A Batalha de Roraima. [Edit]
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
RAPOSA SERRA DO SOL
Sem citar nome, Lula critica general Heleno e diz que 'grande parte dos militares são índios'
Publicada em 08/05/2008 às 18h02m
Chico de Gois e Luiza Damé - O Globo; CBN; O Globo; O Globo Online; GlobonewsTVReuters
BRASÍLIA - Sem citar nome, o presidente Luiz Inácio da Silva criticou nesta quinta-feira o general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia. No mês passado, o militar atacou a política indigenista do governo e disse que a demarcação em terras contínuas da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, como determinou a União, é uma ameaça à soberania nacional.
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" Quem é que ousou dizer que nossos índios faziam o país correr o risco de perder sua soberania? "
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- Quem é que um dia ousou dizer que nossos índios faziam o país correr o risco de perder sua soberania porque estão em lugares muitos deles fronteiriços com o Brasil? É só ir a São Gabriel da Cachoeira (AM) que a gente vai perceber que grande parte dos militares são índios que estão vestindo a roupa verde e amarela das nossas Forças Armadas - disse o presidente durante o lançamento do Plano Amazônia Sustentável, que trata de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na região.
Lula diz que aguarda decisão do STF sobre Raposa
O presidente disse também que já tomou todas as providências necessárias em relação ao conflito na reserva. Segundo ele, a oposição do governo agora é garantir a paz na região e aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF
- O governo tomou todas as providências que tinha de tomar em relação a Roraima. Nós fizemos um pacote, temos propostas, mandamos agora uma medida provisória resolvendo o problema das terras de Roraima - disse Lula.
De acordo com o presidente, homens da Polícia Federal e da Força Nacional continuarão na região até uma decisão do STF. Lula lembrou que a Polícia Federal ia cumprir a decisão do governo para desalojar os arrozeiros, mas devido ao processo do STF é necessário aguardar que a Suprema corte se manifeste.
- Quando ela se manifestar, não cabe a nós ficarmos reclamando ou aplaudindo. Ou seja, o resultado da Suprema corte é o resultado da suprema corte - vale para o governo, vale para os índios, vale para o branco, vale para o governador, vale para os deputados, vale para todos nós eu estou tranqüilo na espera que o Supremo Tribunal Federal possa votar logo essa decisão - afirmou.
Lula nota ausência de governador de Roraima em cerimônia
Durante a cerimônia, Lula fez questão de ressaltar o fato de o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), ser o único governante da Amazônia Legal ausente na solenidade. O governador maranhense, Jackson Lago (PDT), também não estava, mas enviou seu vice. Anchieta Júnior tem mantido uma posição crítica ao Planalto e contrária à prisão pela Polícia Federal do líder arrozeiro Paulo César Quartiero, prefeito de Paracaima e líder dos arrozeiros que ocupam a reserva.
- Não está presente o governador de Roraima por problemas que vocês estão acompanhando pela imprensa. Deve ser por isso - afirmou Lula.
Citando o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), cujo estado é um dos campeões do desmatamento, Lula apelou para o desenvolvimento do agronegócio de maneira responsável:
- Está aqui o governador Blairo Maggi, um dos maiores plantadores de soja do mundo, que tem consciência e clareza de que se não fizermos as coisas adequadamente, daqui a pouco os países ricos vão colocar alguma coisa contra a soja produzida porque estaria sendo plantada em área de floresta - alertou.
Jobim: Decreto de Lula obriga presença de militares nas terras indígenas
Também nesta quinta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o presidente Lula autorizou um decreto determinando que as Forças Armadas tenham obrigatoriamente unidades militares dentro de terras indígenas situadas em zonas de fronteira. Segundo Jobim, a decisão integra um novo plano de atuação militar na região de fronteira da Amazônia que deve ser colocado em prática no segundo semestre.
- Queremos dizer claramente uma coisa fundamental: terra indígena é terra brasileira. É terra de propriedade da União afetada a usufruto indígena. Não há nações ou povos indígenas, existem brasileiros que são indígenas - disse Jobim a jornalistas.
