Meus caros amigos da Marinha, algumas questões:
1) O que pensam de classificar navios como a Barroso e a Inhauma de corvetas, elas não deveriam ser classificadas como fragatas, deixando a classificação de corveta para navios menores, exemplo Visby sueca 600 ton.
A questão da classificação de embarcações militares é bem menor do que vc está considerando.
E vai muito além da questão da tonelagem. Incide nesta questão até mesmo fatores históricos.
Penso que se nós formos mudar alguma classificação atual, deveria ser o de contra-torpedeiro(CT).
A questão de se classificar as Inhaúma/Barroso como corvetas se dá pelo fato de que na sua concepção inicial elas foram pensadas como "escoltas de comboio", ou seja navios complementares, apesar de originalmente terem sido pensadas como NaPaOc de 700t
2) O canhão de 40 mm Trinity é um CIWS eficiente, que testes já foram feitos para provar essa perfomance. E um reparo só basta para prover a defesa do navio.
Sim, testes extensivos, mas ébom lembrar que a Barroso foi pensada para operar integrada a GTs/FTs.
3) Na vossa opinião de experts as corvetas Inhauma e as fragatas Niterói, não deveriam possuir reparos singelos de metralhadoras pesadas de 20 mm ou .50, armas úteis para tarefa de fiscalização ou defesa do navio quando entra em águas restritas ou esta atracado no porto. A marinha opera esse tipo de armas nas Tipo 22, nos Grajaú e .50 no Mattoso Maia.
Este tipo de arma já é utilizado desde 2002 de maneira corrente nas classes de navios mencionados acima, mas obviamente apenas em situação de fundeio/atracação.
4) Acrescer ao armamento das escoltas brasileiras mísseis tipo Mampads, como o Igla ou o Mistral, seria útil para complementar o armamento ou algo dispensável, lembrando que o Exército tem um projeto com especificações para o desenvolvimento de artefato nacional desse tipo.
Bem como que navios peruanos e venezuelanos (fragatas Lupo, que tem canhões Breda de 40mm, mísseis Aspide, possuem também mísseis Igla) as fragatas colombianas também possuem este tipo de armamento.
Lembrando ainda que o famoso RAM é um desenvolvimento do Stinger terrestre.
O tipo de sistema de armas citado por vc, já foi utilizado pelo NAel
Minas Gerais A-11 em sua última fase de serviço operativo.
O emprego de sistemas de defesa aproximada é alvo de constantes consultas e estudos por parte da administração naval. estes estudo apontam como arma ideal uma do tipo RAM, não obrigatoriamente o RAM propriamente dito. Novidades ainda este ano.
5) Para aproveitar a mensagem, mais uma perguntinha para o pessoal da marinha, existe ainda utilidade para o Bofors de 375 mm na guerra anti-submarina, realmente é útil em águas costeiras, fazendo uma comparação com o RBU 6000 russo, o que vocês pensam. Me alongando um pouco mais e aqueles foguetinhos anti-submarinos Elma suecos, não seriam armas interessantes de se ter em navios menores, como os Grajaú.
Positivo, o Bofors "375" ainda é umaarma efetiva em diversas situações táticas, não apenas como arma de emprego anti-submarino apenas, mas até mesmo como anti-torpedo.
6) Para finalizar que defesas anti-torpedo, decoys ou mascaramento as Inhauma, Barroso e Niterói possuem.
Parcialmente respondido acima, no entanto esta questão aí é mais restrita, spo sei que deve ser coisa bem mais avançada do que havia 8 anos atrás qdo. estava na ativa.
Por favor, mesmo que leve um tempo, poderiam responder. Muito obrigado.
sds
Walter