Nada como os fatos, enquanto a nova projeção de crescimento mundial desacelera, passando para 3,7% e o G-7 quase estagnado. Nossa economia cresceu no primeiro trimestre algo como 6%. Deve ser por conta da crise externa!
Sintomático como a realidade dos fatos contrária os discursos, quem se previne e faz política economica séria, avança, quem age de forma irresponsável, como os EUA, merece é o FMI, por sinal, aonde ele anda mesmo?
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Produção industrial no País cresce 9,7% em fevereiro em relação a 2007
01/04 - 09:10, atualizada às 09:52 01/04 - Redação com Reuters
ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoRIO DE JANEIRO - A atividade industrial brasileira retraiu-se em 0,5% em fevereiro sobre janeiro, mas cresceu 9,7% ante igual mês do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Analistas consultados pela Reuters previam, pela mediana das estimativas, queda de 0,50% mês a mês e alta de 9,5% na leitura anual.
A produção industrial subiu pelo 20º mês seguido na leitura anual, segundo o IBGE.
No ano, a atividade acumula expansão de 9,2% e nos últimos 12 meses, de 6,9%. O IBGE revisou o dado de janeiro ante dezembro para expansão de 1,7%, ante a leitura preliminar de 1,8%.
Bens de capital
Na comparação com fevereiro de 2007, a produção de bens de capital foi o destaque, com salto de 25%. "Esse desempenho foi sustentado por todos os seus subsetores, com destaque para bens de capital para transporte, particularmente aviões e caminhões; para fins industriais, com destaque para centro de usinagens e para bens industriais de uso misto, devido à contribuição de produtos associados à telefonia celular e à informática", detalhou o IBGE em nota.
Em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2007, os destaques de alta ficaram com veículos automotores (24,5%), máquinas e equipamentos (18,9%), outros produtos químicos (12,5%), metalurgia básica (11,7%) e alimentos (5,9%).
A principal queda foi em farmacêutica (-25,5%), resultado atípico fortemente influenciado por uma paralisação técnica em grande empresa do setor, segundo o IBGE.
Mês anterior
Na comparação de fevereiro com janeiro, dos 27 ramos pesquisados, 13 registraram recuo frente a janeiro, com destaque para a pressão negativa de farmacêutica (-33,2%), segundo o IBGE.
Também houve impactos negativos vindos de alimentos, que recuou 1,8% após acumular 5,9% de crescimento nos dois meses anteriores, seguido por bebidas (-3,4%).
Entre as atividades com acréscimo nesse indicador, destacaram-se material eletrônico e equipamentos de comunicações (14,7%), compensando a queda de 12,6% registrada no mês anterior, máquinas e equipamentos (2,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,2%), segundo o IBGE.