Marinha compra navio para base antártica
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Re: Marinha compra navio para base antártica
Prezados Amigos,
Gostei muito da repotagem do Jornal Nacional sobre a aquisição deste novo navio.
Sds
Lord Nauta
Gostei muito da repotagem do Jornal Nacional sobre a aquisição deste novo navio.
Sds
Lord Nauta
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Re: Marinha compra navio para base antártica
Não vi a reportagem. Estou agora carregando a edição de ontem no JN na Globo.com.
Vinicius Pimenta
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Re: Marinha compra navio para base antártica
Infelizmente não tem vídeo separado, só vendo o jornal na íntegra. O texto da matéria pode ser lido aqui:
http://jornalnacional.globo.com/Jornali ... 86,00.html
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Vinicius Pimenta
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Re: Marinha compra navio para base antártica
O maior navio do mundo - Ary Rongel
Link: http://oglobo.globo.com/blogs/antartica ... post=50804
Abraços,
Wesley
Link: http://oglobo.globo.com/blogs/antartica ... post=50804
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
Re: Marinha compra navio para base antártica
E afinal de contas, qual navio estamos comprando? Se for verdade o que andam dizendo por aí, parece que o navio é de propriedade de um bando de gente, teve um bando de nome, estão enganando a MB? Alguém tem mais alguma info, pela internet não dá para ter certeza de nada.
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Re: Marinha compra navio para base antártica
Tem algo de podre no ar!!
http://www.defesanet.com.br/missao/ant_08/ocean_3.htm
Missão Antártida 2008
Novo NApOc gera dúvidas
Ver Nota DEFESA@NET
O recente anúncio de mais uma aquisição para o fortalecimento do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) levantou algumas dúvidas e ainda carece de uma série de explicações.
A divulgação foi feita pela própria Marinha do Brasil no seu site oficial no último dia 2 de maio. Segundo a nota divulgada, a embarcação, ainda em processo de obtenção, está registrada atualmente com o nome Ocean Empress e é operada pela empresa ASK Subsea. Ainda de acordo com a nota o navio não está em operação, pois o mesmo encontra-se no estaleiro BREDO (Alemanha) “realizando uma série de reparos e obras voltados para a conversão em Navio de Apoio “OFFSHORE””.
No item “informações gerais”, está indicado que o navio foi construído no ano de 1988 na Noruega. Mas na verdade a embarcação foi construída nos EUA e entregue ao seu primeiro operador em 1974. No início da década de 1970, com a crise do petróleo e a alta dos preços, o crescimento da indústria de prospecção “offshore” ganhou fôlego. A então Theriot Offshore, empresa da área de apoio offshore, encomendou cinco navios especializados em PSV (”Plataform Supply Vessel”) denominados Theriot Offshore I, II, III, IV, V e VI. Estes navios foram entregues entre junho de 1974 e março de 1975.
Posteriormente, o Theriot Offshore I foi transferido para outros operadores, recebendo os nomes Scotoil 1 e Maureen Sea. No final da década de 1980 os preços do barril do petróleo haviam baixado muito, assim como a demanda para serviços na atividade de óleo e gás. Em 1988 o navio sofreu um processo de reconstrução para transformá-lo em navio de pesca para regiões de altas latitudes. Em 1989 voltou a operar, mas com o nome American Empress e posteriormente como Naeraberg, já como propriedade da JFK, uma indústria de pescados localizada nas ilhas Faroe.
Informações levantadas pelo Poder Naval OnLine junto a fontes norueguesas dão conta de que o navio, quando operava com o nome Naerberg, apresentou problemas de estabilidade e quase emborcou por duas vezes próximo à costa do Alasca. Naquela região as condições de mar são tão exigentes como aquelas apresentadas pelas águas que circundam o Continente Antártico.
Recentemente o Naerberg foi adquirido pela empresa russa de ASK Subsea e rebatizado como Ocean Empress em 25 de março deste ano (quarenta dias atrás). A ASK Subsea é uma empresa de serviços na área de exploração e produção de petróleo em alto-mar estabelecida em 2005. A idéia inicial era converter o Naerberg em um navio de apoio à atividade petrolífera em alto-mar. Porém, não se sabe a razão, o negócio foi desfeito.
