Couraçados

[R.A.Barros]

Bom, não tenho nenhum conhecimento das forças navais, lanço aí uma dúvida..

Eu sempre gostei dos couraçados da segunda guerra mundial, o bismarck,etc.. Aqueles com muitos canhões de todo lado do avião, hoje em dia, não vejo mas esses, só vejo umas fragatas com um canhão na frente e um local onde solta misseis.

Então, vocês poderiam me explicar, o que é couraçado? qual tipo de navios atuais são no estilo segunda guerra? qual o navio com maior poder de fogo atualmente?

[SUT]

La tragedia , en un mundo de misiles y sensores de distancia, es que realmente la potencia de fuego ha tomado segundo pla no ante el Situational Awareness

uias lo mas cercano a un buque de elevada potencia de fuego ASuW vienen siendo los dos ejemplares de la clase Kirov aun en servicio en la Armada Rusa. No es lo mismo, ya que su proteccion es marginal en comparacion a las viejas bestias, y su bateria ASuW es esencialmente de misiles, pero al menos pesan mas de 20.000 y su rol primario es mando y ASuW

http://www.enemyforces.com/navy/1144.htm

pero, algo noble y elegante como 32.000 tons cargando contra el mar y viento mientras dispara sus piezas de 14"...

ya no existe....



y el mundo es un lugar algo mas feo por ello.

saludos,

Sut

[R.A.Barros]

La tragedia , en un mundo de misiles y sensores de distancia, es que realmente la potencia de fuego ha tomado segundo pla no ante el Situational Awareness

uias lo mas cercano a un buque de elevada potencia de fuego ASuW vienen siendo los dos ejemplares de la clase Kirov aun en servicio en la Armada Rusa. No es lo mismo, ya que su proteccion es marginal en comparacion a las viejas bestias, y su bateria ASuW es esencialmente de misiles, pero al menos pesan mas de 20.000 y su rol primario es mando y ASuW

http://www.enemyforces.com/navy/1144.htm

pero, algo noble y elegante como 32.000 tons cargando contra el mar y viento mientras dispara sus piezas de 14"...

ya no existe....



y el mundo es un lugar algo mas feo por ello.

saludos,

Sut

Obrigado pela resposta, fico triste de ver que não teremos mas gigantes canhões e enormes navios em guerras

[delmar]

Também os grandes cruzadores acabaram. A proteção foi substituida pela velocidade. Enquanto em terra os blindados são cada vez mais protegidos contra disparos, no mar abandonou-se a poderosa blindagem dos couraçados.
Agora qual a razão de grande velocidade? Nenhum navio vai correr mais rápido que um avião, um helicóptero ou um foguete, que estão entre os seus principais inimigos atualmente. Enfim alguém deve saber o que está fazendo...

saudações

[old]

Bom, não tenho nenhum conhecimento das forças navais, lanço aí uma dúvida..

Eu sempre gostei dos couraçados da segunda guerra mundial, o bismarck,etc.. Aqueles com muitos canhões de todo lado do avião, hoje em dia, não vejo mas esses, só vejo umas fragatas com um canhão na frente e um local onde solta misseis.

Então, vocês poderiam me explicar, o que é couraçado? qual tipo de navios atuais são no estilo segunda guerra? qual o navio com maior poder de fogo atualmente?

A mi tambien me encantan los barcos de la IIGM, de echo estoy haciendo una maqueta del Tirpitz que me trae de cabeza jeje

Hoy en dia quien primero ve, primero golpea y cuanto mas lejos golpees menos arriesgaras tu barco.

Por eso el desarrollo de potentes radares y misiles capaces de llegar a cientos de kilometros.

Una sola pequeña Fragata/Destructor dejaria fuera de combate a escuadras enteras de Acorazados, Cruceros, Destructores de la IIGM.

La artilleria convencional ha dejado paso a los misiles, aunque efectivamente se conservan "pequeños" cañones en los Buques de hoy en dia.

Aunque todavia queda un hueco para la Artilleria Naval, aunque en calibres pequeños, claro.
Las nuevas municiones ERGM prometen mucho, de echo ya se estan fabricando y ensayando

Sin duda alguna los buques con mayor potencia de fuego son los Portaaviones Norteamericanos, y sin necesidad de artilleria . Eso si, son enorrrrrrrrrrmes

[P44]

Até á II GM os Couraçados eram vistos como os navios mais importantes de qualquer frota que se prezasse.

