Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Sem querer parecer o Doidolo, mas eu também estou (com uma equipe) desenvolvendo um VANT. Não é tão simples quanto possa se imaginar, pois é muito mais que um simples aeromodelo, mas também não é coisa de outro mundo. Por enquanto era pra ser segredo, mas não resisti... rsrs. Um dia eu apresento por aqui.
Parodiando o nosso ex-colega de Fórum, será revolucionário, posso construir em uma semana. Quando vamos fazer o protótipo?
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Vinicius Pimenta
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Parabéns Vinicius pela iniciativa.Vinicius Pimenta escreveu:Sem querer parecer o Doidolo, mas eu também estou (com uma equipe) desenvolvendo um VANT. Não é tão simples quanto possa se imaginar, pois é muito mais que um simples aeromodelo, mas também não é coisa de outro mundo. Por enquanto era pra ser segredo, mas não resisti... rsrs. Um dia eu apresento por aqui.
Parodiando o nosso ex-colega de Fórum, será revolucionário, posso construir em uma semana. Quando vamos fazer o protótipo?
Nenhum desenvolvimento é simples e como já disse, as vezes precisamos usar de conhecimentos que não temos domínio.
O que quero mostrar é que existem pessoas e instituições de ensino capazes de tal empreitada no Brasil. Desafio? Claro, mas todos podem ser superados.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Sem dúvida! A GRANA é que é o mais difícil (meu projeto também sofre, ou pensam que não?). Mentes capazes nós temos.
Vinicius Pimenta
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
E qual será o nome?
Sugiro "Bagueti 1" em homenagem ao Doidolo Bagueti, com sua curta mas intensa passagem pelo DB, rsrsrsr...
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Caro Wesley,FIGHTERCOM escreveu:Na Operação Albacora foi utilizado pelos Fuzileiros Navais um aeromodelo teleguiado como pode ser visto na foto abaixo.
Como exemplo do que citei no post anterior, na PUC-Minas e na UFMG existem grupos dedicados ao desenvolvimentos de aeromodelos e que poderiam projetar um modelo a partir de especificações definidas pelo fuzileiros. Os departamentos de eletrônica poderiam ajudar na parte de processamento de imagens e na transmissão/recepção de sinais.
Tudo isso utilizando componentes comerciais, tornando sua implementação ainda mais barata.
O que falta é política séria....
Abraços,
Wesley
Sou engenheiro mecânico "na ativa", e meu trabalho diário é auxiliar empresas de diversos ramos no desenvolvimento de novos projetos de produtos, ferramentas e dispositivos utilizando algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis, principalmente sistemas de CAD/CAM/CAE.
E por tudo o que vi e aprendi em meus já 20 anos trabalhando nesta área, o que você colocou acima está absolutamente correto, o Brasil já possui e não é de hoje a capacidade de produzir muito mais equipamentos militares e armamentos muito mais sofisticados do que suas FA`s possuem e operam atualmente.
O que falta realmente é uma visão das nossas autoridades, tanto militares quanto civis, de que uma política ativa de incentivo ao desenvolvimento da indústria bélica nacional é básica para qualquer pretensão que tenhamos de ter uma capacidade de defesa minimamente eficiente e respeitada por outros países, que sirva como dissuasão contra eventuais tentativas de violar nossa soberania e não menos importante, como forma de projetar nossa imagem no exterior como uma nação madura, responsável e importante.
E esta política de incentivo tem que começar por uma política da aquisição de material que viabilize as iniciativas nacionais, priorizando a criação de doutrinas próprias e o desenvolvimento de material nacional adequado, sempre que possível aproveitando as sinergias entre as diversas FA`s para criar a demanda (e consequentemente a escala de produção) necessárias para sustentar empresas e outras instituições nacionais que se dediquem a esta área.
Sair correndo em viagens internacionais e atrás de verbas bilionárias para justificar "parcerias tecnológicas" com outros países irá fazer muito menos por nossa defesa do que incentivar iniciativas locais (como a do nosso amigo Vinícius) e realmente efetuar as aquisições que se fazem necessárias para sustentar a fabricação dos produtos locais (cadê as compras do MSS-1 por exemplo!?!). Depois de completarmos nosso dever de casa aí sim, podemos buscar parcerias de verdade lá fora, realmente tendo o que oferecer aos "parceiros". E devemos lembrar sempre que cada vez que se adquire um projeto estrangeiro ou se faz uma destas "parcerias", mata-se a possibilidade de uma iniciativa local na maioria das vezes perfeitamente viável e muitas vezes bem mais adequada e barata.
Parabéns por tocar neste ponto Wesley, você tem razão para estar indignado como eu também estou. E para aqueles que não são engenheiros por favor, não venham com afirmações sem base e totalmente mal informadas de que nossa indústria é incapaz de fazer o que ela já faz há décadas não só na área civil, mas também na militar. Nós que somos da área sabemos o que estamos dizendo, nossos problemas não vem da falta de capacidade mas da falta de vontade.
