Marinha Brasil - Guerra Eletrônica
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Marinha Brasil - Guerra Eletrônica
Marinha Brasil - Guerra Eletrônica
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O PIONEIRO CME ET/XLQ-1
Por volta de 1982, a MB reuniu um time de especialistas em GE para iniciar a construção de um CME autenticamente nacional. O primeiro exercício foi tentar colocar em plenas condições o antigo sistema CME ULQ-6 do CT Mariz e Barros, um antigo "Destroyer" americano da II GM da Classe "Gearing". O encarregado desse grupo foi o então capitão-tenente Eutiquio Calazans (atualmente capitão-de-mar-e-guerra da reserva), um especialista em microondas e entusiasta em Guerra Eletrônica. O autor tem orgulho de ter sido um de seus ajudantes nesse grupo.
Nessa época, a MB investiu na formação de pessoal para compor a sua equipe. Diversos profissionais foram enviados ou recrutados nas Universidades nacionais (PUC/RJ e USP em particular) e alguns dos seus oficiais mais experientes foram enviados para cursos de mestrado no exterior. Foram realizadas diversas visitas a fábricas e centros de pesquisa além de participações em simpósios e conferências de áreas afins.
Foram inseridos no antigo ULQ-6 novos módulos substituindo outros cujo reparo era impossível. Entre eles, um amplificador para a transmissão de sinais, uma memória de rádio-freqüência, ainda analógica, do tipo FML (Frequency Memory Loop) e uma nova IHM (Interface Homem-Máquina). O protótipo, chamado de ET/XLQ-1, foi instalado a bordo e operou com sucesso por muitos anos. Seus resultados positivos possibilitaram o prosseguimento dos trabalhos. Infelizmente, muito pouco resta do ET/XLQ-1. Meses depois, a equipe de GE se transferiu para o IPqM onde ainda permanece.
O CME ET/SLQ-1 (CME-1)
O passo seguinte foi projetar um CME novo, o que foi incentivado pela construção das Corvetas Classe "Inhaúma" no AMRJ e no estaleiro VEROLME. Nessa época, a equipe de GE era capitaneada pelo, então, Capitão-de-Fragata. Olavo Andrade, atualmente Vice-Almirante e Diretor do IPqM. Após cerca de cinco anos de trabalho intenso, em 1992, o CME ET/SLQ-1, ou somente por CME-1, estava pronto. Ele esta atualmente instalado em todas as Corvetas da Classe Inhaúma e em algumas das Fragatas Classe "Niterói" modernizadas. Até hoje, o CME-1 tem demonstrado uma operação consistente e os problemas, já esperados num primeiro projeto nacional, foram progressivamente abordados pela equipe do IPqM e solucionados caso a caso. Além disso, o CME-1 possui uma capacidade de bloqueio muito superior a do modelo importado que lhe serviu de inspiração.
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DESENVOLVIMENTOS DE GUERRA ELETRÔNICA NO BRASIL
OS PROJETOS DE GUERRA ELETRÔNICA NA
MARINHA DO BRASIL
O FOGUETE DE CHAFF NACIONAL E O LANÇADOR SLDM
No ano de 1982 a MB adquiriu o sistema lançador de chaff SHIELDS II para equipar as Corvetas Classe "Inhaúma". Porém, os foguetes de chaff para tais lançadores nunca foram encomendados. A equipe do Grupo de Armas do IPqM, a partir de uma pesquisa na área e com as especificações do SHIELDS desenvolveram um foguete nacional, pronto em 1986, capaz de ser lançado pelo SHIELDS II. Essa obra memorável de engenharia produziu sua primeira nuvem de chaff observada em 1989 no campo de provas da Marambaia no Rio de Janeiro. Muitos outros testes foram conduzidos posteriormente, incluindo alguns na Barreira do Inferno e na raia da Marinha inglesa em Pendine. Esses testes produziram dados valiosos que permitiram a equipe do IPqM refinar o foguete e incrementar os mecanismos de ejeção do chaff. Recentes comparações com foguetes similares estrangeiros, ainda oferecidos no mercado, mostraram que o desempenho do foguete nacional nada fica a dever.
Em meados da década de 90, a MB realizou o processo inverso e projetou um lançador de chaff adequado para o foguete nacional. O primeiro desses lançadores, denominado SLDM, foi instalado na Fragata Liberal em 2001, sendo bem sucedido nos testes de mar. O bom desempenho do SLDM contribuiu para a decisão da MB de coloca-lo em todas as demais Fragatas da Classe.
Adveio, então, a necessidade de avaliar o desempenho desses sistemas. Entretanto, é óbvio que testes reais acarretam riscos inaceitáveis. Contudo, a DSAM vislumbrou que o teste poderia ser feito empregando-se uma aeronave que simulasse a incidência de um míssil sobre um meio de superfície dotado de defesa por chaff. Tal empreendimento representa a tentativa de agregar em um único meio, parâmetros de velocidade, dimensões e tempo de reação semelhantes aos encontrados numa interação real. A operação se viabilizou quando veio a notícia dos trabalhos, conduzidos pela FAB, num radar experimental SCP-01 do AMX, cujas características são similares a um radar da cabeça de guiagem de um míssil superfície-superfície.
