Los Pulqui

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Los Pulqui

#16 Mensagem por Bolovo » Sáb Mai 17, 2008 1:36 am

Fiz mais alguns profiles...

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Ficaria muito legal mesmo [009]




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: Los Pulqui

#17 Mensagem por helio » Sáb Mai 17, 2008 8:45 am

Amigos
O Pulqui I e II foram sem duvida iniciativas ousadas do governo Perón.
Dewoitne que projetou o Pulqui I, foi embora da Argentina, pois não houve interesse do governo daqele país em desenvolver um avião subsonico e contratou Kurt Tank.
A verdade é que o avião de Kurt Tank era um projeto desenvolvido por ele durante a Segunda Guerra, e apesar de ser um avião revolucionário( e copiado pelos EUA e Russia) tinha ainda muitos aperfiçoamentos a serem feitos .A demora no desenvolvimento,a queda de Perón, e ofereciento de F-86 com motores Orenda sepultou para sempre este avião.
Muito embora admire muito a industria aeronautica argentina do pós-guerra, acho exagero pensar que o Brasil fosse adotar o Pulqui II
Para que este avião fosse bem sucedido comercialmente, industria argentina teria que ser muito mais bem estruturada. Ele não coneguiu exportar nenhum de seus produtos. O único avião exportado foram os DL.22( inspirado no T-6porem feito de madeira) que na verdade foi doado ao Brasil(1 avião ) . O único consumidor de aviões lá fabricados foi a própria força aérea local (nem a aviação naval comprou) , tiveram carreiras muito breves. Os únicos aviões que tiveram uma carreira mais longeva foram os Huanquero e Guarani II.
Sinceramente, se tivessemos a remotra pssibilidade de ter adquirido Pulqui II teriamos um monte de sucata em menos de 5 anos. Ademais temos que lembrar que o Brasil era até o final dos anos 70 um oponente em potencial da Argentina,e seria uma estupidez adquirir armas do rival.

Abraços
Hélio




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Re: Los Pulqui

#18 Mensagem por TR-1700 » Sáb Mai 17, 2008 10:56 am

Amigo Alexandre:
Otto Skorzeny, en Argentina fué un personaje menor, muy poco se sabe de su actuación en estas tierras.-
No así, en el caso de Tank, Horten, Galland y Rudel.-

En el caso de éste último, puedo contar que tuve en mis manos, un ejemplar del libro "Piloto de Stuka" autografiado de puño y letra del As alemán. El libro en cuestión le fue obsequiado por Rudel (mientras era un alto directivo de la Mercedes Benz Argentina) a un colaborador, cuya esposa fue durante muchos años empleada de mi padre.-
Lamentablemente no pude quedarme con el libro, solo me lo prestaron para leerlo, inclusive ante mi tenaz insistencia. :cry: .-

Si no lo leyeron, les recomiendo que lo hagan, es realmente increíble el coraje de ese hombre. Demás está decir totalmente cuestionable en lo que respecta a su afinidad política (terriblemente nazi).-




Las Islas Malvinas, Georgias y Sandwich del Sur, fueron, son y serán Argentinas.-
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Re: Los Pulqui

#19 Mensagem por TR-1700 » Sáb Mai 17, 2008 11:37 am

[quote="helio"]Amigos
O Pulqui I e II foram sem duvida iniciativas ousadas do governo Perón.

Sin ser peronista, estoy completamente de acuerdo contigo.-

Dewoitne que projetou o Pulqui I, foi embora da Argentina, pois não houve interesse do governo daqele país em desenvolver um avião subsonico e contratou Kurt Tank.

El avión del ingeniero francés, no era pricisamente un avión a reacción sino que era un avión a pistón modificado para alojar una turbina. De ahí su extraña silueta.-

A verdade é que o avião de Kurt Tank era um projeto desenvolvido por ele durante a Segunda Guerra, e apesar de ser um avião revolucionário( e copiado pelos EUA e Russia) tinha ainda muitos aperfiçoamentos a serem feitos .

El avión en sí era un proyecto de Messerschmit. La versión más creíble es que Kurt Tank, trajo consigo los planos cuando llegó a la Argentina.
Algunos dicen que los planos del timón, nunca los trajo. A ello se debió la demora del proyecto que modificó una y otra vez el diseño del mismo.


