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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Immortal Horgh
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Re: NOTÍCIAS

#7996 Mensagem por Immortal Horgh » Qui Mai 01, 2008 1:59 am

Carlos Mathias escreveu:Certeza aí já não. Essas compras as vezes tem de tudo, menos lógica. Não vê aqui? Falam do PAK, mas com Rafale misturado, totalmente fora de lógica.

Coisas de BSB :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:


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Re: NOTÍCIAS

#7997 Mensagem por PRick » Qui Mai 01, 2008 10:54 am

Immortal Horgh escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Certeza aí já não. Essas compras as vezes tem de tudo, menos lógica. Não vê aqui? Falam do PAK, mas com Rafale misturado, totalmente fora de lógica.

Coisas de BSB :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:


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Só mesmo os russófilos achar que se pode misturar algo que não existe, com algo real. :twisted: :twisted:

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Re: NOTÍCIAS

#7998 Mensagem por Alitson » Qui Mai 01, 2008 12:16 pm

Bolovo escreveu:
Pablo Maica escreveu:Pessoal hoje descobri um programa novo na TV UFSM... vi a reprise do MISSÃO BRASIL que é um programa totalmente voltado para assunto militares, devido a concentração de unidades aqui em SM e a estreita cooperação entre UFSM e as mesmas, ele vai passar todo domingo.

No primeiro programa mostraram a nova pista de pouso em Saicã com ótimas imagens até dos A-1 fazendo passagem TT com os canhões.

Teve uma matéria mto boa sobre montese e após uma entrevista com o Cel. Av. Mangrich atual comandante da BASM (um figura) como era o primeiro programa o jogo foi rápido... mas achei importante deosis pontos que ele citou... disse que hoje a BASM é considerada a base mais operacional da FAB, e que esta recebendo reformas e obras para operar novos vetores (!!!) entre eles o A-1M, que ele disse que muito provavelmente virá a operar só na BASM aós a modernização, e também os BH futuramente!!!

Quando eu sai da BASM ja haviam começado algumas reformas nos hangares, construção de novas instalções para radares de operação, pouso e decolagem, reforma da pista que continua sendo feitae havia planos para tornar o BINFA um BINFAE (este que ha pouco recebeu novos equipamentos individuais).

É esperar para ver.

Um abraço e t
Queria ver...

Mas muito boas notícias! Minhas teorias só se confirmam cada vez mais...

[003]
Vou dar o meu pitaco... 20 AMX modernizados( Centauro)+ 20 Hermes 450(Poker) + 6 Uh-60L(Pantera)... Não sei o por que, mas já vínhamos batendo nesta tecla a um bom tempo... Mas, quanto a todos os A-1 em SM, bem improvável, já que o Adelphi é a unidade de ataque anti-navio da FAB e a mesma praticamente já escolheu o Harpoon para os P-3M e também os A-1M. Logo, quanto ao número total de células a serem modernizadas a FAB, que tem hoje 53 AMX, 9 deles tem problemas graves quanto a corrosão nas longarinas, se não me engano. Portanto sobram 44 células, mas precisamos de células como fonte de peças estruturais e motores, portanto ter 13 células para usar como fonte de peças para 40 caças operacionais é uma ótima medida. Lembrando que após o “M” dos caças, a FAB deverá alinhar 18-20 caças por esquadrão e manterá 12 sempre prontos na linha de vôo.

Abraços...




A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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Re: NOTÍCIAS

#7999 Mensagem por thelmo rodrigues » Qui Mai 01, 2008 12:24 pm

Avião dos EUA sobrevoou reserva irregularmente

Rodrigo Rangel

BRASÍLIA. O governo brasileiro guarda a sete chaves um incidente registrado na passagem de um avião-radar americano pelos céus da Amazônia, numa operação ousada que incluiu sobrevôos na reserva Raposa Serra do Sol, área de grande importância estratégica para o Brasil por ter reservas de minerais como urânio.