Desenvolvimento do Lançador SLDM
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O cenário dos testes foi idealizado de forma a saber se o radar da aeronave, ao aproximar-se de um navio, seria, ou não, despistado. O vínculo da DSAM com o DEPED, Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento, órgão da FAB de direção setorial que coordena e supervisiona as atividades de pesquisa espacial do Comando da Aeronáutica, se estabeleceu através do seu Sub-Departamento de Desenvolvimento e Programas. A parceria foi efetivada com base no interesse mútuo de ambas instituições em testar seus equipamentos e sistemas. Enquanto a Marinha pretendia testar seus despistadores, a intenção da FAB era avaliar o radar SCP-01. O processo de planejamento da comissão teve ampla participação das duas Forças sob a coordenação do CF(EN) Silvio Fernando Bernardes Pinto (DSAM) e do Maj(Eng) Julio Hideo Shidara (GAC-Radar).
Os testes foram executados na área entre Rio de Janeiro e São Sebastião, numa comissão realizada em outubro de 2001. Nos dois primeiros dias, foram executados testes de medição de seção reta radar (SRR) de nuvens de chaff e de navios. Os procedimentos de avaliação da eficácia das nuvens de chaff foram realizados no terceiro dia. Nele, foram cumpridas todas as etapas previstas, a despeito da complexidade de coordenação e do sincronismo exigidos num teste envolvendo uma aeronave com velocidade elevada, e do tempo restrito na área do exercício. Ao término da comissão foram obtidos os seguintes benefícios: a) a validação do método para emprego em simulações que envolvam mísseis superfície-superfície; b) subsídios para futuros aperfeiçoamentos dos foguetes de chaff; e c) o fortalecimento da mentalidade de Guerra Eletrônica em operações conjuntas. Além disso, o evento mostrou que o aproveitamento de comissões operativas já programadas pode contribuir significativamente para a condução de experimentos tecnológicos, sem onerar o propósito do planejamento original.
Além disso, existem planos da MB adquirir equipamentos para equipar um raia de medição de Seção Reta Radar (SRR). Em paralelo a MB esta procurando desenvolver um "Software" de cálculo da SRR de alvos complexos e um outro para poder estimar as táticas de lançamento.
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NOVA GERAÇÃO: O MAGE ET/SLR-1 "DEFENSOR" E O CME ET/SLQ-2 (CME-2)
Em 1995, durante o processo de escolha do equipamento de MAGE do Submarino "Tikuna", o quinto da Classe "TUPI", chegou-se a conclusão de que a opção mais adequada seria adquirir o AR-900 produzido pela firma norte-americana ARGOSystems (atualmente EDO RSS). Um dos principais motivos dessa escolha foi que a referida firma se prontificou a trabalhar lado a lado com o IPqM e a firma brasileira ELEBRA para produzir no país uma nova linha de equipamentos da Guerra Eletrônica.
Foi necessária uma estratégia muito bem conduzida pela DSAM e pelo IPqM para varrer as incertezas que poderiam surgir nessa empreitada. Muitos cépticos, no início, questionaram a validade do trabalho e enfatizavam que o custos desses sistemas seria proibitivo, assim como seus prazos de fabricação. Contudo, o tempo mostrou que todos os argumentos daqueles que não acreditavam no projeto eram falaciosos.
Uma visão do MAGE ET/SLR-1 na Fragata Defensora (em homenagem
a qual se deve seu nome "Defensor") durante avaliações operacionais.
O MAGE "Defensor", o ET-SLR-1, mostrou, em recentes provas de mar, estar, ao menos, no mesmo nível de desempenho dos demais sistemas comerciais disponíveis no mercado. As vantagens quanto a manutenção e treinamento são óbvias pois todos os procedimentos de operação estão descritos em manuais em português, feitos sob medida para as necessidades da MB. Além disso, os tempos de reparo são sensivelmente menores pois o fabricante é nacional, mesmo em relação aos componentes importados. Apesar do bom trabalho, problemas internos da ELEBRA levaram a sua substituição pela empresa OMNYSYS, mas, felizmente, não houve qualquer quebra de continuidade. Hoje, o Defensor é considerado um dos orgulhos da MB. A intenção é padroniza-los e indica-los para equipar todos os novos meios da Marinha. Além dos equipamentos em si, a MB também desenvolveu o sistema Fênix, um banco de dados para prover os diversos MAGE da MB com bibliotecas de emissores adequadas.
Por outro lado, o CME ET/SLQ-2, chamado também de CME-2, foi terminado com sucesso em 2002. Suas respostas em testes de bancada e em raia aberta no IPqM foram excelentes. A partir de agora, ele deverá ser instalado provisoriamente num Navio onde sofrerá avaliações operativas por cerca de 1 ano. A partir dos resultados apresentados, ele estará pronto para ser colocado em Navios da Frota da Marinha do Brasil.
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O PIONEIRO CME ET/XLQ-1
Por volta de 1982, a MB reuniu um time de especialistas em GE para iniciar a construção de um CME autenticamente nacional. O primeiro exercício foi tentar colocar em plenas condições o antigo sistema CME ULQ-6 do CT Mariz e Barros, um antigo "Destroyer" americano da II GM da Classe "Gearing". O encarregado desse grupo foi o então capitão-tenente Eutiquio Calazans (atualmente capitão-de-mar-e-guerra da reserva), um especialista em microondas e entusiasta em Guerra Eletrônica. O autor tem orgulho de ter sido um de seus ajudantes nesse grupo.
