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Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
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Re: NOTÍCIAS
Isso que vcs estão discutindo se chama "a economia do sobe e desce". Em outras palavras, é o que aparece na imprensa sobre economia. Em que quem escreve, na maioria das vezes, não entende a produndidade e complexidade do assunto e/ou copiou isso das idéias de alguém. Mesmo que quem escreveu seja economista, doutor, PHD e diz que é expert no assunto, não levem muita fé. Não é por que o cara tem um doutorado, que o que ele pensa é verdade absoluta. Na verdade, deve ter um monte de economistas que concorda e outro monte que descorda e, acreditem, ou monte de economistas que pensam coisas totalmente diferentes. Outra possibilidade, é que o cara é um farçante mediocre, uma coisa mais comum do que parece e mutos tem doutorado e PHD, especialmente por esses lados do Atlântico Sul.
Entendo alguma coisa sobre o assunto......
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- Bourne
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Re: NOTÍCIAS
Lembrando, a noticia é muito catastrofista e tem uma imensa dose de ideologices "neoclássicas"
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Re: NOTÍCIAS
Só uma observação, Born, ter doutorado ou possuir PhD é a mesma coisa. Quem faz doutorado nos EUA recebe o título de PhD, que faz doutorado no Brasil recebe o Dr. Sc. que faz na Alemanhã o Dr.N., e por aí vai.born escreveu:Isso que vcs estão discutindo se chama "a economia do sobe e desce". Em outras palavras, é o que aparece na imprensa sobre economia. Em que quem escreve, na maioria das vezes, não entende a produndidade e complexidade do assunto e/ou copiou isso das idéias de alguém. Mesmo que quem escreveu seja economista, doutor, PHD e diz que é expert no assunto, não levem muita fé. Não é por que o cara tem um doutorado, que o que ele pensa é verdade absoluta. Na verdade, deve ter um monte de economistas que concorda e outro monte que descorda e, acreditem, ou monte de economistas que pensam coisas totalmente diferentes. Outra possibilidade, é que o cara é um farçante mediocre, uma coisa mais comum do que parece e mutos tem doutorado e PHD, especialmente por esses lados do Atlântico Sul.
Entendo alguma coisa sobre o assunto......
Suas críticas são pra lá de pertinentes e corretas, e não valem apenas em economia, valem em qualquer área, mas faço mais uma observação: não é de bom tom criticar alguém que possui um título ou "distinção" se ainda não a possuir, soa como despeito. Até porque é difícil ser ouvido por alguns se não se encontra no mesmo "clube", mesmo sabendo muito mais, ou seja, o outro já provou alguma coisa, logo é necessário provar também antes de comentar (criticar), pois é necessário conhecer antes de falar.
Isso não é uma crítica, pelo contrário, sou um crítico feroz dos portadores de diploma por aí, mas uma coisa é certa, é muito fácil apanhar e ser ridicularizado por aqueles que já possuem alguma coisa do que conseguir adeptos do mesmo "porte".
Dou um singelo exemplo, uma certa vez eu tive um aluno de Engenharia Civil que me disse que não precisava de Cálculo I em sua formação e que ele já estava pra formar, que poderia ser liberado da disciplina. Eu apenas o olhei e nada comentei, pelo menos de imediato. Pouco tempo depois descobri que a figura estava fazendo o Cálculo I pela 9ª vez e que era um feroz crítico da disciplina. Inclusive a pergunta me perguntou pra que ele deveria fazer Cálculo, pois não precisava de tal conhecimento. Pra não ir adiante, apenas disse a ele que precisava de Cálculo pra se formar, caso contrário não conseguiria o diploma (na verdade compete ao Coordenador de Curso explicar isso e não o professor de cada disciplina). O cara ficou puto, lógico, mas não me encheu mais o saco.
A lição é simples, não é sendo reprovado 10 vezes (sim, foi reprovado comigo também) em uma disciplina que lhe dá condições de dizer que a mesma não serve pra nada, é preciso passar na mesma com boa nota, com louvor digamos assim, para se ganhar credibilidade para debater o assunto. Em suma, ninguém vai dar ouvido a uma pessoa, seja quem for, que tenha sido reprovado n-vezes em uma disciplina, que afirma que a mesma não serve pra nada. Sacou???