O Itamaraty não confirma o incidente. A Força Aérea Brasileira (FAB) nega. Mas O GLOBO teve acesso a informações de um relatório reservado do serviço de inteligência do governo brasileiro que esmiuça a peripécia do avião americano pela Região Norte. Fontes civis e militares também confirmaram o episódio.

O avião, modelo P-3, prefixo VVR-2674, tinha autorização para cruzar o espaço aéreo brasileiro no dia 9 de outubro do ano passado, rumo a Buenos Aires, com escala em Manaus. A chancela fora publicada na véspera no Diário Oficial da União. Dizia que a aeronave seguiria para Buenos Aires, na Argentina, em missão de "pesquisa científica".

O avião, entretanto, acabou subvertendo o que estava no papel. O P-3 passou pelo Brasil apenas no dia 10. E a escala que seria em Manaus acabou transferida para Boa Vista. Na capital de Roraima, nem toda a tripulação desceu. Nenhuma autoridade brasileira teria entrado no avião, segundo consta do documento reservado.

Avião voou baixo e dificultou a detecção por radares

O relatório a que O GLOBO teve acesso informa ainda que, após entrar no espaço aéreo do Brasil, o avião variou altitude e chegou a voar abaixo de três mil pés, supostamente para dificultar sua detecção pelos radares.

Durante o vôo, os equipamentos do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) suspeitaram da irregularidade. Militares do Centro Amazônico, a torre de controle do sistema em Manaus, tentaram fazer contato com a tripulação. Não obtiveram êxito. Os americanos não respondiam aos chamados pelo rádio.

As tentativas de comunicação foram ouvidas por pilotos de aviões civis que voavam na região. A tripulação do P-3 só viria a responder mais tarde. O comandante informou que não respondera antes porque a cabine do avião sofrera "pane de rádio" (o sistema comunicação teria parado de funcionar). "O P-3P Orion foi várias vezes assinalado nos radares de tráfego aéreo, mas não foi possível nenhuma interceptação de vôo porque estava voando abaixo de 3 mil pés", registra o documento.

— Foi um claro golpe — disse ao GLOBO um oficial da Força Aérea Brasileira que acompanhou o episódio.

A terra indígena Raposa Serra do Sol não teria sido a única sobrevoada pelo avião americano. O aparelho teria passado também, a baixa altitude, na reserva Waimiri-Atroari, localizada entre os estados de Roraima e Amazonas.

O avião, de quatro motores e quase do tamanho de um Boeing 737-400, tem sensores eletrônicos que permitem, por exemplo, fazer mapeamento geológico das áreas que sobrevoa. Uma fonte da Aeronáutica informou que autoridades aéreas brasileiras teriam reclamado junto ao Comando Sul, unidade do Pentágono sediada em Miami que coordena as operações militares dos Estados Unidos na América Latina.





Especialista diz que governo deve advertir

BRASÍLIA. Especialista em assuntos militares, o professor da Unicamp Geraldo Cavagnari diz ver com normalidade o fato de o governo brasileiro não admitir oficialmente o incidente, já que nenhuma providência mais enérgica foi adotada à época. Ele diz que, em casos semelhantes, o Brasil deveria marcar posição.

— O governo tem que advertir e deixar claro que, se acontecer de novo, vai abater o avião — afirmou.

Um mês antes do incidente com o avião, um modelo semelhante de aparelho havia passado pelo Brasil em condições turbulentas. Era 9 de setembro do ano passado. Uma aparelho VP-3A, também da Marinha americana, seguiu rota diferente daquela previamente autorizada. Desta vez, porém, o motivo era o mau tempo. Ainda assim, a passagem do avião mobilizou o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, que segundo a própria Aeronáutica monitorou o vôo durante todo o tempo, até que a aparelho deixasse o espaço aéreo do país. O VP-3A estava transportando o comandante das frotas da Marinha dos Estados Unidos, conforme foi informado às autoridades brasileiras.

De patrulhamento marítimo a missões de espionagem

Os aviões da linhagem P-3 Orion são velhas máquinas de guerra e vigilância que vêm servindo aos Estados Unidos há mais de 40 anos. De performance elogiável, foram sendo remodelados ao longo do tempo e deixaram de ser usados exclusivamente no patrulhamento marítimo para ganhar outras missões, inclusive a de espionagem, com a instalação de sensores capazes de fazer prospecção de superfície e de captar imagens e sinais eletrônicos.

