Você é a favor de armamento nuclear para o Brasil?
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Re: Você é a favor de armamento nuclear para o Brasil?
Tenho a mesma opinião,Sintra.Falar em fome generalizada é um pouco forçado,seria mais factível dificuldades de abastecimento em produtos pontuais.
Re: Você é a favor de armamento nuclear para o Brasil?
É Sintra, pode ser. Mas a falta destes produtos no mercado levaria os preços à estratosfera, logo, como poucas pessoas no mundo tem dinheiro para bancar uma dieta cara(dado os aumentos) de produtos básicos, vai ter fome sim. Pode ser que aí na Europa, realmente não haja fome no sentido literal, mas vai haver impacto sim, pode ter certeza.
- Sintra
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Re: Você é a favor de armamento nuclear para o Brasil?
Carlos Mathias escreveu:É Sintra, pode ser. Mas a falta destes produtos no mercado levaria os preços à estratosfera, logo, como poucas pessoas no mundo tem dinheiro para bancar uma dieta cara(dado os aumentos) de produtos básicos, vai ter fome sim. Pode ser que aí na Europa, realmente não haja fome no sentido literal, mas vai haver impacto sim, pode ter certeza.
Totalmente de acordo Carlos. Impacto com toda a certeza que vai existir, os preços aumentariam, mas o que estava a ser descrito era uma situação "Mad Max"
Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
Re: Você é a favor de armamento nuclear para o Brasil?
Era? Bem isso eu acho que não, na Europa não, mas partes pobres do mundo, onde já não há alimento...
- joao fernando
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Re: Você é a favor de armamento nuclear para o Brasil?
Completando: China compra soja pra alimentar porcos. 1 bilhao ou 1/6 da população passando apertos por problemas de seu principal fornecedor. Paraguai, que tambem exporta soja, sem ter por onde desafogar a produção. Argentina vendo o couro pegar fogo.
Antes de falar em ameaça, devemos perceber de onde ela vem e o que isso poderia causar. Por causa do alcool já estamos vendo uma saraivada de criticas, imaginem se toda a exportação brasileira estivesse comprometida?
Antes de falar em ameaça, devemos perceber de onde ela vem e o que isso poderia causar. Por causa do alcool já estamos vendo uma saraivada de criticas, imaginem se toda a exportação brasileira estivesse comprometida?
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Alcantara
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Re: Você é a favor de armamento nuclear para o Brasil?
O reator argentino é apenas um reator de pesquisa, não se presta para produção de energia para abastecer, por exemplo, uma pequena cidade. É um reator alimentado com urânio natural e resfriado por água pesada, um tipo de reator muito pouco usando hoje em dia. A maioria das plantas recentes para produção de energia nuclear são do tipo PWR, de água pressurizada, como os que o Brasil usa em Angra I, II e III.Já em relação à Argentina, eu não estava pensando nos reatores de potência deles, e sim nos de pesquisa. Eles estão entregando um de 20 MW para a Austália, tendo vencido uma concorrência internacional acirrada contra países como Canadá e Alemanha, e este não é o primeiro reator que exportam. Para você ter uma idéia, o reator deste tipo mais potente existente no Brasil tem apenas 5MW, e é um projeto americano.
Leandro, você já procurou saber sobre o projeto do reator nuclear que existe na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)?Os de projeto nacional tem no máximo alguns KW. Este tipo de reator é muito mais adequado para a produção de plutônio, foi a partir de um deles fornecido pelo Canadá que a Índia conseguiu o material físsil para suas primeiras bombas nucleares. E além dos reatores a Argentina está oferecendo no mercado mundial o serviço de re-processamento de combustível nuclear já utilizado, que é exatamente onde se pode retirar o plutônio. Se eles já tem tudo isso pronto para disputar o mercado internacional, o que podem ter feito internamente?
Reator Nuclear a Leito Fluidizado
O aumento no consumo de energia é parte essencial no processo de desenvolvimento mundial.
A energia nuclear é produzida através do processo de fissão nuclear, ou seja, através da quebra dos átomos de urânio- 235. Este processo ocorre dentro do reator nuclear liberando energia em forma de calor a ser utilizada para a produção da eletricidade.
A solução do problema energético não está em uma única forma de energia: esta no conjunto de várias alternativas que devem ser exploradas, pois cada fonte de energia é apropriada para uma necessidade diferente. Neste contexto, a energia nuclear têm seu papel de grande relevância no mundo, desde que seja gerada com segurança e utilizada nas aplicações adequadas.