Abração,
Orestes
- Centurião
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Re: NOTÍCIAS
Alguém sabe mais sobre o caso?É temerária a estratégia do PT de investigar o lobista José Amaro Pinto Ramos, que estaria envolvido no caso Alstom e seria ligado ao PSDB. Há dois anos, Ramos se aproximou do advogado Roberto Teixeira, o compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Teixeira freqüenta a casa de Ramos e alardeia que a coleção de pinturas do seu amigo é melhor que a do Masp. Suas afinidades transcendem a pintura. O compadre de Lula se diz especialista em direito aeronáutico. O lobista quer vender aviões à Força Aérea.
Fonte: Veja
Re: NOTÍCIAS
Perfeito Orestes, perfeito. Muito bem mesmo, acho que você está certo sim, pessoas que estudam um assunto ao ponto de possuir títulos de doutorado, mestrado e tudo-ado devem sim saber deste assunto mais do que maioria dos mortais, que ficam no andar de baixo do conhecimento específico.
Eu particularmente admiro as pessoas que chegam lá depois de tanto esforço, só isso já valeria.
Eu particularmente admiro as pessoas que chegam lá depois de tanto esforço, só isso já valeria.
Editado pela última vez por Carlos Mathias em Seg Jun 23, 2008 12:54 am, em um total de 1 vez.
- Centurião
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Re: NOTÍCIAS
Pode até ser que o país tenha condições de absorver o déficit da previdência por um longo tempo. Talvez a questão seja saber se essa é a melhor forma de gastar esse dinheiro.henriquecouceiro escreveu:Vale Lembrar que a Dilma explicitou que os Royalties do Petróleo poderiam cobrir o déficit da previdência. Isso é lamentável, vão usar os royalties do Petróleo para pagar a previdência, postergando indefinidamente sua reforma.
Depois que o petróleo acabar e a previência for completamente deficitária, vai abocanhar ainda mais dinheiro, exigindo aumento de carga tributária e comprometendo um percentual muito maior do PIB que atualmente. Isso é contraproducente para um País que pensa em ser uma potência no futuro.
Mas essa é uma discussão para outro tópico.
- FIGHTERCOM
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Re: NOTÍCIAS
Anticipo del Balance Militar 2008
"En el cálculo del presupuesto de Brasil ya se le incorporaron parte de los fondos destinados al incremento de sueldos y retiros que se escalonarán hasta el 2011.
En cuanto a la participación de cada país en el total del gasto de la región, Brasil, como es lógico, concentra más de la mitad representando el 55,05% del gasto total, habiendo registrado un aumento del 3% para este año. Es seguido de Colombia -que reúne el 13,52%- y Chile, con el 12,66%. Venezuela, con una participación del 6,64% es el cuarto país del total regional, y Argentina con el 5,66%, es el quinto, aunque también es el tercer PBI de la región. "
link: http://www.nuevamayoria.com/index.php?o ... &Itemid=38
Abraços,
Wesley
"En el cálculo del presupuesto de Brasil ya se le incorporaron parte de los fondos destinados al incremento de sueldos y retiros que se escalonarán hasta el 2011.
En cuanto a la participación de cada país en el total del gasto de la región, Brasil, como es lógico, concentra más de la mitad representando el 55,05% del gasto total, habiendo registrado un aumento del 3% para este año. Es seguido de Colombia -que reúne el 13,52%- y Chile, con el 12,66%. Venezuela, con una participación del 6,64% es el cuarto país del total regional, y Argentina con el 5,66%, es el quinto, aunque también es el tercer PBI de la región. "
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Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
- Tigershark
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Re: NOTÍCIAS
23/06/2008 - 10h22 - Atualizado em 23/06/2008 - 10h30
Turquia fabricará helicópteros militares em colaboração com empresa italiana
Da EFE
Ancara, 23 jun (EFE).- A Turquia iniciará esta semana a produção dos helicópteros de combate ATAK A-129 nas instalações da empresa Turkish Aerospace Industries (TAI), projeto em colaboração com a companhia italiana AgustaWestland e para o qual ainda precisa da licença dos Estados Unidos para vários componentes.
A produção de helicópteros tinha sido suspensa no passado por causa da falta da licença de exportação dos motores e sistemas de armamento de fabricação americana, autorização que deve ser aprovada pelo Senado americano, diz o jornal turco "Zaman".
Para evitar novos atrasos no projeto por causa da paralisação com os componentes, a Subsecretaria da Indústria da Defesa turca assinou um acordo com a AgustaWestland para "pôr a iniciativa em andamento a qualquer preço", destacou o jornal.
Segundo o "Zaman", as autoridades turcas confiam "em receber as licenças necessárias dos EUA para os motores e canhões em uma etapa posterior".