No entanto , primeiro com o advento do Porta-Aviões, e depois com o aparecimento dos Misseis, o Couraçado tornou-se completamente obsoleto.

Veja-se o Bismark cujo golpe fatal foi dado por insignificantes Swordfish biplanos , já completamente ultrapassados até para a época.

A Guerra do Pacífico , em que os Porta-Aviões tanto dos EUA como do Japão tiveram papeis preponderantes, ditou lições que levaram á morte dos couraçados com seus gigantescos canhões de mais de 300 mm

Acho que, tirando pelo tamanho, um KIROV não pode ser comparado a um couraçado, dado não possuir peças de grande calibre.

Curiosamente, no entanto, o novo projecto americano do DDG-1000 ZUMWALT (antigo DD(X) ) reintroduz o conceito de artilharia pesada...
http://www.globalsecurity.org/military/ ... p/dd-x.htm



embora não passe de obuses de 155mm

The Advanced Gun System (AGS) AGS is a 155mm Gun Weapon System planned for installation in the DD-21 Land-Attack Destroyers to provide high-volume, sustainable fires in support of amphibious operations and the joint land battle. AGS is a fully integrated gun weapon system that will include at least two separate gun systems for each DD-21 warship. Each gun system will be capable of independently firing up to 12 rounds per minute from an automated magazine storing as many as 750 rounds. The 155mm rounds are about 6.1 inches in diameter, versus the 127mm diameter of the standard 5-inch projectile. The AGS program also includes development of a 155mm version of the Extended-Range Guided Munitions (ERGM) as the first of a family of AGS munitions. AGS is being designed to meet the reduced manning and low radar-signature requirements of DD-21.

Mas é lógico que nunca mais voltaremos a ver navios artilhados de canhões por todos os lados, como o Bismark, o Yamato ou o Iowa (este só como museu)

[Brigadeiro]

Antes do advento do avião, o único meio capaz de alcançar qualquer parte do globo e servir de ameaça para qualquer país que contrariasse o seu interesse era o navio. Durante séculos as marinhas eram uma "extensão da diplomacia" em momentos de crise ou, em caso de guerra, um bom meio para destroçar posições litorâneas (o que facilita a vida do fuzileiro). Só o fato de ter um navio cheio de canhões apontados para o litoral já era motivo de tensão extrema e de movimentações alvoroçadas nos gabinetes governamentais. Os ingleses souberam aproveitar disso desde o início e foram durante séculos os "donos do mar".

Com a revolução industrial, os navios receberam uma gama de inovações, como o motor (que foi substituindo aos poucos o mastro e velas) e canhões maiores e com calibres mais grossos, o que acabou levando a madeira se tornar obsoleta para navios de guerra, criando a necessidade de construir navios que suportassem melhor os danos de batalhas. Assim vieram os Ironclads que depois foram se tornando maiores, mais rápidos, mais poderosos e mais protegidos.

Os encouraçados foram a "ponta de espada" de qualquer país que queria obter um mínimo de influência no mundo, mas com o advento do avião, ele acabou se tornando um alvo grande, lento e extremamente caro. Convenhamos que seria muito mais barato construir um porta-aviões e seus meios do que comprar uma frota inteira de encouraçados, sob pena de perdê-los em um ataque aéreo massisso. Foi assim na Guerra do Pacífico, foi assim em Taranto, em Pearl Harbor, com o Bismarck e etc. Depois do míssil então, aí que o alvo era ENORME e fácil de se acertar.
Assim o encouraçado acabou caindo na obsolescência, sendo mais útil um navio rápido, compacto, polivalente e com sistema de armas de longo alcance do que um grande, lento e extremamente dispendioso.

Sou um marinheiro de água doce que gosta de assuntos navais. Se os amigos mais acostumados com a vida marinha observarem alguma "besteira" no meu texto, podem corrigir, ok?

Até mais!

[talharim]

Vamos ver numa guerra naval de verdade se todos esses conceitos Stealth,de tecnologia de mísseis funcionam de verdade.

Ou veremos novamente como nas Falklands caças da década de 60 voando a 6 metros de uma Type-42 jogando bombas burras.

Isso nunca aconteceria com um King George V.