A demora no desenvolvimento,a queda de Perón, e ofereciento de F-86 com motores Orenda sepultou para sempre este avião.

Coincido contigo.-


Muito embora admire muito a industria aeronautica argentina do pós-guerra, acho exagero pensar que o Brasil fosse adotar o Pulqui II
Para que este avião fosse bem sucedido comercialmente, industria argentina teria que ser muito mais bem estruturada. Ele não coneguiu exportar nenhum de seus produtos. O único avião exportado foram os DL.22( inspirado no T-6porem feito de madeira) que na verdade foi doado ao Brasil(1 avião ) .

Aquellos eran otros tiempos, la Fábrica Militar de Aviones (FMA) no estaba destinada a producir para la exportación, sino para el abastecimiento de nuestra Fuerza Aérea. Así fue concebida, así operó por espacio de más de 70 años, hasta que la globalización inició su ciclo a comienzos de los 80s.

O único consumidor de aviões lá fabricados foi a própria força aérea local (nem a aviação naval comprou) ,

Aquí debería hacerse una análisis más profundo. La cosa no es tan simple.
Amigo Helio, tal vez desconoces un detalle no menor de la política Argentina; la Fuerza Aérea Argentina era el arma más "peronista" de las tres ramas de las fuerzas armadas. El Ejército Argentino estaba dividido, mientras que la Armada o Marina como se llamaba por aquellos tiempos, era unanimemente anti-peronista.
De ahí su política pro norteamericana, lo que se reflejó siempre en las compras de material bélico. La aviación naval no fue la excepción.-



tiveram carreiras muito breves. Os únicos aviões que tiveram uma carreira mais longeva foram os Huanquero e Guarani II.

Hélio, aquí no estoy de acuerdo contigo. Los aviones duraron lo que su construcción y materiales permitieron. No te olvides que tanto el DL como los Calquines, eran de maderas, y para peor, nacionales.
Si tenemos en cuenta ese detalle, se apreciará que bastante duraron en servicio.-


Sinceramente, se tivessemos a remotra pssibilidade de ter adquirido Pulqui II teriamos um monte de sucata em menos de 5 anos.

Hubiera sido de ciencia ficción la venta de Pulqui II a Brasil, pero... de haberse realizado, no creo que hubieran quedado fuera de servicio en tan poco tiempo.
Pensá Hélio, que la turbina era una RR Nene británica, muy difundida y el resto de la tecnología del avión era muy básica, nada que Brasil no pudiera mantener o llegado el caso reemplazar por productos de su industria nacional. Solo era un caza de segunda generación.-


Ademais temos que lembrar que o Brasil era até o final dos anos 70 um oponente em potencial da Argentina,e seria uma estupidez adquirir armas do rival.

Estoy completamente de acuerdo, de todas maneras, Argentina nunca se lo hubiera vendido, ni por todo el oro del mundo :wink: .-Gracias a Dios, esa puja quedó muy atrás en la historia de nuestros países