Conclusões
Embora muito pouco tenha sido divulgado sobre o eventual aquisição da MB, acreditamos que algumas das informações constantes no site oficial da MB estão equivocadas. Em primeiro lugar a data de construção não é 1988, mas sim 1974. Assim sendo, o navio é muito mais antigo que o informado, superando até mesmo em idade o Ary Rongel, que entrou em atividade como Polar Queen em 1981. O navio já superou trinta anos de serviços contínuos e intensos. Qualquer reconstrução do mesmo dificilmente estenderia sua vida útil para mais do que 10-15 anos. Corre-se o risco de, em 2016, ser necessário retirar de serviço tanto o atual Ary Rongel como eventual Ocean Empress.
Mas a questão principal é o fato de o navio não ter sido construído especificamente para as áreas polares. Caso realmente as informações norueguesas se confirmarem, o navio sofreria muito nas condições ruins existentes ao sul do continente Sul-americano. A adição de mais peso acima da linha d’água, como a construção de um convés de vôo e um hangar para duas aeronaves de pequeno porte, elevariam os problemas de estabilidade da embarcação.
Nota DEFESA@NET - Para maiores informações acesse:
http://www.naval.com.br/blog/?p=120
http://www.defesanet.com.br/missao/ant_08/ocean_3.htm
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O recente anúncio de mais uma aquisição para o fortalecimento do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) levantou algumas dúvidas e ainda carece de uma série de explicações.
A divulgação foi feita pela própria Marinha do Brasil no seu site oficial no último dia 2 de maio. Segundo a nota divulgada, a embarcação, ainda em processo de obtenção, está registrada atualmente com o nome Ocean Empress e é operada pela empresa ASK Subsea. Ainda de acordo com a nota o navio não está em operação, pois o mesmo encontra-se no estaleiro BREDO (Alemanha) “realizando uma série de reparos e obras voltados para a conversão em Navio de Apoio “OFFSHORE””.
No item “informações gerais”, está indicado que o navio foi construído no ano de 1988 na Noruega. Mas na verdade a embarcação foi construída nos EUA e entregue ao seu primeiro operador em 1974. No início da década de 1970, com a crise do petróleo e a alta dos preços, o crescimento da indústria de prospecção “offshore” ganhou fôlego. A então Theriot Offshore, empresa da área de apoio offshore, encomendou cinco navios especializados em PSV (”Plataform Supply Vessel”) denominados Theriot Offshore I, II, III, IV, V e VI. Estes navios foram entregues entre junho de 1974 e março de 1975.
Posteriormente, o Theriot Offshore I foi transferido para outros operadores, recebendo os nomes Scotoil 1 e Maureen Sea. No final da década de 1980 os preços do barril do petróleo haviam baixado muito, assim como a demanda para serviços na atividade de óleo e gás. Em 1988 o navio sofreu um processo de reconstrução para transformá-lo em navio de pesca para regiões de altas latitudes. Em 1989 voltou a operar, mas com o nome American Empress e posteriormente como Naeraberg, já como propriedade da JFK, uma indústria de pescados localizada nas ilhas Faroe.
Informações levantadas pelo Poder Naval OnLine junto a fontes norueguesas dão conta de que o navio, quando operava com o nome Naerberg, apresentou problemas de estabilidade e quase emborcou por duas vezes próximo à costa do Alasca. Naquela região as condições de mar são tão exigentes como aquelas apresentadas pelas águas que circundam o Continente Antártico.
Recentemente o Naerberg foi adquirido pela empresa russa de ASK Subsea e rebatizado como Ocean Empress em 25 de março deste ano (quarenta dias atrás). A ASK Subsea é uma empresa de serviços na área de exploração e produção de petróleo em alto-mar estabelecida em 2005. A idéia inicial era converter o Naerberg em um navio de apoio à atividade petrolífera em alto-mar. Porém, não se sabe a razão, o negócio foi desfeito.
