JOBIM:PLANO DE DEFESA

[bruno mt]

Orestes, tire essa duvida se possivel.

O que quer o Brasil de suas Forças Armadas?

Pergunta central, leiam as entrelinhas desta pergunta aparentemente ingênua. Tem coisas aí, mas fica pra outro post.

Essa, eu tenho minhas ideais sobre, mas vou esperar seu post.

A organização de cada Força Singular não pode levar em conta apenas as possibilidades de conflito convencional.

Desculpe-me pelo jargão, mas quem sabe ler, pingo é letra.

que se fala em guerrilha e coisas do tipo tá facil, mas se eu entendi bem foi uma especie de "recado" (se referia á)para o MST/FARC?


Saudações a todos,


Orestes

[Fernando Teles]

Ao companheiro NJ eu recomendo ouvir o CD de jorge Bem onde ele canta....eu só ponho o meu chapéu onde eu posso alcançar..., vamos voltar a realidade.

[orestespf]

Como desenvolver essas funções? Devemos desenvolvê-las de forma igual ou deveremos optar por um desenvolvimento desigual, mas combinado? Se optarmos pelo desenvolvimento igual, corre-se o risco de sermos medíocres em todas elas. Se devemos optar pelo desenvolvimento desigual, mas combinado, a função prioritária deverá ser o monitoramento ou a negação do uso do mar ou, ainda, a projeção de poder? A questão é relevante e as opções estão na mesa.

Caro Orestes, vejo ele colocando essas questões em discussão, não como dúvida. É o resumão que a sua cabeça de leigo faz.

Foram avaliados os modelos da chamada quarta geração e a concorrência internacional estava na fase final. Foi ela interrompida. Caso se mantenha a opção pela compra de aeronaves de quarta geração, deve-se incluir a capacitação da indústria nacional no conteúdo tecnológico da plataforma.

Pra quem sabe falar e muito bem, como o senhor ministro Nelson Jobim, isso é fundamental. Vejam bem, ele disse "se mantivermos a opção pela compra de caças de 4ªG..." Isto diz tudo, "SE", e isto implica em:

1) caças de 4ªG com transferência de tecnologia;
2) caças mais modernos, mas com compra de prateleira (está nas entrelinhas, observem).

Mas em seguida ele explica que pode haver adiamento da compra para priorizar outras 4 iniciativas, quais sejam modernização, VANTs, guerra eletrônica e parceria para caça de 5ª geração ("...que retardaria a disponibilização, mas apressaria o processo de aquisição de tecnologias avançadas"). Portanto, não concordo que seria uma esperança para o F35, pelo contrário.

Bueno, achei o texto bastante conciso, esclarecedor até certo ponto. Resta saber como vão desenvolver tantas e tão profundas ações e qual será a resistência às mudanças. Abs

Olá Gustavo,

vamos por partes:

1) Não cabe mais discussões, a PEND sai no início de setembro próximo, e tenha certeza, a mesma já foi finalizada, só está sendo polida para ser apresentada formalmente ao Presidente, e após sua aprovação, ao País. Então é dúvida mesmo.

2) As questões dos VANT´s, caças, etc., demonstra que a compra de prateleira pode ser a saída "natural". Explico, não existe grana sobrando, mesmo que haja muita dela por aí. Uma coisa é investir alto e gastar muito, outra é desperdiçar. Portanto, existe uma "leitura" aí.

3) Não falei em F-35, nem gosto deste caça, pensei em "caça de 5ªG, os nascidos e os que ainda nascerão", ok? rsrsrs


Grande abraço,

Orestes

[Carlos Mathias]

[Dieneces]

Desculpe-me pelo jargão, mas quem sabe ler, pingo é letra.

Uia, além do sub tem algo mais? Se ele diz cada força...

Renan , acho que nesse caso ele refere-se mais às "guerras assimétricas" , guerrilhas , etc...Conflitos em que não necessariamente uma força militar enfrenta uma outra de iguais sujeitos e predicados...

[orestespf]

Lendo isso que o NJ escreveu, eu cheguei a uma conclusão: estamos perdidos.

Tudo que ele disse aí eu já li alguma vez na vida, claro que não tudo saindo da mesma fonte, mas se juntar tudo, já sim.

Para mim, voltamos para a estaca zero pela 30º vez.

Não, Bolovo, sinto discordar. Pelo contrário, vejo grandes progressos em se tratando do Brasil. Primeiro que o NJ conseguiu colocar o assunto Defesa na agenda política do País, isto é extremamente importante, mesmo que não pareça para alguns. Segundo que ele se propôs a fazer um Plano Estratégico para o País, algo que nem se falava. Terceiro que o Governo, pelo menos na figura do senhor ministro, vê o reaparelhamento como uma conseqüência de algo maior e não como uma simples "compra" ou "produção local".

