Vector escreveu:Wolfgang escreveu:
Humm, e isso se aplica ao Rafale também. Se não há como produzir F-35 não há como montar Rafas... Uma pena....
Abs
Fabio
Claro que se aplica ao Rafa e ao VodkaJet tb... Não estou dizendo que não existe a possibilidade, apenas que não é só escolher e mandar pra EMB fazer... Esta vai cobrar por tudo, construção de um novo hangar, compra de equipamentos, contratação de pessoal, treinamento... Fica a pergunta, quem paga por tudo isso? Seria tudo diluído na série? Mas não são poucas aeronaves... Não encarece muito o preço unitário? Mas a Embraer vai cobrar por tudo isso, afinal é uma empresa, e como tal, não pode ter prejuízo.
Vcs não estão se esquecendo destes "detalhes" ao ficar apenas falando a EMB monta... como se fosse um brinquedo do tipo "lego"...
Sds,
Vector
Suas intervenções foram muito boas e esclarecedoras, amigo Vector. Porém existe um "detalhe extra" e que pode fazer toda a diferença: havendo transferência de tecnologia (e paga pelo Governo, pois já disseram isso com todas as letras) quem sairia ganhando é a Embraer (no caso dos caças) e o valor disso pra Embraer não tem preço. Não se esqueça deste detalhe.
Porém, como muito bem lembrado por você, a quantidade de caças a ser produzida tem que ser no mínimo "expressiva", caso contrário não se justifica. Por outro lado, o Governo não é louco para pagar por uma transferência de tecnologia e que seria repassada à Embraer de graça (é isso mesmo, mas sem detalhes por hora) para construir digamos 24 caças, isso também não se justifica.
Em suma, a contra-partida da Embraer nesta estória pode ser a construção de uma nova fabrica sim e por conta (custos) dela. Sabemos que uma tecnologia de ponta é caríssimo, muito mais do que uma fábrica, pois o que se gasta em P&D, fora o tempo, não está no gibi. Se o caminho trilhado for este, posso garantir sem medo de errar que a Embraer ainda lucraria e muito com tudo isso. Isto não se trata de uma aventura qualquer, não existem ingênuos neste meio.
Abração,
Orestes