Leandro G. Card
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Amigo Leandro,LeandroGCard escreveu:Caro Wesley,FIGHTERCOM escreveu:Na Operação Albacora foi utilizado pelos Fuzileiros Navais um aeromodelo teleguiado como pode ser visto na foto abaixo.
Como exemplo do que citei no post anterior, na PUC-Minas e na UFMG existem grupos dedicados ao desenvolvimentos de aeromodelos e que poderiam projetar um modelo a partir de especificações definidas pelo fuzileiros. Os departamentos de eletrônica poderiam ajudar na parte de processamento de imagens e na transmissão/recepção de sinais.
Tudo isso utilizando componentes comerciais, tornando sua implementação ainda mais barata.
O que falta é política séria....
Abraços,
Wesley
Sou engenheiro mecânico "na ativa", e meu trabalho diário é auxiliar empresas de diversos ramos no desenvolvimento de novos projetos de produtos, ferramentas e dispositivos utilizando algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis, principalmente sistemas de CAD/CAM/CAE.
E por tudo o que vi e aprendi em meus já 20 anos trabalhando nesta área, o que você colocou acima está absolutamente correto, o Brasil já possui e não é de hoje a capacidade de produzir muito mais equipamentos militares e armamentos muito mais sofisticados do que suas FA`s possuem e operam atualmente.
O que falta realmente é uma visão das nossas autoridades, tanto militares quanto civis, de que uma política ativa de incentivo ao desenvolvimento da indústria bélica nacional é básica para qualquer pretensão que tenhamos de ter uma capacidade de defesa minimamente eficiente e respeitada por outros países, que sirva como dissuasão contra eventuais tentativas de violar nossa soberania e não menos importante, como forma de projetar nossa imagem no exterior como uma nação madura, responsável e importante.
E esta política de incentivo tem que começar por uma política da aquisição de material que viabilize as iniciativas nacionais, priorizando a criação de doutrinas próprias e o desenvolvimento de material nacional adequado, sempre que possível aproveitando as sinergias entre as diversas FA`s para criar a demanda (e consequentemente a escala de produção) necessárias para sustentar empresas e outras instituições nacionais que se dediquem a esta área.
Sair correndo em viagens internacionais e atrás de verbas bilionárias para justificar "parcerias tecnológicas" com outros países irá fazer muito menos por nossa defesa do que incentivar iniciativas locais (como a do nosso amigo Vinícius) e realmente efetuar as aquisições que se fazem necessárias para sustentar a fabricação dos produtos locais (cadê as compras do MSS-1 por exemplo!?!). Depois de completarmos nosso dever de casa aí sim, podemos buscar parcerias de verdade lá fora, realmente tendo o que oferecer aos "parceiros". E devemos lembrar sempre que cada vez que se adquire um projeto estrangeiro ou se faz uma destas "parcerias", mata-se a possibilidade de uma iniciativa local na maioria das vezes perfeitamente viável e muitas vezes bem mais adequada e barata.
Parabéns por tocar neste ponto Wesley, você tem razão para estar indignado como eu também estou. E para aqueles que não são engenheiros por favor, não venham com afirmações sem base e totalmente mal informadas de que nossa indústria é incapaz de fazer o que ela já faz há décadas não só na área civil, mas também na militar. Nós que somos da área sabemos o que estamos dizendo, nossos problemas não vem da falta de capacidade mas da falta de vontade.
Leandro G. Card
Concordo em gênero, grau e número. Não preciso acrescentar nada mais, você disse tudo.
Abraços,
Wesley
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Que foguete vermelho é esse? (segunda foto do lado direito)
http://www.aiab.org.br/portugues/index. ... &Itemid=29
http://www.aiab.org.br/portugues/index. ... &Itemid=29
- Carlos Lima
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Parece o ASROC usada nas Pará.
Mas posso estar enganado
[]s
CB_Lima
Mas posso estar enganado
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Foi o que eu pensei, mas como navais não é minha area achei melhor perguntar
Valeu CB_Lima
Valeu CB_Lima
- Vinicius Pimenta
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Nome comercial certo não tem ainda. Logo no início, brincando falaram Pombo. Pegou, aí o "codinome" do projeto é esse, mas provavelmente a gente vai mudar mais pra frente. Ou não.Alcantara escreveu:E qual será o nome?
Sugiro "Bagueti 1" em homenagem ao Doidolo Bagueti, com sua curta mas intensa passagem pelo DB, rsrsrsr...
Vinicius Pimenta
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Parabéns Leandro e Wesley pelos comentários e Parabéns Vinicius pelo projeto.
É exatamente isso que quero dizer, o Brasil tem capacidade industrial para ir muito além.
