Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
Atividades não militares ocupam tropa
Soldados brasileiros distribuem comida, jogam bola e até apóiam segurança de autoridades estrangeiras
DA REPORTAGEM LOCAL
Os militares brasileiros no Haiti vêm sendo usados em diversas ações não previstas no mandato da Minustah, definido pelo Conselho de Segurança da ONU, na resolução 1.542, de abril de 2004. Para ganhar a confiança dos haitianos e dar status internacional ao Brasil, as tropas erguem escolas, pavimentam ruas, distribuem alimentos e até jogam futebol.
Além dessas atividades, classificadas como "cívico-sociais", o batalhão brasileiro celebra feriados, presta homenagens e garante a segurança de autoridades estrangeiras. Em março, os soldados participaram do esquema de proteção da primeira-dama dos Estados Unidos, Laura Bush, no Haiti.
Em fevereiro, o batalhão brasileiro disputou uma partida de futebol com a comunidade de Bel Air -venceu por 3x2. Um dia depois, o contingente foi ao bairro de Citè Soleil e lá montou oficinas de pintura e confecção de pipas para crianças.
Pesquisa realizada pela Folha sobre as ações desenvolvidas no Haiti revela que, de 235 atividades relatadas pelo batalhão brasileiro em 2007, apenas 15% tiveram cunho militar. Cerca de 55% foram ações cívico-sociais, e 40% envolveram atos oficiais e celebrações.
O gasto com essas festividades chegou a R$ 236,9 mil, aumento de quase 600% sobre o ano anterior. Estão incluídas as comemorações de feriados nacionais, promoções de efetivos, passagens de comando, recepções a autoridades, datas militares e homenagens.
Levantamento feito pelo site Contas Abertas, no Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi), a pedido da Folha, mostra que os gastos com material educativo e esportivo caiu de R$ 217 milhões para R$ 209 milhões, enquanto as diárias subiram de R$ 3,14 milhões para R$ 3,99 milhões, entre 2006 e 2007. O gasto com passagens quase dobrou, de R$ 1,16 milhão para R$ 2,29 milhões.
"Fizemos de tudo, até atendimento médico. Só partos foram 25 em três meses", diz o sargento Romulo Bandeira, integrante do 5º contingente.
Mesmo com a redução das ações militares, o Ministério da Defesa gastou mais em armas para o Haiti em 2007: R$ 3,7 milhões -aumento de 27% sobre o executado em 2006.
No Siafi, constam ainda gastos com a compra de carros de combate (R$ 4,7 milhões), veículos de tração mecânica (R$ 13,4 milhões), embarcações (R$ 1,6 milhão), aparelhos de comunicação (R$ 1,5 milhão) e equipamentos de proteção e socorro (R$ 1,16 milhão).
"Com a desculpa do Haiti, eles aproveitam para reaparelhar as Forças Armadas", disse Expedito Carlos Stephani, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Como exemplo, ele citou o caso da compra de blindados suíços Piranha III, para o transporte de tropas. "Eles já enviaram quatro para o Haiti, mas são muito grandes para operar nesse tipo de terreno e sabem disso", disse[/color].
(CLAUDIO DANTAS SEQUEIRA)
Soldados brasileiros distribuem comida, jogam bola e até apóiam segurança de autoridades estrangeiras
DA REPORTAGEM LOCAL
Os militares brasileiros no Haiti vêm sendo usados em diversas ações não previstas no mandato da Minustah, definido pelo Conselho de Segurança da ONU, na resolução 1.542, de abril de 2004. Para ganhar a confiança dos haitianos e dar status internacional ao Brasil, as tropas erguem escolas, pavimentam ruas, distribuem alimentos e até jogam futebol.
Além dessas atividades, classificadas como "cívico-sociais", o batalhão brasileiro celebra feriados, presta homenagens e garante a segurança de autoridades estrangeiras. Em março, os soldados participaram do esquema de proteção da primeira-dama dos Estados Unidos, Laura Bush, no Haiti.
Em fevereiro, o batalhão brasileiro disputou uma partida de futebol com a comunidade de Bel Air -venceu por 3x2. Um dia depois, o contingente foi ao bairro de Citè Soleil e lá montou oficinas de pintura e confecção de pipas para crianças.