Até o ano passado, a Marinha dos Estados Unidos possuía cerca de 230 unidades do P-3 em operação, em diferentes frentes. Os quatro motores do velho avião são impulsionados por hélices. De asa reta, a aparelho tem praticamente o mesmo desenho dos antigos Electra, do mesmo fabricante, também americano. Ao redor do mundo, há atualmente cerca de 450 exemplares deste tipo de avião em uso.

Lembram disto? É ...tem que se dar ao respeito!!!




Editado pela última vez por thelmo rodrigues em Qui Mai 01, 2008 12:40 pm, em um total de 1 vez.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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#8000 Mensagem por douglas_bc » Qui Mai 01, 2008 12:30 pm

Se o governo já caga nas calças quando tem que falar com Paraguai e Bolívia, imaginem quando tem que ser com o Tio Sam...




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#8001 Mensagem por Tigershark » Qui Mai 01, 2008 12:38 pm

Não descarto a possibilidade de isso ter ocorrido,mas mapeamento geológico os EUA tem condições de fazer do mundo todo,inclusive do Brasil.E seguramente não seria apenas através dos seus P-3,em vôo autorizado.




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#8002 Mensagem por Tigershark » Qui Mai 01, 2008 12:43 pm

Para ilustrar um texto bem interessante:

http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.ph ... so&tlng=pt




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#8003 Mensagem por thelmo rodrigues » Qui Mai 01, 2008 12:58 pm

Tigershark escreveu:Não descarto a possibilidade de isso ter ocorrido,mas mapeamento geológico os EUA tem condições de fazer do mundo todo,inclusive do Brasil.E seguramente não seria apenas através dos seus P-3,em vôo autorizado.
Reza a lenda que eles já sabiam de Carajás antes de nós... . Talvez não fosse apenas "pesquisa cientiífica" como oficialmnte alegaram que o avião faria na Argentina. talvez, estivesem testando também nossa vigilância. :roll:




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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#8004 Mensagem por Tigershark » Qui Mai 01, 2008 1:06 pm

Pode ser,Thelmo,mas o nosso SIVAM eles também conhecem muito bem.... :roll:




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#8005 Mensagem por Marino » Qui Mai 01, 2008 1:21 pm

Quem não vai gostar são os peruanos.
Do ESP:

Quito quer também avião-radar do Brasil

Jatos de vigilância devem evitar ações como a da Colômbia, em 1.º de março

Roberto Godoy

A venda de um lote inicial de 24 aviões de ataque leve Super Tucano para o Equador, anunciada esta semana em Quito, está vinculada à compra de um ou dois jatos de vigilância, alerta avançado e comando do espaço aéreo, também produzidos pela Embraer. O lote de caças é negócio estimado em US$ 216 milhões e envolve treinamento de pessoal, peças e componentes.

As aeronaves eletrônicas do tipo AEW têm um custo básico unitário de US$ 80 milhões - fora o material de suporte. O ministro da Defesa do Equador, Javier Ponce, disse que “o equipamento, centralizado no sistema do radar sueco Erieye, aumentaria de maneira significativa a capacidade de pronta resposta da aviação e defesa aérea”. Para o presidente Rafael Correa, a questão é mais objetiva. Há dois dias, depois de se reunir com o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, ele disse que o governo está empenhado em garantir que ataques como o de 1º de março, quando a aviação da Colômbia bombardeou uma base da guerrilha das Farc em território equatoriano, “não possam se repetir”. O AEW da Embraer é usado pelas Forças aéreas do Brasil, México e Grécia. O radar tem alcance de 450 km. É a versão militar do jato Emb-145, para 50 passageiros. Serve de posto de comando aerotransportado, coordenando ações de combate e defesa.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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#8006 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Mai 01, 2008 2:35 pm

Marino escreveu:Quem não vai gostar são os peruanos.
Do ESP:

Quito quer também avião-radar do Brasil

Jatos de vigilância devem evitar ações como a da Colômbia, em 1.º de março

Roberto Godoy

A venda de um lote inicial de 24 aviões de ataque leve Super Tucano para o Equador, anunciada esta semana em Quito, está vinculada à compra de um ou dois jatos de vigilância, alerta avançado e comando do espaço aéreo, também produzidos pela Embraer. O lote de caças é negócio estimado em US$ 216 milhões e envolve treinamento de pessoal, peças e componentes.

