Paraguai
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
O Globo
Assunto: O Mundo
Título: 1f Técnicos são contra renegociação de Itaipu
Data: 25/04/2008
Crédito: Mônica Tavares e Erica Ribeiro
De acordo com especialistas do governo, custo seria bancado por população brasileira e prejudicaria acionistas da Eletrobrás
Mônica Tavares e Erica Ribeiro
BRASÍLIA e RIO. Enquanto o núcleo político tenta ser diplomático, para retirar o assunto dos holofotes, as áreas técnicas do governo brasileiro não cansam de mandar recados para o presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo. O bombardeio veio tanto da Eletrobrás quanto de aliados da ministra Dilma Roussef. Ao mesmo tempo, os paraguaios parecem ter acusado o golpe e, pela primeira vez desde a eleição de Lugo, não acusaram o Brasil de ser injusto ontem.
As declarações mais fortes foram feitas ontem pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, que é contrário a uma revisão da tarifa. Ele lembrou que os paraguaios só entraram com a água no projeto da hidrelétrica. Coube aos consumidores brasileiros financiar, desde 1973, os recursos e a tecnologia aplicados na usina, afirmou ele.
- Não é justo fazer o consumidor brasileiro pagar um sacrifício a mais ao que vem pagando há anos, que seria aumentar a tarifa para uma transferência de recursos para o Paraguai. Seria uma transferência do consumidor (brasileiro) para o Paraguai - ponderou Tolmasquim.
Ex-secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia quando Dilma Rousseff comandava a pasta e apadrinhado da atual chefe da Casa Civil, Tolmasquim ressaltou ainda:
- Do ponto de vista do setor elétrico, não cabe ao consumidor de energia elétrica arcar com esta responsabilidade de transferência de renda. Esta ajuda ao Paraguai pode ser feita, mas por outros mecanismos. Seria um erro fazer isto através da tarifa do consumidor brasileiro.
Segundo Tolmasquim, a hidrelétrica custou US$12 bilhões, sendo que "o capital inicial pago foi US$50 milhões do Paraguai e US$50 milhões do Brasil". A parte paraguaia para o restante da obra foi inteiramente financiada pelo Brasil:
- O Paraguai ganhou um empreendimento que hoje vale (a metade paraguaia) cerca de US$60 bilhões, o que equivale a algumas vezes o PIB do Paraguai. Sendo que a contribuição dele para o processo foi o fato de estar na fronteira com o Brasil.
O diretor de engenharia da eletrobrás, Valter Cardeal, concorda. Ontem, no Rio, ele frisou que o aumento da tarifa paga ao Paraguai afetaria o bolso dos brasileiros.
- Itaipu é um caso único no Brasil onde o serviço é pelo custo. A tarifa que está sendo praticada é para os consumidores brasileiros, que pagam mais de 90% desse custo e estão pagando nada mais que uma tarifa justa e módica - disse ele, que foi presidente interino da Eletrobrás antes do atual presidente, Luiz Antonio Muniz Lopes.
Muniz Lopes rompeu o silêncio ontem, e levantou um outro possível efeito de uma negociação. Ele disse, durante um evento no Clube de Engenharia, no Rio, que qualquer solução relacionada ao preço da energia de Itaipu paga pelo Brasil não deve prejudicar os acionistas minoritários da empresa. Isso porque a Eletrobrás tem ações nas bolsas de Nova York e de Madri, e qualquer dano aos acionistas mancharia a imagem do país.
Para ele, a questão envolvendo preços não é empresarial. Ele fez coro com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ao classificar o preço pago pela energia como "muito justo", conseguindo remunerar os paraguaios e honrar as dívidas contraídas para construir a usina:
- Não cabe à Eletrobrás entrar nesta questão. A engenharia econômico-financeira foi muito feliz e o preço é justo. Essa é uma questão de Estado. Ajustes, complementos, devem ser definidos pelo governo sem prejuízo aos acionistas.
Vaticano se pronunciará sobre eleição de ex-bispo
O vice-presidente eleito do Paraguai, Federico Franco, que dera um recado para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que "os paraguaios não eram mais súditos" do Brasil, baixou o tom ontem.