O ministro afirmou que a orientação de reforçar a presença militar na Amazônia partiu do presidente Lula e os detalhes para a implementação do plano serão definidos nos próximos 90 dias com os chefes das três Forças. Ao longo dos próximos três meses, serão determinados o contingente militar, a localização dos novos postos de fronteira e a logística das tropas.
- Nosso plano estratégico já previa o reforço das Forças Armadas em todas as fronteiras. Havia manifestações de algumas organizações de que as Forças Armadas não poderiam estar dentro de terras indígenas e dependeriam de autorização das populações indígenas - acrescentou ele, sem dar detalhes.
Em palestra no mês passado, o general Heleno classificou a transformação da fronteira norte do país em terras indígenas de ameaça à soberania nacional. O general lembrou compromisso brasileiro com declaração da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o direito dos povos indígenas, que destaca a desmilitarização das áreas.
- O que nós temos que respeitar é a Constituição brasileira e não as eventuais declarações afirmadas pela ONU... Vamos implementar um crescimento exponencial da presença do Exército, da Marinha e da Aeronáutica na região amazônica e nas fronteiras do Centro-Oeste - afirmou Jobim.
A tensão na reserva Raposa Serra do Sol tem crescido desde o início de abril, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu uma operação da Polícia Federal para retirar os produtores da reserva até o julgamento do método adotado pelo governo para delimitar a reserva. Os fazendeiros querem anular a demarcação contínua, que os obrigaria a abandonar grandes áreas de cultivo de arroz.
Sem citar nome, Lula critica general Heleno e diz que 'grande parte dos militares são índios'
Publicada em 08/05/2008 às 18h02m
Chico de Gois e Luiza Damé - O Globo; CBN; O Globo; O Globo Online; GlobonewsTVReuters
BRASÍLIA - Sem citar nome, o presidente Luiz Inácio da Silva criticou nesta quinta-feira o general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia. No mês passado, o militar atacou a política indigenista do governo e disse que a demarcação em terras contínuas da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, como determinou a União, é uma ameaça à soberania nacional.
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" Quem é que ousou dizer que nossos índios faziam o país correr o risco de perder sua soberania? "
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- Quem é que um dia ousou dizer que nossos índios faziam o país correr o risco de perder sua soberania porque estão em lugares muitos deles fronteiriços com o Brasil? É só ir a São Gabriel da Cachoeira (AM) que a gente vai perceber que grande parte dos militares são índios que estão vestindo a roupa verde e amarela das nossas Forças Armadas - disse o presidente durante o lançamento do Plano Amazônia Sustentável, que trata de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na região.
Lula diz que aguarda decisão do STF sobre Raposa
O presidente disse também que já tomou todas as providências necessárias em relação ao conflito na reserva. Segundo ele, a oposição do governo agora é garantir a paz na região e aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF
- O governo tomou todas as providências que tinha de tomar em relação a Roraima. Nós fizemos um pacote, temos propostas, mandamos agora uma medida provisória resolvendo o problema das terras de Roraima - disse Lula.
De acordo com o presidente, homens da Polícia Federal e da Força Nacional continuarão na região até uma decisão do STF. Lula lembrou que a Polícia Federal ia cumprir a decisão do governo para desalojar os arrozeiros, mas devido ao processo do STF é necessário aguardar que a Suprema corte se manifeste.
- Quando ela se manifestar, não cabe a nós ficarmos reclamando ou aplaudindo. Ou seja, o resultado da Suprema corte é o resultado da suprema corte - vale para o governo, vale para os índios, vale para o branco, vale para o governador, vale para os deputados, vale para todos nós eu estou tranqüilo na espera que o Supremo Tribunal Federal possa votar logo essa decisão - afirmou.