Existe hoje, de fato, uma moratória mundial na energia nuclear, causada pela não aceitação da energia nuclear pelo público, devido aos problemas de segurança, economia e lixo nuclear.
A segurança dos reatores atuais baseia-se em sistemas especiais. Cada incidente ou acidente que aconteceu na história da operação dos reatores, levou os projetistas a implementarem sistemas de segurança ainda mais complexos, conseqüentemente aumentando seus custos. No entanto, todas estas medidas não conseguiram conquistar a confiança do público.
A solução na opinião de muitos cientistas e tecnologistas está em um novo conceito de reator nuclear que seja inerentemente seguro.
Este conceito elimina as possíveis conseqüências de acidentes. Este reator só opera quando todos os seus componentes funcionam bem, uma vez que qualquer problema causa a sua subcriticalidade automática ou seja, estado de não funcionamento do reator e a retirada imediata do combustível nuclear do seu núcleo.
Uma nova concepção de reator nuclear baseado na concepção de leito fluidizado está em desenvolvimento no Departamento de Engenharia Nuclear da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O reator nuclear a leito fluidizado é composto por módulos, portanto podem ser construídos reatores de qualquer tamanho.
Outra característica importante está na sua implicidade em projeto, permitindo que o Brasil, tenha condições de desenvolver, projetar e, finalmente, construir este reator.
Algumas vantagens sobre os Reatores Convencionais
* Simplicidade de projeto, conseqüentemente baixo custo, confiável e podendo ser construído com infra- estrutura existente nos países em desenvolvimento com o Brasil.
* O Reator, por natureza, é inerentemente seguro. O sistema de controle é simples e dispensa sofisticados sistemas de controle dos reatores atuais.
* O reator é feito em sistema modular: desta forma qualquer tamanho de reator pode ser construído a partir do módulo básico.
* O combustível queimado pode ser utilizado, por exemplo, diretamente na irradiação de alimentos e grãos para armazenagem, na medicina e em outras aplicações industriais.
* Não são necessários grandes e fortes prédios de contenção, pois sendo um sistema modular elimina possibilidade de grande liberação de energia num acidente. Apesar disto, o reator esta num prédio subterrâneo para reduzir um impacto visual.
* Possibilidade de contínuo reabastecimento de combustível, enquanto o reator está em operação, sem uso de equipamento complicado.
* Este reator não possui componentes pesados. Isso torna sua fabricação simples e mais econômica, além de facilitar o transporte de seus componentes.
* Métodos relativamente simples e conseqüentemente econômicos de fabricação de combustível.
* As pastilhas de combustível terão o mesmo enriquecimento evitando o problema de custo de fabricação adicional e utilização de vários enriquecimentos.
* O reator não sofre as conseqüências de um acidente por perda de refrigerante.
UM REATOR NUCLEAR SIMPLES E SEGURO A
SERVIÇO DA HUMANIDADE
Descrição do Reator
O reator nuclear a leito fluidizado que está se propondo, criado pelo Dr. Farhang Sefidvash, Professor de Engenharia Nuclear da Universidade do Rio Grande do Sul, é composto de um módulo básico a partir do qual pode-se construir reatores de várias potências.
Este módulo pode ser dividido em um núcleo na sua parte superior e uma câmara de combustível na parte inferior. O núcleo é formado por um tubo de fluidização cilíndrico de 25 cm de diâmetro interno, circundado por uma carcaça de forma hexagonal. A câmara de combustível é composta de um tubo de 10 cm de diâmetro interno, o qual está no prolongamento do tubo de fluidização. Entre o tubo de fluidização e a carcaça hexagonal e por conseguinte, entre a câmara de combustível e a carcaça circular, que está no prolongamento da carcaça hexagonal, forma-se um anel no qual a água entra pela parte superior, penetrando após na câmara de combustível por perfurações existentes na sua extremidade inferior. Na parte superior do reator existe uma tela que assegura o limite máximo da altura de leito fluidizado. Um anel de controle cilíndrico, absorvedor de nêutrons está conectado a esta tela. Dentro da câmara de combustível existe combustível na forma de esferas de dióxido de urânio (UO2) levemente enriquecido revestido com zircaloy, com diâmetro aproximado de 0,8 cm.
A alimentação do combustível será feita através do centro do eixo oco do acionamento da tela limitadora. Na base inferior da câmara de combustível existe uma válvula acionada através de um sistema hidráulico que permite a retirada de combustível do interior da câmara para um reservatório onde ficará permanentemente esfriado. A parte inferior do reator, ou seja, a carcaça circular, é aterrada numa camada de grafite. Na parte superior do tubo de fluidização existe um gerador de vapor do tipo "shell and tube". O fluxo de refrigerante ''e feito através de uma bomba em circuito fechado.