Nessa época, a MB investiu na formação de pessoal para compor a sua equipe. Diversos profissionais foram enviados ou recrutados nas Universidades nacionais (PUC/RJ e USP em particular) e alguns dos seus oficiais mais experientes foram enviados para cursos de mestrado no exterior. Foram realizadas diversas visitas a fábricas e centros de pesquisa além de participações em simpósios e conferências de áreas afins.
Foram inseridos no antigo ULQ-6 novos módulos substituindo outros cujo reparo era impossível. Entre eles, um amplificador para a transmissão de sinais, uma memória de rádio-freqüência, ainda analógica, do tipo FML (Frequency Memory Loop) e uma nova IHM (Interface Homem-Máquina). O protótipo, chamado de ET/XLQ-1, foi instalado a bordo e operou com sucesso por muitos anos. Seus resultados positivos possibilitaram o prosseguimento dos trabalhos. Infelizmente, muito pouco resta do ET/XLQ-1. Meses depois, a equipe de GE se transferiu para o IPqM onde ainda permanece.
O CME ET/SLQ-1 (CME-1)
O passo seguinte foi projetar um CME novo, o que foi incentivado pela construção das Corvetas Classe "Inhaúma" no AMRJ e no estaleiro VEROLME. Nessa época, a equipe de GE era capitaneada pelo, então, Capitão-de-Fragata. Olavo Andrade, atualmente Vice-Almirante e Diretor do IPqM. Após cerca de cinco anos de trabalho intenso, em 1992, o CME ET/SLQ-1, ou somente por CME-1, estava pronto. Ele esta atualmente instalado em todas as Corvetas da Classe Inhaúma e em algumas das Fragatas Classe "Niterói" modernizadas. Até hoje, o CME-1 tem demonstrado uma operação consistente e os problemas, já esperados num primeiro projeto nacional, foram progressivamente abordados pela equipe do IPqM e solucionados caso a caso. Além disso, o CME-1 possui uma capacidade de bloqueio muito superior a do modelo importado que lhe serviu de inspiração.
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DESENVOLVIMENTOS DE GUERRA ELETRÔNICA NO BRASIL
OS PROJETOS DE GUERRA ELETRÔNICA NA
MARINHA DO BRASIL
O FOGUETE DE CHAFF NACIONAL E O LANÇADOR SLDM
No ano de 1982 a MB adquiriu o sistema lançador de chaff SHIELDS II para equipar as Corvetas Classe "Inhaúma". Porém, os foguetes de chaff para tais lançadores nunca foram encomendados. A equipe do Grupo de Armas do IPqM, a partir de uma pesquisa na área e com as especificações do SHIELDS desenvolveram um foguete nacional, pronto em 1986, capaz de ser lançado pelo SHIELDS II. Essa obra memorável de engenharia produziu sua primeira nuvem de chaff observada em 1989 no campo de provas da Marambaia no Rio de Janeiro. Muitos outros testes foram conduzidos posteriormente, incluindo alguns na Barreira do Inferno e na raia da Marinha inglesa em Pendine. Esses testes produziram dados valiosos que permitiram a equipe do IPqM refinar o foguete e incrementar os mecanismos de ejeção do chaff. Recentes comparações com foguetes similares estrangeiros, ainda oferecidos no mercado, mostraram que o desempenho do foguete nacional nada fica a dever.
Em meados da década de 90, a MB realizou o processo inverso e projetou um lançador de chaff adequado para o foguete nacional. O primeiro desses lançadores, denominado SLDM, foi instalado na Fragata Liberal em 2001, sendo bem sucedido nos testes de mar. O bom desempenho do SLDM contribuiu para a decisão da MB de coloca-lo em todas as demais Fragatas da Classe.
Adveio, então, a necessidade de avaliar o desempenho desses sistemas. Entretanto, é óbvio que testes reais acarretam riscos inaceitáveis. Contudo, a DSAM vislumbrou que o teste poderia ser feito empregando-se uma aeronave que simulasse a incidência de um míssil sobre um meio de superfície dotado de defesa por chaff. Tal empreendimento representa a tentativa de agregar em um único meio, parâmetros de velocidade, dimensões e tempo de reação semelhantes aos encontrados numa interação real. A operação se viabilizou quando veio a notícia dos trabalhos, conduzidos pela FAB, num radar experimental SCP-01 do AMX, cujas características são similares a um radar da cabeça de guiagem de um míssil superfície-superfície.
Desenvolvimento do Lançador SLDM
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O cenário dos testes foi idealizado de forma a saber se o radar da aeronave, ao aproximar-se de um navio, seria, ou não, despistado. O vínculo da DSAM com o DEPED, Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento, órgão da FAB de direção setorial que coordena e supervisiona as atividades de pesquisa espacial do Comando da Aeronáutica, se estabeleceu através do seu Sub-Departamento de Desenvolvimento e Programas. A parceria foi efetivada com base no interesse mútuo de ambas instituições em testar seus equipamentos e sistemas. Enquanto a Marinha pretendia testar seus despistadores, a intenção da FAB era avaliar o radar SCP-01. O processo de planejamento da comissão teve ampla participação das duas Forças sob a coordenação do CF(EN) Silvio Fernando Bernardes Pinto (DSAM) e do Maj(Eng) Julio Hideo Shidara (GAC-Radar).
