Belíssimo tópico, Fábio, belíssimo post. Estamos juntos nesta, concordo plenamente com a idéia, mais do que isso, concordo plenamente com seus argumentos.G-LOC escreveu:Eu vejo muita comparação de uma possível participação do Brasil (FAB e ou Embraer) no PAK-FA como uma repetição do projeto AMX e seus problemas. Eu discordo pelos seguintes motivos:
- Mercado: O AMX foi baseado em um nicho que já vendia pouco e piorou com o fim da guerra fria. No caso do PAK ele vai estar no extremo oposto de uma aeronave que todos querem ter e se não tem é por falta de grana mesmo. Podem até comprar em pequena quantidade que vai fazer diferença. Pode até ser considerado como substituto natural da família Flanker que vendeu relativamente muito para uma aeronave da classe. Se o projeto sair rápido vai ser uma boa opção comparada com caças de quarta geração e bem superior mesmo sendo inferior aos equivalentes americanos (F-35 e F-22).
- Risco tecnológico. A turbina do PAK já está operando e tem opção futura da AL-41 terminar o desenvolvimento. Os aviônicos também e podem receber aviônicos de outros países como indianos, franceses,sul africanos e israelenses. O armamento também já existe. Em termos de estrutura até a Embraer deve dar conta e pode ser a solução dos problemas de pós venda. O único problema que vejo é a tecnologia furtiva. Mesmo sendo relativamente simples como conceito eu não sei até onde os russos podem ir. O CTA já tem seu MARE e falta caprichar nas técnicas da forma que é o que manda.
- Quanto aos custos eu já mostrei que parte está pronto como turbina, aviônicos e armamentos. Os custos na Rússia e índia são bem baixos e no Brasil idem. Projetos europeus e americanos estão bem longe de ser referencia de custos.
- Vendas fixas podemos pensar em pelo menos 50-100 para a FAB e pelo menos 100 para Rússia e Índia. Já tempos fácil uma encomenda de 300. Os inimigos de Israel vão adorar e a Boeing também para conseguir um comprador para seu F-22.
G-LOC
Abração,
Orestes