Lula nota ausência de governador de Roraima em cerimônia
Durante a cerimônia, Lula fez questão de ressaltar o fato de o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), ser o único governante da Amazônia Legal ausente na solenidade. O governador maranhense, Jackson Lago (PDT), também não estava, mas enviou seu vice. Anchieta Júnior tem mantido uma posição crítica ao Planalto e contrária à prisão pela Polícia Federal do líder arrozeiro Paulo César Quartiero, prefeito de Paracaima e líder dos arrozeiros que ocupam a reserva.
- Não está presente o governador de Roraima por problemas que vocês estão acompanhando pela imprensa. Deve ser por isso - afirmou Lula.
Citando o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), cujo estado é um dos campeões do desmatamento, Lula apelou para o desenvolvimento do agronegócio de maneira responsável:
- Está aqui o governador Blairo Maggi, um dos maiores plantadores de soja do mundo, que tem consciência e clareza de que se não fizermos as coisas adequadamente, daqui a pouco os países ricos vão colocar alguma coisa contra a soja produzida porque estaria sendo plantada em área de floresta - alertou.
Jobim: Decreto de Lula obriga presença de militares nas terras indígenas
Também nesta quinta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o presidente Lula autorizou um decreto determinando que as Forças Armadas tenham obrigatoriamente unidades militares dentro de terras indígenas situadas em zonas de fronteira. Segundo Jobim, a decisão integra um novo plano de atuação militar na região de fronteira da Amazônia que deve ser colocado em prática no segundo semestre.
- Queremos dizer claramente uma coisa fundamental: terra indígena é terra brasileira. É terra de propriedade da União afetada a usufruto indígena. Não há nações ou povos indígenas, existem brasileiros que são indígenas - disse Jobim a jornalistas.
O ministro afirmou que a orientação de reforçar a presença militar na Amazônia partiu do presidente Lula e os detalhes para a implementação do plano serão definidos nos próximos 90 dias com os chefes das três Forças. Ao longo dos próximos três meses, serão determinados o contingente militar, a localização dos novos postos de fronteira e a logística das tropas.
- Nosso plano estratégico já previa o reforço das Forças Armadas em todas as fronteiras. Havia manifestações de algumas organizações de que as Forças Armadas não poderiam estar dentro de terras indígenas e dependeriam de autorização das populações indígenas - acrescentou ele, sem dar detalhes.
Em palestra no mês passado, o general Heleno classificou a transformação da fronteira norte do país em terras indígenas de ameaça à soberania nacional. O general lembrou compromisso brasileiro com declaração da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o direito dos povos indígenas, que destaca a desmilitarização das áreas.
- O que nós temos que respeitar é a Constituição brasileira e não as eventuais declarações afirmadas pela ONU... Vamos implementar um crescimento exponencial da presença do Exército, da Marinha e da Aeronáutica na região amazônica e nas fronteiras do Centro-Oeste - afirmou Jobim.
A tensão na reserva Raposa Serra do Sol tem crescido desde o início de abril, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu uma operação da Polícia Federal para retirar os produtores da reserva até o julgamento do método adotado pelo governo para delimitar a reserva. Os fazendeiros querem anular a demarcação contínua, que os obrigaria a abandonar grandes áreas de cultivo de arroz.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Vinicius Pimenta
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
Até esse XX desse presidente deturpando o que diz o Gen Heleno? XXX!
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- Plinio Jr
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
Este presidente da republica é uma piada....pior que tem gente que apoia ...
Deus do céu...
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Deus do céu...
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¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
- soultrain
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
O homem não faz, é porque não faz e XXX, o homem faz o que deve, é porque faz e é XXX.
Não sei a vossa idade, mas muitos já esqueceram o que era o Brasil há alguns. Pensam que governar são discursos e estas pequenas tricas que toda a gente comenta.
[[]]'s
Não sei a vossa idade, mas muitos já esqueceram o que era o Brasil há alguns. Pensam que governar são discursos e estas pequenas tricas que toda a gente comenta.
[[]]'s
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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NJ
- Plinio Jr
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
Discursos por si só não resolvem as coisas Soultrain, precisa ter postura e atitude.., ambos em falta na atual presidencia... 