Conclusões
Embora muito pouco tenha sido divulgado sobre o eventual aquisição da MB, acreditamos que algumas das informações constantes no site oficial da MB estão equivocadas. Em primeiro lugar a data de construção não é 1988, mas sim 1974. Assim sendo, o navio é muito mais antigo que o informado, superando até mesmo em idade o Ary Rongel, que entrou em atividade como Polar Queen em 1981. O navio já superou trinta anos de serviços contínuos e intensos. Qualquer reconstrução do mesmo dificilmente estenderia sua vida útil para mais do que 10-15 anos. Corre-se o risco de, em 2016, ser necessário retirar de serviço tanto o atual Ary Rongel como eventual Ocean Empress.
Mas a questão principal é o fato de o navio não ter sido construído especificamente para as áreas polares. Caso realmente as informações norueguesas se confirmarem, o navio sofreria muito nas condições ruins existentes ao sul do continente Sul-americano. A adição de mais peso acima da linha d’água, como a construção de um convés de vôo e um hangar para duas aeronaves de pequeno porte, elevariam os problemas de estabilidade da embarcação.
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Re: Marinha compra navio para base antártica
betoordie escreveu:Tem algo de podre no ar!!
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No item “informações gerais”, está indicado que o navio foi construído no ano de 1988 na Noruega. Mas na verdade a embarcação foi construída nos EUA e entregue ao seu primeiro operador em 1974. No início da década de 1970, com a crise do petróleo e a alta dos preços, o crescimento da indústria de prospecção “offshore” ganhou fôlego. A então Theriot Offshore, empresa da área de apoio offshore, encomendou cinco navios especializados em PSV (”Plataform Supply Vessel”) denominados Theriot Offshore I, II, III, IV, V e VI. Estes navios foram entregues entre junho de 1974 e março de 1975.
Posteriormente, o Theriot Offshore I foi transferido para outros operadores, recebendo os nomes Scotoil 1 e Maureen Sea. No final da década de 1980 os preços do barril do petróleo haviam baixado muito, assim como a demanda para serviços na atividade de óleo e gás. Em 1988 o navio sofreu um processo de reconstrução para transformá-lo em navio de pesca para regiões de altas latitudes. Em 1989 voltou a operar, mas com o nome American Empress e posteriormente como Naeraberg, já como propriedade da JFK, uma indústria de pescados localizada nas ilhas Faroe.
Informações levantadas pelo Poder Naval OnLine junto a fontes norueguesas dão conta de que o navio, quando operava com o nome Naerberg, apresentou problemas de estabilidade e quase emborcou por duas vezes próximo à costa do Alasca. Naquela região as condições de mar são tão exigentes como aquelas apresentadas pelas águas que circundam o Continente Antártico.
Recentemente o Naerberg foi adquirido pela empresa russa de ASK Subsea e rebatizado como Ocean Empress em 25 de março deste ano (quarenta dias atrás). A ASK Subsea é uma empresa de serviços na área de exploração e produção de petróleo em alto-mar estabelecida em 2005. A idéia inicial era converter o Naerberg em um navio de apoio à atividade petrolífera em alto-mar. Porém, não se sabe a razão, o negócio foi desfeito.
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Embora muito pouco tenha sido divulgado sobre o eventual aquisição da MB, acreditamos que algumas das informações constantes no site oficial da MB estão equivocadas. Em primeiro lugar a data de construção não é 1988, mas sim 1974. Assim sendo, o navio é muito mais antigo que o informado, superando até mesmo em idade o Ary Rongel, que entrou em atividade como Polar Queen em 1981. O navio já superou trinta anos de serviços contínuos e intensos. Qualquer reconstrução do mesmo dificilmente estenderia sua vida útil para mais do que 10-15 anos. Corre-se o risco de, em 2016, ser necessário retirar de serviço tanto o atual Ary Rongel como eventual Ocean Empress.
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CARÀCULES!!!!!!!!!
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Re: Marinha compra navio para base antártica
Se ele foi totalmente "rebuilt" em 88 na Noruega, para mim está dentro do padrão. Vamos aguardar para termos algo mais concreto.