- O tratado de Itaipu firmado em 1973 foi feito sob a ditadura Stroessner. O Parlamento de então estava submetido a seu poder. Hoje é diferente. Então, o acordo deve ser revisado - disse ele. - Mas o presidente Lugo não quer renegociar o tratado. Só pede um preço justo, um preço de mercado pela energia.
Lugo não fala há dois dias sobre Itaipu. Ontem, ele recebeu os cumprimentos de Orlando Antonini, núncio apostólico em Assunção, o equivalente ao embaixador do Vaticano. O encontro era muito esperado, pois Lugo renunciou ao posto de bispo, mas o pedido foi negado pela Santa Sé, que considera o cargo vitalício. Ele foi suspenso. Antonini disse que a Santa Sé emitirá um comunicado sobre a inusitada situação de ter um membro de sua hierarquia como chefe de Estado - o único historicamente a ocupar tal posição é o Papa, mandatário do Vaticano:
- O Vaticano tem uma postura sobre o caso Fernando Lugo, e ela será anunciada logo.
Com agências internacionais
Assunto: O Mundo
Título: 1f Técnicos são contra renegociação de Itaipu
Data: 25/04/2008
Crédito: Mônica Tavares e Erica Ribeiro
De acordo com especialistas do governo, custo seria bancado por população brasileira e prejudicaria acionistas da Eletrobrás
Mônica Tavares e Erica Ribeiro
BRASÍLIA e RIO. Enquanto o núcleo político tenta ser diplomático, para retirar o assunto dos holofotes, as áreas técnicas do governo brasileiro não cansam de mandar recados para o presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo. O bombardeio veio tanto da Eletrobrás quanto de aliados da ministra Dilma Roussef. Ao mesmo tempo, os paraguaios parecem ter acusado o golpe e, pela primeira vez desde a eleição de Lugo, não acusaram o Brasil de ser injusto ontem.
As declarações mais fortes foram feitas ontem pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, que é contrário a uma revisão da tarifa. Ele lembrou que os paraguaios só entraram com a água no projeto da hidrelétrica. Coube aos consumidores brasileiros financiar, desde 1973, os recursos e a tecnologia aplicados na usina, afirmou ele.
- Não é justo fazer o consumidor brasileiro pagar um sacrifício a mais ao que vem pagando há anos, que seria aumentar a tarifa para uma transferência de recursos para o Paraguai. Seria uma transferência do consumidor (brasileiro) para o Paraguai - ponderou Tolmasquim.
Ex-secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia quando Dilma Rousseff comandava a pasta e apadrinhado da atual chefe da Casa Civil, Tolmasquim ressaltou ainda:
- Do ponto de vista do setor elétrico, não cabe ao consumidor de energia elétrica arcar com esta responsabilidade de transferência de renda. Esta ajuda ao Paraguai pode ser feita, mas por outros mecanismos. Seria um erro fazer isto através da tarifa do consumidor brasileiro.
Segundo Tolmasquim, a hidrelétrica custou US$12 bilhões, sendo que "o capital inicial pago foi US$50 milhões do Paraguai e US$50 milhões do Brasil". A parte paraguaia para o restante da obra foi inteiramente financiada pelo Brasil:
- O Paraguai ganhou um empreendimento que hoje vale (a metade paraguaia) cerca de US$60 bilhões, o que equivale a algumas vezes o PIB do Paraguai. Sendo que a contribuição dele para o processo foi o fato de estar na fronteira com o Brasil.
O diretor de engenharia da eletrobrás, Valter Cardeal, concorda. Ontem, no Rio, ele frisou que o aumento da tarifa paga ao Paraguai afetaria o bolso dos brasileiros.
- Itaipu é um caso único no Brasil onde o serviço é pelo custo. A tarifa que está sendo praticada é para os consumidores brasileiros, que pagam mais de 90% desse custo e estão pagando nada mais que uma tarifa justa e módica - disse ele, que foi presidente interino da Eletrobrás antes do atual presidente, Luiz Antonio Muniz Lopes.
