Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
Diga-se de passagem foi desenvolvido pela marinha tecnologia de pintura anti-infravermelha já implantada nos SK-105.
Agora é que a TAB está desenvolvendo algo parecido.
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one behind me."
General George S. Patton.
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
Poderia explicar melhor.talharim escreveu:Diga-se de passagem foi desenvolvido pela marinha tecnologia de pintura anti-infravermelha já implantada nos SK-105.
Agora é que a TAB está desenvolvendo algo parecido.
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"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
Publicado no dia 07 de Novembro de 2005.
Mas eu acho que quem desenvolveu essa tinta foi o Ctex com a AvibrásProcesso: 030/05; Contratado: AVIBRÁS Indústria Aeroespacial S/A
- Valor: 57.378,00; Objeto: aquisição de tinta especial absorvedora de
radiação infravermelha para viatura SK-105 A2S; Fundamento Legal:
inciso IV do art. 24 da Lei 8.666/93; Expedição do Ato do Ordenador
de Despesa em 03/11/05; Termo de Justificativa de Dispensa de
Licitação nº 22/05 do CMatFN; Ratificado em 03/11/05, pelo Comandante
do Material de Fuzileiros Navais.
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
Bem que o CFN, poderia compra uma bateria de ASTROS II , seria uma beleza!!ai teriamos uma artilharia redondinha e claro mais um lotes desse tanque para a cavalaria!
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
O problema são as verbas reduzidas, se houvesse maior disponibilidade, com certeza eles teriam até aviação orgânica.
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
O CFN e a MB só dão orgulho... Não sabia que os SK-105 A2 eram 0Km!
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
Vou te criticar um pouquinho, Sniper: mesmo sendo mais "atrapalhadas" com relação à MB, o EB e a FAB, também dão orgulho. Por isso que as FA's são as instituições que o povo mais acredita.
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
É isso aí! Falou tudo.Immortal Horgh escreveu:Vou te criticar um pouquinho, Sniper: mesmo sendo mais "atrapalhadas" com relação à MB, o EB e a FAB, também dão orgulho. Por isso que as FA's são as instituições que o povo mais acredita.
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
Tô procurando umas fotos que eu tirei em 2002-2003, de dentro dos carros... dá até claustrofobia...
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
Em fins de 2004 havia dois deles no Btl Toneleros fazendo uns exercícios e nós estávamos treinando no stand dos FN. Tive a oportuniddae de entrar em um deles. Realmente ´meio liliputiano, se alguém fumar lá dentro ninguém respira. Até por fora ele é diminuto frente a CC normais. Porém é um "caça-CC" (ia grafar "tanque" mas o Mathias ia me azucrinar por dois dias, rsss).
Infelizmente são muito poucos e, apesar de novos, me foi dito que já havia alguns parados por falta de peças.
Não sei a "prontidão" atual.
Sempre tive uma excelente impressão dos Fn, tropa muito profissional e com um elevado espírito de alerta, sem demérito às outras o CFN nos transmite um grande orgulho.
Infelizmente são muito poucos e, apesar de novos, me foi dito que já havia alguns parados por falta de peças.
Não sei a "prontidão" atual.
Sempre tive uma excelente impressão dos Fn, tropa muito profissional e com um elevado espírito de alerta, sem demérito às outras o CFN nos transmite um grande orgulho.
Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
Até por fora ele é diminuto frente a CC normais. Porém é um "caça-CC" (ia grafar "tanque" mas o Mathias ia me azucrinar por dois dias, rsss).
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
CC é aquela coisa que você tem no suvaco se não lavar.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Immortal Horgh
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
Bolovo escreveu:CC é aquela coisa que você tem no suvaco se não lavar.
Soda é de manhã no metrô ou busão indo pra USP e já tem uns FDP fedendo
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
1- Se alguém tiver alguma fotografia diferenciada, poderia postar.
2- Uma vez acabei lendo em algum lugar que este tipo de torre de projeto francês, a mesma que iria ser usada no Sucuri, da Engesa, tem um canhão que é carregado com uma espécie de tambor revólver ou algo parecido, pareçe que são dois e depois de descarregados o carro tem que ser municiado por fora! Alguém sabe mais sobre o assunto.
3- Há alguma informação sobre o sistema de controle de tiro.
2- Uma vez acabei lendo em algum lugar que este tipo de torre de projeto francês, a mesma que iria ser usada no Sucuri, da Engesa, tem um canhão que é carregado com uma espécie de tambor revólver ou algo parecido, pareçe que são dois e depois de descarregados o carro tem que ser municiado por fora! Alguém sabe mais sobre o assunto.
3- Há alguma informação sobre o sistema de controle de tiro.