No módulo existe um pressurizador para estabilizar a pressão e uma válvula de despressurização, que injeta vapor no condensador, quando é necessário diminuir a pressão para permitir a abertura da válvula de descarga do combustível.
Em torno do reator existe um refletor de grafite e blindagem biológica.
Funcionamento do Reator
Conforme cálculos preliminares, a variação na razão entre a quantidade de moderador e combustível resulta numa faixa de reatividade crescente num certo intervalo de porosidade, atingindo um valor máximo, e decrescendo posteriormente com ulterior aumento na porosidade. (Ver a figura abaixo).
Baseado neste fato, o reator compensará a diminuição de reatividade, devido à queima de combustível à produção de venenos, através de um aumento de porosidade. A porosidade é controlada através do fluxo de refrigerante.
Como segurança adicional existe uma tela que serve como limitante ao aumento de porosidade acima do valor desejado, ou seja, o máximo permitido.
No caso de um acidente de perda de refrigerante, ou qualquer outro tipo de acidente, ocorrerá um desligamento automático da bomba, com conseqüente precipitação do combustível do núcleo para a câmara de combustível, onde devido à configuração geométrica o sistema se torna altamente subcrítico.
Se desejado, o combustível pode ser retirado através da válvula de descarga de combustível para um reservatório onde ficará permanentemente armazenado.
Outra alternativa seria, com injeção de água, alterar o nível do reservatório até cobrir a base do reator, fazendo com que o mesmo fique permanentemente esfriado.
Controle do reator
As quatro maiores áreas de discussão no controle do reator são: início do processo, operação em estado estacionário, parada e estado transiente.
Quando o reator começa a operar, o núcleo está a uma temperatura muito mais baixa que a temperatura de operação. Devido ao coeficiente negativo de temperatura, o reator deve alcançar a potência máxima através de sucessivos ajustes da velocidade do fluxo refrigerante, com conseqüente alteração na porosidade, variando, desta maneira, a razão moderador combustível. Este ajuste implica em que se faça uma alteração da altura da tela limitadora em vários passos. Durante as condições normais de operação, pequenas flutuações de reatividade são controladas através da variação do fluxo de refrigerante no intervalo de compensação compreendido entre o nível superior do leito e a tela limitadora.
Para compensar os efeitos da queima do combustível, eleva-se o nível da tela limitadora e aumenta-se o fluxo de refrigerante. A parada do reator é facilmente obtida através do decréscimo da velocidade da bomba, causando diminuição da porosidade do núcleo. O leito em colapso é altamente subcrítico.
Esquema do Reator de 19 módulos:
Esse será um reator nuclear de QUARTA GERAÇÃO, não deixando nada a dever a um CAREM, sendo inclusive mais compacto do que este.
Tem um PDF com um texto interessante sobre ele do qual tiro algumas linhas.
(...) Desta forma, há 25 anos, um novo conceito de reator nuclear foi desenvolvido no
Departamento de Engenharia Nuclear da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS). Este reator, chamado de Reator Nuclear a Leito Fluidizado, em uma forma
simplificada, chamado de Reator Nuclear a Leito Fixo, está sendo desenvolvido atualmente
sob projeto coordenado pela AIEA.
O reator é modular, ou seja, é composto por módulos, deste modo reatores de qualquer
tamanho podem ser construídos a partir do módulo básico. É simples em projeto,
permitindo que países em desenvolvimento tenham condições de desenvolver, projetar e
finalmente construir este reator. O reator possui as características de segurança inerente e
resfriamento passivo. A tecnologia utilizada é a de reatores de água pressurizada (PWR),
disponível no país, portanto, não é preciso que se desenvolva uma nova tecnologia para
implementação deste projeto.(...)
(...) O reator está projetado, de modo conservador, para produzir inicialmente 30 MWt de calor e 10MWe de eletricidade, e futuramente pode-se até triplicar este valor.(...)
A Sinopse do Reator Nuclear a Leito Fixo - FBNR
http://www.rcgg.ufrgs.br/SinopsedoFBNR.pdf
Abraços!!!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- LeandroGCard
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Re: Você é a favor de armamento nuclear para o Brasil?
Olá Alcantara,
Os reatores de pesquisa da Argentina realmente não tem como objetivo a produção de energia, mas sim de radioisótopos. E entre estes eles podem produzir o plutônio-239, material ótimo para a confecção de Bombas. Como eu mencionei, foi assim que a Índia fez as suas.
