Tigershark escreveu:Isso tá mais para piada mesmo,P44!Eu já não gosto deste presidente do Benfica,se ele contratar o Mozer como técnico vai afundar ainda mais...
Enquanto esse CANALHA não sair do Benfica, o Benfica não sairá da m*****
Moderador: Conselho de Moderação
Tigershark escreveu:Isso tá mais para piada mesmo,P44!Eu já não gosto deste presidente do Benfica,se ele contratar o Mozer como técnico vai afundar ainda mais...
Paisanão, nenhum treinador conceituado quer pegar no Benfica, essa é a PURA VERDADE!!!!Paisano escreveu:O técnico ideal para o Benfica atende pelo nome de Vanderlei Luxemburgo.
P44 escreveu:2008-05-05 17:58
Crise alimentar
Portugal deve preparar-se para a fome, avisa Cáritas
A escassez de bens de primeira necessidade está a levar famílias portuguesas à subnutrição.
[ Última actualização às 17:58 do dia 05/05/2008 ]
A Cáritas portuguesa está preocupada e afirma: em Portugal paga-se quase dois terços do que se consome, nomeadamente produtos de primeira necessidade.
De acordo com a instituição, Portugal está na linha da frente dos países que já sofrem e dos que mais podem vir a sofrer com a crise alimentar mundial.
Numa nota ao Governo, a Cáritas pede mais apoios sociais para os pobres e que os governantes deixem imediatamente de apoiar a produção do biocombustíveis.
Esta foi a mensagem da nota entregue em mãos ao primeiro-ministro. Com um único objectivo: prevenir a fome no nosso país, numa altura em que a subida dos preços do petróleo provocam um aumento vertiginoso no custo da produção agrícola.
TVI
http://www.publico.ptRelatório enviado ao Parlamento
Governo confirmou passagem por Portugal de 56 voos de e para Guantánamo
23.05.2008 - 11h04 PÚBLICO
O Governo confirmou a passagem por Portugal de 56 voos que iam para ou vinham da base de Guantánamo, onde os EUA têm um centro de detenção de prisioneiros estrangeiros sem a protecção jurídica de que beneficiariam em território americano, muitos deles transportados aparentemente de forma ilegal.
A confirmação foi feita através de um relatório que o Ministério dos Transportes (responsável pelo controlo do tráfego aéreo nacional) enviou na semana passada à Assembleia da República, com uma listagem de 56 voos que passaram pelo país entre Julho de 2005 e Dezembro de 2007. O ministério disse no entanto que não sabia o que era transportado naqueles voos.
O relatório foi enviado ao deputado comunista Jorge Machado, conta ainda o “Jornal de Notícias”, que avançou hoje com a notícia. “A única conclusão possível é que subsiste a utilização do espaço aéreo português sem qualquer tipo de controlo”, disse Jorge Machado àquele jornal, atendendo ao facto de os últimos voos daquela lista serem de Dezembro de 2007.
“Portugal continua a ser conivente, por acção ou por omissão, não obstante a denúncia pública e o escândalo” em torno do alegado transporte ilegal de suspeitos de terrorismo para aquela prisão norte-americana, disse também Jorge Machado, já hoje, à agência Lusa.
A lista, a primeira que chega ao Parlamento português, quase dois anos após o início da polémica em torno da passagem de voos ilegais da CIA em Portugal, parece confirmar alguns dados denunciados pelos deputados do PCP, mas também por eurodeputados como a socialista Ana Gomes.
Maioria dos voos eram militares
O Ministério dos Transportes, liderado por Mário Lino, justificou que a maioria dos voos era militar e, por essa razão, não os fiscalizou e nem tem qualquer informação sobre os mesmos, logo, não sabe o que levavam nem qual a missão de cada um, conta ainda o “JN”.
No entanto, em Dezembro de 2005, o então ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, garantiu que qualquer voo militar que passe pelo espaço aéreo português precisa de uma autorização do Governo e, para a conseguir, tem de dar conta do que transporta.