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¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
- rodrigo
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
Tem que dar um pau em quem escreveu o discurso.Até esse XX desse presidente deturpando o que diz o Gen Heleno? XXX!
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
Este é o seu presidente....
http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm#2Em discurso no lançamento do Plano Amazônia Sustentável, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de “bravata” a tese dos que vêem riscos de ocupação estrangeira. “Quem fala isso não fala com muita convicção”, disse. “Acho que quem quer as coisas de verdade não tem de ficar fazendo bravata. Se ela foi nossa desde que aqui Cabral pôs os pés, por que nós agora temos de ter preocupação com a Amazônia?”
Carpe noctem!
Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
A Amazônia foi sempre brasileira. Pedro Teixeira, Plácido de Castro, Ricardo Franco, Rondon foram lá só pra passear.
Carpe noctem!
- Plinio Jr
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
Patético...e tem gente que apoia...Piffer escreveu:Este é o seu presidente....
http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm#2Em discurso no lançamento do Plano Amazônia Sustentável, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de “bravata” a tese dos que vêem riscos de ocupação estrangeira. “Quem fala isso não fala com muita convicção”, disse. “Acho que quem quer as coisas de verdade não tem de ficar fazendo bravata. Se ela foi nossa desde que aqui Cabral pôs os pés, por que nós agora temos de ter preocupação com a Amazônia?”
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¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
ONG desafia soberania nacional na Raposa Serra do Sol
Vai depender da ONG Conselho Indigenista de Roraima – que atua como se fosse um “Estado” independente dentro do Brasil – a instalação de novos pelotões de fronteira do Exército, anunciados pelo ministro Nelson Jobim (Defesa) para “manter a ordem” na Reserva Raposa Serra do Sol. O processo é demorado. O batalhão de Uiramutã só entrou após decisão judicial. A ONG se vingou construindo malocas na pista de pouso.
Link:http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Abraços,
Wesley
Vai depender da ONG Conselho Indigenista de Roraima – que atua como se fosse um “Estado” independente dentro do Brasil – a instalação de novos pelotões de fronteira do Exército, anunciados pelo ministro Nelson Jobim (Defesa) para “manter a ordem” na Reserva Raposa Serra do Sol. O processo é demorado. O batalhão de Uiramutã só entrou após decisão judicial. A ONG se vingou construindo malocas na pista de pouso.
Link:http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
Punição
Lula definiu a punição do general Augusto Heleno, que ousou criticar sua política indigenista: vai removê-lo para função burocrática em Brasília.
Link: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Abraços,
Wesley
Lula definiu a punição do general Augusto Heleno, que ousou criticar sua política indigenista: vai removê-lo para função burocrática em Brasília.
Link: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
O globo:
Quartel do Exército abriga ato contra reserva
Comandante de batalhão apóia protesto de arrozeiros, políticos e comerciantes, que criticaram presidente, ministro e PF
Evandro Éboli
BOA VISTA. Uma manifestação realizada ontem por arrozeiros, políticos e comerciantes de Roraima contrários à demarcação de Raposa Serra do Sol terminou num ato dentro de uma unidade do Exército, em Boa Vista, e com o apoio do general Eliezer Monteiro, comandante do 7º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS). Monteiro é a principal autoridade militar de Roraima, e está subordinado diretamente ao comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno, que criou polêmica ao condenar a política indigenista brasileira.
No início da noite, no auditório do 7º BIS, o general recebeu um grupo de 30 manifestantes e ouviu o deputado Márcio Junqueira (DEM-RR) ler um texto com ataques à Polícia Federal, ao presidente Lula e ao ministro da Justiça, Tarso Genro. No documento, a PF é acusada de ser arbitrária e proteger o Conselho Indígena de Roraima (CIR). Diz ainda que a polícia só atua contra adversários de Lula.
Perguntado se concordava com a posição do general Heleno, que criticou a demarcação em Raposa, o general disse:
- O general Heleno falou o que precisava ser falado.