Muniz Lopes rompeu o silêncio ontem, e levantou um outro possível efeito de uma negociação. Ele disse, durante um evento no Clube de Engenharia, no Rio, que qualquer solução relacionada ao preço da energia de Itaipu paga pelo Brasil não deve prejudicar os acionistas minoritários da empresa. Isso porque a Eletrobrás tem ações nas bolsas de Nova York e de Madri, e qualquer dano aos acionistas mancharia a imagem do país.
Para ele, a questão envolvendo preços não é empresarial. Ele fez coro com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ao classificar o preço pago pela energia como "muito justo", conseguindo remunerar os paraguaios e honrar as dívidas contraídas para construir a usina:
- Não cabe à Eletrobrás entrar nesta questão. A engenharia econômico-financeira foi muito feliz e o preço é justo. Essa é uma questão de Estado. Ajustes, complementos, devem ser definidos pelo governo sem prejuízo aos acionistas.
Vaticano se pronunciará sobre eleição de ex-bispo
O vice-presidente eleito do Paraguai, Federico Franco, que dera um recado para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que "os paraguaios não eram mais súditos" do Brasil, baixou o tom ontem.
- O tratado de Itaipu firmado em 1973 foi feito sob a ditadura Stroessner. O Parlamento de então estava submetido a seu poder. Hoje é diferente. Então, o acordo deve ser revisado - disse ele. - Mas o presidente Lugo não quer renegociar o tratado. Só pede um preço justo, um preço de mercado pela energia.
Lugo não fala há dois dias sobre Itaipu. Ontem, ele recebeu os cumprimentos de Orlando Antonini, núncio apostólico em Assunção, o equivalente ao embaixador do Vaticano. O encontro era muito esperado, pois Lugo renunciou ao posto de bispo, mas o pedido foi negado pela Santa Sé, que considera o cargo vitalício. Ele foi suspenso. Antonini disse que a Santa Sé emitirá um comunicado sobre a inusitada situação de ter um membro de sua hierarquia como chefe de Estado - o único historicamente a ocupar tal posição é o Papa, mandatário do Vaticano:
- O Vaticano tem uma postura sobre o caso Fernando Lugo, e ela será anunciada logo.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
como disse uma vez o grande capitão benjamin cisco, ( estamos perdendo a paz. então a guerra pode ser a unica esperança ) !!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
O pior é que tem gente pora qui que tem pena dos paraguaios.brekut escreveu:como disse uma vez o grande capitão benjamin cisco, ( estamos perdendo a paz. então a guerra pode ser a unica esperança ) !!!!!!!!!!!!!!!!!!
Como foi dito os caras entraram só com a água. e agora tem patrimônio de Us$ 60 bi...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
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Paraguai estuda reavivar disputa territorial com o Brasil
Por Claudio Dantas Sequeira, na Folha:
O governo eleito do Paraguai estuda ressuscitar uma antiga disputa territorial para pressionar o Itamaraty a rever as cláusulas financeiras do Tratado de Itaipu. O alvo do bispo Fernando Lugo, que assume em 15 de agosto, é um trecho de 1.356 hectares -cerca de 1.300 campos de futebol- na fronteira entre Brasil e Paraguai.
A área, entre os municípios de Mundo Novo e Salto del Guairá, é o que sobrou de 20 km de fronteira que acabaram inundados pelo reservatório de Itaipu, em 1982. As águas cobriram praticamente todo o território em disputa, inclusive as cataratas das Sete Quedas.
O Itamaraty nunca admitiu oficialmente a existência do litígio e trata o assunto como encerrado. Um assessor de Lugo disse à Folha que não considera a iniciativa oportunismo, mas sim tentativa de reparar uma demanda histórica.
A favor de sua tese, está a própria direção de Itaipu, que considera aquela área como "território em litígio". No site institucional, a empresa dá a sua versão da história, reiterando a posição paraguaia. Chega-se a afirmar que a Guerra do Paraguai (1864-70) alimentou "o impasse" bilateral.
No capítulo "Itaipu encobre área em litígio", a direção da hidrelétrica reitera que "a solução proposta, que previa o alagamento de grande parte da área em litígio, encerrou a disputa por terras na fronteira". Acrescenta que "somente uma pequena parcela da área em litígio não foi inundada".
