EE-T1 Osório
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Re: EE-T1 Osório
Realmente... ai quando precisarmos fazer uma manutenção ou atualizar alguma coisa vamos ficar como a Avibrás que passa mal com os EDT FILA pra obter peças da Oerlikon.
Eu só acho que o Osório é um projeto pra lá de complicado para ser revivido quando temos diversas opções de MBT no mercado. O custo-benefício não compensa, somente isso...
Eu só acho que o Osório é um projeto pra lá de complicado para ser revivido quando temos diversas opções de MBT no mercado. O custo-benefício não compensa, somente isso...
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Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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- Alcantara
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Re: EE-T1 Osório
Se você for pensar assim não vamos construir arma nenhuma além de facão e zarabatana, Zero... mas não, veja onde nós estamos chegando... radares, mísseis IIR, mar-mar, anti radiação, VANT, pintura MARE e absorvente IR... tantas coisas.
Não creio que devemos nos limitar a achar que o Brasil de hoje tem a mesma capacidade tecnológica do Brasil da década de 80.
Abraços!!!
Não creio que devemos nos limitar a achar que o Brasil de hoje tem a mesma capacidade tecnológica do Brasil da década de 80.
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Re: EE-T1 Osório
Alcantara, é BEM diferente um míssil anti-radiação hj tem validade, msm que tenhamos que importar algum componente, já que mísseis como esse são difíceis, inclusive, de serem vendidos... diferente de um MBT que tem aos montes por ai, a diferença é que não acrescentaria muita coisa.
Do mesmo modo, o Charrua já é um projeto diferente, visto que poderia substituir a contento os M-113 e é um projeto que poderia ser desenvolvido 100% com tecnologia nacional.
Do mesmo modo, o Charrua já é um projeto diferente, visto que poderia substituir a contento os M-113 e é um projeto que poderia ser desenvolvido 100% com tecnologia nacional.
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Re: EE-T1 Osório
Rapaz, eu falo pela capacidade de desenvolvimento, não pela possibilidade de venda externa do equipamento em si...
Estou querendo dizer que o país tem hoje muito mais capacidade tecnológica para produzir componentes localmente do que na década de 80. Com a globalização, muito provavelmente existirão componentes extrangeiros, mas não na mesma proporção do que se verificou com o Osório "original".
Basta querer, Zero, e grande parte do que se usava naquela época poderá ter um similar mais novo e nacional. Nem que seja por produção sob licensa...
Abraços!!!
Estou querendo dizer que o país tem hoje muito mais capacidade tecnológica para produzir componentes localmente do que na década de 80. Com a globalização, muito provavelmente existirão componentes extrangeiros, mas não na mesma proporção do que se verificou com o Osório "original".
Basta querer, Zero, e grande parte do que se usava naquela época poderá ter um similar mais novo e nacional. Nem que seja por produção sob licensa...
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Re: EE-T1 Osório
Alcantara, meu filho, não estou falando de possibilidade de venda externa, estou falando de possibilidade de aquisição por parte do EB!
Outro belo exemplo é o C-390! é um belo projeto, com certeza diversas partes do avião serão importadas, mas é um projeto até agora sem igual, no qual vale apena investir pq além da Embraer ter retorno vai equipar a FAB...
Agora, pense no Osório, no quanto gastaríamos para reviver o projeto e dps olhe para o mercado e veja que você tem diversas opções de MBT com performance parecida a um preço bem mais em conta.
A diferença é essa.
Outro belo exemplo é o C-390! é um belo projeto, com certeza diversas partes do avião serão importadas, mas é um projeto até agora sem igual, no qual vale apena investir pq além da Embraer ter retorno vai equipar a FAB...
Agora, pense no Osório, no quanto gastaríamos para reviver o projeto e dps olhe para o mercado e veja que você tem diversas opções de MBT com performance parecida a um preço bem mais em conta.
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- Alcantara
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Re: EE-T1 Osório
Nesse ponto sou forçado a concordar com você, existiria sim um problema de nicho mercadológico, tal como houve com o AMX. Se bem que não sabemos por quanto sairia cada Osório "2", digamos...Agora, pense no Osório, no quanto gastaríamos para reviver o projeto e dps olhe para o mercado e veja que você tem diversas opções de MBT com performance parecida a um preço bem mais em conta.
Por outro lado, você está fugindo pela tangente, pô!!! Você estava falando que o problema do Osório eram as peças importadas, nem vem!!!