Te mando un fuerte abrazo.-




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Re: Los Pulqui

#20 Mensagem por helio » Dom Mai 18, 2008 9:05 pm

Meu amigo TR1700

Conforme escrevi, durante o governo Perón a industria aeronautica argentina foi mais destacada por iniciativas ousadas do que produtivas.
Como vc mesmo recomendou, ao lermos o livro "Las Alas de Perón" (tenho as 2 edições) percebemos que os projetos argentinos na maiora não eram convencionais.
São avioes que difcilmente seriam bem sucedidos comercialmente ( o que de fato não foi),e uma industria como a FMA, mesmo que forneça somente para mercado interno, teria poucas chances de ser bem sucedido. Há que considerar que no pós-guerra havia uma abundancia de aviões, sendo anti-economico projetos como os Pulqui. Entretanto temos que considerar também a época aonde a Argentina estava economicamente bem, devido a exportação de alimentos durante a II Guerra, e podia fazer extravagancias à vontade pois o governo Perón possuia ampla arovação do povo ( muito parecido ao governo Lula de hoje).
Projetar um avião como o Calquin (aliás um projeto equivocado pois era um avião dificil e ser pilotado) consumindo muito dinheiro, e tendo uma carreira curta(já citado) quando existiam aviões de ataque a baixo custo no mercado foi um deles, aliás um dos poucos a entrar em fabricação seriada.
Dos 5 prototipos do Pulqui II , 3 foram perdidos em acidentes,e era um avião ainda com muitos problemas a serem sanados quando o projeto foi cancelado dez anos após o primeiro vôo.
No campo das probabilidades, reafirmo que os Pulqui I se tivessem sido comprados pela FAB teriam uma carreira curta pois não é o motor como voce citou que faria ser mais longevo, mas sim o projeto que possuia que ainda muitos aperfeiçoamentos a serem feitos condenaria o avião. A idéia de fazer aviões de caça no próprio país foi migrado para a India aonde o Eng Tank fez o Marut que apesar de todos os esforços para que fosse bem sucedido pelo governo Indiano foi um avião com carreira pífia.
Seria conveiente lembrar também que os Gloster Meteor F-8 que a FAB adquriu nos anos 50, em pouquissimo tempo ficou com seriíssimos problemas,e não era por falta de peças, mas por um erro de conceito, pois foi vendido como caça-bombardeiro, e sua estrutura não suportava mergulhos para atacar alvos terrestres. Foi também outro lixo que a FAB operou .

Saludos

Hélio




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Re: Los Pulqui

#21 Mensagem por Bolovo » Seg Mai 19, 2008 11:43 pm

O negócio era mesmo a gente ter pegado os F-86F, mas não entramos na Guerra da Coréia e nem tinhamos grana para comprar, então...




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Re: Los Pulqui

#22 Mensagem por TR-1700 » Seg Mai 19, 2008 11:43 pm

Amigo Helio:
Que bueno, que tengas las dos ediciones del libro Las Alas de Perón. Yo tenía la primera, pero lamentablemente la presté a un amigo :cry: y no me la devolvió, por lo que ahora deberé comprarme otro ejemplar.-

No comparto, lo que has escrito sobre el IA-24 Calquín

"Projetar um avião como o Calquin (aliás um projeto equivocado pois era um avião dificil e ser pilotado) consumindo muito dinheiro, e tendo uma carreira curta(já citado) quando existiam aviões de ataque a baixo custo no mercado foi um deles, aliás um dos poucos a entrar em fabricação seriada"

El Calquín fue todo un suceso, debería verse lo importante que fue para aquellos años.-
Aunque fue un avión dificil de volar, a la Fuerza Aérea Argentina le sirvió y mucho.-
De construcción enteramente nacional, fue construído con maderas argentinas, y si bien fue proyectado para llevar dos motores RR Merlin, los motores radiales con que se lo dotó fue una solución de emergencia, que no impidió que se construyeran casi dos centanares de dicho modelo.-
Seguramente en el peso diferente de los Prat y su falta de potencia comparado con los RR, estuvo esos vicios que marcaron en el IA-24 su reputación de no ser un avión para cualquiera.-

El poder real que representó para Argentina, tener este avión en su arsenal, no fue nada menor.-
Posiblemente, fue tan importante para la FAA, como lo fueron los 100 Gloster Meteor F-4 o los 35/15 Avro Lincoln/ Lancaster.-

Tu dices que sirvió durante poco tiempo, pero el IA-24 voló para la FAA, lo más que un avión de madera puede hacerlo.
Además, de ver el contexto latinoamericano para evaluar el proyecto, debería verse que para cuando salió el último Calquín de la fábrica, los aviones de su generación ya iban decreciendo, tornándose anticuado aún en la limitada latinoamérica.-
Además, su reemplazo el Ñancul, estaba listo para producirse. Si mal no recuerdo éste era el IA-27.-

Lo único que lamento con relación al Calquín, es que no se salvara al menos uno para el Museo. Una verdadera lástima, un imperdonable error que el avión en sí no merecía.-
Pero, la política siempre nubla la vista de los hombres y por ser un proyecto peronista, fue dejado intencionalmente en el olvido por sus detractores. Bien de argentinos.-

Por último, créase o no la Fábrica Militar de Aviones, que en ese tiempo tenía otro nombre, estaba pensada y destinada, solo para satisfacer las necesidades de la Fuerza Aérea Argentina, pues era una dependencia de la misma fuerza armada.-
Así lo demuestran el ensamblado de los Farman, los 504, los Curtis Hawk 75, y más aquí en el tiempo los MS-760 París, los B-45, o sus últimas realizaciones los nacionales Guaraní, Pucará o Pampa.-

