EE-T1 Osório

[Gerson Victorio]

Vejam este artigo:
http://www.hobbynews.com.br/materias/osorio_1.pdf

faterra,

e ae parente? tudo beleza? pow brima!!! eu ia escanear essas fotos e postar aqui no tópico, tenho o exemplar em revista da hobbynews desse pdf... aliais....tenho uma foto do Osório numa revista Veja antiga(1992) da vez que ele foi apresentado ao collor, a foto é muito boa por sinal, mas a revista está bem derrubada, vou escanear e ver se vale a pena.

te devo a confirmação daquela informação, ainda estou correndo atrás, por enquanto fica assim, beleza?

Grande abraço.

[faterra]

E aí Gerson?
Tudo bem. Continuo na espera.
Com relação ao Osório, tudo que tiver a respeito dele é bem-vindo. Se possível poste-os.
Com relação aos projetos, creio que os mesmos estão nas mãos do EB.

[Junker]

[Junker]

[]s

[faterra]

Perambulando pela internet, à caça de fotos do Osório, deparei com o texto: "EE-T1 OSÓRIO - Um Orgulho da Engenharia Brasileira" escrito por Reginaldo J. da Silva Bacchi, e do qual retirei o trecho abaixo:

A minha contribuição para o Osório foi a escolha da suspensão hidro pneumática. Eu fui, junto com outros engenheiros, à “Defence Components Exhibition” em Brighton na Inglaterra. Visitei sozinho o Stand da Dunlop, e lá o Major Peter Gudgin (Combateu no 48º RTR durante a 2º Guerra Mundial – autor de vários livros sobre armamento e carro de combate), me fez uma apresentação do equipamento, que, combinado com o que eu sábia sobre este tipo de suspensão, selou a minha opinião que devíamos usá-la. Procurei na Exposição o Eng. Paul André Del Negro (na época gerente técnico do programa do Osório), e expus minha opinião. Inicialmente Paulo André não aceitou minha sugestão, pois considerava que já tínhamos escolhido suspensão à barra de torção, e não queria mudar esta decisão. Convenci-o todavia a visitar o Stand da Dunlop, e lá diante do que foi dito e do que viu, convenceu-se a rever a decisão sobre a suspensão.

2. Manuel Luis Osório, Marques de Herval, Tenente General (Marechal de Exército graduado) 1808-1879. Um dos mais hábeis e carismáticos generais do Exército Brasileiro. Distinguiu-se em comandos da cavalaria, sendo que na Guerra da Tríplice Aliança (1865 a 1870) comandou um Corpo de Exército. Foi Ministro do Exército de 1878 a 1879.

3. Durante o programa do Osório eu era Gerente de Mercadologia de Produtos Militares. Um dia um dos Vice Presidentes da companhia me chamou ao seu escritório e me perguntou se eu já tinha definido um nome para o EE-T1 (sua designação na época). Eu respondi: “Sim, certamente – Osório”. Ele riu e falou: “Que idéia idiota”.
Alguns dias depois ele foi a Brasília para reunião com o Ministro do Exército - na época o General de Exército Waldir Pires - e perguntou ao Ministro: “Como é, senhor general, já escolheu um nome para o EE-1?”. O general respondeu: “Sim, certamente – Osório”!!!
Eu escolhi Osório porque queria utilizar o mesmo critério do Exército Estadunidense, em usar nomes de generais para os carros de combate. Alem disso, eu considerei que o nome era fácil para estrangeiros pronunciarem, um fator importante.
Por motivos políticos / institucionais, utilizamos para a Arábia Saudita o nome de Al Khalid.
Um nome negativo, na minha opinião, foi o que demos a um dos nossos produtos: o carro de reconhecimento Jararaca. É praticamente impossível para um europeu, ou árabe, pronunciar fluentemente este nome.

http://www.saorbats.com.ar/articulos/Osorio.htm

Posso estar muito engananado, mas, acredito tratar-se do forista Reginaldo Bacchi.
Seja bem-vindo.

[Matheus]

Não sei se já foi postado, mas dá um nó na garganta em saber que 86 já tinhamos algo assim e não foi aproveitado.

[Paisano]

Posso estar muito engananado, mas, acredito tratar-se do forista Reginaldo Bacchi.
Seja bem-vindo.

[JL]

Alguém poderia especificar as blindagens usadas nas versões do Osório, Tamoyo e no X1A1 da Bernardine. Espessuras, tipo de aço, angulos ou que for possível.
Será que isso ainda é segredo militar, pois os veiculos estão todos mortos.

[joao fernando]

E o X1A1, que fim levou? Foram feitos varios? Estão andando por ai ou já viraram alvos?

[Booz]

Uma pena, lamentável pena.
Como um país, saído de uma incipiente indústria de defesa, consegue um feito notável (mesmo para os padrões atuais) e permite que tudo vire sucata.
Não tenho o menor conhecimento sobre o projeto mas nem creio que exista ainda o projeto em si (plantas, etc).
Aqui fica a pergunta que todos n´so nos fazemos (e com certeza gostaríamos de uma só resposta):
É possível a retomada do projeto?
Será que os vários milhões de dólares gastos com os primeiros Leopards (e agora o segundo lote) não daria para por em prática a retomada?

[Carlos Mathias]

Olha, que dá, dá sim, mas existe a questão mãe de todas as merdas em termos de defesa, a vontade política.

[Immortal Horgh]

Ou seja, esquece.



[ ]s

[Plinio Jr]

[Booz]

Mathias, só de raiva fui rever o artigo do Expedito Bastos (UFJF - Defesa), só pra ficar mais chateado.
Por falar nisso.
O site dele é muito bom, artigos variados, expostos com clareza e... humildade, sem pretensão de ser dono da verdade. Ele adiciona artigos de outros autores e formou um polo interessante naquela instituição acadêmica. A importância dele neste universo de ensáios, tão desprezada e até mal vista em nosso país, enseja uma cortesia dispensada a ele pelo EB.
O professor Expedito vem mantendo este site tem um bom tempo, isto, no Brasil, com toda a mareé contra chega ser uma proeza notável.

O que me faz pensar sobre isto, já comentado por outros foristas aqui. Os militares deveriam sair um pouco mais do seu casulo, "venderem-se" mais, uma marquetadazinha iria bem. Veja o exemplo do uncle Sam.
Não é só aguardarem o 7 de setembro para receber os aplausos.
Claro, fazem trabalhos mais do que honoráveis com a FAB, MB e corpo de saude do EB e Engenharia, nos locais onde a população nem sabe que existe governo. Porém, a camada de influência está mais "para o meio". Não que devam realnhar seus execelentes trabalhos nas localidades mais longíguas, mas tem que "chegar mais junto". Se a sociedade não os ver não cobra dos ladr.., digo, dos políticos em Brasília.

[Carlos Mathias]

Concordo, é isso aí.