Em Janeiro, um relatório da organização de direitos humanos britânica Reprieve garantia que mais de 700 prisioneiros tinham sido transportados ilegalmente para a base norte-americana de Guantánamo “com a ajuda de Portugal” e que passaram por território português pelo menos 94 voos entre 2002 e 2006.
O relatório da Reprieve foi publicado cerca um ano após o Parlamento Europeu ter aprovado o relatório final da comissão temporária presidida pelo eurodeputado português Carlos Coelho que, durante mais de um ano, averiguou os alegados voos ilegais dos serviços secretos norte-americanos (CIA) na Europa para transporte ilegal de prisioneiros suspeitos de terrorismo.
O relatório do PE exortou diversos Estados-membros, entre os quais Portugal, a aprofundar as investigações, saudando a abertura de um inquérito-crime pelo Ministério Público português. Portugal foi um dos países em foco durante os trabalhos desta comissão, muito por acção da eurodeputada socialista Ana Gomes, que foi diversas vezes criticada pelo Governo de José Sócrates e pelo seu partido, o PS.
Pensei que a situação na Terrinha estivesse melhor.Portugal é campeão da desigualdade social no continente
Assim como o Brasil (que ostenta o vergonhoso título de décima-primeira pior distribuição de renda do mundo, segundo o índice Gini), Portugal é um campeão da desigualdade social. O país tem o pior desnível entre pobres e ricos da União Européia a 25, segundo relatório da Comissão Européia divulgado ontem.
Portugal é também o único país da UE (não foram considerados os novos estados membros: Romênia e Bulgária), que supera os Estados Unidos em desigualdade. São 950 mil portugueses vivendo com menos de 10 euros por dia. Segundo o estudo 'Um Olhar sobre a Pobreza em Portugal', conduzido pelo Centro de Estudos para a Intervenção Social (Cesis) entre 1995 e 2000 e divulgado pelo jornal Público, os portugueses pobres passam por um elevado nível de privação: 61% não tem condições para manter a casa quente, 12% não tem banheira ou chuveiro e 10% não possuem vaso sanitário. Nesse período, 46% da população portuguesa viveu pelo menos um ano em situação de pobreza e 6,5% durante os seis anos analisados. A pobreza atinge mais os que vivem em zonais rurais, tem baixa escolaridade e são idosos ou muito jovens. Dados de 2004 mostram que 45,5% das famílias portuguesas pobres tinham a seu cargo crianças com idade inferior a 17 anos. Estas representam 23,8% dos pobres da população.
O estudo afirma que a sociedade portuguesa não está preparada para apoiar as medidas necessárias para um verdadeiro combate à pobreza porque acredita que ela decorre da falta de responsabilidade individual, do fatalismo e da preguiça dos pobres.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/portugal/
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1330185Autoridades querem afastar receio de escassez de produtos
Governo trava racionamento do arroz no Lidl e apela à calma
27.05.2008 - 09h10
Por Ana Fernandes, Natália Faria
Manuel Roberto/PÚBLICO
O supermercado inocava a lei para limitar a compra de arroz
A cadeia de lojas Lidl decidiu retirar as limitações à venda de arroz que vigoraram até ontem e que limitavam as vendas daquele cereal a 10 quilos por cliente. "Após conversações com o Governo, e visto não ser intenção do Lidl gerar quaisquer preocupações em relação ao abastecimento dos consumidores portugueses, decidimos retirar de imediato as referidas limitações", anunciou aquela cadeia.
Para este recuo contribuiu o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro, que, alertado pela notícia do PÚBLICO, sensibilizou os administradores daquela cadeia em Portugal, para os riscos de tal racionamento. "Felizmente, o administrador-delegado do Lidl em Portugal compreendeu que era uma situação alarmista que poderia levar ao açambarcamento e a uma subida especulativa dos preços", congratulou-se Serrasqueiro, numa posição que converge com a preocupação da comissária europeia da Agricultura, Mariann Fischer-Boel, que, no domingo, apelou aos consumidores para não comprarem mais comida do que a necessária.