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Re: Steyr SK 105 A2S Kürassier do CFN
Aqui tem um texto um pouco longo, mas muito bom que foi publicado na Revista O Anfíbio Nº 20 - 2001
EMPREGO DOS NOVOS CC SK 105 A2S - NOVAS POSSIBILIDADES
CC (FN) LUIZ AFONSO BOTTENTUIT LIMA
Por mais de 20 anos, o CFN utilizou em seu inventário os CCL-SR EE-9 CASCAVEL, que apesar de suas limitações intrínsecas de mobilidade (por ser sobre rodas), poder de fogo (utilizar canhão 90mm) e blindagem, cumpriram uma importante tarefa de terem servidos de embrião
da mentalidade de utilização de carros de combate (CC) por nossas Forças. No entanto, o CFN nunca deixou de considerar a solução “Sobre Lagarta” como adequada para as suas necessidades de CC.
Em 02 de fevereiro de 2001, esse velho sonho, finalmente, foi concretizado com a chegada ao Rio de Janeiro, de 17 CCL-SL SK 105 A2S acompanhados de uma viatura blindada socorro, ferramental, sobressalentes e munição.
O presente artigo tem por propósito apresentar aos leitores este novo meio, pois cresce de importância o uso dos blindados por parte dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, acompanhando a tendência atual da guerra moderna de utilizar forças móveis, com capacidade de executar ações agressivas.
CARRO DE COMBATE LEVE SOBRE LAGARTA SK 105 A2S
O CC SK105A2S é o mais novo meio adquirido pelo CFN. A fim de sabermos um pouco mais sobre essa recente aquisição vamos dividí-lo no que chamamos de parte “baixa” e parte “alta”, as quais seriam o CHASSI e a TORRE respectivamente. Contudo, vamos abordar primeiramente a origem deste CC.
ORIGENS DO SK105A2S
No fim dos anos 60, o Exército Austríaco decidiu engajar sua indústria nacional em um programa visando a desenvolver um substituto para os CC então em uso no país, blindados T-34/85 e M-47. O novo CC deveria aliar mobilidade, velocidadee alto poder de fogo, mesmo em sacrifício da blindagem. Deveria, sobretudo, atuar como caça – tanques. A nova viatura foi designada então de Panzerjager “K”.
Os primeiros contratos foram concretizados na década dos 70, e desde então o Panzerjager “K”, agora rebatizado “Kuerassier” equipa não apenas as Forças Armadas da Áustria como também de outros países como o Chile, a Argentina, duas nações da África, e agora o Brasil.
O “Kuerassier” tem qualidades que o colocam numa classe à parte entre outros blindados do mesmo tipo no mundo. E, apesar de ser de desenho antigo, ele permanece em uso como um blindado perfeitamente válido, capaz de enfrentar e destruir CC muito maiores e mais pesados que ele.
Cabe ressaltar que, o SK 105 A2S é a última versão do “KUERASSIER”– versão “A2”, no qual agrega os mais modernos componentes optrônicos e de comunicações, além de ser o único a possuir a torre estabilizada “S”.
CHASSI (descrição geral)
A escolha desse CC teve como principais requisitos suas dimensões e peso reduzidos e poder de fogo suficiente que pudesse se contrapor a outros CC. Com apenas 7,763 m de comprimento incluindo o canhão; 2,5 m de largura; 2,5 m de altura e um peso de 17,5 ton, o SK exerce no solo uma pressão de 0,68 kg/cm2 o que lhe possibilita ultrapassar com facilidade obstáculos naturais e artificiais, tais como: inclinação lateral de 40%; rampa de 75%; obstáculo vertical de 0,8m; fosso de 2,4m de largura e vau de 1m. Aliado a isso, o CC pode atingir a velocidade máxima de 70km/h e perfazer uma distância de 430km em estrada.
Sua operação e manutenção por parte do motorista é bastante simples, contando com os seguintes componentes que proporcionam uma excelente manobrabilidade e o movimento noturno: Equipamento de Visão Noturna – Intensificador de Luz Residual (Visão Passiva); Transmissão Automática (5 marchas para frente – 1 marcha para ré); Trem de Rolamento sobre Lagarta; e Capacidade de pivoteamento.
O SK 105 A2S apresenta uma pequena silhueta e pintura anti-reflexiva de irradiação infravermelho, em conseqüência, um alvo de difícil engajamento, principalmente durante combate noturno. Quanto à manutenção, a aquisição da Viatura Blindada Socorro permitiu o emprego de equipamentos e ferramentas especiais com grande rapidez e em condições de combate.
