Neste tópico tem várias respostas
viewtopic.php?f=1&t=13319
O desejo da FAB era o F-4 Phantom II, mas foi negado pelos EUA, que ofereceu o F-5A e o A-4, ambos descartados também. Sobrou os outros países. O Lightning não veio por causa de balança comercial desfavorável. O Draken era o mais moderno, depois do Phantom, mas parece que os suecos não tavam afim de vender nada naquela. Sobrou o Mirage IIIEBR, que foi uma boa escolha. Ou seja, foi uma questão política, técnica e comercial ao mesmo tempo, o Mirage atendia as três de bom modo. Pena que ficou nisso até 2005. Nesse meio tempo só veio F-5E como caça a mais, um ano depois da compra dos franceses.
O que eu teria feito, se fosse o Cmdt nos anos 70, 80 e 90. Como eu entregaria a FAB pro Saito em 2000 e pouco.
Tenho dois modos, o todo francês e o francês-americano. O francês é assim:
Nos 70, teria comprado o MIIIEBR (como foi feito) para Anapólis e o Mirage F1 para Santa Cruz e Canoas. Nos 80, modernizado os Mirage IIIEBR para o IIING e colocado eles em outro esquadrão, comprado uns Mirage 2000EBR para Anapólis e talvez uns Mirage F1 de segunda mão. Nos 90 modernizar os F-1 e substituir os IIING pelos F-X nos anos 2000 (Rafale, EF-2000, qualquer coisa nesse naipe), depois os F-1 e depois os M2000. Não teria AMX.
O jeito francês-americano seria:
Nos 70, Mirage IIIEBR e F-5E, nos 80 os M2000, modernizar os MIII e comprar os F-5E de 2º lote, nos 90 modernizar todos os F-5 e nos anos 2000 comprar o FX e substituir os MIII, depois os M2000 e por ultimo os F-5, ou o contrário, sei lá. Sem AMX também.
Acho que o AMX foi um grande desvio de grana, sei lá. Muita gastação de grana só para comprar e deixar o avião parado no chão. Gastar por gastar, que seja num monte de F-5M então.