Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.
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Guerra
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#61
Mensagem
por Guerra » Ter Mar 11, 2008 8:24 am
Bolovo escreveu:
Até salvei o esqueminha no computador. Esse Capitão merece ganhar a Cruzeiro do Sul por causa disso.
Só que eu me enganei, não foi um capitão, foi um ten cel num trabalho de conclusão da eceme
O CICLO DE VIDA, A ENGENHARIA DE SISTEMAS E A
IG 20 - 12.
Segundo Blanchard B.S. (1998, Pag 2,4), quando experiências passadas no
desenvolvimento ou aquisição de novos Sistemas de Armas são avaliadas, verifica-se que grande parte dos problemas encontrados surgiram da não adoção de um método sistêmico no ciclo de vida, desde o início do projeto. Os requisitos globais para o produto em questão não foram bem definidos; os conceitos que traduziam as reais necessidades dos usuários não foram bem compreendidos; a análise dos aspectos logísticos e suas implicações, já no desenvolvimento, não foram considerados. Em suma, prevaleceram sempre as culturas do “receber primeiro o material e após consertá-lo” e do “fato consumado”. Como manter vivo o novo sistema, seria uma questão a ser resolvida posteriormente, afinal o que interessava no momento era a posse e a utilização de um novo equipamento.
Digna de nota, também, é a metáfora que o citado autor estabelece quando se
refere aos custos, comparando-os a um grande “iceberg”, conforme figura Nr 1. Aqueles relativos às pesquisas, projetos, testes, construção/aquisição, representam a porção visível, sensivelmente pequena se comparada ao tamanho do todo. Todavia, os gastos representativos e significativos dessa “grande pedra gelada” estão sob as águas. São os relativos à operação do sistema, à perda de desempenho e eficiência, às atividades de manutenção e de suporte logístico, entre outros. Muitos autores não hesitam em afirmar que, na maioria dos casos, os custos devidos à operação, à manutenção e ao suporte logístico, ao longo do ciclo de vida, chegam a ultrapassar os custos de aquisição propriamente ditos.
O Ciclo de Vida de um Sistema de Armas inclui todo um espectro de atividades.
Inicia-se com a identificação da real necessidade operacional, estendendo-se ao longo do seu projeto e desenvolvimento, produção e/ou construção, utilização operacional, manutenção e retirada de atividade. Cada uma dessas fases não é estanque. Há uma interação contínua entre elas. Para Holmgren B. W. (1993, Pag 177), à medida que cada uma delas é considerada deve-se ter em mente a necessidade de olhar para as seguintes, e para as anteriores. Haverá sempre um grande número de decisões que, serão cada vez mais acertadas, à medida que se interage através de todo o ciclo.
Surge aqui a primeira oportunidade para uma contribuição no aperfeiçoamento
da IG 20 -12. Ao longo de todo o ciclo por ela estabelecido, percebe-se que não existe uma preocupação explícita no sentido de se estabelecer, continuamente, ligações com os passos anteriores e reavaliar o que já foi decidido. Apenas nos blocos que antecedem às Reuniões Decisórias é que há uma revisão de pareceres e reavaliação de decisões tomadas. Sugere-se que essa análise retrospectiva seja mais abrangente e impositiva, contemplando todas as etapas desde o “nascimento” do projeto. Deve-se evitar a propagação dos erros pois, à medida que o projeto avança, decisões sucessivas vão sendo tomadas. Se porventura houver a necessidade de eventuais correções, suas implementações se tornarão cada vez mais difíceis, e os prejuízos decorrentes, cada vez mais elevados.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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#62
Mensagem
por helio » Ter Mar 11, 2008 2:10 pm
Amigos
Nesta compra atual de 1A5 estão previstos 20 veículos a serem canibalizados.
A opção pela futura padronização pela família Leopard pode facilitar a produção de sobressalentes no Brasil.
Entretanto devemos lembrar que o Brasil tem dimensões continentais, com multiplas caracteirsticas topográficas e climaticas que não permitem operar com um padrão apenas.
A Argentina por exemplo quando adotou o TAM,preferiu um blindado leve ,pois em seu estudo de viabilidade constatou que o blindado podia passar em 66% das pontes existentes no país.
