Kosovo
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29 February 2008 | 16:06 | Source: Tanjug
BUENOS AIRES -- Argentina will not recognize Priština’s unilateral independence declaration.
Argentine Foreign Minister Jorge Taiana said in Buenos Aires on Friday that it would represent a dangerous precedent in international law, which is not in Argentina's national interest.
Argentina will not recognize Kosovo as an independent state as long as the issue of the Falkland Islands remains unresolved, Taiana underlined in an interview for the Friday issue of Buenos Aires daily Clarin.
The Falkland Islands is a territory in the Atlantic Ocean which London has kept under control ever since 1833. The Argentinians tried to return the Islands to their sovereignty by force during the Falklands War in 1982.
The minister explained that Argentina now wanted the Falkland Islands to return under its jurisdiction by political means, through negotiations with the UK.
“If we were to recognize Kosovo, which has declared its independence unilaterally, without an agreement with Serbia, we would set a dangerous precedent that would seriously threaten our chances of a political settlement in the case of the Falkland Islands,” he pointed out, and added that President Cristina Fernández de Kirchner would not give any official statement on the issue, reiterating that there would be no recognition of Kosovo.
Recalling that in 1999, Argentina had voted in favor of UN Security Council Resolution 1244, Taiana said that his country “then advocated, as it does now, respect for territorial integrity.”
“We should not forget that Resolution 1244 explicitly states that the dispute can only be resolved through an agreement or talks with the parties involved,” concluded the Argentine foreign minister.
BUENOS AIRES -- Argentina will not recognize Priština’s unilateral independence declaration.
Argentine Foreign Minister Jorge Taiana said in Buenos Aires on Friday that it would represent a dangerous precedent in international law, which is not in Argentina's national interest.
Argentina will not recognize Kosovo as an independent state as long as the issue of the Falkland Islands remains unresolved, Taiana underlined in an interview for the Friday issue of Buenos Aires daily Clarin.
The Falkland Islands is a territory in the Atlantic Ocean which London has kept under control ever since 1833. The Argentinians tried to return the Islands to their sovereignty by force during the Falklands War in 1982.
The minister explained that Argentina now wanted the Falkland Islands to return under its jurisdiction by political means, through negotiations with the UK.
“If we were to recognize Kosovo, which has declared its independence unilaterally, without an agreement with Serbia, we would set a dangerous precedent that would seriously threaten our chances of a political settlement in the case of the Falkland Islands,” he pointed out, and added that President Cristina Fernández de Kirchner would not give any official statement on the issue, reiterating that there would be no recognition of Kosovo.
Recalling that in 1999, Argentina had voted in favor of UN Security Council Resolution 1244, Taiana said that his country “then advocated, as it does now, respect for territorial integrity.”
“We should not forget that Resolution 1244 explicitly states that the dispute can only be resolved through an agreement or talks with the parties involved,” concluded the Argentine foreign minister.
Triste sina ter nascido português
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O Kosovo e a impotência europeia
03.03.2008, José Loureiro dos Santos (General)
A Europa encontra-se refém dos EUA. Sem a sua protecção, não conseguiria resistir ao ameaçador abraço da Rússia
Será difícil encontrar um exemplo tão ajustado como a declaração da independência do Kosovo para revelar a incapacidade (impossibilidade?) de a Europa se assumir como actor com capacidade de afirmação global. Isto implicaria não só potencial económico e inteligência na acção política externa (soft power), mas também um músculo militar apropriado (hard power) que o sustentasse.
Sucedem-se acontecimentos que afectam os Estados europeus em termos de segurança, sem que a União Europeia exerça qualquer influência sobre a sua evolução e que lhe passam completamente ao lado, directamente entre os Estados Unidos e a Rússia. Sobre estas questões, que atingem interesses vitais dos Estados-membros, dificilmente existirão "políticas comuns" da União; os países agem individualmente, junto dos EUA e/ou da Rússia, para defender os respectivos interesses, mesmo prejudicando alguns dos seus parceiros e provocando fracturas entre si, como aconteceu quanto ao Iraque com a divisão do continente em "nova" e "velha" Europa.
Em 1999, na sequência do imparável avanço estratégico que se seguiu à queda do Muro e no auge do seu poder, os EUA humilharam a Rússia - forçando a retirada de uma unidade militar sua desembarcada no aeroporto de Pristina -, depois de terem conseguido que ela concordasse com a legitimação da ocupação do Kosovo com uma força da NATO (leia-se EUA) pela ONU. Passados nove anos, apoiaram a independência unilateral dos kosovares e pressionaram os europeus a não se oporem.
Numa questão que atinge interesses vitais, a União Europeia... fez de conta. Cada país europeu tem de cuidar de si e preparar-se para os efeitos de prováveis retaliações russas, que só atingirão indirectamente os EUA, se atingirem. Na Geórgia? Na Ucrânia? Nos países bálticos? Com a energia? A seu tempo, veremos.
