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Desconto das tarifas ficou só no papel
Demanda maior e petróleo em alta dificultam passagem mais barata
A prerrogativa de conceder até 80% de desconto nas passagens internacionais dentro da América do Sul passou ao largo das tabelas das companhias aéreas brasileiras.
E reduzir as tarifas sequer está no horizonte das empresas, afirmou ontem o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), José Márcio Mollo. Dois fatores atuam contra, diz o executivo: a demanda por passagens está maior do que a oferta, e os custos subiram junto com o preço do petróleo. Segundo o Snea, o combustível, que representava entre 30% e 35% dos custos operacionais, hoje chega a 50%.
TAM, Gol e Varig também informaram, por meio de suas assessorias de imprensa, que não estão dando descontos diferentes dos que vinham oferecendo antes da resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Desde domingo passado, a agência autorizou novos pisos para os bilhetes, levando em conta uma tabela de preços-referência sobre os quais é aplicado um desconto de 80%. Até então, o máximo era 50%. A partir de setembro, as tarifas aéreas deverão ser totalmente livres. Liberar o preço das passagens gradualmente é, segundo a Anac, uma forma de aproximar os valores cobrados no Brasil daqueles ofertados pelas empresas estrangeiras, em geral, menores.
A diferença.
Trecho - Valor de referência com desconto*/ Valor informado nos sites da TAM, GOL e Varig.
POA – Buenos Aires (EZE) ....... R$123,00*........R$440,64 a R$517,34
POA - Santiago (ULC)..... ...... R$190,05*.........R$603,84 a R$1.986,14
*Tabela de valores de referência é uma média das tarifas cobradas em todo o país, com destino a outros países. É estabelecida pela IATA, em dólares e sem taxa de embarque. Sobre esta tabela a ANAC aplicou desconto de 80%.
fonte: jornal "Zero Hora" 4 jun 2008
Um abraço e ateh mais...
Desconto das tarifas ficou só no papel
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