O Chile ao adquirir os Leo2 está perfeitamente ciente que os 2 batalhões irão se localizar na região de Arica (norte ) pois é o único TO que suporta um blindado pesado.
Abraços
Hélio
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jauro
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#63
Mensagem
por jauro » Sex Abr 11, 2008 3:59 pm
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Então finalmente estes poderão descansar!
Preparo e Emprego
:: 4º Regimento de Cavalaria Blindado
São Luiz Gonzaga (RS) - Uma comitiva da 1ª Bda C Mec realizou no 4º RCB o 1º Exercício de Acompanhamento Logístico com o objetivo de verificar a situação logística, administrativa e o estado geral dos materiais das diversas classes.
O estado de conservação parece bom.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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FABIO
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#65
Mensagem
por FABIO » Sex Abr 11, 2008 5:18 pm
dos 240 leo 1a5 20 serão canibalizados,entaão o EB ficará com 220 leo 1a5 fora os
leo de instrução , leo 1a5 para resgate,para oficina etc.?
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helio
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#66
Mensagem
por helio » Sex Abr 11, 2008 5:49 pm
Fabio
O total de todos os modelos serah 240 veiculos sendo 20 deles para fornecer pecas.
Helio
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FABIO
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#67
Mensagem
por FABIO » Sex Abr 11, 2008 5:53 pm
amigo helio o EB vai colocar os 128 leo 1A1 em operação? quantos leo 1A5 serem para
combate 180?
obrigado.
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#68
Mensagem
por jauro » Sex Abr 11, 2008 6:56 pm
o EB vai colocar os 128 leo 1A1 em operação? quantos leo 1A5 serem para
combate 180?
1) Vai nos 4 RCB, 28 por Rgt=112 que substituirão os M41 das fotos acima.
Sobram 16 (4 na AMAN;4 na EsSA; 6 no CIBld e 2 na EsMB).
2) Serão 220 Leo1A5 em combate 4 RCC com 54 CC cada = 216 e + 4 no CIBld = 220.
3) Os 30 que servirão para canibalismo estarão em maioria no PqMnt/3, SM/RS e outros orgãos de Mat Bel.
4) As Vtr especialisadas, 25, distribuídas pelos: CIBld, RCC e Btl Eng Cmt Bld.
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#69
Mensagem
por TR-1700 » Sex Abr 11, 2008 7:38 pm
Amigo Jauro:
En definitiva, cuando el EB reciba el último de los L1 A5 con cuantos tanques contará entre A1 A5 y M-60?
Cuales se darán de baja y en qué número?
Desde ya muchas gracias.-
Las Islas Malvinas, Georgias y Sandwich del Sur, fueron, son y serán Argentinas.-
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#70
Mensagem
por Marcius » Sáb Abr 12, 2008 9:12 am
alguem tem mais fotos deles já nas cores do EB ?
Marcius
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#71
Mensagem
por delmar » Sáb Abr 12, 2008 10:58 am
Marcius escreveu:alguem tem mais fotos deles já nas cores do EB ?
Qual deles? Os 1A5 não chegaram, ainda.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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#72
Mensagem
por A.K. for T-7 » Sáb Abr 12, 2008 11:57 am
Jauro,
Como fica esta distribuição de 54 CC dentro do RCC, quantos por Esquadrão?
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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#73
Mensagem
por jauro » Sáb Abr 12, 2008 12:47 pm
3 Pel CC x 4CC=12 + 1CC/Cmt Esqd=13CC/Esqd
4Esqd x 13=52
2CC (Cmt e S/Cmt) +52=54CC/Rgt
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#74
Mensagem
por jauro » Sáb Abr 12, 2008 12:59 pm
TR-1700 escreveu:Amigo Jauro:
En definitiva, cuando el EB reciba el último de los L1 A5 con cuantos tanques contará entre A1 A5 y M-60?
Cuales se darán de baja y en qué número?
Desde ya muchas gracias.-
91 - M60
128 - Leo1A1
220 - Leo1A5
20 - Leo Esp: Eng, Lç Pnt, Oficina, Driver.....
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saullo
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#75
Mensagem
por saullo » Sáb Abr 12, 2008 2:02 pm
Caro Jauro,
Li que os M-60 vão para o Centro-Oeste e os Leo 1A1, serão modernizados para o padrão 1A5 ?
Abraços