Nunca tinha prestado tanto atenção nesse Pulqui II, velho, que máquina!!
FMA I.Ae.27 Pulqui 1
ÀS 17 25 hs. do 9 de agosto de 1947, os calmos céus das serras cordobesas se viram alterados pela aparição de uma aeronave de particulares características. Tratava-se do "Pulqui" ("flecha", em língua araucana), que com o 1er. Tenente Edmundo Osvaldo Weiss nos comandos inaugurava uma nova etapa na história a tecnologia aeronáutica nacional: desde esse momento, a Argentina ingressava ao privilegiado círculo de países em capacidade de projetar, construir e pôr em vôo aviões propulsados a reação.
O histórico vôo foi a culminação do trabalho iniciado um ano atrás no Instituto Aerotécnico de Córdoba, por uma equipe integrada pelo engenheiro francês Emil Dewoitine e os engenheiros argentinos Cardehilac, N. L. Morchio e H. J. Ricciardi. O resultado foi um avião monoplano e monomotor cujo desenho incluia inovadoras soluções a múltiplos problemas tecnológicos, e que demonstrou ante próprios e alheios a capacidade de "poder fazer" dos técnicos e engenheiros argentinos quem, uma vez superada a barreira do "supor que não podemos", sentaram as bases da futura produção aeronáutica e aeroespacial nacional.
DATOS TÉCNICOS
Tipo: Caza monoplaza
Motor: 1- Rolls-Royce Derwent 5, de 1633 Kg. Emp.
Envergadura: 11,25 m
Superficie alar: 19,70m2
Longitud: 9.69m
Altura: 3,29m
Peso vacío: 1358 Kg.
Carga completa: 2.041kg
Velocidad máxima en vuelo horizontal: 720km/h
Techo de servicio: 15,500m
Autonomía: 900 km
Armamento: 4 cañones de 20 mm (no instalados)
IAe.33 Pulqui II
Muito do notável desenvolvimento aeronáutico que sobreviria na segunda metade dos anos 40 teria que ver com a chegada de engenheiros e aeronautas alemães (alguns dos poucos que não foram absorvidos pelos Estados Unidos e a União Soviética), uma vez finalizada a guerra. Entre eles estava Kurt Tank, quem seria o autor do projeto Pulqui II, realizado em 1950 e que, com uma capacidade de 1.200 quilômetros por hora de velocidade, se transformaria num dos caça interceptores mais avançados do mundo. (O modelo se parecia em sua forma ao MIG-15, da URSS, e ao F-86 "Sabre", de Estados Unidos, que foram construídos por técnicos da fábrica alemã da que Tank era o diretor).
Este processo gerador começou a opacarse quando a aberta confrontação na sociedade argentina terminou por gerar o golpe de estado de 1955. O cisma, o rancor e outros interesses, não só apontaram ao ostracismo do movimento político derrocado, senão que também repercutiu em outras áreas, incluída a indústria aeronáutica, como que se abortou a produção em série do Pulqui II.
DATOS TÉCNICOS
TIPO : Caza
LARGO : 11,60 m
ALTO : 3,35 m
MOTOR : 1-Rolls Royce Nene II 22,71 Kn
PESO VACÍO : 3554 Kgs
PESO CARGA COMPLETA : 5988 Kgs
ARMAS : 4 Cañones de 20 mm
AUTONOMÍA : 2030 Km a 10000 Mts
VELOCIDAD : 1040 km/h a 4800 Mts
TECHO DE SERVICIO : 15000 Mts
PILOTOS : 1
O bicho era contemporâneo ao F-86 Sabre, ao Mig-15, ao Saab Tunnan etc!!!
Video nostálgico:
Então eu aproveitei para dar uma viajada na maionese e pensei... já pensou se tivessemos comprado uns 100 e nos livrado de 20 anos de tranqueira (Gloster Meteor, F-80, T-33, argh!).
Os do Pacau e do Pampa... do Senta Pua e do Rompe Mato eu faço depois... todos baseados em padrões usados pela FAB na época a jato (Meteor, F-80 e T-33).
E claro o da FAA (com a pintura usado pelos F-86F deles)