Os testes foram executados na área entre Rio de Janeiro e São Sebastião, numa comissão realizada em outubro de 2001. Nos dois primeiros dias, foram executados testes de medição de seção reta radar (SRR) de nuvens de chaff e de navios. Os procedimentos de avaliação da eficácia das nuvens de chaff foram realizados no terceiro dia. Nele, foram cumpridas todas as etapas previstas, a despeito da complexidade de coordenação e do sincronismo exigidos num teste envolvendo uma aeronave com velocidade elevada, e do tempo restrito na área do exercício. Ao término da comissão foram obtidos os seguintes benefícios: a) a validação do método para emprego em simulações que envolvam mísseis superfície-superfície; b) subsídios para futuros aperfeiçoamentos dos foguetes de chaff; e c) o fortalecimento da mentalidade de Guerra Eletrônica em operações conjuntas. Além disso, o evento mostrou que o aproveitamento de comissões operativas já programadas pode contribuir significativamente para a condução de experimentos tecnológicos, sem onerar o propósito do planejamento original.
Além disso, existem planos da MB adquirir equipamentos para equipar um raia de medição de Seção Reta Radar (SRR). Em paralelo a MB esta procurando desenvolver um "Software" de cálculo da SRR de alvos complexos e um outro para poder estimar as táticas de lançamento.
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NOVA GERAÇÃO: O MAGE ET/SLR-1 "DEFENSOR" E O CME ET/SLQ-2 (CME-2)
Em 1995, durante o processo de escolha do equipamento de MAGE do Submarino "Tikuna", o quinto da Classe "TUPI", chegou-se a conclusão de que a opção mais adequada seria adquirir o AR-900 produzido pela firma norte-americana ARGOSystems (atualmente EDO RSS). Um dos principais motivos dessa escolha foi que a referida firma se prontificou a trabalhar lado a lado com o IPqM e a firma brasileira ELEBRA para produzir no país uma nova linha de equipamentos da Guerra Eletrônica.
Foi necessária uma estratégia muito bem conduzida pela DSAM e pelo IPqM para varrer as incertezas que poderiam surgir nessa empreitada. Muitos cépticos, no início, questionaram a validade do trabalho e enfatizavam que o custos desses sistemas seria proibitivo, assim como seus prazos de fabricação. Contudo, o tempo mostrou que todos os argumentos daqueles que não acreditavam no projeto eram falaciosos.
Uma visão do MAGE ET/SLR-1 na Fragata Defensora (em homenagem
a qual se deve seu nome "Defensor") durante avaliações operacionais.
O MAGE "Defensor", o ET-SLR-1, mostrou, em recentes provas de mar, estar, ao menos, no mesmo nível de desempenho dos demais sistemas comerciais disponíveis no mercado. As vantagens quanto a manutenção e treinamento são óbvias pois todos os procedimentos de operação estão descritos em manuais em português, feitos sob medida para as necessidades da MB. Além disso, os tempos de reparo são sensivelmente menores pois o fabricante é nacional, mesmo em relação aos componentes importados. Apesar do bom trabalho, problemas internos da ELEBRA levaram a sua substituição pela empresa OMNYSYS, mas, felizmente, não houve qualquer quebra de continuidade. Hoje, o Defensor é considerado um dos orgulhos da MB. A intenção é padroniza-los e indica-los para equipar todos os novos meios da Marinha. Além dos equipamentos em si, a MB também desenvolveu o sistema Fênix, um banco de dados para prover os diversos MAGE da MB com bibliotecas de emissores adequadas.
Por outro lado, o CME ET/SLQ-2, chamado também de CME-2, foi terminado com sucesso em 2002. Suas respostas em testes de bancada e em raia aberta no IPqM foram excelentes. A partir de agora, ele deverá ser instalado provisoriamente num Navio onde sofrerá avaliações operativas por cerca de 1 ano. A partir dos resultados apresentados, ele estará pronto para ser colocado em Navios da Frota da Marinha do Brasil.
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
- Lauro Melo
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http://www.emgepron.mar.mil.br/mage.htm
Empresa de Gerenciamento de Projetos Navais
O ET/SLR-1X é um equipamento de MAGE capaz de detectar e classificar mais de 100 emissões na faixa de 2 a 18 GHz.
Permite ainda a escolha automática/manual de uma ameaça, fornecendo as características da emissão para o CME.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
RECEPÇÃO:
Faixa de freqüência: 2 a 18 Ghz
Sensibilidade mínima: -60 dBmi
Probabilidade de Interceptação: 100%
Cobertura instantânea: 360°
Tempo de reação: 1 segundo, no máximo
Precisão em marcação: melhor que 3,5° rms
Precisão em freqüência: melhor que 3 MHz rms
Processador do MAGE a bordo da Fragata "Defensora
Empresa de Gerenciamento de Projetos Navais
O ET/SLR-1X é um equipamento de MAGE capaz de detectar e classificar mais de 100 emissões na faixa de 2 a 18 GHz.