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Paraguai estuda reavivar disputa territorial com o Brasil
Por Claudio Dantas Sequeira, na Folha:
O governo eleito do Paraguai estuda ressuscitar uma antiga disputa territorial para pressionar o Itamaraty a rever as cláusulas financeiras do Tratado de Itaipu. O alvo do bispo Fernando Lugo, que assume em 15 de agosto, é um trecho de 1.356 hectares -cerca de 1.300 campos de futebol- na fronteira entre Brasil e Paraguai.
A área, entre os municípios de Mundo Novo e Salto del Guairá, é o que sobrou de 20 km de fronteira que acabaram inundados pelo reservatório de Itaipu, em 1982. As águas cobriram praticamente todo o território em disputa, inclusive as cataratas das Sete Quedas.
O Itamaraty nunca admitiu oficialmente a existência do litígio e trata o assunto como encerrado. Um assessor de Lugo disse à Folha que não considera a iniciativa oportunismo, mas sim tentativa de reparar uma demanda histórica.
A favor de sua tese, está a própria direção de Itaipu, que considera aquela área como "território em litígio". No site institucional, a empresa dá a sua versão da história, reiterando a posição paraguaia. Chega-se a afirmar que a Guerra do Paraguai (1864-70) alimentou "o impasse" bilateral.
No capítulo "Itaipu encobre área em litígio", a direção da hidrelétrica reitera que "a solução proposta, que previa o alagamento de grande parte da área em litígio, encerrou a disputa por terras na fronteira". Acrescenta que "somente uma pequena parcela da área em litígio não foi inundada".
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Acho que eles estão querendo mexer em vespeiro.....
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Isso é que dá ceder descaradamente aos outros. Agora todo mundo acha que pode bater na gente.Quiron escreveu:---------------------------------------------------------
Paraguai estuda reavivar disputa territorial com o Brasil
Por Claudio Dantas Sequeira, na Folha:
O governo eleito do Paraguai estuda ressuscitar uma antiga disputa territorial para pressionar o Itamaraty a rever as cláusulas financeiras do Tratado de Itaipu. O alvo do bispo Fernando Lugo, que assume em 15 de agosto, é um trecho de 1.356 hectares -cerca de 1.300 campos de futebol- na fronteira entre Brasil e Paraguai.
A área, entre os municípios de Mundo Novo e Salto del Guairá, é o que sobrou de 20 km de fronteira que acabaram inundados pelo reservatório de Itaipu, em 1982. As águas cobriram praticamente todo o território em disputa, inclusive as cataratas das Sete Quedas.
O Itamaraty nunca admitiu oficialmente a existência do litígio e trata o assunto como encerrado. Um assessor de Lugo disse à Folha que não considera a iniciativa oportunismo, mas sim tentativa de reparar uma demanda histórica.
A favor de sua tese, está a própria direção de Itaipu, que considera aquela área como "território em litígio". No site institucional, a empresa dá a sua versão da história, reiterando a posição paraguaia. Chega-se a afirmar que a Guerra do Paraguai (1864-70) alimentou "o impasse" bilateral.
No capítulo "Itaipu encobre área em litígio", a direção da hidrelétrica reitera que "a solução proposta, que previa o alagamento de grande parte da área em litígio, encerrou a disputa por terras na fronteira". Acrescenta que "somente uma pequena parcela da área em litígio não foi inundada".
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Isso vale também para a outra notícia sobre o manifesto da cônsul venezuelana.
Ou demonstramos força ou...
Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
E ainda aposto que o Lula entrega isso aí de mão beijada. Entreguista filho de uma p......
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
29/04/2008 - 16h21 - Atualizado em 29/04/2008 - 16h25
Lula pede diplomacia de cooperação enquanto Paraguai eleva o tom
Da Reuters
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nessa terça-feira que a política externa brasileira, em seus objetivos de longo prazo, deve se basear na cooperação e não no confronto.
A declaração de Lula, feita para jovens diplomatas em cerimônia no Itamaraty, foi entendida como recado ao pleito do Paraguai de rever a tarifa paga pelo Brasil pela energia excedente de Itaipu.