Pouco?? Pode ser... Pra mim pelo menos não, uma mudança de mentalidade é o mínimo desejável, e conseguimos isso, o resto é conseqüência do processo.

Tenha certeza, ainda restarão erros, mas pelo que vejo não da mesma forma cometido no passado, isto, por incrível que possa parecer, é um grande avanço. Cometer erros novos é o desejável, pelo menos neste caso. A mentalidade dos políticos parece ter mudado, o avanço é questão de tempo. Ainda bem!!!

Não sou governista, mas vejo que o roteiro proposto é o melhor que vi até hoje (falo sobre as FFAA). Por exemplo, em relação ao governo anterior (e não se trata de comparar governo, ok?) tínhamos uma licitação esdruxula e absurda, que certamente daria no que deu, de tão burra que foi a sua concepção (falo do FX). Isto não significa que tudo será "lindo" agora, neste governo e nos próximos, mas pelo menos não se fala em comprar ou fabricar caças por si só, fala-se em um estratégia para o País, aliada a uma doutrina e uma logística que não se falava antes. Isto é mudança!

Então, se é pra falar que tudo mudou e que se começa tudo do zero, ótimo, que assim seja, mas com a visão madura que o aparente "retrocesso" significa nova forma de pensar e agir. Claro que nem tudo são flores, mas as chances pra lambanças vão diminuir (repito, diminuir e não acabar).

Evoluímos sim e muito!


Forte abraço,

Orestes

[orestespf]

1. monitoramento das fronteiras, do litoral e do território, incluindo espaço aéreo, em circunstâncias de paz;

3. que equipamentos serão necessários? Que novos equipamentos precisam ser desenvolvidos ou adquiridos? Qual a ordem de prioridade entre os equipamentos necessários?

3. investir na mobilidade.

São três pontos que vejo muita coisa em comum no caso do FX-2. Uma aeronave com boa mobilidade (longo alcance e supercruzeiro) responde as três questôes.


A

Tem a Marinha três grandes funções:

1. monitoramento das águas;
2. negação do uso do mar;
3. projeção de poder.

Como desenvolver essas funções? Devemos desenvolvê-las de forma igual ou deveremos optar por um desenvolvimento desigual, mas combinado? Se optarmos pelo desenvolvimento igual, corre-se o risco de sermos medíocres em todas elas. Se devemos optar pelo desenvolvimento desigual, mas combinado, a função prioritária deverá ser o monitoramento ou a negação do uso do mar ou, ainda, a projeção de poder? A questão é relevante e as opções estão na mesa.

esse pensamento foi causa de discussões acaloradas em um tópico. Eu defendia a tese que acha não dá para investir em tudo ao mesmo tempo. A outra opção nem bate com as opções de hipóteses de emprego.

O FX-2 até entra no meio por ser uma opção como meio de projeção.

G-LOC

Fábio, os tempos são outros, por que não aproveitamos o "ensejo" e não voltamos com esta discussão que é pra lá de produtiva e inteligente? Topa? Acho que é um bom momento para tratarmos deste assunto de forma civilizada e inteligente, como é o seu caso. Topa abrir um tópico lá nas Navais? Vamos adiante com a idéia?


Grande abraço,

Orestes

[orestespf]

Uia, além do sub tem algo mais? Se ele diz cada força...

Renan , acho que nesse caso ele refere-se mais às "guerras assimétricas" , guerrilhas , etc...Conflitos em que não necessariamente uma força militar enfrenta uma outra de iguais sujeitos e predicados...

Salve, salve! A benção meu grande Tio!!!!

Quanta... Não deixe seu sobrinho órfão tanto tempo assim....


Fortíssimo abraço,


Orestes

[Flávio Rocha Vieira]

Lendo isso que o NJ escreveu, eu cheguei a uma conclusão: estamos perdidos.

Tudo que ele disse aí eu já li alguma vez na vida, claro que não tudo saindo da mesma fonte, mas se juntar tudo, já sim.

Para mim, voltamos para a estaca zero pela 30º vez.

Não, Bolovo, sinto discordar. Pelo contrário, vejo grandes progressos em se tratando do Brasil. Primeiro que o NJ conseguiu colocar o assunto Defesa na agenda política do País, isto é extremamente importante, mesmo que não pareça para alguns. Segundo que ele se propôs a fazer um Plano Estratégico para o País, algo que nem se falava. Terceiro que o Governo, pelo menos na figura do senhor ministro, vê o reaparelhamento como uma conseqüência de algo maior e não como uma simples "compra" ou "produção local".

Pouco?? Pode ser... Pra mim pelo menos não, uma mudança de mentalidade é o mínimo desejável, e conseguimos isso, o resto é conseqüência do processo.