As aeronaves eletrônicas do tipo AEW têm um custo básico unitário de US$ 80 milhões - fora o material de suporte. O ministro da Defesa do Equador, Javier Ponce, disse que “o equipamento, centralizado no sistema do radar sueco Erieye, aumentaria de maneira significativa a capacidade de pronta resposta da aviação e defesa aérea”. Para o presidente Rafael Correa, a questão é mais objetiva. Há dois dias, depois de se reunir com o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, ele disse que o governo está empenhado em garantir que ataques como o de 1º de março, quando a aviação da Colômbia bombardeou uma base da guerrilha das Farc em território equatoriano, “não possam se repetir”. O AEW da Embraer é usado pelas Forças aéreas do Brasil, México e Grécia. O radar tem alcance de 450 km. É a versão militar do jato Emb-145, para 50 passageiros. Serve de posto de comando aerotransportado, coordenando ações de combate e defesa.
Que os peruanos comprem também, não podemos criar um desequilíbrio na região. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Melhor do que tudo isso, só mesmo a definição e anúncio das compras do FX, Subs, Helis, etc...

Abraços,

Wesley




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#8007 Mensagem por Marino » Qui Mai 01, 2008 2:39 pm

Os peruanos já anunciaram o interesse.
Falta plata.




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#8008 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Mai 01, 2008 2:44 pm

Marino escreveu:Os peruanos já anunciaram o interesse.
Falta plata.
Com o anúncio do Equador, agora aparece a "Plata" Peruana. 8-]

Abraços,

Wesley




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Re: NOTÍCIAS

#8009 Mensagem por EDSON » Qui Mai 01, 2008 2:49 pm

thelmo rodrigues escreveu:Avião dos EUA sobrevoou reserva irregularmente

Rodrigo Rangel

BRASÍLIA. O governo brasileiro guarda a sete chaves um incidente registrado na passagem de um avião-radar americano pelos céus da Amazônia, numa operação ousada que incluiu sobrevôos na reserva Raposa Serra do Sol, área de grande importância estratégica para o Brasil por ter reservas de minerais como urânio.

O Itamaraty não confirma o incidente. A Força Aérea Brasileira (FAB) nega. Mas O GLOBO teve acesso a informações de um relatório reservado do serviço de inteligência do governo brasileiro que esmiuça a peripécia do avião americano pela Região Norte. Fontes civis e militares também confirmaram o episódio.

O avião, modelo P-3, prefixo VVR-2674, tinha autorização para cruzar o espaço aéreo brasileiro no dia 9 de outubro do ano passado, rumo a Buenos Aires, com escala em Manaus. A chancela fora publicada na véspera no Diário Oficial da União. Dizia que a aeronave seguiria para Buenos Aires, na Argentina, em missão de "pesquisa científica".

O avião, entretanto, acabou subvertendo o que estava no papel. O P-3 passou pelo Brasil apenas no dia 10. E a escala que seria em Manaus acabou transferida para Boa Vista. Na capital de Roraima, nem toda a tripulação desceu. Nenhuma autoridade brasileira teria entrado no avião, segundo consta do documento reservado.

Avião voou baixo e dificultou a detecção por radares

O relatório a que O GLOBO teve acesso informa ainda que, após entrar no espaço aéreo do Brasil, o avião variou altitude e chegou a voar abaixo de três mil pés, supostamente para dificultar sua detecção pelos radares.