Abraços!!!
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Re: EE-T1 Osório
Em suma.
Perdemos o bonde da história.
mesmo que levássemos em conta que o re-desenvolvimento do Osório carreasse o benefício de indenpendermos da importação de CC estrangeiros, ainda que isto também carreasse algum benefício ao parque industrial (tecnologia) circundante - e não necessariamente militar - infelizmente é forçoso dizer que o custo/benefício (como todos os parâmetros equacionais mensurados) resultaria que a melhor opção seria importar essas traquitanas.
Fossemos um país voltados á corrida armamentista, e com ótica visando desenvolver com primazia a indústria militar, poderia ser viável. Fora isto, temos mais coisas a desenvolver.
De qualquer forma, uma pena. Fere nosso orgulho.
Perdemos o bonde da história.
mesmo que levássemos em conta que o re-desenvolvimento do Osório carreasse o benefício de indenpendermos da importação de CC estrangeiros, ainda que isto também carreasse algum benefício ao parque industrial (tecnologia) circundante - e não necessariamente militar - infelizmente é forçoso dizer que o custo/benefício (como todos os parâmetros equacionais mensurados) resultaria que a melhor opção seria importar essas traquitanas.
Fossemos um país voltados á corrida armamentista, e com ótica visando desenvolver com primazia a indústria militar, poderia ser viável. Fora isto, temos mais coisas a desenvolver.
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Re: EE-T1 Osório
Acredito que teríamos muito a ganhar, considerando apenas as peças de reposição. Nos Léo 1 A1, até hoje não sabemos nem retificar/recuperar o motor 10 cil da Mercedez. Peças existem muito poucas. Tudo ainda é importado, à PESO DE OURO. Poderíamos ter uma base nacional, se tivéssemos (ou viermos a ter.... ) um MBT nacional!
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Re: EE-T1 Osório
x10eligioep escreveu:Acredito que teríamos muito a ganhar, considerando apenas as peças de reposição. Nos Léo 1 A1, até hoje não sabemos nem retificar/recuperar o motor 10 cil da Mercedez. Peças existem muito poucas. Tudo ainda é importado, à PESO DE OURO. Poderíamos ter uma base nacional, se tivéssemos (ou viermos a ter.... ) um MBT nacional!
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Re: EE-T1 Osório
Ninguém perdeu «bonde da história» nenhum.
A mim parece-me evidente que o Osório é um projecto do passado e sem grandes possibilidades, no entanto deveria ser aproveitado de alguma forma.
Uma das possibilidades de que já falei, tem a ver com repetir o que foi feito com os M3, que ficaram conhecidos como Pererecas.
O Brasil pode aproveitar o futuro numero elevado de carros de combate Leopard-1 e testar coisas mais simples, mas possíveis, como a colocação da torre do Osório com canhão principal de 120mm, na carcaça do Leopard.1. O Canadá tinha planos para fazer o mesmo, mas trata-se de um país com exigências diferentes.
Já foi feito no passado, começar por baixo tentando melhorar projectos que já estavam ultrapassados na altura.
Existe tecnologia suficiente para concentrar recursos no desenvolvimento de uma torre nova para o Leopard-1, transformando-o num Leopard.1A6. O passo seguinte seria a substituição do sistema locomotor.
Aos poucos, e como aconteceu com os M3, a capacidade para desenvolver novos sistemas apareceria, sem o onus de investimentos muito grandes.
Em vez de pensarem em projectos grandiosos seria muito melhor copiar o que já foi feito e o que já deu certo.
Quem não tem cão caça com gato.
Cumprimentos
A mim parece-me evidente que o Osório é um projecto do passado e sem grandes possibilidades, no entanto deveria ser aproveitado de alguma forma.
Uma das possibilidades de que já falei, tem a ver com repetir o que foi feito com os M3, que ficaram conhecidos como Pererecas.
O Brasil pode aproveitar o futuro numero elevado de carros de combate Leopard-1 e testar coisas mais simples, mas possíveis, como a colocação da torre do Osório com canhão principal de 120mm, na carcaça do Leopard.1. O Canadá tinha planos para fazer o mesmo, mas trata-se de um país com exigências diferentes.
Já foi feito no passado, começar por baixo tentando melhorar projectos que já estavam ultrapassados na altura.