Ao discursar, disse que a demarcação na fronteira traz riscos à soberania nacional, e recomendou aos presentes que defendam seus direitos na Justiça. Monteiro considerou "bastante apropriado" o fato de o governo do estado ter contestado no Supremo Tribunal Federal a demarcação e a operação da PF.
- Que usem as forças da lei para terem seus direitos garantidos - disse.
Quando defendeu as terras dos arrozeiros, o general foi aplaudido. O militar disse que eles não devem aceitar que os índios ligados ao CIR proíbam circulação de alimentos e combustíveis no interior da área, o que passou a ocorrer depois que agentes da PF e da Força Nacional de Segurança chegaram na reserva, há um mês:
- Cobrem respeito à propriedade de vocês e exijam que possa passar comida, combustível. A terra que está lá, ainda que dentro da Raposa, ainda está sob o nome de suas famílias. São dos senhores.
Numa crítica aos indígenas do CIR, o general afirmou que esses índios se "arvoram como donos das terras" e fazem o controle de quem deve ou não passar naquelas terras.
'Estamos numa democracia, como disse o presidente'
General defende o direito a manifestação, mas nega ato político
BOA VISTA. Ao fim do ato no 7º Batalhão de Infantaria de Selva, o general Eliezer Monteiro negou que a manifestação dos arrozeiros no quartel tenha sido um ato político:
- Estamos numa democracia, como o próprio presidente disse um dia desses. Se as pessoas quiserem fazer política, espero que não façam aqui. Só pedimos que não seja num palco, numa tribuna. Estou dentro de uma sala, no meu quartel, recebendo eles.
O protesto durou cerca de três horas, num trajeto de oito quilômetros. Participaram cerca de 400 carros, motos e caminhões. Os manifestantes eram comandados pelo deputado Márcio Junqueira, que ia a pé, na frente, discursando num microfone. Ele criticou Lula e disse que o presidente ignora Roraima, "tanto que o estado é o único que ele (Lula) nunca visitou". O deputado fez defesa enfática do arrozeiro Paulo César Quartiero, que está preso em Brasília.
Quartel do Exército abriga ato contra reserva
Comandante de batalhão apóia protesto de arrozeiros, políticos e comerciantes, que criticaram presidente, ministro e PF
Evandro Éboli
BOA VISTA. Uma manifestação realizada ontem por arrozeiros, políticos e comerciantes de Roraima contrários à demarcação de Raposa Serra do Sol terminou num ato dentro de uma unidade do Exército, em Boa Vista, e com o apoio do general Eliezer Monteiro, comandante do 7º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS). Monteiro é a principal autoridade militar de Roraima, e está subordinado diretamente ao comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno, que criou polêmica ao condenar a política indigenista brasileira.
No início da noite, no auditório do 7º BIS, o general recebeu um grupo de 30 manifestantes e ouviu o deputado Márcio Junqueira (DEM-RR) ler um texto com ataques à Polícia Federal, ao presidente Lula e ao ministro da Justiça, Tarso Genro. No documento, a PF é acusada de ser arbitrária e proteger o Conselho Indígena de Roraima (CIR). Diz ainda que a polícia só atua contra adversários de Lula.
Perguntado se concordava com a posição do general Heleno, que criticou a demarcação em Raposa, o general disse:
- O general Heleno falou o que precisava ser falado.
Ao discursar, disse que a demarcação na fronteira traz riscos à soberania nacional, e recomendou aos presentes que defendam seus direitos na Justiça. Monteiro considerou "bastante apropriado" o fato de o governo do estado ter contestado no Supremo Tribunal Federal a demarcação e a operação da PF.
- Que usem as forças da lei para terem seus direitos garantidos - disse.
Quando defendeu as terras dos arrozeiros, o general foi aplaudido. O militar disse que eles não devem aceitar que os índios ligados ao CIR proíbam circulação de alimentos e combustíveis no interior da área, o que passou a ocorrer depois que agentes da PF e da Força Nacional de Segurança chegaram na reserva, há um mês:
- Cobrem respeito à propriedade de vocês e exijam que possa passar comida, combustível. A terra que está lá, ainda que dentro da Raposa, ainda está sob o nome de suas famílias. São dos senhores.