TORRE (descrição geral)
Sua reduzida guarnição composta por um comandante e um atirador é capaz de operar todos os sistemas e armamentos de que dispõe.
O poder de fogo é provido por um canhão 105mm, uma metralhadora 12,7mm (.50 pol ) e uma metralhadora coaxial 7,62mm, possuindo respectivamente uma capacidade de 38 granadas 105mm, 300 cartuchos 12,7mm e 800 cartuchos 7,62 mm.
Além desses armamentos, possui 6 lançadores de granadas fumígenas, cujo propósito é produzir uma cortina de fumaça; possui para tal 12 granadas de 76mm.
A torre compõe-se de uma seção giratória, que pode conteirar horizontalmente em 360º, e uma seção oscilante e estabilizada que permite o emprego dos armamentos do CC quando em movimento.
O sistema de controle e estabilização da torre é do tipo eletromecânico que confere ao canhão velocidades angulares que possibilitam o rápido engajamento de alvos, aumentando assim, a própria sobrevivência do CC.
O comandante dispõe para o controle da torre uma alavanca tipo JOYSTICK, esta alavanca oferece prioridade de comandos da torre em relação ao atirador (“OVERRIDING CONTROL”), possibilitando a correção, a qualquer momento, do engajamento de alvos por parte do atirador, que por sua vez utiliza alavanca tipo MANCHE.
O carregamento do canhão pode ser realizado pelo comandante ou atirador, através de um sistema semi-automático que proporciona maior rapidez em relação ao carregamento manual.
Esse sistema é constituído por dois tambores de 6 granadas cada um, na parte trazeira da torre, onde a escolha do tipo de munição e o próprio carregamento se processam através de alavancas.
Quanto aos recursos de Comunicação, o SK105A2S dispõe de equipamento rádio VRC-745 (TADIRAN), à exceção dos carros-comando (Comandantes de Pelotão) que são dotados da versão 1465H(S) (TADIRAN) e de um GPS (GLOBAL POSITION SYSTEM).
Apesar do SISTEMA DE CONTROLE DE TIRO TÉRMICO fazer parte dos sistemas da Torre, vamos conhecê-lo separadamente, devido à sua maior complexidade e importância.
SISTEMA DE CONTROLE DE TIRO TÉRMICO (descrição geral)
O Sistema de Controle de Tiro Térmico (SCTT) é um Sistema de Controle de Tiro (SCT) moderno, compacto e completamente automatizado, cujo fabricante é a empresa
ELBIT (Israel). O SCT permite a observação e o tiro durante o dia e a noite. Usando
a visão térmica, uma execuçãode grande alcance é obtida durante a noite, com respeito a detecção, identificação e reconhecimento. Como exemplo a citar: detectação de uma Vtr ½ TON Toyota a 2000m.
As vantagens da utilização da visão térmica para a realização de tiro do CC (canhão e metralhadora coaxial), em relação aos sistemas de visão noturna infravermelho (ativa) ou intensificador de luz residual (passiva) são: não compromete o sigilo, pois não ocorre nenhum tipo de emissão; e independe das condições de luminosidade ou atmosféricas devido ao fato de que os alvos são normalmente corpos que emitem ondas de calor (CC, Vtr ou pessoas).
O SCTT consiste em três componentes principais: Peritelescópio diurno do atirador; Grupo de Visão Térmica; e Grupo do Computador Balístico (GCB).
O peritelescópio do atirador é um sistema eletro-óptico integrado, projetado para melhorar a observação, a mira e a capacidade de alcance do SCTT para operações diurnas. É ainda um sistema modular que combina visão diurna e telêmetro laser seguro
para os olhos.
A câmara de visão térmica está fechada em uma única unidade e instalada fora da torre. A imagem térmica é exibida em dois monitores compatíveis com TV (NTSC) localizados nos compartimentos do comandante e do atirador.
Como a marca da mira térmica está sincronizada com a marca da mira diurna, tem-se a possibilidade de telemetria enquanto usa-se o canal térmico.
Todas as informações requeridas para o tiro são exibidas nos monitores, não havendo então, necessidade de se mover os olhos da tela durante a realização do disparo.
O computador balístico recebe, processa e exibe dados que afetam o tiro. Os dados são usados para computar o ângulo de compensação em elevação e deflexão para uma
precisa mira do canhão, utilizando os seguintes parâmetros: alcance; tipo de munição; paralaxe (em elevação e em deflexão); contrabalanços de alinhamento; ângulo de desvio na saída em elevação para cada tipo de munição; ângulo de desvio na saída em deflexão
para cada tipo de munição; desgaste do cano/ velocidade na boca de fogo; ângulo de inclinação, do CC em relação ao terreno; velocidade do vento contrário; altitude; temperatura ambiental; temperatura da munição e velocidade do alvo, através de
sensor de velocidade angular. Com isto, como exemplo, temos uma probalidade de acerto acima de 90% para o primeiro tiro a uma distância de 2000m contra alvos de dimensões 4m x4m.