Pesquisa realizada pela Folha sobre as ações desenvolvidas no Haiti revela que, de 235 atividades relatadas pelo batalhão brasileiro em 2007, apenas 15% tiveram cunho militar. Cerca de 55% foram ações cívico-sociais, e 40% envolveram atos oficiais e celebrações.
O gasto com essas festividades chegou a R$ 236,9 mil, aumento de quase 600% sobre o ano anterior. Estão incluídas as comemorações de feriados nacionais, promoções de efetivos, passagens de comando, recepções a autoridades, datas militares e homenagens.
Levantamento feito pelo site Contas Abertas, no Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi), a pedido da Folha, mostra que os gastos com material educativo e esportivo caiu de R$ 217 milhões para R$ 209 milhões, enquanto as diárias subiram de R$ 3,14 milhões para R$ 3,99 milhões, entre 2006 e 2007. O gasto com passagens quase dobrou, de R$ 1,16 milhão para R$ 2,29 milhões.
"Fizemos de tudo, até atendimento médico. Só partos foram 25 em três meses", diz o sargento Romulo Bandeira, integrante do 5º contingente.
Mesmo com a redução das ações militares, o Ministério da Defesa gastou mais em armas para o Haiti em 2007: R$ 3,7 milhões -aumento de 27% sobre o executado em 2006.
No Siafi, constam ainda gastos com a compra de carros de combate (R$ 4,7 milhões), veículos de tração mecânica (R$ 13,4 milhões), embarcações (R$ 1,6 milhão), aparelhos de comunicação (R$ 1,5 milhão) e equipamentos de proteção e socorro (R$ 1,16 milhão).
"Com a desculpa do Haiti, eles aproveitam para reaparelhar as Forças Armadas", disse Expedito Carlos Stephani, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Como exemplo, ele citou o caso da compra de blindados suíços Piranha III, para o transporte de tropas. "Eles já enviaram quatro para o Haiti, mas são muito grandes para operar nesse tipo de terreno e sabem disso", disse[/color].
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Re: Missão de Paz no Haiti
jauro escreveu:Atividades não militares ocupam tropa
Soldados brasileiros distribuem comida, jogam bola e até apóiam segurança de autoridades estrangeiras
DA REPORTAGEM LOCAL
Os militares brasileiros no Haiti vêm sendo usados em diversas ações não previstas no mandato da Minustah, definido pelo Conselho de Segurança da ONU, na resolução 1.542, de abril de 2004. Para ganhar a confiança dos haitianos e dar status internacional ao Brasil, as tropas erguem escolas, pavimentam ruas, distribuem alimentos e até jogam futebol.
Além dessas atividades, classificadas como "cívico-sociais", o batalhão brasileiro celebra feriados, presta homenagens e garante a segurança de autoridades estrangeiras. Em março, os soldados participaram do esquema de proteção da primeira-dama dos Estados Unidos, Laura Bush, no Haiti.
Em fevereiro, o batalhão brasileiro disputou uma partida de futebol com a comunidade de Bel Air -venceu por 3x2. Um dia depois, o contingente foi ao bairro de Citè Soleil e lá montou oficinas de pintura e confecção de pipas para crianças.
Pesquisa realizada pela Folha sobre as ações desenvolvidas no Haiti revela que, de 235 atividades relatadas pelo batalhão brasileiro em 2007, apenas 15% tiveram cunho militar. Cerca de 55% foram ações cívico-sociais, e 40% envolveram atos oficiais e celebrações.
O gasto com essas festividades chegou a R$ 236,9 mil, aumento de quase 600% sobre o ano anterior. Estão incluídas as comemorações de feriados nacionais, promoções de efetivos, passagens de comando, recepções a autoridades, datas militares e homenagens.
Levantamento feito pelo site Contas Abertas, no Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi), a pedido da Folha, mostra que os gastos com material educativo e esportivo caiu de R$ 217 milhões para R$ 209 milhões, enquanto as diárias subiram de R$ 3,14 milhões para R$ 3,99 milhões, entre 2006 e 2007. O gasto com passagens quase dobrou, de R$ 1,16 milhão para R$ 2,29 milhões.
