Parodiando o que já foi dito, percebe-se que há algo mais no ar, além dos aviões da TAM e da GOL. Penso que Brasil está fazendo um movimento para incorporar à sua área de influência, a Guyana e o Suriname. São dois países de economia débil e frágil, com uma população pequena. A Guyana tem 780 mil e o Suriname 460 mil habitantes.Luiz Bastos escreveu:24/4/2008 17:15:56
Brasil doará armas e equipamentos militares para Guiana e Suriname
Por Redação, com ABr - de Brasília
O Brasil vai doar equipamentos militares às Forças Armadas da Guiana e do Suriname. Acordos de cooperação na área de Defesa assinados nesta semana prevêem que o Brasil, além de doar fardas e armas, intensifique a oferta de cursos gratuitos nas escolas militares para oficiais dos dois países.
Os acordos foram assinados pelo ministro Nelson Jobim com os presidentes Bharrat Jagdeo (Guiana) e Ronald Venetiaan (Suriname). Na quarta-feira, na entrevista coletiva em que anunciou o reajuste dos soldos dos militares brasileiros, Jobim explicou que a negociação não estabeleceu qualquer contrapartida dos governos vizinhos.
— Acordos internacionais não são negócios de bodega. Não podemos raciocinar que acordos internacionais sejam algo em que alguém dá alguma coisa e recebe outra. Isso faz parte das relações internacionais e da grandeza do Brasil. Somente os pequenos é que podem pensar que as relações internacionais se façam sempre no troca-troca —, afirmou o ministro.
Para a Guiana, o acordo prevê doação de equipamentos militares, incluindo rifles de precisão, geradores e câmaras de vigilância para instalações e rádio de comunicação. O Brasil ainda discute a possibilidade de reformar o único navio guianense, considerado essencial no combate à pirataria e outros ilícitos.
Já o documento firmado com o Suriname prevê que o Brasil doe fardas e contêineres que servirão de alojamento e refeitório para as tropas locais. E também a reforma dos blindados daquele país, modelos Cascavel e Urutu. Neste acordo está prevista a intensificação do exercício de patrulhas conjuntas na fronteira dos dois países e o compartilhamento de informações obtidas pelos satélites brasileiros.
— Já tínhamos decidido isso antes do encontro. A fiscalização da fronteira interessa aos dois países, mas não tem nada a ver com a necessidade do Suriname de dispor do material que tínhamos e que entregamos. O Brasil é um país grande e, sendo assim, precisa compreender os países pequenos —, disse Jobim.
Há duas semanas, o comandante da 8ª Região Militar, general Jeannot Jansen Filho, classificou os quase 1.200 quilômetros que limitam o território brasileiro com a Guiana e o Suriname como “a fronteira brasileira não-ocupada”. Segundo o general, que disse necessitar de mais equipamentos para patrulhar a região, a ausência do Estado brasileiro na região tem favorecido “de forma inegável”, a prática de crimes como o tráfico de minério, de pessoas, armas e drogas, entre outras atividades ilícitas.
Além de buscar maior interação militar com os dois países fronteiriços, na viagem no início da semana, Jobim discutiu com autoridades locais a proposta brasileira de criação do Conselho Sul-Americano de Defesa.
Fonte: Correio do Brasil
Alguns movimentos, nos últimos tempos, apontam em tal sentido. Visitas seguidas de autoridades brasileiras aos dois países, convênios de ajuda, construção de pontes e, o acordo com os franceses sobre passagem de tropas pelo território. Também a visita recente do Lula à Holanda entra nesta história. A Holanda e a Inglaterra poderão se coniventes, interessadas em passarem o "abacaxi" de suas ex-colonias para o Brasil.
Que algo existe é óbvio. Até onde vai não sei. Se o Brasil abrir uma estrada decente, ligando Manaus à capital da Guyana, as nossas "segunda intenções" ficarão escancaradas
Será que o Brasil estabelecerá um "protetorado" sobre os dois países? Pode ser mais uma fantástica teoria conspiratória aqui no DB mas que algo tem, tem.
saudações