No aspecto tático este desempenho é satisfatório, pois com exceção de algumas áreas específicas, como por exemplo, deserto, estaríamos utilizando o SK 105 A2S dentro de distâncias médias de engajamento em combate.
O GCB é operado via painel de controle do comandante e do atirador, que permite aos dois inserir dados, ver dados, selecionar munição, selecionar os modos operacionais,
executar testes operacionais e descobrir defeitos no sistema.
UMA ABORDAGEM TÁTICA PARA OS NOVOS CARROS DE COMBATE
Face ao próprio crescimento da Companhia de Carros de Combate (CiaCC), tanto qualitativamente quanto quantitativamente, e com a iminência da criação do Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais (BtlBldFuzNav), serão abordados os conceitos relacionados com a organização dos elementos de CC, sendo apresentadas sugestões que poderiam incrementar a contribuição desses elementos em proveito aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais.
A organização básica da CiaCC foi modificada para 4 Pelotões de CC (PelCC), constituído cada um de 4 CC. A quantidade de CC por pelotão depende da doutrina da força que os emprega. Porém, a maioria dos exércitos, inclusive o Brasileiro, utiliza o “WINGMAN CONCEPT” (conceito do ala). Tal teoria consiste no fato de que um CC orienta o outro, estando à sua direita ou esquerda. Na ausência de instruções específicas, o ala se movimenta, pára e atira quando o seu líder assim o fizer. Em um PelCC, os alas são orientados pelos seus comandantes de seção (CmtPel e AuxPel), e o CmtPel orienta o AuxPel..
Quanto à organização para o combate, são atribuídos à unidade de CC os meios necessários ao cumprimento das tarefas que lhe forem determinadas. Poderão existir várias combinações de meios que atenderão às necessidades ditadas pela tarefa. A organização para o combate se baseia nos fundamentos do combate com blindados e na análise dos seguintes fatores: missão; idéia de manobra; emprego previsto dos elementos de CC; previsão de futuras operações; terreno; e ameaças inimigas. Ao se organizar a CiaCC para o combate, deve ser procurada a centralização do controle de suas frações.
Contudo, quando necessário, o controle pode ser descentralizado pela atribuição do método de controle apropriado (Apoio Direto) ou pela colocação de Frações de CC à disposição das Unidades Apoiadas (sobrecarregando a Unidade Apoiada com os encargos logísticos inerentes aos CC).
As dosagens básicas de apoio de CC são: CiaCC em apoio a um Grupamento de Desembarque de Brigada ou Brigada de Fuzileiros Navais; e um PelCC em apoio ao Grupamento de Desembarque de Batalhão (GDB) ou Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais Reforçado BtlInfFuzNav(Ref)).
O conceito de dosagem básica, todavia, é apenas um referencial para o planejamento, podendo ser aumentada de acordo com as necessidades. Como exemplo, caso a ameaça inimiga seja preponderante em blindados, recomenda o emprego de força preponderante em CC.
Em relação à nova organização da CiaCC, as dosagens básicas permaneceriam praticamente as mesmas, à exceção de que, estando a CiaCC a 4 PelCC, 1 PelCC apoiaria cada BtlInfFuzNav, em 1º Escalão, ficando ainda, uma CiaCC(-) em Apoio ao Conjunto da Força de Desembarque (ForDbq), e esta podendo inclusive tornar-se mais uma peça de manobra da própria Força .
Atualmente, no âmbito de nossos exercícios de Operações Anfíbias (OpAnf), em decorrência das largas frentes impostas aos GDB em 1º escalão, o comandante ao receber em reforço um PelCC não dispõe de outra opção, que não a de colocar esta fração da CiaCC reforçando uma de suas peças de manobra, ou seja uma de suas Companhia de Fuzileiros Navais (CiaFuzNav). Podemos concluir que, em última análise a dosagem “real” é de um PelCC para uma CiaFuzNav(Ref)
Com a criação do BtlBldFuzNav, faz-se necessário refletir sobre tal dosagem básica! No caso do BtlBldFuzNav, na hipótese de que seja decidido empregá-lo como peça de manobra de uma ForDbq, a unidade possuiria um elemento de combate (CiaCC) e um elemento de apoio ao combate e apoio de serviço ao combate (Companhia de Viaturas Blindadas (CiaVtrBld)), o que torna necessário reforçá-lo com pelo menos mais um elemento de manobra, uma CiaFuzNav, a fim de proporcionar capacidade de manobra ao comandante deste GDB e constituir organizações por tarefas integrando CC e infantaria.
