaborar nesse sentido com a FAB, e o espólio da Celma, e talvez até mesmo a sua participação nas ma~so da GE.
Com, apenas como curisidade, além da TJ-2, que desenvolve 300N, o CTA já desenhou outras turbinas, como a TJ-10, com 1000N, como está descrito no link:
http://www.iae.cta.br/asa/asa-pp/revistaabemant20set2002.html.
"Foram realizados estudos iniciais pela Divisão de Sistemas Aeronáuticos (ASA), do atual Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), incluindo configuração em CAD (Fig. 4) e análise aerodinâmica. O planejamento previa a utilização, inicialmente, de motores importados e, posteriormente, da turbina TJ-10, de 1000 N de empuxo, que estava sendo desenvolvida no CTA, com base na experiência obtida no projeto da Turbina Tietê TJ-2, de 300 N (Fig. 5). Os trabalhos não tiveram prosseguimento, pois não houve a necessária alocação de recursos financeiros."
Bom, acho que é isso. Mas, além disso, gostaria de colocar o quanto é importante que o gov. se sensibilise com os projetos que foram colocados pelo Slip. São dignos de respeito e admiração.
Creio que,falando em turbinas, no Brasil falta muito incentivo. Afinal de contas, já tivemos a CELMA, que poderia hoje ser o grande centro de turbinas no Brasil.
Acho que poderíamos, e ainda está em tempo, de criar uma política de desenvolvimento de motores, principalmente aeronáuticos. Basta que se tenha condições políticas, e poderíamos criar um pool de empresas do ramo no Brasil, sob égide do gov. federal, e que pudesse formar uma única grande empresa. Então, claro, sob essa empresa, aglutinar todos os programas de desenvolvimento, o do CTA, esses que o Slip mostrou, aqueles conhecimentos que foram conseguidos com o Programa AMX, e com as Spey.
Dentre as empresas, por exemplo, poderíamos listar a Varig VEM, que demonstrou interesse em colaborar nesse sentido com a FAB, e o espólio da Celma, e talvez até mesmo a sua participação nas ma~so da GE.
Com, apenas como curisidade, além da TJ-2, que desenvolve 300N, o CTA já desenhou outras turbinas, como a TJ-10, com 1000N, como está descrito no link:
http://www.iae.cta.br/asa/asa-pp/revistaabemant20set2002.html.
"Foram realizados estudos iniciais pela Divisão de Sistemas Aeronáuticos (ASA), do atual Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), incluindo configuração em CAD (Fig. 4) e análise aerodinâmica. O planejamento previa a utilização, inicialmente, de motores importados e, posteriormente, da turbina TJ-10, de 1000 N de empuxo, que estava sendo desenvolvida no CTA, com base na experiência obtida no projeto da Turbina Tietê TJ-2, de 300 N (Fig. 5). Os trabalhos não tiveram prosseguimento, pois não houve a necessária alocação de recursos financeiros."
Bom, acho que é isso. Mas, além disso, gostaria de colocar o quanto é importante que o gov. se sensibilise com os projetos que foram colocados pelo Slip. São dignos de respeito e admiração.
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
André R. Finken Heinle
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Thomas Sowell
- Brasileiro
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Eu acho que uma turbina de projeto nacional vai demorar muuuuuuuuuito tempo para sair do papel, pois do jeito que o Lula está preocupado com tecnologia... (hã, desde quando?)
O mais provável é que a CELMA venha a produzir turbinas dos modelos da GE, tanto que a Embraer, recentemente solicitou a instalação de uma fábrica no Brasil, devido ao fato de ter que importar peças demais, e o que o Brasil importa, corresponde à 50% do preço de um Emb-170.
A unidade da TAM, em São Carlos, também pode ser um referencial de produção de uma turbina, mas de projeto estrangeiro.
abraços
O mais provável é que a CELMA venha a produzir turbinas dos modelos da GE, tanto que a Embraer, recentemente solicitou a instalação de uma fábrica no Brasil, devido ao fato de ter que importar peças demais, e o que o Brasil importa, corresponde à 50% do preço de um Emb-170.
A unidade da TAM, em São Carlos, também pode ser um referencial de produção de uma turbina, mas de projeto estrangeiro.
abraços
- FinkenHeinle
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