Permite ainda a escolha automática/manual de uma ameaça, fornecendo as características da emissão para o CME.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
RECEPÇÃO:
Faixa de freqüência: 2 a 18 Ghz
Sensibilidade mínima: -60 dBmi
Probabilidade de Interceptação: 100%
Cobertura instantânea: 360°
Tempo de reação: 1 segundo, no máximo
Precisão em marcação: melhor que 3,5° rms
Precisão em freqüência: melhor que 3 MHz rms
Processador do MAGE a bordo da Fragata "Defensora
Editado pela última vez por Lauro Melo em Ter Out 04, 2005 7:49 pm, em um total de 2 vezes.
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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O ET/SLQ-2X
é um equipamento de CME avançado que, integrado ao MAGE Defensor ET/SLR-1X, é capaz de exercer o bloqueio eletrônico contra até oito ameaças simultâneas (quatro por bordo cobrindo 360° em azimute).
Projetado com a tecnologia phased-array opera com múltiplas válvulas TWTs e fontes de alta voltagem, obtendo alta confiabilidade mesmo em situações de eventuais avarias de válvulas.
O sistema baseia-se em DRFM e inclui técnicas de polarização cruzada e transmissão com multipolarização.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Agilidade de freqüência: 0 a 500 MHz
Tempo de Reação: 4 segundos, no máximo
Atuação multi-ameaça: 8 ameaças simultâneas
Retardo intrínseco: 50 ns
Cobertura espacial: 360° em azimute
Discriminação em marcação: 6°
é um equipamento de CME avançado que, integrado ao MAGE Defensor ET/SLR-1X, é capaz de exercer o bloqueio eletrônico contra até oito ameaças simultâneas (quatro por bordo cobrindo 360° em azimute).
Projetado com a tecnologia phased-array opera com múltiplas válvulas TWTs e fontes de alta voltagem, obtendo alta confiabilidade mesmo em situações de eventuais avarias de válvulas.
O sistema baseia-se em DRFM e inclui técnicas de polarização cruzada e transmissão com multipolarização.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Agilidade de freqüência: 0 a 500 MHz
Tempo de Reação: 4 segundos, no máximo
Atuação multi-ameaça: 8 ameaças simultâneas
Retardo intrínseco: 50 ns
Cobertura espacial: 360° em azimute
Discriminação em marcação: 6°
Editado pela última vez por Lauro Melo em Ter Out 04, 2005 7:47 pm, em um total de 1 vez.
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Fragata Classe "Niterói" Modernizada. Notar o sistema de armas nacional SICONTA MKII, o lançador de chaff SLDM e o bloqueador CME-1
O SLDM é um sistema de lançamento de foguetes que tem por missão prioritária a defesa de um navio de superfície contra mísseis anti-navio, utilizando para tal, lançamentos coordenados de foguetes despistadores de mísseis; podendo, ainda, ser utilizado para o lançamento de dispositivos despistadores de torpedos. O sistema pode ser configurado com um a quatro lançadores com até doze tubos cada, dependendo do porte do navio onde será instalado.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Número de Lançadores: de 1 a 4
Número de Tubos por Lançador: 4, 8 ou 12
Tipo de Lançador: 1 ou 2 direções
Configuração de Munição: até 4 tipos
Diâmetro Máximo da Munição: 100 mm
Interface com o Sistema de Armas: RS422 dupla
Interface com Giro, Hodômetro e Anemômetro Interfaces: SINCRO / DIGITAL ou RS422 dupla (**)
Tipos de munições que suporta: CHAFF (Sedução e Distração), CHAFF (Confusão *), IR (*), SPRAY (*), Despistador de Torpedo (*), e outras (*).
Operação: pelo Console do Sistema de Armas, pelo Console de Operação do próprio sistema ou pelos Displays de Operação Local
(*) Depende da disponibilidade da munição e da instalação do software específico.
(**) Utilizada em plataformas que possuem um sistema de concentração e distribuição dos sinais desses sensores.
O SLDM é um sistema de lançamento de foguetes que tem por missão prioritária a defesa de um navio de superfície contra mísseis anti-navio, utilizando para tal, lançamentos coordenados de foguetes despistadores de mísseis; podendo, ainda, ser utilizado para o lançamento de dispositivos despistadores de torpedos. O sistema pode ser configurado com um a quatro lançadores com até doze tubos cada, dependendo do porte do navio onde será instalado.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Número de Lançadores: de 1 a 4
Número de Tubos por Lançador: 4, 8 ou 12
Tipo de Lançador: 1 ou 2 direções
Configuração de Munição: até 4 tipos
Diâmetro Máximo da Munição: 100 mm
Interface com o Sistema de Armas: RS422 dupla
Interface com Giro, Hodômetro e Anemômetro Interfaces: SINCRO / DIGITAL ou RS422 dupla (**)
Tipos de munições que suporta: CHAFF (Sedução e Distração), CHAFF (Confusão *), IR (*), SPRAY (*), Despistador de Torpedo (*), e outras (*).
Operação: pelo Console do Sistema de Armas, pelo Console de Operação do próprio sistema ou pelos Displays de Operação Local
(*) Depende da disponibilidade da munição e da instalação do software específico.
(**) Utilizada em plataformas que possuem um sistema de concentração e distribuição dos sinais desses sensores.
Editado pela última vez por Lauro Melo em Ter Out 04, 2005 7:48 pm, em um total de 1 vez.