Existe tecnologia suficiente para concentrar recursos no desenvolvimento de uma torre nova para o Leopard-1, transformando-o num Leopard.1A6. O passo seguinte seria a substituição do sistema locomotor.
Aos poucos, e como aconteceu com os M3, a capacidade para desenvolver novos sistemas apareceria, sem o onus de investimentos muito grandes.
Em vez de pensarem em projectos grandiosos seria muito melhor copiar o que já foi feito e o que já deu certo.
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Re: EE-T1 Osório
Com certeza teríamos muito a ganhar com uma torre nacional. Mas no momento o maior problema está sendo nos sistemas do chassis: motor, transmissão e sistemas elétricos e hidráulicos.pt escreveu:......Existe tecnologia suficiente para concentrar recursos no desenvolvimento de uma torre nova para o Leopard-1, transformando-o num Leopard.1A6. O passo seguinte seria a substituição do sistema locomotor.
Aos poucos, e como aconteceu com os M3, a capacidade para desenvolver novos sistemas apareceria, sem o onus de investimentos muito grandes.
Em vez de pensarem em projectos grandiosos seria muito melhor copiar o que já foi feito e o que já deu certo.
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Re: EE-T1 Osório
Pt, depois a gente debocha de que o povo de Portugal não tem boas ideias.
Compra-se CC baratos, e se reforma aqui os pontos criticos e de maior desgaste. Nada de inventar a roda, compra-se a roda e monta-se nela o pneu mais adequado ao uso. Realmente, a ideia deve ser essa mesma.
Compra-se CC baratos, e se reforma aqui os pontos criticos e de maior desgaste. Nada de inventar a roda, compra-se a roda e monta-se nela o pneu mais adequado ao uso. Realmente, a ideia deve ser essa mesma.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: EE-T1 Osório
Desculpe mas não vejo isto como uma solução. Seria a mesma coisa que fazer um overhauling num Opala. Fica aparentemente mais moderno, pode até ter o seu nome alterado para "Super Opala" mas continua sendo um reles Opala.
O problema nos Leo não está na torre que por sinal é excelente, mas na cadeia logistica principalmente de sua parte mecanica e eletronica. Know how para fabricar um blindado semelhante ao Leo teriamos em pouco tempo. Necessitariamos sim analisar se o projeto tem futuro mercadológico, o que incentivaria a industria que o fabricar.
Um abraço
Hélio
O problema nos Leo não está na torre que por sinal é excelente, mas na cadeia logistica principalmente de sua parte mecanica e eletronica. Know how para fabricar um blindado semelhante ao Leo teriamos em pouco tempo. Necessitariamos sim analisar se o projeto tem futuro mercadológico, o que incentivaria a industria que o fabricar.
Um abraço
Hélio
- Immortal Horgh
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Re: EE-T1 Osório
pt escreveu:Ninguém perdeu «bonde da história» nenhum.
A mim parece-me evidente que o Osório é um projecto do passado e sem grandes possibilidades, no entanto deveria ser aproveitado de alguma forma.
Uma das possibilidades de que já falei, tem a ver com repetir o que foi feito com os M3, que ficaram conhecidos como Pererecas.
O Brasil pode aproveitar o futuro numero elevado de carros de combate Leopard-1 e testar coisas mais simples, mas possíveis, como a colocação da torre do Osório com canhão principal de 120mm, na carcaça do Leopard.1. O Canadá tinha planos para fazer o mesmo, mas trata-se de um país com exigências diferentes.
Já foi feito no passado, começar por baixo tentando melhorar projectos que já estavam ultrapassados na altura.
Existe tecnologia suficiente para concentrar recursos no desenvolvimento de uma torre nova para o Leopard-1, transformando-o num Leopard.1A6. O passo seguinte seria a substituição do sistema locomotor.
Aos poucos, e como aconteceu com os M3, a capacidade para desenvolver novos sistemas apareceria, sem o onus de investimentos muito grandes.
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Não sei, mas acho que a mudança da torre ficaria extremamente cara. Não sei se é possível, mas um motor multicombustível seria interessante sim.
[ ]s
Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
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- bruno mt
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Re: EE-T1 Osório
o que eu acho que o Brasil deveria fazer é produzir as parte inportantes 100% nacional(motor, torre eoutra partes como suspensão e etc.) se quiser(for lucrativo)produzir, produza, mas se não for, que tenhamos essa parte pronta porque o resto é engenharia e dá para fazermos caso entrasemos em guerra.