O contrato entre as autoridades turcas, a AgustaWestland, a TAI e a fabricante local Aselsan foi assinado no ano passado, e seu montante está estimado em US$ 2,7 bilhões em conceito de produção de helicópteros de ataque A-129 na Turquia.
O Ministério da Defesa turco receberá 51 helicópteros de ataque e de reconhecimento, com possibilidade de adquirir outros 41, que serão destinados ao Exército.
A TAI será responsável pela montagem, modificação e testes dos helicópteros, que deverão estar prontos nos 58 meses seguintes à assinatura do contrato.
A imprensa local informou hoje que o início da fabricação das aeronaves será realizado com uma cerimônia presidida pelo primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na principal fábrica da TAI em Ancara. EFE
Turquia fabricará helicópteros militares em colaboração com empresa italiana
Da EFE
Ancara, 23 jun (EFE).- A Turquia iniciará esta semana a produção dos helicópteros de combate ATAK A-129 nas instalações da empresa Turkish Aerospace Industries (TAI), projeto em colaboração com a companhia italiana AgustaWestland e para o qual ainda precisa da licença dos Estados Unidos para vários componentes.
A produção de helicópteros tinha sido suspensa no passado por causa da falta da licença de exportação dos motores e sistemas de armamento de fabricação americana, autorização que deve ser aprovada pelo Senado americano, diz o jornal turco "Zaman".
Para evitar novos atrasos no projeto por causa da paralisação com os componentes, a Subsecretaria da Indústria da Defesa turca assinou um acordo com a AgustaWestland para "pôr a iniciativa em andamento a qualquer preço", destacou o jornal.
Segundo o "Zaman", as autoridades turcas confiam "em receber as licenças necessárias dos EUA para os motores e canhões em uma etapa posterior".
O contrato entre as autoridades turcas, a AgustaWestland, a TAI e a fabricante local Aselsan foi assinado no ano passado, e seu montante está estimado em US$ 2,7 bilhões em conceito de produção de helicópteros de ataque A-129 na Turquia.
O Ministério da Defesa turco receberá 51 helicópteros de ataque e de reconhecimento, com possibilidade de adquirir outros 41, que serão destinados ao Exército.
A TAI será responsável pela montagem, modificação e testes dos helicópteros, que deverão estar prontos nos 58 meses seguintes à assinatura do contrato.
A imprensa local informou hoje que o início da fabricação das aeronaves será realizado com uma cerimônia presidida pelo primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na principal fábrica da TAI em Ancara. EFE
- Immortal Horgh
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Re: NOTÍCIAS
FIGHTERCOM escreveu:Anticipo del Balance Militar 2008
"En el cálculo del presupuesto de Brasil ya se le incorporaron parte de los fondos destinados al incremento de sueldos y retiros que se escalonarán hasta el 2011.
En cuanto a la participación de cada país en el total del gasto de la región, Brasil, como es lógico, concentra más de la mitad representando el 55,05% del gasto total, habiendo registrado un aumento del 3% para este año. Es seguido de Colombia -que reúne el 13,52%- y Chile, con el 12,66%. Venezuela, con una participación del 6,64% es el cuarto país del total regional, y Argentina con el 5,66%, es el quinto, aunque también es el tercer PBI de la región. "
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Abraços,
Wesley
De que adianta "gastarmos" muito mais do que os outros, se 90% de nosso orçamento são para pagamento de pessoal.
[ ]s
Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
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Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
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- Tigershark
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Re: NOTÍCIAS
Essa avaliação carece de racionalidade.Não se pode comparar orçamentos anuais com investimentos,ainda mais aqui no Brasil,onde ,como foi bem lembrado pelo Immortal,a folha de pagamento representa quase 90% do orçamento anual.Noves fora não sei qual seria o real incremento.A única certeza que tenho é de que deveria ser infinitamente maior para um país que quer ser um top player mundial.
- knigh7
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Re: NOTÍCIAS
Immortal Horgh escreveu:FIGHTERCOM escreveu:Anticipo del Balance Militar 2008
"En el cálculo del presupuesto de Brasil ya se le incorporaron parte de los fondos destinados al incremento de sueldos y retiros que se escalonarán hasta el 2011.
En cuanto a la participación de cada país en el total del gasto de la región, Brasil, como es lógico, concentra más de la mitad representando el 55,05% del gasto total, habiendo registrado un aumento del 3% para este año. Es seguido de Colombia -que reúne el 13,52%- y Chile, con el 12,66%. Venezuela, con una participación del 6,64% es el cuarto país del total regional, y Argentina con el 5,66%, es el quinto, aunque también es el tercer PBI de la región. "
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Abraços,
Wesley
De que adianta "gastarmos" muito mais do que os outros, se 90% de nosso orçamento são para pagamento de pessoal.