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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É realmente inpressionante q mesmo com tao poucos recursos a MB conseque desenvolver essa variada gama de armamentos e sistemas eficientes mesmo com o descaso de nossas autoridades esses valorosos homens consequem manter um grau de profissionalismo incrivel, imaginem o q eles poderiram fazer se recebessem verbas decendes
Apesar de todos os problemas, ainda confio no Brasil
- Lucas SSBN
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CFB escreveu:É realmente inpressionante q mesmo com tao poucos recursos a MB conseque desenvolver essa variada gama de armamentos e sistemas eficientes mesmo com o descaso de nossas autoridades esses valorosos homens consequem manter um grau de profissionalismo incrivel, imaginem o q eles poderiram fazer se recebessem verbas decendes
Perfeito CFB. Falou Pouco, mas falou tudo.
Como sua frase fala :
_________________
Apesar de todos os problemas, ainda confio no Brasil
"Quando Cheguei nas Agulhas Negras
eu tinha que estudar, resolvi me exercitar.
Na tropa perguntaram : Como é que vou ficar ? Burro, bem burro, burro mas forte."
Quadrinha: Academia Militar de Agulhas Negras
http://www.aman.ensino.eb.br/
eu tinha que estudar, resolvi me exercitar.
Na tropa perguntaram : Como é que vou ficar ? Burro, bem burro, burro mas forte."
Quadrinha: Academia Militar de Agulhas Negras
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- Lauro Melo
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SICONTA
é um sistema de controle tático que possui um elevado grau de modularidade, sendo configurável para instalação em praticamente qualquer tipo de navio ou submarino. O porte compacto e a simplicidade de operação são algumas das características do sistema, que, aliadas à tecnologia de ponta utilizada em seu projeto, fazem do SICONTA um dos melhores sistemas de sua categoria a nível mundial.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
· Acompanhamento manual e automático de alvos.
· Compilação multi-sensores do panorama tático.
· Auxílio a manobras táticas e à navegação.
· Controle de aeronaves.
· Interface com sistema de armas.
· Controle de guerra eletrônica.
INTERFACEAMENTO COM SENSORES
· Radares de vigilância e navegação.
· IFF.
· Transpondedores de helicópteros.
· MAGE.
· Enlaces digitais de dados.
· Sonares.
"HARDWARE" E "SOFTWARE"
· Dois tipos de consoles: horizontal e vertical.
· Processadores 68030 e 68020.
· Barramento padrão VME.
· Interfaces de comunicação 802.3, 802.5, RS-422 e RS-232.
· Visualização de radares em terminais gráficos.
· TCP/IP e HDLC.
· Sistema operacional VRTX32.
· Sistema implementado de forma distribuída e tolerante a falhas
é um sistema de controle tático que possui um elevado grau de modularidade, sendo configurável para instalação em praticamente qualquer tipo de navio ou submarino. O porte compacto e a simplicidade de operação são algumas das características do sistema, que, aliadas à tecnologia de ponta utilizada em seu projeto, fazem do SICONTA um dos melhores sistemas de sua categoria a nível mundial.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
· Acompanhamento manual e automático de alvos.
· Compilação multi-sensores do panorama tático.
· Auxílio a manobras táticas e à navegação.
· Controle de aeronaves.
· Interface com sistema de armas.
· Controle de guerra eletrônica.
INTERFACEAMENTO COM SENSORES
· Radares de vigilância e navegação.
· IFF.
· Transpondedores de helicópteros.
· MAGE.
· Enlaces digitais de dados.
· Sonares.
"HARDWARE" E "SOFTWARE"
· Dois tipos de consoles: horizontal e vertical.
· Processadores 68030 e 68020.
· Barramento padrão VME.
· Interfaces de comunicação 802.3, 802.5, RS-422 e RS-232.
· Visualização de radares em terminais gráficos.
· TCP/IP e HDLC.
· Sistema operacional VRTX32.
· Sistema implementado de forma distribuída e tolerante a falhas
Editado pela última vez por Lauro Melo em Ter Out 04, 2005 7:46 pm, em um total de 1 vez.
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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O TTI 2900 é um sistema de controle tático, baseado em arquitetura PC, robustecida e de baixo custo, projetado para ser empregado em plataformas de superfície e aéreas. Tem como finalidade o uso mais eficiente dos sistemas embarcados em tarefas como: compilação do cenário tático, avaliação de ameaças e resposta tática. O TTI pode operar tanto em modo "stand alone", quando todas as entradas de dados e comandos são processados por uma única CPU, quanto integrado em um sistema distribuído, com vários consoles TTI 2900 conectados entre si ou com outros sistemas através de uma rede local.
Terminal Tático Inteligente
Sua IHM foi projetada para reduzir a carga de operação através do uso de técnicas simples de gerenciamento de dados, tais como, estrutura de diálogo interativo e entrada por múltiplos dispositivos (como teclado dedicado, trackball, etc.).
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
· Processamento e apresentação de múltiplos sensores.
· Link automático de dados com outras plataformas e bases de terra.
· Exibição do cenário tático de ambientes aéreo, superfície e submarino.
· Solução de problemas táticos e de navegação.
· Compatibilidade com ARPA.
· Apresentação de movimento verdadeiro/relativo.
· Acompanhamento de alvos manuais/ automáticos.
· Interface com GPS, Giro, Odômetro, Anemômetro e Sistemas de Guerra Eletrônica.
· Arquitetura aberta com projeto baseado em orientação a objetos.