Abraços,
Padilha
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Re: Marinha compra navio para base antártica
Estranho, contudo a se considerar os antecedentes do site Defesanet em matéria de falta de isenção, pouca credibilidade e desinformação, torna-se mais do que prudente aguardar a manifestação do comando da marinha a respeito do assunto.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: Marinha compra navio para base antártica
Não acho isso.a se considerar os antecedentes do site Defesanet em matéria de falta de isenção, pouca credibilidade e desinformação
Abraços!!!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- Vinicius Pimenta
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Re: Marinha compra navio para base antártica
Favor ter atenção que o Defesa Net apenas republicou o texto do Poder Naval, que inclusive já tinha sido postado no fórum.
Vinicius Pimenta
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- Edu Lopes
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Re: Marinha compra navio para base antártica
Ops! Não sabia. Foi maus ai.Vinicius Pimenta escreveu:Favor ter atenção que o Defesa Net apenas republicou o texto do Poder Naval, que inclusive já tinha sido postado no fórum.
Re: Marinha compra navio para base antártica
Se esse navio é mesmo mais velho e tem problemas, porque não usar o Bougainville, ele ao que parece pode ser modificado e seria melhor que o Ocean Empress.
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Longueur hors tout : 113,50 m
Longueur entre perpendiculaires : 105 m
Largeur : 17,02 m
Tirant d'eau : 4,24 m
Tirant d'eau radier immergé : 8,40 m
Tirant d'air : 31,52 m
Déplacement
Déplacement lège : 3310 t
Déplacement pleine charge : 4870 t
Equipage
6 officiers + 60 officiers-mariniers + 25 QMM
Energie - Propulsion
Motorisation : 2 diesels SACM Wärtsilä UD 33 V 12 M 6 AGO
Hélices : 2 hélices à pales orientables
Propulseur d’étrave : Sauer Engineering - 400 ch (295 kw)
Puissance : 4800 ch (3528 kw).
Usine électrique : 1600 kW (2 DA x 480 + 2 DA x 320)
Vitesse maximale : 14,6 noeuds (27 km/h)
Autonomie
Distance franchissable à 12 nds : 6000 nq
Autonomie : 45 jours
Armes -Equipements
2 mitrailleuses de 12,7 mm sur les ailerons
Installations Electroniques
Radars : 2 radars de navigation DRBN38 (RACAL DECCA BRIDGEMASTER 250 E) dont un de recueil hélicoptère.
Navigation : 1 système de télécommande centralisée permettant d’agir par un seul levier type « joystick » sur la propulsion, les safrans et le propulseur d’étrave.
2 systèmes satellitaires de positionnement: SARSAT américain et COSPAS russe
Transmissions : MF: ER 230B, HF: ERBM 10B, TRBM 9A et RRBM 9B, VHF: TRBP 16, TRBP 14, TRSP 6, TRPP 36, TRPP 44 et TRAP 138, UHF: TRM 11A,
Systèmes de transmission par satellites Syracuse II et Inmarsat
Divers : Un intercepteur/goniomètre des émissions H/V/UHF - Un détecteur de transmissions - un intercepteur de radar ARBR 16
Installations amphibies
1 radier (78 x 11,48m) pouvant contenir : 2 CTM ou 1 VOITGH + 1 CTM ou 1 BSR ou 1150 t. de matériel ou de conteneurs desservis par une porte arrière (largeur:10m).
1 pont roulant de 25 t permettant de déplacer des charges dans la partie couverte du radier (hauteur de levage: 5m - portée: 6,80 m - longueur de dépl.: 33m - vitesse: 12 m/min)
1 grue hydraulique de 37t à 12m, 24t à 18,5 m et de 10t à 23,5 m.
1 mât de charge plage avant de 6m.
Installations aéronautiques
1 plate-forme de 27,75 x 17m (470 m²) pour 2 hélicoptères lourds type Puma sans hangar ; 70 m³ de TR 5
Installations hospitalières
une infirmerie de 120 m² comprenant une salle d’opération, une salle de réanimation, une salle d’hospitalisation, un local de radiographie et un local de stérilisation.
un poste équipage est équipé en salle d’opération de secours. Personnel Médical : Un médecin et un infirmier.
Drôme
Une vedette de 7,7m et une de 3,5 t. – un zodiac 10 places et un de 6 places.
- saullo
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Re: Marinha compra navio para base antártica
Dá impressão que nesse navio francês até as adaptações seriam mais fáceis de ser executadas.
Abraços
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