Tais organizações por tarefas, no valor Cia, possíveis de serem constituídas são: forte em infantaria mecanizada, quando há predominância de infantaria; balanceadas; e forte em carros de combate, quando há predominância de elementos de CC.
Assim, partindo da premissa que o BtlBldFuzNav não possuirá infantaria orgânica, haveria a necessidade dos BtlInfFuzNav estarem aptos à operação com blindados, a fim de permitir a esta futura unidade plena capacidade, no que seria naturalmente sua especialidade, qual seja, o emprego do combinado carro X infantaria.
Como citado anteriormente, que o conceito de dotação básica é apenas um referencial, nada impediria que um BtlInfFuzNav constituísse estas mesmas organizações por tarefas. Para tal, receberia os elementos de CC e VtrBld adequados ao cumprimento da idéia de manobra do comandante. Os Carros de Combate desempenham no assalto anfíbio as mesmas tarefas previstas para operações terrestres. Considerações
especiais devem enfocar o momento e local de seu desembarque, suas necessidades de apoio logístico, as defesas anticarro inimigas e a ameaça aérea.
Nos momentos iniciais do assalto, os CC serão de grande utilidade para apoiar a infantaria. A ação de choque resultante da associação de sua mobilidade, poder de fogo e blindagem facilitará a impulsão do ataque e a movimentação da tropa para o interior. Adicionalmente, quando for esperada fraca resistência do inimigo nas praias, quanto a armas e obstáculos anticarro, a idéia de manobra poderá, não considerando as
limitações dos meios de desembarque, prever o próprio BtlBldFuzNav como núcleo de um GDB em 1º escalão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente, a CiaCC tem capacidade de ser empregada como elemento de combate, e não apenas como elemento de apoio ao combate, devido, principalmente, às características do novo meio incorporado, bem como ao incremento do número de CC. E finalmente, com a aquisição dos novos CC, o CFN tem condições de explorar com maior ênfase o emprego de blindados. O obsoletismo e o desgaste do material fizeram com que a CiaCC “parasse no tempo”.
Em breve, nossas guarnições de Carro de Combate estarão aptas a combater em perfeita integração com o novo meio. E, a atualização da nossa doutrina de emprego de blindados será o complemento para que possamos obter o máximo de rendimento das nossas forças.
EMPREGO DOS NOVOS CC SK 105 A2S - NOVAS POSSIBILIDADES
CC (FN) LUIZ AFONSO BOTTENTUIT LIMA
Por mais de 20 anos, o CFN utilizou em seu inventário os CCL-SR EE-9 CASCAVEL, que apesar de suas limitações intrínsecas de mobilidade (por ser sobre rodas), poder de fogo (utilizar canhão 90mm) e blindagem, cumpriram uma importante tarefa de terem servidos de embrião
da mentalidade de utilização de carros de combate (CC) por nossas Forças. No entanto, o CFN nunca deixou de considerar a solução “Sobre Lagarta” como adequada para as suas necessidades de CC.
Em 02 de fevereiro de 2001, esse velho sonho, finalmente, foi concretizado com a chegada ao Rio de Janeiro, de 17 CCL-SL SK 105 A2S acompanhados de uma viatura blindada socorro, ferramental, sobressalentes e munição.
O presente artigo tem por propósito apresentar aos leitores este novo meio, pois cresce de importância o uso dos blindados por parte dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, acompanhando a tendência atual da guerra moderna de utilizar forças móveis, com capacidade de executar ações agressivas.
CARRO DE COMBATE LEVE SOBRE LAGARTA SK 105 A2S
O CC SK105A2S é o mais novo meio adquirido pelo CFN. A fim de sabermos um pouco mais sobre essa recente aquisição vamos dividí-lo no que chamamos de parte “baixa” e parte “alta”, as quais seriam o CHASSI e a TORRE respectivamente. Contudo, vamos abordar primeiramente a origem deste CC.
ORIGENS DO SK105A2S
No fim dos anos 60, o Exército Austríaco decidiu engajar sua indústria nacional em um programa visando a desenvolver um substituto para os CC então em uso no país, blindados T-34/85 e M-47. O novo CC deveria aliar mobilidade, velocidadee alto poder de fogo, mesmo em sacrifício da blindagem. Deveria, sobretudo, atuar como caça – tanques. A nova viatura foi designada então de Panzerjager “K”.
Os primeiros contratos foram concretizados na década dos 70, e desde então o Panzerjager “K”, agora rebatizado “Kuerassier” equipa não apenas as Forças Armadas da Áustria como também de outros países como o Chile, a Argentina, duas nações da África, e agora o Brasil.