No esclarecimento que enviou ao PÚBLICO, o Lidl aproveitou ainda para esclarecer que a limitação de 10 quilos era referente a cada acto de compra e que cada cliente podia comprar aquela quantidade de cada uma das oito marcas presentes nas lojas da empresa de origem alemã. O aviso que estava presente em várias lojas desta cadeia, porém, referia-se à escassez de matéria-prima como justificação para o racionamento, sem qualquer especificação quanto a marcas.
À margem disto, o Lidl recorre a estatísticas do INE para argumentar que o consumo "per capita" em Portugal não atinge os 16 quilos por pessoa por ano e concluir assim que a restrição que esteve em vigor até ontem "não implicou uma real limitação para o consumidor final". A medida visaria, conforme sublinhou Serrasqueiro, "os clientes profissionais que estariam a tentar fazer algum açambarcamento do arroz".
Sem eco noutras cadeias
As restrições do Lidl não encontraram qualquer eco nas restantes empresas de distribuição alimentar, onde a venda de arroz continua a ser feita sem qualquer limitação ao cliente. "Não estamos a fazer nenhum racionamento nem antecipamos qualquer necessidade nesse sentido", declarou uma fonte oficinal do Grupo Jerónimo Martins, proprietário das marcas Pingo Doce, Feira Nova e Recheio. Do mesmo modo, o El Corte Inglés garantiu que a cadeia de supermercados da marca não sentiu "qualquer dificuldade na manutenção dos stocks de arroz".
Durante o dia de ontem, Fernando Serrasqueiro diz ter contactado com vários responsáveis do sector que o deixaram descansado quanto às importações do arroz necessário para perfazer as cerca de 150 toneladas que os portugueses consomem por ano. "O fornecimento está garantido, havendo ainda a possibilidade de recorrermos ao Sri Lanka e à Tailândia", garantiu o governante.
Portugal importa todos os anos entre 50 e 60 mil toneladas de arroz agulha, proveniente da Guiana Francesa e do Suriname. "Excepcionalmente, este ano importámos algum arroz da Tailândia, mas apenas porque houve problemas climatéricos nos países fornecedores habituais", especificou o secretário-geral da Associação Nacional dos Industriais de Arroz, Pedro Monteiro, para garantir que "não há rupturas nas importações" e que "o sector está a trabalhar normalmente".
O país tem 12 fábricas de arroz, das quais seis de grande dimensão, e cerca de 1600 agricultores dedicados exclusivamente ao arroz. Ao todo, Portugal produz por ano cerca de 100 mil toneladas de arroz carolino. "É o bastante para suprir as necessidades do mercado interno e ainda para abastecer o chamado mercado da saudade, ou seja, as comunidades de emigrantes", afiança Pedro Monteiro, para reiterar que "não há razões para alarme, desde que os consumidores continuem a comportar-se normalmente".
Apelo de Marriann Fischer-Boel
A comissária da Agricultura da União Europeia, Mariann Fischer-Boel, pediu aos consumidores que não cedam à tentação de comprar mais géneros alimentares do que os necessários. "Não temos carências alimentares na Europa. Se os cidadãos comprarem apenas aquilo de que precisam, haverá comida suficiente para toda a gente", declarou, entre críticas às promoções do género "pague dois e leve três", que inflacionam o consumo, e aos retalhistas que estão a aproveitar a crise alimentícia mundial para aumentar o preço dos produtos alimentares básicos.
No mês passado, peritos da Comissão Europeia concluiram que o preço a retalho de um cabaz alimentar aumentou muito mais do que o devido, considerando o aumento verificado nas matérias-primas durante o mesmo período. Os preços do páo e dos cereais, por exemplo, aumentaram dez por cento, mais do triplo do aumento de três por cento que era aguardado pelos peritos.
Portugal não é auto-suficiente mas situação não justifica racionamentos
Portugal não é auto-suficiente em termos alimentares nem existem reservas estratégicas para eventuais crises. Mas, apesar disso, a decisão tomada pelo Lidl de racionar a venda de arroz foi recebido com estupefacção. Não há escassez que justifique esta medida, que está a ser vista como perniciosa dado o alarme social que pode gerar.