Dê uma olhada no site abaixo. Ele explica de forma bem didática como o plutônio pode ser produzido de diversas formas, mas umas são mais eficientes que outras. Para resumir, o mais adequado é um reator com uma potência pelo menos razoável e no qual se possa controlar a intensidade da reação, além de ser possível colocar e retirar material de dentro do campo de nêutrons sem ter que desmontar o núcleo inteiro. Reatores de pesquisa são feitos exatamente para isso. Existem reatores mais adequados (refrigerados a gás), mas os de pesquisa com maior potência também servem perfeitamente.
http://www.fas.org/nuke/intro/nuke/plutonium.htm
Nós também temos reatores deste tipo no Brasil (3 que eu conheça), mas eles têm uma potência muito pequena se comparados aos que os argentinos constroem e exportam, e portanto uma capacidade de produção de plutônio bem menor. A Argentina também já possui uma planta de re-processamento de combustível nuclear usado, onde se poderia purificar o plutônio produzido nos reatores de pesquisa para o “bomb grade” (para isto utilizam-se processos químicos, é muito mais fácil que enriquecer urânio). Não sei se instalações deste tipo existem no Brasil, só tenho notícia da fábrica de elementos combustíveis que trabalha apenas com urânio enriquecido a 3,5 – 5%.
Sobre este projeto de reator da UFRGS eu já o conhecia, e no tópico sobre o SNB eu até sugeri que o novo prédio que a MB vai construir para abrigar o RENAP-11/50 fosse preparado para receber um protótipo dele também, pois a faixa de potência é a mesma e poderiam utilizar parte da infra-estrutura em comum. Mas pelo que consegui descobrir pesquisando na internet, no momento ele ainda está na fase de pesquisa teórica, e ainda não se planejou o início do projeto de engenharia e muito menos a construção de um protótipo. A Argentina também está desenvolvendo um reator deste tipo, o CAREM (veja no link abaixo), e pelo que li eles já estão pelo menos na fase do projeto de engenharia.
http://www.savoiapower.com/nuclear.html
Assim, apesar do manto de segredo que envolve este tipo de atividade acho que podemos dizer que Brasil e Argentina estão em pé de igualdade no que tange ao uso da energia nuclear, mas com programas que seguiram caminhos diferentes. E me parece que no momento seria mais fácil a Argentina já possuir ou obter rapidamente material para bombas nucleares (plutônio 239) do que o Brasil (Urânio 235 enriquecido). Para não ficarmos tristes, nosso reator para uso em submarinos já está pronto, só falta testar, e eles não tem nada desenvolvido neste sentido (o CAREM é volumoso demais).
Um grande abraço,
Leandro G. Card
Os reatores de pesquisa da Argentina realmente não tem como objetivo a produção de energia, mas sim de radioisótopos. E entre estes eles podem produzir o plutônio-239, material ótimo para a confecção de Bombas. Como eu mencionei, foi assim que a Índia fez as suas.
Dê uma olhada no site abaixo. Ele explica de forma bem didática como o plutônio pode ser produzido de diversas formas, mas umas são mais eficientes que outras. Para resumir, o mais adequado é um reator com uma potência pelo menos razoável e no qual se possa controlar a intensidade da reação, além de ser possível colocar e retirar material de dentro do campo de nêutrons sem ter que desmontar o núcleo inteiro. Reatores de pesquisa são feitos exatamente para isso. Existem reatores mais adequados (refrigerados a gás), mas os de pesquisa com maior potência também servem perfeitamente.
http://www.fas.org/nuke/intro/nuke/plutonium.htm
Nós também temos reatores deste tipo no Brasil (3 que eu conheça), mas eles têm uma potência muito pequena se comparados aos que os argentinos constroem e exportam, e portanto uma capacidade de produção de plutônio bem menor. A Argentina também já possui uma planta de re-processamento de combustível nuclear usado, onde se poderia purificar o plutônio produzido nos reatores de pesquisa para o “bomb grade” (para isto utilizam-se processos químicos, é muito mais fácil que enriquecer urânio). Não sei se instalações deste tipo existem no Brasil, só tenho notícia da fábrica de elementos combustíveis que trabalha apenas com urânio enriquecido a 3,5 – 5%.