Tené en cuenta Helio, que si la Armada Argentina finalmente adquiriese los tan mentados AT-63 Pampa II para reemplazar a los EMB-326 Xavantes recientemente dados de baja, sería la primera vez en que productos de la FMA, ingresarían en las filas del Comando de Aviación Naval. Esperemos que esto se concrete algún día.-

Amigo Helio, te dejo un fuerte abrazo.-




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Re: Los Pulqui

#23 Mensagem por helio » Ter Mai 20, 2008 8:38 am

Bolovo
Até que a FAB queria ter os F-86, mas os EUA não quiseram vender para nós, entregando-os para o Peru,Venezuela e Argentina, parceiros mais interessantes para a época. Recorde-se que o Brasil não tinha dinheiro para adquirir caças, o Meteor foi permutado por algodão, e tanto o Peru como Venezuela estavam adquirindo maciçamente aviões britânicos:
Venezuela: Caças Vampire,Venom e bombardeiros Camberra
Peru: bombardeiros Camberra e caças Hunter( muito embora estes 2 aviões foram adquiridos depois de receberem os F-86)
O Brasil por não ter dinheiro aceitavam o que os EUA ofereciam, pois vinham quase de graça: P-47(lote dos anos 50), B-26,F-80, etc...

TR1700
Eu particularmente adoro o Calquin,(tenho inclusive o livro sobre ele), entretanto ao lermos o livro( embora seu texto seja um pouco ufanista), percebemos claramente que se a FAA tivesse adquirido Mosquitos (fariam o mesmo papel na FAA) teriam um avião muito mais barato, pois na época a Argentina possuia um enorme crédito de divisas com a Inglaterra, e a Inglaterra estava sequiosa por poder vender enormes quantidades de produto.
Vieram os Lancaster, Lincoln, Percival Prentice, Vickers Vicking, DH Dove, Bristol 170,Gloster Meteor F4, e por que não os Mosquito? O Calquin teria o mesmo motor do Mosquito, e seria barato adquirí-los
O que quero demonstrar, é que Perón queria mostrar ao mundo a capacidade tecnológica da Argentina , e produziu aviões sem se preocupar com a estratégia de manter uma industria aeronautica sustentável, servindo de propaganda do "engenho criollo"( capacidade criativa do povo argentino).
Desculpe mas contesto sobre a intenção de fazer uma fábrica exclusiva para a FAA pois tenho algumas revistas dos anos 40 com propaganda da FMA, e não refletem isto, mas claramente de mostrar aos povos latino-americanos a capacidade argentina de fabricar aviões militares . Os anuncios saíram na "Revista Aérea Latino-Americana" editados no Panamá se não me engano.
Tentativas de obter uma industria bélica não só ocorreram nos aviões, mas também no exercito quando por restrições de importação de armamentos durante a II Guerra projetaram um interessante blindado , o Nahuel , que era um projeto muito bom para os moldes latino-americanos, mas possuiam um defeito cronico, de não conseguir fazer curvas( afrouxavam as rodas ao fazer curvas). Em nenhum momento, o Exercito quis admitir este problema, preferindo culpar os EUA por terem oferecido M4 Sherman a baixo custo para minar o desenvolvimento dos Nahuel. Entretanto os estudiosos sabem muito bem que os M4 Sherman vieram em sua grande maioria de depósitos britânicos (modelo Firefly), e outros da Bélgica, nada tendo que ver com os EUA .

Um abraço

Hélio




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Re: Los Pulqui

#24 Mensagem por TR-1700 » Qua Mai 21, 2008 8:45 pm

Amigo Helio:
Comparto muchas cosas de lo que has dicho.