Durante o vôo, os equipamentos do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) suspeitaram da irregularidade. Militares do Centro Amazônico, a torre de controle do sistema em Manaus, tentaram fazer contato com a tripulação. Não obtiveram êxito. Os americanos não respondiam aos chamados pelo rádio.

As tentativas de comunicação foram ouvidas por pilotos de aviões civis que voavam na região. A tripulação do P-3 só viria a responder mais tarde. O comandante informou que não respondera antes porque a cabine do avião sofrera "pane de rádio" (o sistema comunicação teria parado de funcionar). "O P-3P Orion foi várias vezes assinalado nos radares de tráfego aéreo, mas não foi possível nenhuma interceptação de vôo porque estava voando abaixo de 3 mil pés", registra o documento.

— Foi um claro golpe — disse ao GLOBO um oficial da Força Aérea Brasileira que acompanhou o episódio.

A terra indígena Raposa Serra do Sol não teria sido a única sobrevoada pelo avião americano. O aparelho teria passado também, a baixa altitude, na reserva Waimiri-Atroari, localizada entre os estados de Roraima e Amazonas.

O avião, de quatro motores e quase do tamanho de um Boeing 737-400, tem sensores eletrônicos que permitem, por exemplo, fazer mapeamento geológico das áreas que sobrevoa. Uma fonte da Aeronáutica informou que autoridades aéreas brasileiras teriam reclamado junto ao Comando Sul, unidade do Pentágono sediada em Miami que coordena as operações militares dos Estados Unidos na América Latina.





Especialista diz que governo deve advertir

BRASÍLIA. Especialista em assuntos militares, o professor da Unicamp Geraldo Cavagnari diz ver com normalidade o fato de o governo brasileiro não admitir oficialmente o incidente, já que nenhuma providência mais enérgica foi adotada à época. Ele diz que, em casos semelhantes, o Brasil deveria marcar posição.

— O governo tem que advertir e deixar claro que, se acontecer de novo, vai abater o avião — afirmou.

Um mês antes do incidente com o avião, um modelo semelhante de aparelho havia passado pelo Brasil em condições turbulentas. Era 9 de setembro do ano passado. Uma aparelho VP-3A, também da Marinha americana, seguiu rota diferente daquela previamente autorizada. Desta vez, porém, o motivo era o mau tempo. Ainda assim, a passagem do avião mobilizou o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, que segundo a própria Aeronáutica monitorou o vôo durante todo o tempo, até que a aparelho deixasse o espaço aéreo do país. O VP-3A estava transportando o comandante das frotas da Marinha dos Estados Unidos, conforme foi informado às autoridades brasileiras.

De patrulhamento marítimo a missões de espionagem

Os aviões da linhagem P-3 Orion são velhas máquinas de guerra e vigilância que vêm servindo aos Estados Unidos há mais de 40 anos. De performance elogiável, foram sendo remodelados ao longo do tempo e deixaram de ser usados exclusivamente no patrulhamento marítimo para ganhar outras missões, inclusive a de espionagem, com a instalação de sensores capazes de fazer prospecção de superfície e de captar imagens e sinais eletrônicos.

Até o ano passado, a Marinha dos Estados Unidos possuía cerca de 230 unidades do P-3 em operação, em diferentes frentes. Os quatro motores do velho avião são impulsionados por hélices. De asa reta, a aparelho tem praticamente o mesmo desenho dos antigos Electra, do mesmo fabricante, também americano. Ao redor do mundo, há atualmente cerca de 450 exemplares deste tipo de avião em uso.

Lembram disto? É ...tem que se dar ao respeito!!!
E querem que compremos equipamentos militares desses caras?

Sabe... os americanos estão do nosso lado.
:roll:




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Re: NOTÍCIAS

#8010 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Mai 01, 2008 3:00 pm

EDSON escreveu: E querem que compremos equipamentos militares desses caras?

Sabe... os americanos estão do nosso lado.
:roll:
É claro que estão do nosso lado, estão até ajudando a vigiar a nossa fronteira e mapear os nossos recursos. [000]

Como pensar mal dos nossos "amigos"? Eu hein... :mrgreen:


Abraços,

Wesley




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