Embora negue rever o tratado de Itaipu, que criou a hidrelétrica binacional em 1973, estabelecendo que o excedente de energia fosse vendido ao parceiro, Lula tem se mostrado disposto a dialogar com o presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, que teve como um dos motes de campanha a revisão do tratado.
"Nosso interesse de longo prazo é melhor defendido com a postura de cooperação e compreensão, assim obtemos mais resultados do que pela confrontação", disse Lula em seu discurso no dia do diplomata.
Enquanto Lula buscou um tom conciliatório, o vice de Lugo, Federico Franco, em visita a Brasília nessa terça-feira, usou um discurso mais forte para defender a renegociação do preço da energia de Itaipu, que considera uma questão vital para o Paraguai.
"Esse é o princípio das conversas. Quando o Brasil vir que a autoridade paraguaia não se vende, vai mudar seu temperamento. Não vamos nos submeter, não vamos trair a vontade do povo", disse Franco à Agência Brasil após encontro com o vice-presidente José Alencar, no Palácio do Planalto.
Maior usina hidrelétrica do mundo, com potência instalada de 14.000 MW, Itaipu é responsável por quase 20 por cento da energia consumida no Brasil. O Paraguai consome apenas 5 por cento da energia, vendendo os 45 por cento restantes que lhe cabem ao Brasil.
Por esse excedente, o Brasil paga 1,5 bilhão de dólares ao ano, mas o Paraguai fica com 400 milhões de dólares, já que 1,1 bilhão de dólares se destinam ao pagamento de dívidas do financiamento da obra da usina.
Lula pede diplomacia de cooperação enquanto Paraguai eleva o tom
Da Reuters
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nessa terça-feira que a política externa brasileira, em seus objetivos de longo prazo, deve se basear na cooperação e não no confronto.
A declaração de Lula, feita para jovens diplomatas em cerimônia no Itamaraty, foi entendida como recado ao pleito do Paraguai de rever a tarifa paga pelo Brasil pela energia excedente de Itaipu.
Embora negue rever o tratado de Itaipu, que criou a hidrelétrica binacional em 1973, estabelecendo que o excedente de energia fosse vendido ao parceiro, Lula tem se mostrado disposto a dialogar com o presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, que teve como um dos motes de campanha a revisão do tratado.
"Nosso interesse de longo prazo é melhor defendido com a postura de cooperação e compreensão, assim obtemos mais resultados do que pela confrontação", disse Lula em seu discurso no dia do diplomata.
Enquanto Lula buscou um tom conciliatório, o vice de Lugo, Federico Franco, em visita a Brasília nessa terça-feira, usou um discurso mais forte para defender a renegociação do preço da energia de Itaipu, que considera uma questão vital para o Paraguai.
"Esse é o princípio das conversas. Quando o Brasil vir que a autoridade paraguaia não se vende, vai mudar seu temperamento. Não vamos nos submeter, não vamos trair a vontade do povo", disse Franco à Agência Brasil após encontro com o vice-presidente José Alencar, no Palácio do Planalto.
Maior usina hidrelétrica do mundo, com potência instalada de 14.000 MW, Itaipu é responsável por quase 20 por cento da energia consumida no Brasil. O Paraguai consome apenas 5 por cento da energia, vendendo os 45 por cento restantes que lhe cabem ao Brasil.
Por esse excedente, o Brasil paga 1,5 bilhão de dólares ao ano, mas o Paraguai fica com 400 milhões de dólares, já que 1,1 bilhão de dólares se destinam ao pagamento de dívidas do financiamento da obra da usina.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
29/04/2008 - 16h01 - Atualizado em 29/04/2008 - 17h11
'Não vamos trair a vontade do povo', diz vice do Paraguai sobre Itaipu
Renegociação de tratado de Itaipu é defendida por novo presidente paraguaio.
Vice-presidente eleito do Paraguai foi recebido nesta terça por José Alencar.