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
Sua IHM foi projetada para reduzir a carga de operação através do uso de técnicas simples de gerenciamento de dados, tais como, estrutura de diálogo interativo e entrada por múltiplos dispositivos (como teclado dedicado, trackball, etc.).
CARACTERÍSTICAS OPCIONAIS
· Acompanhamento automático de dados
· Link de dados com capacidade de até 1200 bps, empregando equipamentos VHF/ UHF/ HF convencionais.
· Módulo de Carta Náutica Eletrônica.
· Integração total com sistema GPS/DGPS.
· Interface padrão Ethernet.
· Monitor LCD com resolução de 1280 x 1024.
Terminal Tático Inteligente
Sua IHM foi projetada para reduzir a carga de operação através do uso de técnicas simples de gerenciamento de dados, tais como, estrutura de diálogo interativo e entrada por múltiplos dispositivos (como teclado dedicado, trackball, etc.).
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
· Processamento e apresentação de múltiplos sensores.
· Link automático de dados com outras plataformas e bases de terra.
· Exibição do cenário tático de ambientes aéreo, superfície e submarino.
· Solução de problemas táticos e de navegação.
· Compatibilidade com ARPA.
· Apresentação de movimento verdadeiro/relativo.
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· Interface com GPS, Giro, Odômetro, Anemômetro e Sistemas de Guerra Eletrônica.
· Arquitetura aberta com projeto baseado em orientação a objetos.
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
Sua IHM foi projetada para reduzir a carga de operação através do uso de técnicas simples de gerenciamento de dados, tais como, estrutura de diálogo interativo e entrada por múltiplos dispositivos (como teclado dedicado, trackball, etc.).
CARACTERÍSTICAS OPCIONAIS
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· Link de dados com capacidade de até 1200 bps, empregando equipamentos VHF/ UHF/ HF convencionais.
· Módulo de Carta Náutica Eletrônica.
· Integração total com sistema GPS/DGPS.
· Interface padrão Ethernet.
· Monitor LCD com resolução de 1280 x 1024.
Editado pela última vez por Lauro Melo em Ter Out 04, 2005 7:46 pm, em um total de 2 vezes.
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- Einsamkeit
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Eu acho que a Type-23 sim, Por ser um navio mais novo, Alem de ter VLS, Alem da qualidade Britanica, vendo que a Niteroi sempre foi um projeto ingles de baixo custo, Type-21
A Lupo tem 1.000t a menos de deslocamento se nao me engano.
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Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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Malandro escreveu:Dados muito interessantes estes , nossa marinha parece ser a força que de longe a que sabe aproveitar melhor seus recursos . Mas com tudo isso as Type 23 ou as Lupo do Chile e Peru seriam ainda superiores às nossa Niterói ainda?
As Type 23 podem ser consideradas superiores as Niterói.
Quanto as Lupo são inferiores as Niterói e as Type 22.
As Lupo poderiam ser comparadas as Corvetas da MB.
( 2500 t x 2000 t )
Sendo que mesmo assim as Corvetas da MB ganham na eletrônica e nos equipamentos de Guerra Eletrônica. Além de operarem os Super Lynx.
Abraços,
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o Chile com Standard, Vls Sea Wolf, e nois ainda nem temos aspide nas corvetas. Acho que a salada de navios se justifica talvez pelo poder que ela carrega.
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Olha sei não, os SM-1 já é um míssil muito velho, suscetível a interferências eletrônica na sua guiagem, principalmente no seu radar de iluminação SPG-53.
É muito útil contra ataque de aviões sem nenhuma capacidade de GE, como os A4. Para operar num ambiente junto com as Niteroi ou outra embarcação moderna correm o risco de ficar no escuro.
Agora se eles modernizarem os navios para lançar SM-2 Block 1/2... O bicho pega, o problema é o tio sam querer.
Acredito que o diferencial, hoje, seria as Type 23.
O resto, é igual ao resto.
A questão do ASPIDE nas Inhaúmas já foi discutido em outro tópico.
[]´s
É muito útil contra ataque de aviões sem nenhuma capacidade de GE, como os A4. Para operar num ambiente junto com as Niteroi ou outra embarcação moderna correm o risco de ficar no escuro.
Agora se eles modernizarem os navios para lançar SM-2 Block 1/2... O bicho pega, o problema é o tio sam querer.
Acredito que o diferencial, hoje, seria as Type 23.
O resto, é igual ao resto.
A questão do ASPIDE nas Inhaúmas já foi discutido em outro tópico.
[]´s
Hola,
Impresionante los desarrollos en guerra electrónica, felicitaciones.
Respecto a sistema navales, creo que la joya de la corona son los sistemas que traerán las fragatas Clase M:
Corresponde a un sistema de última generación, en esencia incomprable en condiciones normales (por precio). El sistema Cutlass de las Type 23 no está muy por debajo...
Ahora respecto a los misiles SM-1, que están exclusivamente en las Clase L, los lotes finales en poder de Holanda, específicamente en la electrónica del secker, son en esencia los mismos que en los SM-2, ya que las mantenciones y actualizaciones periódicas de los países OTAN hacía que por logística se llegara a ese estándar, así su capacidad CCME son bastante destacables, además, el fabricante tiene comprometido el soporte hasta el 2015.
Por sistemas en los barcos Clase L, directores Stir 240, es posible lanzar sin problemas SM-2MR, así que las actualizaciones (de ser necesario y con presupuesto) serían básicamente la compra de la nueva munición.
