PRick escreveu:1- A Suécia fez a mesma opção da França, daí entrou na parceria do Neuron, como um parceiro menor do programa. Isso quer dizer que o Gripen NG, caso tenha alguma encomenda, deverá ser o último Gripen, já que o papel de caça furtiva será feito pelo UCAV.
2- O problema do Gripen é que usa tecnologia e peça de terceiros, que não podem ser repassadas sem permissão, e a FAB quer integrar vários armamentos e abertura de códigos fontes, algo que os suecos não podem garantir.
3- Engraçado até como o Programa do F-35 está encontrando problemas com as parcerias, e como Typhoon também enfrentou, afinal, quanto maís sócios mais complicado fica o negócio.
4- O Rafale é 100% francês, e sua tecnologia também, que vai ser repassada para o novo radar do Gripen por exemplo, ou foi vendida para o Pirate do Typhoon.
5- Além disso, o Gripen possui performance inferior ao F-16 em várias áreas, e o preço é caro, muito caro para o tamanho e as capacidades do caça.
[ ]´s
Ah tah.
1 - É isso mesmo.
2 - Ah, é isso? Os computadores de bordo do Gripen usam softwares SUECOS, todos open source.
3 - Vender caças hoje é complicado. Não se faz mais aos milhares como nas décadas anteriores.
4 - Entendi. Mas por exemplo, o Gripen N não vai ter que ter autorização da França para vender...
5 - Acho que está errado. Vendo o preço do Gripen nas últimas concorrências, ele está muito, mas muito mais barato do que os outros dois eurocanards. Ganhou até num lugar que tinha tudo para dar F-16, na Tailândia, onde eles tem umas dezenas de F-16 faz tempo, com AIM-120 e tudo mais. No quesito custo de operação, o Gripen ganha de qualquer um, talvez só perda para o F-16. Mas o F-16 é meio que carta fora do baralho, tem 5000 construidos, não sei quantos operadores e é o avião com o maior número de armamentos integrados. Realmente é díficil competir com ele.
Blindado, considerando isso o que você escreveu, então o Gripen é bem independente também. As aéreas criticas do avião são suecas ou majoritariamente suecas. Computadores de bordo, o radar, os aviônicos, o datalink e os itens prioritários são suecos, da SAAB, Ericsson e Volvo. TODO o software do avião é sueco e open source. Isso era um requisito do projeto, quando o Gripen nem sonhava em existir, no começo dos anos 80. O que não era tão importante, para evitar aumento nos preços de desenvolvimento, ou o que não tinha alternativa sueca, eles partiram para equipamentos estrangeiros. Já li que o consórcio Gripen (SAAB/Ericsson/Volvo) tem capacidade para construir 100% do avião, se necessário, incluindo as partes estrangeiras.