En lo que no estoy de acuerdo es en relación a la construcción del Calquín. No sé cuales fueron las razones concretas por las que no se adquirió el Mosquito, pero supongo que no deben ser muy distintas a las que hoy en día asume un país que con la finalidad de privilegiar su industria, su mano de obra y su Know How, asume costos mayores al producir un determinado producto en lugar de comprarlo totalmente hecho en el exterior a un precio menor.-

La verdad, no me parece mal, son decisiones estratégicas que en algún lado tienen su costo y en otros sus ventajas.-
Lo cierto es que lo que hoy se ve como sencillo (construir casi 200 ejemplares de un avión con gran porcentaje de nacionalización) para la época era casi imposible sino para un número reducido de paises del mundo. Y cuidado que digo del mundo, pues en nuestro continente, solo podían realizar semejante hazaña, además de Argentina, los dos paises sajones del norte.-

La verdad es que plata para comprar Mosquitos, había y de sobra. Es más, se evaluó el modelo. Tengo fotos de un ejemplar que vino al país y quedó luego como avión de relevamiento fotográfico en manos de un piloto particular.
Del mismo modo se evaluó el Supermarine Spite Fire, que finalmente no se adquirió.-

En cuanto al Nahuel, también tienes razón, tenía sin lugar a dudas algunos defectos, pero... hay que pensar que el proyecto partió de 0 y que se hizo en un tiempo record. Como punto de partida fue más que interesante.-
No digo que se hubiesen construido tantos Nahuel como Sherman se compraron, pero al menos un centenar de ellos, nos hubieran permitido sentar las bases para que tiempo después acometiéramos un modelo de tanque mejor.-

Te mando un fuerte abrazo.-




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Re: Los Pulqui

#25 Mensagem por JT8D » Sex Mai 23, 2008 12:05 am

Beronha escreveu:Alguem se lembra do alemão que participou de um projeto de convertiplano no Brasil e depois vazou para os usa ?
O nome do alemão do convertiplano era Prof. Focke. Que eu saiba Kurt Tank nunca trabalhou no Brasil.

[[]],

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Re: Los Pulqui

#26 Mensagem por Beronha » Sáb Mai 24, 2008 3:32 pm

JT8D escreveu:
Beronha escreveu:Alguem se lembra do alemão que participou de um projeto de convertiplano no Brasil e depois vazou para os usa ?
O nome do alemão do convertiplano era Prof. Focke. Que eu saiba Kurt Tank nunca trabalhou no Brasil.

[[]],

JT

è esse cara mesmo turbinão! tenho uma reportagem numa revista sobre os convertiplanos, mas até eu achar (um pardal entrou na minha "tuia" e teve que sair de ré de tão bagunçado) demora.




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Re: Los Pulqui

#27 Mensagem por alcmartin » Sáb Mai 24, 2008 5:46 pm

TR-1700 escreveu:Amigo Alexandre:
Otto Skorzeny, en Argentina fué un personaje menor, muy poco se sabe de su actuación en estas tierras.-
No así, en el caso de Tank, Horten, Galland y Rudel.-

En el caso de éste último, puedo contar que tuve en mis manos, un ejemplar del libro "Piloto de Stuka" autografiado de puño y letra del As alemán. El libro en cuestión le fue obsequiado por Rudel (mientras era un alto directivo de la Mercedes Benz Argentina) a un colaborador, cuya esposa fue durante muchos años empleada de mi padre.-
Lamentablemente no pude quedarme con el libro, solo me lo prestaron para leerlo, inclusive ante mi tenaz insistencia. :cry: .-

Si no lo leyeron, les recomiendo que lo hagan, es realmente increíble el coraje de ese hombre. Demás está decir totalmente cuestionable en lo que respecta a su afinidad política (terriblemente nazi).-
Ola, Tr1700!

Seria esse o livro?

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Espetacular... :shock: E com prefacio de Pierre Clostermann...Tambem recomendo...se tivesse conseguido manter o autografado, teria um tesouro nas mãos!! :shock:

sds!

Ps- desculpem pelo tamanho... :oops: mancada...




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Re: Los Pulqui

#28 Mensagem por TR-1700 » Seg Mai 26, 2008 7:04 pm

Si, alcmartin, era precisamente ese; aunque como les conté desgraciadamente no pude quedarme con el libro.-
Si para ese momento hubises sido un poco más grande, le hubiera ofrecido un buen dinero a cambio de él, aunque no se si su dueño habría aceptado.-

Respecto a Rudel, digan lo que digan, fue el soldado más condecorado de toda Alemania.
El tipo tenía unos huevos tan grandes como las ruedas de su junker.-




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