O “Kuerassier” tem qualidades que o colocam numa classe à parte entre outros blindados do mesmo tipo no mundo. E, apesar de ser de desenho antigo, ele permanece em uso como um blindado perfeitamente válido, capaz de enfrentar e destruir CC muito maiores e mais pesados que ele.
Cabe ressaltar que, o SK 105 A2S é a última versão do “KUERASSIER”– versão “A2”, no qual agrega os mais modernos componentes optrônicos e de comunicações, além de ser o único a possuir a torre estabilizada “S”.
CHASSI (descrição geral)
A escolha desse CC teve como principais requisitos suas dimensões e peso reduzidos e poder de fogo suficiente que pudesse se contrapor a outros CC. Com apenas 7,763 m de comprimento incluindo o canhão; 2,5 m de largura; 2,5 m de altura e um peso de 17,5 ton, o SK exerce no solo uma pressão de 0,68 kg/cm2 o que lhe possibilita ultrapassar com facilidade obstáculos naturais e artificiais, tais como: inclinação lateral de 40%; rampa de 75%; obstáculo vertical de 0,8m; fosso de 2,4m de largura e vau de 1m. Aliado a isso, o CC pode atingir a velocidade máxima de 70km/h e perfazer uma distância de 430km em estrada.
Sua operação e manutenção por parte do motorista é bastante simples, contando com os seguintes componentes que proporcionam uma excelente manobrabilidade e o movimento noturno: Equipamento de Visão Noturna – Intensificador de Luz Residual (Visão Passiva); Transmissão Automática (5 marchas para frente – 1 marcha para ré); Trem de Rolamento sobre Lagarta; e Capacidade de pivoteamento.
O SK 105 A2S apresenta uma pequena silhueta e pintura anti-reflexiva de irradiação infravermelho, em conseqüência, um alvo de difícil engajamento, principalmente durante combate noturno. Quanto à manutenção, a aquisição da Viatura Blindada Socorro permitiu o emprego de equipamentos e ferramentas especiais com grande rapidez e em condições de combate.
TORRE (descrição geral)
Sua reduzida guarnição composta por um comandante e um atirador é capaz de operar todos os sistemas e armamentos de que dispõe.
O poder de fogo é provido por um canhão 105mm, uma metralhadora 12,7mm (.50 pol ) e uma metralhadora coaxial 7,62mm, possuindo respectivamente uma capacidade de 38 granadas 105mm, 300 cartuchos 12,7mm e 800 cartuchos 7,62 mm.
Além desses armamentos, possui 6 lançadores de granadas fumígenas, cujo propósito é produzir uma cortina de fumaça; possui para tal 12 granadas de 76mm.
A torre compõe-se de uma seção giratória, que pode conteirar horizontalmente em 360º, e uma seção oscilante e estabilizada que permite o emprego dos armamentos do CC quando em movimento.
O sistema de controle e estabilização da torre é do tipo eletromecânico que confere ao canhão velocidades angulares que possibilitam o rápido engajamento de alvos, aumentando assim, a própria sobrevivência do CC.
O comandante dispõe para o controle da torre uma alavanca tipo JOYSTICK, esta alavanca oferece prioridade de comandos da torre em relação ao atirador (“OVERRIDING CONTROL”), possibilitando a correção, a qualquer momento, do engajamento de alvos por parte do atirador, que por sua vez utiliza alavanca tipo MANCHE.
O carregamento do canhão pode ser realizado pelo comandante ou atirador, através de um sistema semi-automático que proporciona maior rapidez em relação ao carregamento manual.
Esse sistema é constituído por dois tambores de 6 granadas cada um, na parte trazeira da torre, onde a escolha do tipo de munição e o próprio carregamento se processam através de alavancas.
Quanto aos recursos de Comunicação, o SK105A2S dispõe de equipamento rádio VRC-745 (TADIRAN), à exceção dos carros-comando (Comandantes de Pelotão) que são dotados da versão 1465H(S) (TADIRAN) e de um GPS (GLOBAL POSITION SYSTEM).
Apesar do SISTEMA DE CONTROLE DE TIRO TÉRMICO fazer parte dos sistemas da Torre, vamos conhecê-lo separadamente, devido à sua maior complexidade e importância.
SISTEMA DE CONTROLE DE TIRO TÉRMICO (descrição geral)
O Sistema de Controle de Tiro Térmico (SCTT) é um Sistema de Controle de Tiro (SCT) moderno, compacto e completamente automatizado, cujo fabricante é a empresa
ELBIT (Israel). O SCT permite a observação e o tiro durante o dia e a noite. Usando
a visão térmica, uma execuçãode grande alcance é obtida durante a noite, com respeito a detecção, identificação e reconhecimento. Como exemplo a citar: detectação de uma Vtr ½ TON Toyota a 2000m.