"Fizemos de tudo, até atendimento médico. Só partos foram 25 em três meses", diz o sargento Romulo Bandeira, integrante do 5º contingente.
Mesmo com a redução das ações militares, o Ministério da Defesa gastou mais em armas para o Haiti em 2007: R$ 3,7 milhões -aumento de 27% sobre o executado em 2006.
No Siafi, constam ainda gastos com a compra de carros de combate (R$ 4,7 milhões), veículos de tração mecânica (R$ 13,4 milhões), embarcações (R$ 1,6 milhão), aparelhos de comunicação (R$ 1,5 milhão) e equipamentos de proteção e socorro (R$ 1,16 milhão).
"Com a desculpa do Haiti, eles aproveitam para reaparelhar as Forças Armadas", disse Expedito Carlos Stephani, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Como exemplo, ele citou o caso da compra de blindados suíços Piranha III, para o transporte de tropas. "Eles já enviaram quatro para o Haiti, mas são muito grandes para operar nesse tipo de terreno e sabem disso", disse[/color].
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belo texto,só um defeitinho:
Pesquisa realizada pela Folha sobre as ações desenvolvidas no Haiti revela que, de 235 atividades relatadas pelo batalhão brasileiro em 2007, apenas 15% tiveram cunho militar. Cerca de 55% foram ações cívico-sociais, e 40% envolveram atos oficiais e celebrações.
110??????
Re: Missão de Paz no Haiti
Isso é a prova de que as tropas brasileiras trabalharam incessantemente.
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
- Vinicius Pimenta
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Re: Missão de Paz no Haiti
Não precisa prestar muita atenção para perceber que é uma crítica velada à missão. Isso provavelmente tem um aspecto político. É ano de eleição.
Nota triste foram as aspas do Prof Expedito. Não sei se o repórter se aproveitou para dar uma distorcida nas palavras dele ou ele realmente pegou pesado dessa forma mesmo.
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Vinicius Pimenta
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Re: Missão de Paz no Haiti
Missão cumpridaNão precisa prestar muita atenção para perceber que é uma crítica velada à missão. Isso provavelmente tem um aspecto político. É ano de eleição.
O Brasil já contribuiu para a estabilização do Haiti e cabe agora ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva negociar um cronograma para a retirada das tropas brasileiras.
A participação brasileira na chefia militar da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), iniciada em 2004, após a deposição do então presidente Jean Bertrand Aristide, já rendeu os frutos que poderia dar. Os boinas-azuis evitaram que o país caribenho sucumbisse à espiral de violência no vácuo de poder e lograram pacificar áreas conflagradas, como a favela Cité Soleil, na capital.
As tropas também estão ajudando a constituir uma polícia nacional e a reconstruir a infra-estrutura local. Nesse meio tempo, já foram eleitos um novo presidente e um novo Parlamento.
Não se trata de abandonar o Haiti à própria sorte. A missão da ONU precisa ser renovada por mais alguns anos ainda ou as conquistas poderão perder-se. Já é hora, porém, de trocar o comando militar. As operações envolvendo soldados brasileiros no Haiti já custaram ao erário R$ 464 milhões, dos quais só 31% foram reembolsados pela ONU, contra a previsão inicial de 50%.
A missão no Haiti deveria entrar numa nova fase, incentivando medidas que, mais tarde, permitirão que os haitianos caminhem com as próprias pernas. É o caso da reforma do Poder Judiciário -estima-se que 96% dos presos não tenham sido julgados- e das mudanças legais que facilitariam investimentos de haitianos da diáspora. O dinheiro mandado por emigrados que vivem nos EUA e no Canadá já representa 35% do PIB local, mas essa cifra pode crescer caso haja estabilidade jurídica.
Já é hora de o Brasil renovar o sentido de urgência da missão, negociando com a ONU e o governo do Haiti uma troca de comando na Minustah.
Certíssimo Vinicius
E também acho que o repórter apesar das aspas deu uma destorcida nas idéias do professor Bastos.
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- Vinicius Pimenta
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Re: Missão de Paz no Haiti
Pois é. Talvez eu devesse ganhar dinheiro como Pai Dináh.