Da EFE
O vice-presidente eleito do Paraguai, Federico Franco, afirmou nesta terça-feira (29), em sua primeira visita ao Brasil após as eleições do dia 20 de abril, que o futuro governo paraguaio não renunciará a sua intenção de renegociar o Tratado de Itaipu, apesar da resistência brasileira de discutir a questão.
Franco, que foi recebido pelo vice-presidente, José Alencar, e que na tarde desta terça terá uma reunião com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que a intenção de sua visita é "iniciar as conversas" para a renegociação do Tratado.
"Quando o Brasil se der conta de que a autoridade paraguaia não se vende vai mudar seu temperamento", declarou o vice-presidente eleito, ao final de sua reunião com Alencar, ao ser perguntado sobre a posição do governo brasileiro com relação ao Tratado de Itaipu.
"Não vamos nos submeter. Não vamos trair a vontade do povo", acrescentou.
Uma das principais bandeiras da campanha eleitoral do presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, foi a renegociação do Tratado de Itaipu, por meio do qual o Brasil e o Paraguai construíram e operam conjuntamente esta hidrelétrica.
Lugo alega que o Paraguai deseja receber um "preço justo" pela energia que lhe corresponde de Itaipu e que vende ao Brasil por não aproveitá-la.
'Não vamos trair a vontade do povo', diz vice do Paraguai sobre Itaipu
Renegociação de tratado de Itaipu é defendida por novo presidente paraguaio.
Vice-presidente eleito do Paraguai foi recebido nesta terça por José Alencar.
Da EFE
O vice-presidente eleito do Paraguai, Federico Franco, afirmou nesta terça-feira (29), em sua primeira visita ao Brasil após as eleições do dia 20 de abril, que o futuro governo paraguaio não renunciará a sua intenção de renegociar o Tratado de Itaipu, apesar da resistência brasileira de discutir a questão.
Franco, que foi recebido pelo vice-presidente, José Alencar, e que na tarde desta terça terá uma reunião com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que a intenção de sua visita é "iniciar as conversas" para a renegociação do Tratado.
"Quando o Brasil se der conta de que a autoridade paraguaia não se vende vai mudar seu temperamento", declarou o vice-presidente eleito, ao final de sua reunião com Alencar, ao ser perguntado sobre a posição do governo brasileiro com relação ao Tratado de Itaipu.
"Não vamos nos submeter. Não vamos trair a vontade do povo", acrescentou.
Uma das principais bandeiras da campanha eleitoral do presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, foi a renegociação do Tratado de Itaipu, por meio do qual o Brasil e o Paraguai construíram e operam conjuntamente esta hidrelétrica.
Lugo alega que o Paraguai deseja receber um "preço justo" pela energia que lhe corresponde de Itaipu e que vende ao Brasil por não aproveitá-la.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Se o Lula continuar com essa postura traidora "eu fico de 4 toda vez que vc falar grosso" ele vai se converter no MELHOR presidente q o Paraguai já teve.Tigershark escreveu:29/04/2008 - 16h01 - Atualizado em 29/04/2008 - 17h11
'Não vamos trair a vontade do povo', diz vice do Paraguai sobre Itaipu
Renegociação de tratado de Itaipu é defendida por novo presidente paraguaio.
Vice-presidente eleito do Paraguai foi recebido nesta terça por José Alencar.
Da EFE
O vice-presidente eleito do Paraguai, Federico Franco, afirmou nesta terça-feira (29), em sua primeira visita ao Brasil após as eleições do dia 20 de abril, que o futuro governo paraguaio não renunciará a sua intenção de renegociar o Tratado de Itaipu, apesar da resistência brasileira de discutir a questão.
Franco, que foi recebido pelo vice-presidente, José Alencar, e que na tarde desta terça terá uma reunião com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que a intenção de sua visita é "iniciar as conversas" para a renegociação do Tratado.
"Quando o Brasil se der conta de que a autoridade paraguaia não se vende vai mudar seu temperamento", declarou o vice-presidente eleito, ao final de sua reunião com Alencar, ao ser perguntado sobre a posição do governo brasileiro com relação ao Tratado de Itaipu.
"Não vamos nos submeter. Não vamos trair a vontade do povo", acrescentou.