[delmar]

Vamos ver numa guerra naval de verdade se todos esses conceitos Stealth,de tecnologia de mísseis funcionam de verdade.

Ou veremos novamente como nas Falklands caças da década de 60 voando a 6 metros de uma Type-42 jogando bombas burras.

Isso nunca aconteceria com um King George V.

É por aí. Após a segunda guerra nunca mais houve qualquer batalha naval significativa. Afora a guerra das Malvinas também não houve ataque intenso de terra contra uma frota. Ao contrário dos blindados, que tem sido constantemente testados, os meios navais tem crescido mais na base teórica que prática.

saudações

[R.A.Barros]

Os tempos mudaram, assim com os dogfights pararam de existir, o combate a olho marítimo também entrou em extinção. Onde na época, 6 a 8 metralhadoras .50 instaladas nas asas dos aviões garantiam muitas vezes a vida do piloto, onde vários canhões poderosos de encouraçados, afundava o outro navio, onde o poder BVR começou a reinar tanto no mar, tanto no ar, misseis e torpedos garantiam a vitória a muitos kilometros da destruição. O futuro, leva máquinas de guerras a serem stealths, mas quando a capacidade stealth for alcançada pelos amigos e inimigos, talvez voltaremos pra combates íncriveis, com o poder dos canhões..

Bônus:






É mas ou menos isso né?

[talharim]

Poderíamos nos precaver e instalar uma dessas nas Inhaúma no lugar dos 114 da proa:

[lobo_guara]

Tem um návio peruano, o Cruzador Ligeiro Almirante Grau, que é o capitanea da esquadra peruana e que é considerado atualmente o navio com maior poder de fogo do continente, trata-se de um cruzador construído na Holanda aa década de 50 e que sofreu algumas modernizações nas quais foram instaladas baterias de misseis Otomat, novos sensores e sistemas. O pessoal do mar deve conhecer e pode dar maiores informações, e talvez até alguma foto, mas o barco é bem bonito.

[luis F. Silva]

lobo_guara escreveu:

Tem um návio peruano, o Cruzador Ligeiro Almirante Grau,

http://www.irandefence.net/gallery/show ... 1204443330
El BAP Almirante Grau (CLM-81) es un crucero liviano misilero de la clase De Ruyter en servicio en la Marina de Guerra del Perú. Es el buque insignia de la escuadra peruana de la Fuerza Naval del Pacífico del Perú.

Se construyó en los astilleros Wilton Fijendors, Schieldman en Holanda entre los años 1939 y 1944, siendo capturado por los alemanes y botado como KH 1 por la Kriegsmarine. Despues la guerra fue terminado y comisionado a la Real Marina Holandesa en 1953, con el nombre HRMS de Ruyter. Este crucero es la tercera unidad que lleva el nombre del Gran Almirante del Perú Miguel Grau Seminario, comandante del monitor Huáscar que mantuvo en jaque a la escuadra chilena durante la campaña naval de la guerra del Pacífico de 1879-1883 y que involucró a la alianza Bolivia-Perú contra Chile. El almirante Miguel Grau, es el héroe máximo de la marina peruana y de la República del Perú por su actuación durante el combate naval de punta Angamos el 8 de octubre de 1879.

El BAP Almirante Grau, fue incorporado a la flota naval peruana el 7 de marzo de 1973. Su desplazamiento es de 12.165 toneladas y alcanza los 35 nudos de velocidad a plena carga. Su armamento lo conforma la artillería conectada a una central de tiro y está armado con misiles Otomat y Aspid en montajes múltiples sobre las bandas de la nave.


Especificaciones técnicas [editar]
BAP Almirante Grau en UNITAS 2004Las especificaciones técnicas del BAP Almirante Grau (CML-81), son las siguientes:

Desplazamiento máximo: 12.165 toneladas.
Velocidad: 35 nudos.
Dotación: 650 tripulantes.
Eslora: 180 metros.
Manga: 17,2 metros.
Puntal:
Calado: 6,65 metros.
Altura del mástil: 82 metros.

[P44]

BAP ALMIRANTE GRAU



http://www.answers.com/topic/bap-almirante-grau

BAP Almirante Grau (CLM-81) is a De Zeven Provinciën class cruiser in service with the Peruvian Navy.