Tenha certeza, ainda restarão erros, mas pelo que vejo não da mesma forma cometido no passado, isto, por incrível que possa parecer, é um grande avanço. Cometer erros novos é o desejável, pelo menos neste caso. A mentalidade dos políticos parece ter mudado, o avanço é questão de tempo. Ainda bem!!!

Não sou governista, mas vejo que o roteiro proposto é o melhor que vi até hoje (falo sobre as FFAA). Por exemplo, em relação ao governo anterior (e não se trata de comparar governo, ok?) tínhamos uma licitação esdruxula e absurda, que certamente daria no que deu, de tão burra que foi a sua concepção (falo do FX). Isto não significa que tudo será "lindo" agora, neste governo e nos próximos, mas pelo menos não se fala em comprar ou fabricar caças por si só, fala-se em um estratégia para o País, aliada a uma doutrina e uma logística que não se falava antes. Isto é mudança!

Então, se é pra falar que tudo mudou e que se começa tudo do zero, ótimo, que assim seja, mas com a visão madura que o aparente "retrocesso" significa nova forma de pensar e agir. Claro que nem tudo são flores, mas as chances pra lambanças vão diminuir (repito, diminuir e não acabar).

Evoluímos sim e muito!


Forte abraço,

Orestes

Professor, na minha opinião seu post contém uma visão perfeita do atual momento, onde os entes envolvidos parecem estar buscando a seriedade em todas as etapas desses difíceis processos. Acredito que a luz está começando a aparecer no fim deste longo e aparentemente interminável túnel. Ficamos na torcida para que tudo isso seja enfim levado verdadeiramente a sério.

Um fraternal abraço,

[faterra]

Olá Dioneces, seja benvindo em seu retorno.

[Dieneces]

Grato pelas deferências , amigos . Estou sempre acompanhando o DB . Sobre o escrito de nosso ministro santamariense vale ressaltar que é um apanhado de muitas idéias e pensamentos já exarados aqui e acolá em matéria de defesa , desde que o Jobim assumiu . A novidade é que , qual patchwork , estas matérias estejam condensadas num único texto . Não vejo novidades para um ou outro lado em termos de definições e escolhas . Vejo até uma desmistificação dos tão propalados favoritos , na medida em que há um fumus de que tudo pode acontecer e nada deve nos surpreender . Sobre o FX-2+ me parece clara a intenção por adentrarmos a um projeto de longo (?) prazo de um vetor de quinta geração . A dúvida é em qual ? A resposta dessa pergunta sobre qual será o vetor de quinta geração que buscaremos no futuro mais distante , arrasta consigo o vencedor do vetor que buscamos no futuro mais imediato , Wake Me Up When September Ends...

[Paisano]

Olá Dioneces, seja benvindo em seu retorno.

[pafuncio]

Olá Dioneces, seja benvindo em seu retorno.

Bom retorno, velho. Estás devendo um churrasco aqui em Floripa ...

[henriquecouceiro]

4. guerra em outra região do mundo, ultrapassando os limites de uma guerra regional controlada, com emprego efetivo ou potencial de armamento nuclear;

Gostaria de ouvir algum comentário sobre o ponto acima. Já temos em Resende a capacidade instalada para enriquecimento de urânio, e hipóteses como esta acima me levam a crer que o Brasil poderia disponibilizar, em um curto espaço de tempo, armamento nuclear.

[Barao Vermelho]

Caros Amigos,
Desde que faço parte desse fórum ficamos debatendo armamentos etc.., e o mais comum e falarmos em custo, que tal armamento e muito caro para nossas forças e coisa e tal, na verdade podemos ter qualquer armamento que quisermos, o Brasil tem sim, capacidade de ter três PA, modernos com esquadrilhas de caças de ultima geração, Navios modernos como Fragatas tipo Freem etc.. podemos sim ter na FAB uma força de 300 caças de ultima geração, seja Raphaeles, Su-35, F-35 etc... o EB pode sim ter MBTS de ponta, uma defesa antiaérea baseada em mísseis, Canhões de 155mm de ultima geração etc... O que falta e seriedade de nossos governantes que arrecadam Bilhões e desviam tudo ou então investem em obras superfaturadas, em gastos partidários, aposentadorias de um unico mandato oque e uma vergonha etc...
Caros amigos se o Brasil gastar 10 bilhões por ano com as forças armadas é troco perto do que roubam ou botam fora em gastos desnecessários, todos os anos.

Pergunta cade as verbas contigenciadas da PetroBras? Vergonha!
Alguem tem idéia de quanto o pais ja gastou, desde que começou essa ladainha do FX? Tenho certeza que se somar-mos todos os gastos, dava pra modernizar toda a FAB. Vergonha!


Abraços, Brasil acima de tudo.