[ ]s
Ufa!!!!!!
Que bom que vejo pessoas assim, que sabem que o problema maior está no destino dos gastos e não no valor em si. O orçamento para as FAs brasileiras é maior que o da Espanha e o de Israel.
Devé-se encontrar soluções dentro da Força, e não fora dela. Se tivermos o mesmo orçamento, mas forças mais enxutas, com aposentadorias mais tardias (e não aos 43 anos de idade), poderíamos realocar orçamentos para o investimento.
Segue abaixo uma pertinente matéria do Correio Brasiliense, publicadas ha algum tempo atrás:
Pobres e desarmadas
Exército, Marinha e Aeronáutica enfrentam um grande desafio neste século 21: se o país mantiver atual modelo, com efetivo numeroso e pouco investimento tecnológico, a máquina de guerra brasileira entrará em colapso
--------------------------------------------------------------------------------
Leonel Rocha
Da Equipe do Correio
Nas próximas semanas, o Congresso Nacional vai votar a lei do Orçamento Geral da União. E nela o dinheiro que o governo poderá gastar com as Forças Armadas em 2008. O Legislativo dirá que tipo de política deseja para a defesa nacional. Se mantiver o atual modelo, o país gastará mais de 80% dos R$ 44,3 bilhões de orçamento total previsto com pessoal e encargos. Os congressistas poderão, entretanto, reduzir o efetivo e redirecionar os recursos para a modernização da tecnologia de defesa.
O orçamento ideal somente para custeio, modernização e reaparelhamento da atual máquina de guerra brasileira, proposto pelos comandantes, era de R$ 14,6 bilhões. Mas o projeto de lei orçamentária encaminhada pelo governo resultou num corte de quase 50% (veja quadro). “Não temos as Forças Armadas à altura do que representa o Brasil no mundo”, observa o coronel da reserva do Exército, Geraldo Cavangnari, professor do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas (Unicamp).
No atual modelo, que conta com grande efetivo de pessoal e pouca atuação interligada entre as forças, o poder de fogo e de dissuasão da defesa nacional é baixo. A Força Aérea Brasileira (FAB), por exemplo, só tem capacidade para colocar em operação, hoje, 37% do seu poderio bélico. Com o agravante de que 80% dos aviões de caça e de reconhecimento, radares e outras armas antes sofisticadas têm mais de 15 anos de uso. No caso da Marinha, dos 21 navios de combate, apenas 10 estão em operação. E somente dois dos cinco submarinos podem estar de prontidão. Todos os equipamentos da esquadra brasileira, que é a espinha dorsal do poder naval, operam com restrições. No Exército, a maior e mais sucateada das Forças Armadas, os cinco grupos e nove baterias antiaéreas do país só têm condições de abater caças inimigos no velho estilo manual sem mira ou disparadores eletrônicos, emperrados por falta de peças do computador instalado.
Professor da National Security Alfairs, no Centro Hemisférico de Estudos de Defesa da Universidade dos Estados Unidos, o capitão de mar-e-guerra reformado Salvador Raza calcula a necessidade de orçamento para a estrutura militar brasileira: R$ 73,5 bilhões. Quase 67% a mais do que a proposta financeira encaminhada pelo governo Lula. Raza é coordenador do curso de Relações Internacionais da Facamp, em Campinas. Ele sugere a redução drástica no efetivo fardado, com a realocação dos recursos da folha de pagamento para a formação intelectual da tropa e em modernização tecnológica. E alerta: qualquer aumento no orçamento só deve ser feito depois da definição, pelo Congresso, do novo modelo de defesa nacional.
Critérios
Raza sugere que, para definir a remodelagem das Forças Armadas, o Congresso deve exigir respostas a elaborar quatro perguntas aos comandantes: 1) que capacidades de armamento o orçamento militar está comprando hoje; 2) como assegurar a qualidade de formação com o gasto de pessoal, evitando que se mantenha como a principal despesa; 3) quais mecanismos de eficácia o Congresso pode assegurar para a gestão militar; e 4) quais as macro-premissas do novo modelo e as condições de atualização permanente. “O país vem jogando dinheiro fora com o atual modelo e está montando uma bomba que poderá explodir em 10 anos, quando estaremos ainda mais obsoletos”, alerta o oficial da reserva.