As vantagens da utilização da visão térmica para a realização de tiro do CC (canhão e metralhadora coaxial), em relação aos sistemas de visão noturna infravermelho (ativa) ou intensificador de luz residual (passiva) são: não compromete o sigilo, pois não ocorre nenhum tipo de emissão; e independe das condições de luminosidade ou atmosféricas devido ao fato de que os alvos são normalmente corpos que emitem ondas de calor (CC, Vtr ou pessoas).
O SCTT consiste em três componentes principais: Peritelescópio diurno do atirador; Grupo de Visão Térmica; e Grupo do Computador Balístico (GCB).
O peritelescópio do atirador é um sistema eletro-óptico integrado, projetado para melhorar a observação, a mira e a capacidade de alcance do SCTT para operações diurnas. É ainda um sistema modular que combina visão diurna e telêmetro laser seguro
para os olhos.
A câmara de visão térmica está fechada em uma única unidade e instalada fora da torre. A imagem térmica é exibida em dois monitores compatíveis com TV (NTSC) localizados nos compartimentos do comandante e do atirador.
Como a marca da mira térmica está sincronizada com a marca da mira diurna, tem-se a possibilidade de telemetria enquanto usa-se o canal térmico.
Todas as informações requeridas para o tiro são exibidas nos monitores, não havendo então, necessidade de se mover os olhos da tela durante a realização do disparo.
O computador balístico recebe, processa e exibe dados que afetam o tiro. Os dados são usados para computar o ângulo de compensação em elevação e deflexão para uma
precisa mira do canhão, utilizando os seguintes parâmetros: alcance; tipo de munição; paralaxe (em elevação e em deflexão); contrabalanços de alinhamento; ângulo de desvio na saída em elevação para cada tipo de munição; ângulo de desvio na saída em deflexão
para cada tipo de munição; desgaste do cano/ velocidade na boca de fogo; ângulo de inclinação, do CC em relação ao terreno; velocidade do vento contrário; altitude; temperatura ambiental; temperatura da munição e velocidade do alvo, através de
sensor de velocidade angular. Com isto, como exemplo, temos uma probalidade de acerto acima de 90% para o primeiro tiro a uma distância de 2000m contra alvos de dimensões 4m x4m.
No aspecto tático este desempenho é satisfatório, pois com exceção de algumas áreas específicas, como por exemplo, deserto, estaríamos utilizando o SK 105 A2S dentro de distâncias médias de engajamento em combate.
O GCB é operado via painel de controle do comandante e do atirador, que permite aos dois inserir dados, ver dados, selecionar munição, selecionar os modos operacionais,
executar testes operacionais e descobrir defeitos no sistema.
UMA ABORDAGEM TÁTICA PARA OS NOVOS CARROS DE COMBATE
Face ao próprio crescimento da Companhia de Carros de Combate (CiaCC), tanto qualitativamente quanto quantitativamente, e com a iminência da criação do Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais (BtlBldFuzNav), serão abordados os conceitos relacionados com a organização dos elementos de CC, sendo apresentadas sugestões que poderiam incrementar a contribuição desses elementos em proveito aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais.
A organização básica da CiaCC foi modificada para 4 Pelotões de CC (PelCC), constituído cada um de 4 CC. A quantidade de CC por pelotão depende da doutrina da força que os emprega. Porém, a maioria dos exércitos, inclusive o Brasileiro, utiliza o “WINGMAN CONCEPT” (conceito do ala). Tal teoria consiste no fato de que um CC orienta o outro, estando à sua direita ou esquerda. Na ausência de instruções específicas, o ala se movimenta, pára e atira quando o seu líder assim o fizer. Em um PelCC, os alas são orientados pelos seus comandantes de seção (CmtPel e AuxPel), e o CmtPel orienta o AuxPel..
Quanto à organização para o combate, são atribuídos à unidade de CC os meios necessários ao cumprimento das tarefas que lhe forem determinadas. Poderão existir várias combinações de meios que atenderão às necessidades ditadas pela tarefa. A organização para o combate se baseia nos fundamentos do combate com blindados e na análise dos seguintes fatores: missão; idéia de manobra; emprego previsto dos elementos de CC; previsão de futuras operações; terreno; e ameaças inimigas. Ao se organizar a CiaCC para o combate, deve ser procurada a centralização do controle de suas frações.