Uma das principais bandeiras da campanha eleitoral do presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, foi a renegociação do Tratado de Itaipu, por meio do qual o Brasil e o Paraguai construíram e operam conjuntamente esta hidrelétrica.
Lugo alega que o Paraguai deseja receber um "preço justo" pela energia que lhe corresponde de Itaipu e que vende ao Brasil por não aproveitá-la.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
No melhor do Paraguai,Bolívia,Venezuela,etc,etc....
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
29/04/2008 - 19h48 - Atualizado em 29/04/2008 - 19h55
'Paraguai não falará como súdito', diz vice-presidente
Da Agência Estado
O Paraguai vai insistir em elevar o preço da eletricidade e em modificar o Tratado de Itaipu. Isso ficou claro hoje, durante a peregrinação do vice-presidente eleito do país vizinho, Federico Franco, pela capital federal. Ele foi recebido pelo vice-presidente da República, José Alencar, e depois pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Também esteve no Congresso, onde conversou com a bancada paranaense do Senado.
"A partir de agora, o Paraguai vai falar como proprietário, como aliado e não mais como súdito", afirmou. Ele insistiu que é preciso encontrar-se um "preço justo" pela energia do Paraguai. Questionado se pressionaria por modificações no Tratado de Itaipu, ele afirmou: "Não há nada, nada, que não possa ser tratado com diálogo e paciência."
O governo brasileiro já deixou claro que está aberto a negociações, desde que elas não passem por alterações no Tratado. Isso foi reafirmado ontem por Alencar, após a reunião com Franco. "Não há a menor chance de mudar o Tratado", afirmou. Ele acrescentou que as negociações entre Brasil e Paraguai não têm relação com o que foi tratado na campanha eleitoral.
'Paraguai não falará como súdito', diz vice-presidente
Da Agência Estado
O Paraguai vai insistir em elevar o preço da eletricidade e em modificar o Tratado de Itaipu. Isso ficou claro hoje, durante a peregrinação do vice-presidente eleito do país vizinho, Federico Franco, pela capital federal. Ele foi recebido pelo vice-presidente da República, José Alencar, e depois pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Também esteve no Congresso, onde conversou com a bancada paranaense do Senado.
"A partir de agora, o Paraguai vai falar como proprietário, como aliado e não mais como súdito", afirmou. Ele insistiu que é preciso encontrar-se um "preço justo" pela energia do Paraguai. Questionado se pressionaria por modificações no Tratado de Itaipu, ele afirmou: "Não há nada, nada, que não possa ser tratado com diálogo e paciência."
O governo brasileiro já deixou claro que está aberto a negociações, desde que elas não passem por alterações no Tratado. Isso foi reafirmado ontem por Alencar, após a reunião com Franco. "Não há a menor chance de mudar o Tratado", afirmou. Ele acrescentou que as negociações entre Brasil e Paraguai não têm relação com o que foi tratado na campanha eleitoral.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Plagiando um colega de outro fórum:
Napoleão Bonaparte, durante as batalhas, sempre usava uma camisa de cor vermelha, pois se fosse ferido os seus soldados não notariam o sangue e continuariam a lutar com o mesmo ímpeto. Dois séculos depois, inspirado no grande general francês, Lula só usa calça marrom...
Napoleão Bonaparte, durante as batalhas, sempre usava uma camisa de cor vermelha, pois se fosse ferido os seus soldados não notariam o sangue e continuariam a lutar com o mesmo ímpeto. Dois séculos depois, inspirado no grande general francês, Lula só usa calça marrom...
- Luiz Bastos
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Quiron escreveu:Plagiando um colega de outro fórum:
Napoleão Bonaparte, durante as batalhas, sempre usava uma camisa de cor vermelha, pois se fosse ferido os seus soldados não notariam o sangue e continuariam a lutar com o mesmo ímpeto. Dois séculos depois, inspirado no grande general francês, Lula só usa calça marrom...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Não entendo essa beligerância toda dos Paraguaios conosco, estão se borrando de medo da...Bolívia...
Bastou o Ch...hmmm...'ele' financiar umas bases perto do Chaco e eles...
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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