Especialista de renome internacional, Raza foi convidado no ano passado para, junto com outros 60 experts de reputação mundial, discutir a elaboração do modelo tecnológico e de economia de defesa das forças armadas indianas e a integração com os militares chineses. “O nosso modelo é obsoleto, com duas gerações atrás até dos nossos vizinhos da América do Sul”, destaca.
Levantamento feito pela organização não-governamental Contas Abertas, que faz análises dos orçamentos públicos, mostra que os programas mais estratégicos para cada uma das forças não são inteiramente executados pelo governo Lula. O Calha Norte, por exemplo, que tem participação das três armas na proteção de faixa de fronteira de 100km no extremo Norte do Brasil, teve apenas 6,7% de todo o orçamento proposto — de R$ 191,5 milhões — executado no ano passado. Nos primeiros oito meses deste ano, pouco mais de meio por cento dos recursos do Calha Norte foram liberados pelo Ministério do Planejamento. O Proantar, o programa antártico que a Marinha brasileira desenvolve, recebeu R$ 12,9 milhões. É pouco mais da metade do previsto na lei orçamentária.
A liberação de apenas 21,7% do Programa Desenvolvimento de Infra-estrutura Aeroportuária explica, em parte, a crise aérea. Outro ponto vulnerável na defesa, apesar do esforço dos militares, é a Amazônia. Em caso de invasão da região, hipótese hoje considerada absurda apesar de estudada formalmente pelas Forças Armadas, o Brasil não teria condições de defendê-la. “Se houvesse uma situação dessas, seria um desastre porque não conseguiríamos chegar ao local com a esquadra nem de forma eficiente com os armamentos das outras forças”, alerta Salvador Raza.
Re: NOTÍCIAS
Neste artigo o articulista aborda, de certa forma veladamente, um dos problemas cruciais não só dos militares como os do funcionalismo público em geral. Ou seja, os gastos com equipamentos são emparedados - em parte - pela política previdenciária.
A parte que a previdência oficial, em si, "se paga", a mesma não consegue sobreviver com a oneração dos aposentados (civis) e reserva/reformados (militares).
O modelo americano, que faz adir a previdência oficial e várias opções de previdência privada ou de grupos de trabalhadores de determinadas áreas, entre eles militares, parece que funciona mais a contento. No entanto, este mesmo modelo também tende a exaurir-se com o alongamento da média de vida.
O ideal para nós, por que seria o menos traumático e menos injusto para quem "assinou" contrato de trabalho com o governo, seria a obrigação de contratação de uma previdêncial (mas de maneira bem menos generosa que a atual), forçando à busca pela previdência privada.
Contudo, todos nós sabemos como funciona a selvageria soberba dos grupos financeiros no Brasil. Somente uma política muito forte e eficientemente supervisionada (ai os militares poderiam ajudar com seu peso político) para manter um certo grau de confiabilidade e ajuste de poder de compra ao sistema.
A parte que a previdência oficial, em si, "se paga", a mesma não consegue sobreviver com a oneração dos aposentados (civis) e reserva/reformados (militares).
O modelo americano, que faz adir a previdência oficial e várias opções de previdência privada ou de grupos de trabalhadores de determinadas áreas, entre eles militares, parece que funciona mais a contento. No entanto, este mesmo modelo também tende a exaurir-se com o alongamento da média de vida.
O ideal para nós, por que seria o menos traumático e menos injusto para quem "assinou" contrato de trabalho com o governo, seria a obrigação de contratação de uma previdêncial (mas de maneira bem menos generosa que a atual), forçando à busca pela previdência privada.
Contudo, todos nós sabemos como funciona a selvageria soberba dos grupos financeiros no Brasil. Somente uma política muito forte e eficientemente supervisionada (ai os militares poderiam ajudar com seu peso político) para manter um certo grau de confiabilidade e ajuste de poder de compra ao sistema.
Re: NOTÍCIAS
Previdência privada? Cara, eu perdi bem mais de cem mil reais numa furada dessa com a queda da VARIG, e sabe o que deu? NADA. Eu não colocaria nem um real em nenhum fundo privado.
- Tigershark
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Re: NOTÍCIAS
É verdade,eu conheci vários amigos que "investiram" no AEROS da VARIG e estão tendo que se virar hoje em dia em outras profissões,para ter o que comer.Este caso específico é uma vergonha!Apesar disso sou defensor de um trabalho profissional,com salvaguardas efetivas do dinheiro depositado,para evitar falcatruas .