Sobre este projeto de reator da UFRGS eu já o conhecia, e no tópico sobre o SNB eu até sugeri que o novo prédio que a MB vai construir para abrigar o RENAP-11/50 fosse preparado para receber um protótipo dele também, pois a faixa de potência é a mesma e poderiam utilizar parte da infra-estrutura em comum. Mas pelo que consegui descobrir pesquisando na internet, no momento ele ainda está na fase de pesquisa teórica, e ainda não se planejou o início do projeto de engenharia e muito menos a construção de um protótipo. A Argentina também está desenvolvendo um reator deste tipo, o CAREM (veja no link abaixo), e pelo que li eles já estão pelo menos na fase do projeto de engenharia.
http://www.savoiapower.com/nuclear.html
Assim, apesar do manto de segredo que envolve este tipo de atividade acho que podemos dizer que Brasil e Argentina estão em pé de igualdade no que tange ao uso da energia nuclear, mas com programas que seguiram caminhos diferentes. E me parece que no momento seria mais fácil a Argentina já possuir ou obter rapidamente material para bombas nucleares (plutônio 239) do que o Brasil (Urânio 235 enriquecido). Para não ficarmos tristes, nosso reator para uso em submarinos já está pronto, só falta testar, e eles não tem nada desenvolvido neste sentido (o CAREM é volumoso demais).
Um grande abraço,
Leandro G. Card
- bruno mt
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Re: Você é a favor de armamento nuclear para o Brasil?
Sintra escreveu:Carlos Mathias escreveu:É Sintra, pode ser. Mas a falta destes produtos no mercado levaria os preços à estratosfera, logo, como poucas pessoas no mundo tem dinheiro para bancar uma dieta cara(dado os aumentos) de produtos básicos, vai ter fome sim. Pode ser que aí na Europa, realmente não haja fome no sentido literal, mas vai haver impacto sim, pode ter certeza.
Totalmente de acordo Carlos. Impacto com toda a certeza que vai existir, os preços aumentariam, mas o que estava a ser descrito era uma situação "Mad Max"
Sintra e todos, posso disser pois estou no Mato Grosso, todos vocês dessa discussão estão errados. uma guerra no Brasil CAUSARIA SIM fome e em grandes proporções.nós plantamos soja,... no estado inteiro(que beira o tamanho da Espanha pra se ter noção) e nossa produtividade é uma das maiores do mundo(maior do que o do meio oeste americano, isso em 2005,hoje deve ter mais diferença ainda maiores) e outra coisa, nossa produçao vai QUASE TODA para fora pois não se consome soja no Brasil,e iria respingar na Europa SIM pois a maioria dos porcos, gados e acho que galinha, COMEM A NOSSA SOJA ou seja:
NO MINIMO,1/3 dos chineses iria passar fome e COM CERTEZA se você tirar a produçao de animais da europa que é totalmente dependente do Brasil iria ter FOME SIM
- Sintra
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Re: Você é a favor de armamento nuclear para o Brasil?
bruno mtbruno mt escreveu:Sintra escreveu:
Totalmente de acordo Carlos. Impacto com toda a certeza que vai existir, os preços aumentariam, mas o que estava a ser descrito era uma situação "Mad Max"
Sintra e todos, posso disser pois estou no Mato Grosso, todos vocês dessa discussão estão errados. uma guerra no Brasil CAUSARIA SIM fome e em grandes proporções.nós plantamos soja,... no estado inteiro(que beira o tamanho da Espanha pra se ter noção) e nossa produtividade é uma das maiores do mundo(maior do que o do meio oeste americano, isso em 2005,hoje deve ter mais diferença ainda maiores) e outra coisa, nossa produçao vai QUASE TODA para fora pois não se consome soja no Brasil,e iria respingar na Europa SIM pois a maioria dos porcos, gados e acho que galinha, COMEM A NOSSA SOJA ou seja:
NO MINIMO,1/3 dos chineses iria passar fome e COM CERTEZA se você tirar a produçao de animais da europa que é totalmente dependente do Brasil iria ter FOME SIM
Um salto ao site da FAO vai demonstrar com nºs que a situação não é essa de forma nenhuma.
A produção de animais na Europa não está dependente do Brasil e caso a exportação de produtos agricolas Brasileiros desaparecesse existem outros mercados que poderiam fornecer a Europa e outros Continentes. Inclusivamente a Europa é uma potência Agricola por si só e tem capacidade para suprir carências externas desde que tenha um a dois anos de "aviso", é claro que os preços agricolas subiriam, mas as verbas que a PAC (Politica Agricola Comum) movimenta são mais que suficientes para cobrir as despesas dai inerentes. Caso a produção dos EUA fosse "à viola" ai se calhar a história já era diferente...
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