Acquisition

The Almirante Grau was completed for the Royal Netherlands Navy in 1953 as HNLMS De Ruyter. After two decades in service, she was decommissioned in 1973, and in the same year the Peruvian Navy bought the ship as a counter to the acquisition of the Swedish cruiser Gota Lejon by the Chilean Navy. Renamed Almirante Grau, in honor of the Peruvian Admiral Miguel Grau, she arrived to its new homeport of Callao on July 11 1973. The Almirante Grau became fleet flagship replacing a former cruiser of the same name (the ex-HMS Newfoundland) which was renamed Capitán Quiñones.

Modernization

From 1985 until 1988, she underwent a major modernization program by Amsterdam Naval Services (ANS) at its shipyard in Amsterdam, period during which she was denominated Proyecto de Modernización 01 (Modernization Project 01) or PM-01. Her role as flagship was assumed by her sistership Aguirre as Almirante Grau. Both ships regained their former names when the ex-De Ruyter reached Callao on February 15 1988.

The upgrade program carried out in the Netherlands included the following:

* Fitting of the Signaal SEWACO Foresee PE combat managment system
* Fitting of a Signaal DA-08 surface-search radar
* Fitting of a Signaal LW-08 air-search radar
* Fitting of a Decca 1226 navigation radar
* Fitting of a Signaal STIR-24 fire-control radar
* Fitting of a Signaal WM-25 fire-control radar
* Fitting of two Signaal LIROD-8 optronic directors
* Fitting of the Signaal Rapids ESM system
* Fitting of the CME Scimitar ECM system
* Fitting of two Matra Défense Dagaie decoy launchers
* Fitting of one Matra Défense Sagaie decoy launcher
* Fitting of a Link Y data link
* Removal of four twin Bofors 57/60 mm gun mountings
* Removal of the CWE-610 hull sonar


Almirante Grau firing her guns


Further work was carried out by SIMA dockyards in Callao as follows:

* Eight Otomat Mk 2 SSMs were fitted in 1993
* Two twin Oto Melara Twin 40L70 Compact gun mountings were fitted in 1996, replacing four single Bofors 40/70 mm gun mountings

Currently, the Almirante Grau is the last gun cruiser in service in any navy. She is expected to be retired in 2008 or 2010.

[JL]

O abandono da blindagem e das medidas de proteção passivas na minha opinião é um terrível erro dos projetistas navais, isto ocorre, simplesmente porque não houve mais grandes batalhas navais depois da II Guerra Mundial.
Não se trata de resistir ao impacto de um Harpoon ou de um Exocet, mas sim de salva a vida da tripulação para que não seja morta ou ferida por estilhaços, projéteis de 20 mm e 30 mm, foguetes não guiados ou que um impacto de um míssil leve como um Hellfire ponha fora de combate um navio de 2000 toneladas.
Hoje se ocorrer uma explosão em um navio próximo, os destroços e estilhaços que serão projetados vão tirar de combate o navio que estiver ao lado, porque o nível de proteção é quase zero. Além das antenas e diretoras de tiro totalmente vulneráveis, as armas mísseis e reparos de canhões na sua maioria são abrigados dentro de containers, torres feitas de fibra de vidro e outros materiais.
Talvez se houver um conflito no Golfo Pérsico a coisa mude, os iranianos estão preparando uma imensa flotilha de pequenos barcos, que vão desde lanchas civis com lançadores de foguetes de 107 mm não guiados e explosivos para ataques suicidas, há embarcações stealth com pequenos torpedos, pequenos mísseis anti-navio de tecnologia chinesa, lanchas semi-submersíveis de tecnologia norte coreana. Haverá também midgets, pequenos submarinos anões para lançar minas e torpedos a queima roupa.
Contra isso teremos a tecnologia atual da U.S.Navy, veremos um conflito de armas de baixa tecnologia contra armas de alta tecnologia, numa guerra de litoral.
Na guerra das Malvinas, vários navios ingleses foram metralhados pelos argentinos, um fragata Tipo 22 que hoje opera no Brasil, foi metralhada por um Dagger com tiros de 30 mm e teve gente ferida.
Acho um absurdo que um míssil minúsculo como o C702 ( salvo engano a designação esta correta), de origem chinesa, tenha tirado a corveta israelense INS Hanit de combate, no recente conflito do Líbano em 2006. Isso não aconteceria com um barco da II Guerra Mundial.