Estava na cara que essas reportagens tinham o objetivo de bradar pela saída do Brasil do Haiti. Ainda serão necessárias algumas matérias para nós entendermos quem está por trás disso. Isso tem caráter obviamente político.
Quando alguma matéria de algo obviamente correto começa a se prender excessivamente ao custo de alguma coisa, pode ter certeza que a intenção é fazer alguém pensar em não ter esse custo. No caso, a sociedade. Não importa que tenham crianças e adultos morrendo de inanição. Não importa que as escolas estão destruídas pela guerra civil. Não importa que as condições sanitárias sejam as piores possíveis. Não importa que o desemprego chegue a 80%. Não importa que a saída das tropas faça tudo voltar como era (cabe lembrar que essa não foi a primeira missão de paz naquele país). Importa para essa turma é que a nossa ajuda está custando miseráveis 500 milhões (incríveis 0,001% do nosso PIB) do nosso bolso. E no mundo em que vivemos, o dinheiro é tudo.
Ah, mas podem dizer que aqui no Brasil temos problemas semelhantes em muitas regiões e que esse dinheiro deveria ser investido aqui no país. Sim, temos! Mas além de mesquinho esse pensamento é incorreto. Todos eles podem ser solucionados por nós, independente de nossa participação na MINUSTAH. Não o são por FALTA DE VERGONHA NA CARA. Aqui nós não precisamos de uma missão de paz da ONU para salvar nossas vidas. Felizmente nós podemos caminhar como nossas próprias pernas. Os haitianos ainda não. Mas um dia, com a nossa ajuda, e de outros, poderão. Esse é o nosso papel naquele país. Se uma grande nação como o Brasil não tem condições de ajudar um pequeno país do mesmo continente, desistam de que esse país possa um dia ser chamado de grande nação.
Estava na cara que essas reportagens tinham o objetivo de bradar pela saída do Brasil do Haiti. Ainda serão necessárias algumas matérias para nós entendermos quem está por trás disso. Isso tem caráter obviamente político.
Quando alguma matéria de algo obviamente correto começa a se prender excessivamente ao custo de alguma coisa, pode ter certeza que a intenção é fazer alguém pensar em não ter esse custo. No caso, a sociedade. Não importa que tenham crianças e adultos morrendo de inanição. Não importa que as escolas estão destruídas pela guerra civil. Não importa que as condições sanitárias sejam as piores possíveis. Não importa que o desemprego chegue a 80%. Não importa que a saída das tropas faça tudo voltar como era (cabe lembrar que essa não foi a primeira missão de paz naquele país). Importa para essa turma é que a nossa ajuda está custando miseráveis 500 milhões (incríveis 0,001% do nosso PIB) do nosso bolso. E no mundo em que vivemos, o dinheiro é tudo.
Ah, mas podem dizer que aqui no Brasil temos problemas semelhantes em muitas regiões e que esse dinheiro deveria ser investido aqui no país. Sim, temos! Mas além de mesquinho esse pensamento é incorreto. Todos eles podem ser solucionados por nós, independente de nossa participação na MINUSTAH. Não o são por FALTA DE VERGONHA NA CARA. Aqui nós não precisamos de uma missão de paz da ONU para salvar nossas vidas. Felizmente nós podemos caminhar como nossas próprias pernas. Os haitianos ainda não. Mas um dia, com a nossa ajuda, e de outros, poderão. Esse é o nosso papel naquele país. Se uma grande nação como o Brasil não tem condições de ajudar um pequeno país do mesmo continente, desistam de que esse país possa um dia ser chamado de grande nação.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Estas reportagens tendenciosas poderiam ser "atenuadas" se os Centros de Comunicação Social das nossas 3 forças se mantivessem alertas à todo o notíciário publicado,como nós fazemos aqui.A resposta rápida dilui e desarma espíritos e esclarece à opinião pública a realidade dos fatos.Um fato a ser elogiado foi a resposta rápida do CECOMSER em relação à reportagem do Estadão.
- soultrain
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Re: Missão de Paz no Haiti
Concordo em absoluto Vinicius, aliás do que conheço a MINUSTAH é um exemplo a ser seguido.
