Parodiando o nosso ex-colega de Fórum, será revolucionário, posso construir em uma semana. Quando vamos fazer o protótipo?




Moderador: Conselho de Moderação
Parabéns Vinicius pela iniciativa.Vinicius Pimenta escreveu:Sem querer parecer o Doidolo, mas eu também estou (com uma equipe) desenvolvendo um VANT. Não é tão simples quanto possa se imaginar, pois é muito mais que um simples aeromodelo, mas também não é coisa de outro mundo. Por enquanto era pra ser segredo, mas não resisti... rsrs. Um dia eu apresento por aqui.
Parodiando o nosso ex-colega de Fórum, será revolucionário, posso construir em uma semana. Quando vamos fazer o protótipo?![]()
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Caro Wesley,FIGHTERCOM escreveu:Na Operação Albacora foi utilizado pelos Fuzileiros Navais um aeromodelo teleguiado como pode ser visto na foto abaixo.
Como exemplo do que citei no post anterior, na PUC-Minas e na UFMG existem grupos dedicados ao desenvolvimentos de aeromodelos e que poderiam projetar um modelo a partir de especificações definidas pelo fuzileiros. Os departamentos de eletrônica poderiam ajudar na parte de processamento de imagens e na transmissão/recepção de sinais.
Tudo isso utilizando componentes comerciais, tornando sua implementação ainda mais barata.![]()
O que falta é política séria....
Abraços,
Wesley
Amigo Leandro,LeandroGCard escreveu:Caro Wesley,FIGHTERCOM escreveu:Na Operação Albacora foi utilizado pelos Fuzileiros Navais um aeromodelo teleguiado como pode ser visto na foto abaixo.
Como exemplo do que citei no post anterior, na PUC-Minas e na UFMG existem grupos dedicados ao desenvolvimentos de aeromodelos e que poderiam projetar um modelo a partir de especificações definidas pelo fuzileiros. Os departamentos de eletrônica poderiam ajudar na parte de processamento de imagens e na transmissão/recepção de sinais.
Tudo isso utilizando componentes comerciais, tornando sua implementação ainda mais barata.![]()
O que falta é política séria....
Abraços,
Wesley
Sou engenheiro mecânico "na ativa", e meu trabalho diário é auxiliar empresas de diversos ramos no desenvolvimento de novos projetos de produtos, ferramentas e dispositivos utilizando algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis, principalmente sistemas de CAD/CAM/CAE.
E por tudo o que vi e aprendi em meus já 20 anos trabalhando nesta área, o que você colocou acima está absolutamente correto, o Brasil já possui e não é de hoje a capacidade de produzir muito mais equipamentos militares e armamentos muito mais sofisticados do que suas FA`s possuem e operam atualmente.
O que falta realmente é uma visão das nossas autoridades, tanto militares quanto civis, de que uma política ativa de incentivo ao desenvolvimento da indústria bélica nacional é básica para qualquer pretensão que tenhamos de ter uma capacidade de defesa minimamente eficiente e respeitada por outros países, que sirva como dissuasão contra eventuais tentativas de violar nossa soberania e não menos importante, como forma de projetar nossa imagem no exterior como uma nação madura, responsável e importante.
E esta política de incentivo tem que começar por uma política da aquisição de material que viabilize as iniciativas nacionais, priorizando a criação de doutrinas próprias e o desenvolvimento de material nacional adequado, sempre que possível aproveitando as sinergias entre as diversas FA`s para criar a demanda (e consequentemente a escala de produção) necessárias para sustentar empresas e outras instituições nacionais que se dediquem a esta área.
Sair correndo em viagens internacionais e atrás de verbas bilionárias para justificar "parcerias tecnológicas" com outros países irá fazer muito menos por nossa defesa do que incentivar iniciativas locais (como a do nosso amigo Vinícius) e realmente efetuar as aquisições que se fazem necessárias para sustentar a fabricação dos produtos locais (cadê as compras do MSS-1 por exemplo!?!). Depois de completarmos nosso dever de casa aí sim, podemos buscar parcerias de verdade lá fora, realmente tendo o que oferecer aos "parceiros". E devemos lembrar sempre que cada vez que se adquire um projeto estrangeiro ou se faz uma destas "parcerias", mata-se a possibilidade de uma iniciativa local na maioria das vezes perfeitamente viável e muitas vezes bem mais adequada e barata.
Parabéns por tocar neste ponto Wesley, você tem razão para estar indignado como eu também estou. E para aqueles que não são engenheiros por favor, não venham com afirmações sem base e totalmente mal informadas de que nossa indústria é incapaz de fazer o que ela já faz há décadas não só na área civil, mas também na militar. Nós que somos da área sabemos o que estamos dizendo, nossos problemas não vem da falta de capacidade mas da falta de vontade.
Leandro G. Card
Nome comercial certo não tem ainda. Logo no início, brincando falaram Pombo. Pegou, aí o "codinome" do projeto é esse, mas provavelmente a gente vai mudar mais pra frente. Ou não.Alcantara escreveu:E qual será o nome?
Sugiro "Bagueti 1" em homenagem ao Doidolo Bagueti, com sua curta mas intensa passagem pelo DB, rsrsrsr...