Contudo, quando necessário, o controle pode ser descentralizado pela atribuição do método de controle apropriado (Apoio Direto) ou pela colocação de Frações de CC à disposição das Unidades Apoiadas (sobrecarregando a Unidade Apoiada com os encargos logísticos inerentes aos CC).
As dosagens básicas de apoio de CC são: CiaCC em apoio a um Grupamento de Desembarque de Brigada ou Brigada de Fuzileiros Navais; e um PelCC em apoio ao Grupamento de Desembarque de Batalhão (GDB) ou Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais Reforçado BtlInfFuzNav(Ref)).
O conceito de dosagem básica, todavia, é apenas um referencial para o planejamento, podendo ser aumentada de acordo com as necessidades. Como exemplo, caso a ameaça inimiga seja preponderante em blindados, recomenda o emprego de força preponderante em CC.
Em relação à nova organização da CiaCC, as dosagens básicas permaneceriam praticamente as mesmas, à exceção de que, estando a CiaCC a 4 PelCC, 1 PelCC apoiaria cada BtlInfFuzNav, em 1º Escalão, ficando ainda, uma CiaCC(-) em Apoio ao Conjunto da Força de Desembarque (ForDbq), e esta podendo inclusive tornar-se mais uma peça de manobra da própria Força .
Atualmente, no âmbito de nossos exercícios de Operações Anfíbias (OpAnf), em decorrência das largas frentes impostas aos GDB em 1º escalão, o comandante ao receber em reforço um PelCC não dispõe de outra opção, que não a de colocar esta fração da CiaCC reforçando uma de suas peças de manobra, ou seja uma de suas Companhia de Fuzileiros Navais (CiaFuzNav). Podemos concluir que, em última análise a dosagem “real” é de um PelCC para uma CiaFuzNav(Ref)
Com a criação do BtlBldFuzNav, faz-se necessário refletir sobre tal dosagem básica! No caso do BtlBldFuzNav, na hipótese de que seja decidido empregá-lo como peça de manobra de uma ForDbq, a unidade possuiria um elemento de combate (CiaCC) e um elemento de apoio ao combate e apoio de serviço ao combate (Companhia de Viaturas Blindadas (CiaVtrBld)), o que torna necessário reforçá-lo com pelo menos mais um elemento de manobra, uma CiaFuzNav, a fim de proporcionar capacidade de manobra ao comandante deste GDB e constituir organizações por tarefas integrando CC e infantaria.
Tais organizações por tarefas, no valor Cia, possíveis de serem constituídas são: forte em infantaria mecanizada, quando há predominância de infantaria; balanceadas; e forte em carros de combate, quando há predominância de elementos de CC.
Assim, partindo da premissa que o BtlBldFuzNav não possuirá infantaria orgânica, haveria a necessidade dos BtlInfFuzNav estarem aptos à operação com blindados, a fim de permitir a esta futura unidade plena capacidade, no que seria naturalmente sua especialidade, qual seja, o emprego do combinado carro X infantaria.
Como citado anteriormente, que o conceito de dotação básica é apenas um referencial, nada impediria que um BtlInfFuzNav constituísse estas mesmas organizações por tarefas. Para tal, receberia os elementos de CC e VtrBld adequados ao cumprimento da idéia de manobra do comandante. Os Carros de Combate desempenham no assalto anfíbio as mesmas tarefas previstas para operações terrestres. Considerações
especiais devem enfocar o momento e local de seu desembarque, suas necessidades de apoio logístico, as defesas anticarro inimigas e a ameaça aérea.
Nos momentos iniciais do assalto, os CC serão de grande utilidade para apoiar a infantaria. A ação de choque resultante da associação de sua mobilidade, poder de fogo e blindagem facilitará a impulsão do ataque e a movimentação da tropa para o interior. Adicionalmente, quando for esperada fraca resistência do inimigo nas praias, quanto a armas e obstáculos anticarro, a idéia de manobra poderá, não considerando as
limitações dos meios de desembarque, prever o próprio BtlBldFuzNav como núcleo de um GDB em 1º escalão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente, a CiaCC tem capacidade de ser empregada como elemento de combate, e não apenas como elemento de apoio ao combate, devido, principalmente, às características do novo meio incorporado, bem como ao incremento do número de CC. E finalmente, com a aquisição dos novos CC, o CFN tem condições de explorar com maior ênfase o emprego de blindados. O obsoletismo e o desgaste do material fizeram com que a CiaCC “parasse no tempo”.
Em breve, nossas guarnições de Carro de Combate estarão aptas a combater em perfeita integração com o novo meio. E, a atualização da nossa doutrina de emprego de blindados será o complemento para que possamos obter o máximo de rendimento das nossas forças.