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Missão de Paz no Haiti
Pois, soultrain, mas eu nunca vi país pra ter tanta gente jogando contra como esse tal de Brasil.
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- soultrain
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Re: Missão de Paz no Haiti
Tambem não é tanto assim, opiniões há muitas, quem faça e meta a mão na massa há poucos.
Essas opiniões valem o que valem, os meios de comunicação vivem disso.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Algum recentimento quanto a compra no extrangeiro dos Blindados de transporte de tropaVinicius Pimenta escreveu:Não precisa prestar muita atenção para perceber que é uma crítica velada à missão. Isso provavelmente tem um aspecto político. É ano de eleição.
Nota triste foram as aspas do Prof Expedito. Não sei se o repórter se aproveitou para dar uma distorcida nas palavras dele ou ele realmente pegou pesado dessa forma mesmo.
Quero crer que seja só isso, porque se não, sería mais uma decepção entre os "jornalistas" especializados brasileiros...
Re: Missão de Paz no Haiti
Pois é Vinicius, mas acho que o Expedito é contra a permanência do Brasil no Haiti...Vinicius Pimenta escreveu:Não precisa prestar muita atenção para perceber que é uma crítica velada à missão. Isso provavelmente tem um aspecto político. É ano de eleição.
Nota triste foram as aspas do Prof Expedito. Não sei se o repórter se aproveitou para dar uma distorcida nas palavras dele ou ele realmente pegou pesado dessa forma mesmo.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Só uma correção, o Professor Expedito não é jornalista, é um pesquisador. Ninguém melhor que ele para dizer. Ele é cadastrado no DB, mas não posta. Talvez o Orestes possa falar com ele ou trazer o comentário dele aqui.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Olha, acho lamentável que as pessoas peçam a saída de tropas da ONU do Haiti. Evidentemente, eu sou contra uma retirada no estágio atual.
Porém, acho que alguns aspectos da missão precisam ser reformulados ou repensados. A força de paz serve para garantir a lei e a ordem, mas apenas isso não basta. Ações sociais e investimentos são necessários para que o Haiti possa caminhar com suas próprias pernas, para que as dramáticas desigualdades sociais lá existentes diminuam.
Esse tipo de ação, porém, não cabe à força de paz, mas sim a ONU. E, nesse sentido, creio que se tem feito muito pouco. Eu sei que o Brasil e demais países têm realizado inúmeras ações cívico-sociais. Foram além de onde precisavam ir(já que essa não é sua missão principal) e isso é louvável, mas não suficiente.
Nesse sentido, creio que para que essa missão seja mais efetiva e as tropas possam ficar menos tempo, a Onu precisa fazer a parte que cabe a ela, de investimentos e reestruturação econômica e social do país, objetivo integrante da missão que não me parece estar sendo cumprido.
Me corrijam se eu estiver errado.
Abraços
César
Porém, acho que alguns aspectos da missão precisam ser reformulados ou repensados. A força de paz serve para garantir a lei e a ordem, mas apenas isso não basta. Ações sociais e investimentos são necessários para que o Haiti possa caminhar com suas próprias pernas, para que as dramáticas desigualdades sociais lá existentes diminuam.
Esse tipo de ação, porém, não cabe à força de paz, mas sim a ONU. E, nesse sentido, creio que se tem feito muito pouco. Eu sei que o Brasil e demais países têm realizado inúmeras ações cívico-sociais. Foram além de onde precisavam ir(já que essa não é sua missão principal) e isso é louvável, mas não suficiente.
Nesse sentido, creio que para que essa missão seja mais efetiva e as tropas possam ficar menos tempo, a Onu precisa fazer a parte que cabe a ela, de investimentos e reestruturação econômica e social do país, objetivo integrante da missão que não me parece estar sendo cumprido.
Me corrijam se eu estiver errado.
Abraços
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"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Re: Missão de Paz no Haiti
Concordo plenamente contigo,César.De nada adianta uma força de paz para manter a ordem se não se tem apoio nas áreas social e econômica.Um país devastado por uma guerra civil como o Haiti,com altíssimo índice de pobreza,não vai jamais deixar esta situação se não houver comprometimento da ONU com esta reestruturação.
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