Para ilustrar convido o pessoal a visitar o You Tube e procurar videos Industry Defence Iran, nestes vídeos de propaganda do Iran, aparecem alguns produtos que eles desenvolveram sob bloqueio comercial, sob pressão dos EUA. Alguns produtos não são estado da arte, mas se comparamos com o que anda operacional por aqui, veremos que eles fabricam muito mais sistemas de armas do que o Brasil, que certamente possui um parque industrial e cientifico muitas vezes superior.
Os vídeos são interessantes também para ver a variedade de torpedeiras e missileiras pequenas que eles desenvolvem para infernizar a U.S. Navy nas águas apertadas do Golfo Pérsico.
Caro Sideshow, o foguete vermelho parace realmente com um motor do ASROC, mas é diferente do míssil, que leva um torpedo Mark 46 na ogiva.
É exatamente isso que quero dizer, o Brasil tem capacidade industrial para ir muito além.
Para ilustrar convido o pessoal a visitar o You Tube e procurar videos Industry Defence Iran, nestes vídeos de propaganda do Iran, aparecem alguns produtos que eles desenvolveram sob bloqueio comercial, sob pressão dos EUA. Alguns produtos não são estado da arte, mas se comparamos com o que anda operacional por aqui, veremos que eles fabricam muito mais sistemas de armas do que o Brasil, que certamente possui um parque industrial e cientifico muitas vezes superior.
Os vídeos são interessantes também para ver a variedade de torpedeiras e missileiras pequenas que eles desenvolvem para infernizar a U.S. Navy nas águas apertadas do Golfo Pérsico.
Caro Sideshow, o foguete vermelho parace realmente com um motor do ASROC, mas é diferente do míssil, que leva um torpedo Mark 46 na ogiva.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Postei no "Notícias", mas me lembrei que existia este tópico.
Do ESP:
Chávez comprará 3 submarinos
Ap e Efe
A imprensa russa informou ontem que Moscou deve fechar em maio a venda de pelo menos três submarinos à Venezuela. O negócio, que está sendo discutido desde o ano passado, será selado durante uma visita do presidente venezuelano, Hugo Chávez, a Moscou para assistir à posse do presidente russo, Dimitri Medvedev. Segundo o jornal ‘Kommersant’, a compra poderia chegar a US$ 1 bilhão, havendo ainda a possibilidade de a Venezuela adquirir um quarto submarino. Autoridades militares afirmaram à agência de notícias ‘Interfax’ que os submarinos são do tipo Varshavyank, a diesel. Os últimos detalhes do contrato já teriam sido acertados, mas russos e venezuelanos se recusaram a fazer declarações sobre o assunto.
Em sua última visita à Rússia, em junho, Chávez disse que seu país precisava de submarinos para se proteger de seus inimigos, especialmente os EUA. Na época, um funcionário da Rosoboronexport, a estatal russa que exporta armas, afirmou que Caracas estudava a compra de até cinco submarinos Varshavyank. Nos últimos dois anos, Caracas comprou da Rússia 53 helicópteros e 24 aviões Sukhoi 30, além de 100 mil fuzis Kalashnikov. Ao todo, a Venezuela gastou cerca de US$ 3 bilhões com as compras.
Do ESP:
Chávez comprará 3 submarinos
Ap e Efe
A imprensa russa informou ontem que Moscou deve fechar em maio a venda de pelo menos três submarinos à Venezuela. O negócio, que está sendo discutido desde o ano passado, será selado durante uma visita do presidente venezuelano, Hugo Chávez, a Moscou para assistir à posse do presidente russo, Dimitri Medvedev. Segundo o jornal ‘Kommersant’, a compra poderia chegar a US$ 1 bilhão, havendo ainda a possibilidade de a Venezuela adquirir um quarto submarino. Autoridades militares afirmaram à agência de notícias ‘Interfax’ que os submarinos são do tipo Varshavyank, a diesel. Os últimos detalhes do contrato já teriam sido acertados, mas russos e venezuelanos se recusaram a fazer declarações sobre o assunto.
Em sua última visita à Rússia, em junho, Chávez disse que seu país precisava de submarinos para se proteger de seus inimigos, especialmente os EUA. Na época, um funcionário da Rosoboronexport, a estatal russa que exporta armas, afirmou que Caracas estudava a compra de até cinco submarinos Varshavyank. Nos últimos dois anos, Caracas comprou da Rússia 53 helicópteros e 24 aviões Sukhoi 30, além de 100 mil fuzis Kalashnikov. Ao todo, a Venezuela gastou cerca de US$ 3 bilhões com as compras.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Bom, se sair mesmo a nossa compra de 2 a 4 Scorpènes...
... sinto muito, mas não terá pro Chavez não...ainda mais com os Classe Tupi modernizados.
abraços]
... sinto muito, mas não terá pro Chavez não...ainda mais com os Classe Tupi modernizados.
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amor fati
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- Marino
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Re: Marinha da Venezuela pretende construir torpedos e mísseis
Pq será que eu acho que o anúncio da compra dos subs russos vai sair junto do anúncio da MB?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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