"Não faz sentido nenhum, a única coisa que disso pode resultar é levar as pessoas a açambarcarem ar-roz sem necessidade nenhuma", diz Luís Mira, da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP). "Não se justifica pois, entre os cereais, o arroz ainda é aquele onde temos taxas mais elevadas de auto-suficiência", diz, por seu lado, Maria Antónia Figueiredo, do Observatório dos Mercados Agrícolas. "Sobretudo quando se sabe que até se esperam aumentos desta cultura em Portugal neste ano", acrescentou Francisco Avillez, da consultora Agroges.
Os números de auto-suficiência da produção alimentar do país não são brilhantes, excepto no caso do leite e do vinho, em que a produção excede o consumo interno. Entre os cereais, o arroz ainda é aquele onde se atingem taxas mais elevadas, chegando aos 74 por cento. Nos restantes, o panorama é desolador: o trigo situa-se em cerca de dez por cento e o milho em menos de 33 por cento.
A situação também não é má no caso das galinhas e companhia, ultrapassando os 90 por cento. Nos suínos, a fasquia cai para os 70 por cento e nos bovinos só é produzido em solo nacional metade do que se consome. Nos produtos hortícolas há alguma independência e nas frutas pesam os apetites por produtos tropicais, de que muitos já não abdicam.
Há, porém, aqui uma "nuance": toda a produção animal intensiva depende de rações e, neste caso, o país importa 80 por cento de matéria-prima (cereais) utilizada nesta indústria, adiantou Jaime Piçarra, da Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais
Não havendo, assim, um problema de extrema dependência externa no caso do arroz, poderá de qualquer forma a medida do Lidl fazer algum sentido dada a turbulência nos mercados internacionais? "Nenhum", dizem os especialistas que o PÚBLICO contactou.
Os empresários deste sector também não percebem a razão desta atitude. Pedro Monteiro, da Associação Nacional dos Industriais de Arroz, refere que se têm sentido algumas dificuldades na importação por causa de alguns países terem fechado fronteiras, com excepção do maior exportador mundial - a Tailândia. As principais fontes de Portugal são a Guiana Francesa e o Suriname, que, apesar de terem tido problemas climatéricos, continuam a assegurar o escoamento. A contrapartida é cobrarem os preços mais altos.
Razões para que este responsável não considere a situação preocupante, tanto mais que mantendo a Tailândia as portas abertas - algo que acredita que vai acontecer -, "as coisas tendem a normalizar, até porque se prevê agora uma boa campanha de cereais, arroz incluído", acrescentou.
De facto, todas as perspectivas até à data são optimistas, tanto nacionais como internacionais. A nível mundial espera-se um aumento da produção de cereais e em Portugal houve também um crescimento da área plantada. Segundo o último boletim mensal da agricultura do Instituto Nacional de Estatística, "para o arroz prevê-se, como resposta à subida do preço, um aumento da superfície semeada na ordem dos cinco por cento, face ao ano transacto".
Quanto aos outros cereais, "as actuais previsões de produtividade apontam para acréscimos, comparativamente à campanha transacta, que variam entre os 25 por cento para o triticale, os 20 por cento para o trigo mole e aveia e os 15 por cento para o trigo duro e cevada; para o centeio não se prevêem aumentos de produtividade face a 2007", adianta ainda o INE.
Mas até ao lavar dos cestos é vindima: "Vamos ver como se comporta o tempo porque se chover nas colheitas, pode haver problemas", alerta Jaime Piçarra.
soultrain escreveu:Grandes noticias,
Estive num evento com o Paulo Portas, o Almeida Santos, Pina Moura, Mexia etc. e alguns administradores do BPI e do Santander.
As conversas foram muiiiito interessantes, com tempo a ver se comento algumas coisas aqui.
O Paulinho é neo-liberal e eu não sabia
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