Numa crítica aos indígenas do CIR, o general afirmou que esses índios se "arvoram como donos das terras" e fazem o controle de quem deve ou não passar naquelas terras.
'Estamos numa democracia, como disse o presidente'
General defende o direito a manifestação, mas nega ato político
BOA VISTA. Ao fim do ato no 7º Batalhão de Infantaria de Selva, o general Eliezer Monteiro negou que a manifestação dos arrozeiros no quartel tenha sido um ato político:
- Estamos numa democracia, como o próprio presidente disse um dia desses. Se as pessoas quiserem fazer política, espero que não façam aqui. Só pedimos que não seja num palco, numa tribuna. Estou dentro de uma sala, no meu quartel, recebendo eles.
O protesto durou cerca de três horas, num trajeto de oito quilômetros. Participaram cerca de 400 carros, motos e caminhões. Os manifestantes eram comandados pelo deputado Márcio Junqueira, que ia a pé, na frente, discursando num microfone. Ele criticou Lula e disse que o presidente ignora Roraima, "tanto que o estado é o único que ele (Lula) nunca visitou". O deputado fez defesa enfática do arrozeiro Paulo César Quartiero, que está preso em Brasília.
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Barão do Rio Branco
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
JB:
Protesto em Boa Vista pede ação do Exército
Deputado do DEM lidera carreata contra os federais
Vasconcelo Quadros
Brasília
Manifestantes a favor dos arrozeiros fizeram uma carreata, ontem, no centro de Boa Vista, para protestar contra a operação da Polícia Federal em Roraima e pedir a intervenção do Exército para garantir a ordem e evitar a expulsão dos não-índio da Reserva Raposa/Serra do Sol. Liderados pelo deputado Márcio Junqueira (DEM-RR), os manifestantes concentraram-se no fim da tarde no setor militar, para entregar, ao comandante da Brigada do Exército em Boa Vista, general Eliezer Monteiro, abaixo-assinado com cerca de oito mil adesões. O manifesto critica a homologação da reserva e termina com um pedido para que as Forças Armadas assumam o controle da segurança na região. Entre os manifestantes estavam representantes dos produtores, funcionários de empresas que dependem da atividades dos arrozeiros e índios que são contra a reserva em área contínua.
Novo golpe
Preso em Brasília, o principal opositor do governo, Paulo César Quatiero, prefeito de Pacaraima, sofreu ontem um novo golpe. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) encontrou indícios de crimes ambientais em uma de suas propriedades, a Fazenda Depósito, aplicou contra o produtor uma multa de R$ 30,6 milhões e interditou a área para plantio e criação de gado e porcos. O produtor é acusado de desmatamento ilegal, destruição de reservas, exploração de áreas não autorizadas e de impedir a regeneração de área degradadas.
A ação do Ibama está dentro da ofensiva patrocinada pelo governo para minar a resistências dos arrozeiros e evitar novos confrontos, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida manter o decreto que homologa a reserva em área contínua. O primeiro ato foi a prisão de Quartiero que, recluso em Brasília, reduz as mobilizações em Roraima. Ontem chegaram à região mais 50 integrantes da Força Nacional de Segurança. O efetivo federal em Roraima agora chega a 350 homens, 200 deles da Polícia Federal e 150 da Força Nacional.
Enquanto não é anunciada a decisão do STF, a missão da polícia é garantir a ordem pública dentro da Reserva Raposa/Serra do Sol. O delegado Fernando Segóvia, que coordena as ações da Polícia Federal, disse que embora não tenha ordem judicial para entrar em propriedades rurais, a operação de desarmamento vai continuar em toda a reserva, com bloqueios nas estradas e revistas em automóveis e motoristas. Quem estiver com arma sem autorização de porte, será preso.
