Vinicius Pimenta escreveu:trabuco escreveu:Concordo Vinicius, mas não fique muito preso a esse conceito pois é muito relativo. Até pouco tempo atrás, os Tucanos também eram aeronaves de combate....Ataque no caso, AT-27.
O que acho estranho também é a FAB contar com os T-25 em seus planos futuros.
Acredito que a definição de treinamento avançado estará intimamente ligada a escolha do FX. Vamos aguardar, pois não acredito que a FAB tenha decidido um planejamento de longo prazo.
Mas não estou preso a esse conceito. A questão é que colocaram ambas aeronaves como meros treinadores, coisa que elas não são. Se o F-5 no futuro vier a ser somente um treinador, já que a FAB "terá" um F-X da vida, tudo bem. Hoje não é. Se fosse como colocaram, se a FAB tivesse F-22 hoje, deveria ser considerado treinador, já que no futuro esse poderia ser o treinador avançado, pois a FAB teria o F-345 Plus Advanced Tabajara.
O treinamento da FAB hoje é mais ou menos assim:
T-25 (Instrução primária. O cadete aprende a voar)
T-27 (Instrução intermediária. O cadete se forma piloto)
AT-26 (Instrução avançada. O piloto se torna um caçador.)
Não me parece haver uma involução.
A FAB não definiu ainda o que vai fazer com os T-25? Acho que não.
A FAB ainda vai manter o T-27 por um bom tempo? Tudo indica que sim.
A FAB vai desativar os Xavantes e colocar o F-5M no lugar? Sim.
Onde está a falta de lógica e racionalidade?
Complementando o que dizem e levemente corrigindo alguns:
O T-25 é o melhor treinador básico, no qual o instrutor está lado a lado com o cadete e facilmente corrige seus erros; aeronave dócil, baixo custo e relativa capacidade de manobra;
O T-27 é usado no 4º ano da academia, ideal para vôos de instrumento e formatura;
O A-29 possui boa aviônica, datalink, comunicações seguras, HUD, boa capacidade do sistema darmas, baixo custo e é ideal para a formação básica do piloto de caça e formação de liderança, que é como está sendo feito hoje na FAB, pois após sair da AFA voa-se um ano para o curso de caça em Natal e mais 2 anos para formação de líder de caça, só aí o piloto têm condições para ir para a primeira linha (realidade brasileira...);
F-5/F-2000/A-1 é o que temos, não adianta sonharmos;
AT-26 é o grande ?X do por quê mantermos essa unidade, atualmente é mantido esse esquadrão apenas para manutenção de mais uma unidade operacional e só fazem um cursinho de transição para os pilotos que só voaram baixa performance (a29) para táticas de combate em arenas a jato (Top Gun de pobre) e mantém doutrina de caça, enquanto aguardam novos vetores.
Talvez o conjunto de aviões dos sonhos para a formação dos pilotos não seja o atualmente utilizado pela FAB, mas é isso que temos.
Desculpem o off-topic, abraços.