Finalmente, el fuerte de las Type 23 está en la guerra ASW, no destacan en guerra AA ya que solo poseen misiles de punto Seawolve de 6 kilómetros de alcance. En este punto, las Holandesas son superiores.
Saludos cordiales,
Impresionante los desarrollos en guerra electrónica, felicitaciones.
Respecto a sistema navales, creo que la joya de la corona son los sistemas que traerán las fragatas Clase M:
ARGOSystems APECS II radar detection and jamming system can identify and jam up to 16 threats simultaneously. Detection range is 370km for ships and 93km for aircraft.
Corresponde a un sistema de última generación, en esencia incomprable en condiciones normales (por precio). El sistema Cutlass de las Type 23 no está muy por debajo...
Ahora respecto a los misiles SM-1, que están exclusivamente en las Clase L, los lotes finales en poder de Holanda, específicamente en la electrónica del secker, son en esencia los mismos que en los SM-2, ya que las mantenciones y actualizaciones periódicas de los países OTAN hacía que por logística se llegara a ese estándar, así su capacidad CCME son bastante destacables, además, el fabricante tiene comprometido el soporte hasta el 2015.
Por sistemas en los barcos Clase L, directores Stir 240, es posible lanzar sin problemas SM-2MR, así que las actualizaciones (de ser necesario y con presupuesto) serían básicamente la compra de la nueva munición.
Finalmente, el fuerte de las Type 23 está en la guerra ASW, no destacan en guerra AA ya que solo poseen misiles de punto Seawolve de 6 kilómetros de alcance. En este punto, las Holandesas son superiores.
Saludos cordiales,
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
- Lauro Melo
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Esquadrex - Marinha do Brasil em 2005
Sistema de Simulação e Treinamento Tático(SSTT) tem como objetivo familiarizar os oficiais da Marinha de Guerra com os recursos e serviços básicos executados nos Centro de Informações de Combate e Centro de Operações de Combate – CIC/COC - e passadiços dos navios de guerra, em complemento aos ensinamentos teóricos transmitidos em sala de aula. Este sistema é a segunda versão do SSTT que é utilizado pela Marinha do Brasil nos cursos e adestramento ministrados no Centro de Adestramento Almirante Marques Leão – CAAML.
Sua configuração básica compreende:
- quinze cubículos para Alunos;
- um cubículo para o Instrutor; e
- um telão panorâmico para “briefing” e “debriefing.
Esquadrex - Marinha do Brasil em 2005
No CIC da Força
Cada um dos navios da MB tem seu próprio CIC/COC,Centro de Informações de Combate/Centro de Operações de Combate, porém ao embarcar uma Div, é introduzida na nau capitânea da Força Tarefa um CIC exclusivo para o Almirante e seu staff. Esta sala munida dos mais variados meios de comunicação controlará todos os movimentos dos navios do GT assim como atribuirá ordens e responsabilidades para cada um dos seus comandantes. Todos os contatos identificados pelos sensores dos navios da frota são alimentados para os sistemas do CIC da Frota para que aqui possa construir uma “visão global” do que ocorre no Teatro de Operações. Na sala de aproximadamente 8m x 4m vários “controladores” trabalham em conjunto 24h por dia. Um atento à arena antiaérea, outro a anti-submarino e outro para a guerra de superfície. Dois graduados plotam a cada 15 minutos as posições de cada um dos navios do exercício, nesta época de transição tecnológica uma grande carta náutica é usada ao lado de um sistema de posicionamento tático com mapas digitais desenvolvido pela própria MB. Este sistema, o SAETE, foi desenvolvido pelo CASOP para simplificar e exibir de forma gráfica e clara o debriefing dos exercícios navais, mas seu potencial é bem maior. Cada um dos navios do GT transmite sem intervenção humana e em tempo real, sua posição GPS por radio e os dados são atualizados e plotados automaticamente na tela do SAETE.
Outro sistema que está sendo usado agora na MB é a RTD, a Rede Tática de Dados, um “chat” em tempo real que visa a diminuição do tráfego de voz entre os navios. Este sistema usa o protocolo X.25 sobre um link de rádio (VHF ou HF) para distribuir instruções da Força para os navios e a identificação de contatos para informação do Comando da Div. A RTD foi concebida e criada dentro da Div-1 e hoje sua expansão e atualização está cargo do IPqM.
Em cada turno, dois oficiais estão responsáveis pelo CIC da Força, trabalhando quatro horas e descansando oito. Durante o dia essa a relação muda para três horas de serviço para seis de descanso
Sistema de Simulação e Treinamento Tático(SSTT) tem como objetivo familiarizar os oficiais da Marinha de Guerra com os recursos e serviços básicos executados nos Centro de Informações de Combate e Centro de Operações de Combate – CIC/COC - e passadiços dos navios de guerra, em complemento aos ensinamentos teóricos transmitidos em sala de aula. Este sistema é a segunda versão do SSTT que é utilizado pela Marinha do Brasil nos cursos e adestramento ministrados no Centro de Adestramento Almirante Marques Leão – CAAML.
Sua configuração básica compreende:
- quinze cubículos para Alunos;
- um cubículo para o Instrutor; e
- um telão panorâmico para “briefing” e “debriefing.
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TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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