A polícia também tem mantido contato com líderes indígenas para evitar que manifestantes acampados em estradas próximas às fazendas entrem em confronto com funcionários dos arrozeiros. O efetivo policial deverá permanecer na região pelos próximos 60 dias ou até que não haja mais riscos de conflitos depois que o STF decidir que formato terá a reserva.
Protesto em Boa Vista pede ação do Exército
Deputado do DEM lidera carreata contra os federais
Vasconcelo Quadros
Brasília
Manifestantes a favor dos arrozeiros fizeram uma carreata, ontem, no centro de Boa Vista, para protestar contra a operação da Polícia Federal em Roraima e pedir a intervenção do Exército para garantir a ordem e evitar a expulsão dos não-índio da Reserva Raposa/Serra do Sol. Liderados pelo deputado Márcio Junqueira (DEM-RR), os manifestantes concentraram-se no fim da tarde no setor militar, para entregar, ao comandante da Brigada do Exército em Boa Vista, general Eliezer Monteiro, abaixo-assinado com cerca de oito mil adesões. O manifesto critica a homologação da reserva e termina com um pedido para que as Forças Armadas assumam o controle da segurança na região. Entre os manifestantes estavam representantes dos produtores, funcionários de empresas que dependem da atividades dos arrozeiros e índios que são contra a reserva em área contínua.
Novo golpe
Preso em Brasília, o principal opositor do governo, Paulo César Quatiero, prefeito de Pacaraima, sofreu ontem um novo golpe. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) encontrou indícios de crimes ambientais em uma de suas propriedades, a Fazenda Depósito, aplicou contra o produtor uma multa de R$ 30,6 milhões e interditou a área para plantio e criação de gado e porcos. O produtor é acusado de desmatamento ilegal, destruição de reservas, exploração de áreas não autorizadas e de impedir a regeneração de área degradadas.
A ação do Ibama está dentro da ofensiva patrocinada pelo governo para minar a resistências dos arrozeiros e evitar novos confrontos, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida manter o decreto que homologa a reserva em área contínua. O primeiro ato foi a prisão de Quartiero que, recluso em Brasília, reduz as mobilizações em Roraima. Ontem chegaram à região mais 50 integrantes da Força Nacional de Segurança. O efetivo federal em Roraima agora chega a 350 homens, 200 deles da Polícia Federal e 150 da Força Nacional.
Enquanto não é anunciada a decisão do STF, a missão da polícia é garantir a ordem pública dentro da Reserva Raposa/Serra do Sol. O delegado Fernando Segóvia, que coordena as ações da Polícia Federal, disse que embora não tenha ordem judicial para entrar em propriedades rurais, a operação de desarmamento vai continuar em toda a reserva, com bloqueios nas estradas e revistas em automóveis e motoristas. Quem estiver com arma sem autorização de porte, será preso.
A polícia também tem mantido contato com líderes indígenas para evitar que manifestantes acampados em estradas próximas às fazendas entrem em confronto com funcionários dos arrozeiros. O efetivo policial deverá permanecer na região pelos próximos 60 dias ou até que não haja mais riscos de conflitos depois que o STF decidir que formato terá a reserva.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras
Já viraram mortos:
Rebellion stirs in Brazilian Amazon
"This doesn't smell good," was the reaction of José de Anchieta Júnior, governor of the Brazilian state of Roraima, to news that 10 indigenous tribesmen had been killed by unidentified gunmen on 5 May. Accounts of the incident differed, with the gunmen characterised as a hired militia by the Roraima Indigenous Council and described as security guards acting in self-defence by the rice farmer on whose property they appear to have been employed
[first posted to http://frp.janes.com - 08 May 2008]
Rebellion stirs in Brazilian Amazon
"This doesn't smell good," was the reaction of José de Anchieta Júnior, governor of the Brazilian state of Roraima, to news that 10 indigenous tribesmen had been killed by unidentified gunmen on 5 May. Accounts of the incident differed, with the gunmen characterised as a hired militia by the Roraima Indigenous Council and described as security guards acting in self-defence by the rice farmer on whose property they appear to have been employed
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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