Entretanto, voltaram as condições para fazer ressurgir o tradicional foco de instabilidade dos Balcãs, cujos efeitos na História se conhecem bem, e criou-se um Estado dependente, mas suficientemente "independente" para se transformar num potencial exportador de criminalidade transnacional organizada e de terrorismo islamista.
No item "Acordo sobre Forças Convencionais na Europa (CFE)", que diz respeito ao equilíbrio e posicionamento de forças armadas da NATO e da Rússia em território europeu, também a Europa vê as coisas passarem por cima da sua cabeça. Trata-se de uma herança da guerra fria que a Rússia adoptou até o ano passado, quando o denunciou, sob o pretexto de os países da NATO não o terem ratificado, e bem, pois as forças russas mantêm-se na Moldávia e na Geórgia, contra o que o acordo dispõe. Agora, a Rússia, interessada em reposicionar-se no mesmo nível de poder dos EUA, apresenta novas propostas de CFE aos americanos, ignorando completamente a Europa, como se ela tivesse de se conformar (e tem) com as consequências do debate EUA-Rússia.
Na questão do sistema antimíssil e da implantação em território europeu de alguns dos sistemas de que necessita, passa-se exactamente o mesmo. Ao mesmo tempo que a Rússia procura intimidar a Polónia e a República Checa, cada um deles tenta obter contrapartidas favoráveis dos americanos, particularmente no âmbito da segurança militar. Mesmo que não desejasse que a América ou a Rússia erigissem um sistema antimíssil, a Europa não está em situação de alterar esses planos. Terá de se remeter a uma posição de dependência de uma das duas potências. Com preferência dos EUA, tendo em vista a assertividade crescente dos russos.
Também se constata uma confrangedora ausência da Europa na disputa pelo domínio do espaço exterior, em curso. Várias potências têm programas consistentes orientados para este novíssimo teatro de operações, com destaque para os EUA, a China e a Rússia. Qualquer delas procura capacidade de combate espacial. Uma vez que os EUA detêm avanço confortável, as outras duas propõem um acordo para regulamentar a utilização do espaço exterior, que não existe, ao que os americanos resistem. São frequentes acusações mútuas a este respeito, quando da realização de testes para comprovar os progressos alcançados por algum destes poderosos Estados. E a Europa onde está?
Apesar de existir uma estratégia conjunta para reduzir a dependência europeia da Rússia no campo da energia, têm tido êxito sucessivas avançadas divisivas empreendidas pela Rússia, com a finalidade de separar os países europeus, a fim de os dominar, pelo menos influenciar, separadamente. Dos casos mais notórios, convém destacar o facto de a Rússia ter conseguido que certos Estados permitissem a aquisição de empresas europeias ligadas à produção e distribuição de energia pela Gazprom, que age como instrumento da política externa russa e não como uma empresa tipo do mundo ocidental, o que lhe permitirá influenciar por dentro as próprias políticas desses Estados. Especialmente, os projectos North Stream e South Stream, que ligam, respectivamente, a rede de gasodutos russa, directamente, com a Alemanha através do Báltico e com a Bulgária através do Mar Negro.
Qualquer destas ligações conferirá à Rússia a possibilidade de manter o abastecimento de combustível a certos países europeus, ao mesmo tempo que o corta àqueles que se localizam no "estrangeiro próximo", território que constitui o seu espaço estratégico tampão com as principais potências europeias ocidentais (Alemanha e França) - espaço constituído, entre outros países, pela Polónia, Ucrânia, República Checa, Eslováquia e Roménia, que poderão ser particularmente visadas.
A falta de vontade dos países europeus em investir no sector da defesa, a debilidade militar daí resultante e a divergência dos respectivos interesses vitais, associadas à desconfiança que a actual Administração norte-americana gerou no espírito das suas opiniões públicas e lideranças, têm-se repercutido num posicionamento dúbio quanto à percepção da forma como encaram a natureza futura da NATO, o que se reflecte num comportamento pífio em termos de participação nos esforços militares, conforme se vê no Afeganistão. Isto provoca reticências dos americanos face ao que os europeus realmente pretendem com a Aliança, de que resultam um certo mal-estar entre as duas margens do Atlântico e duras recriminações publicamente verberadas pelos americanos.
Só que a Europa, como durante a guerra fria, encontra-se refém dos EUA. Sem a sua protecção, não conseguiria resistir ao abraço da Rússia, que sente cada vez mais ameaçador. Assim, por um lado, os europeus precisam desesperadamente dos americanos para se sentirem seguros, por outro, não investem suficientemente na defesa para poderem colocar meios substanciais ao serviço da Aliança e, como consequência, terem uma voz activa no processo colectivo de decisão. Em minha opinião, é indispensável uma estreita ligação transatlântica para garantir a segurança do espaço geopolítico euro-atlântico, mas, neste quadro, também é inaceitável uma submissão europeia aos seus aliados. Só será possível a solução desejada (participação no processo colectivo de decisão), no caso de a Europa se prover de adequado músculo militar, que não ameace os EUA, mas seja do seu interesse, o que exige investimentos substantivos na sua defesa por parte dos Estados europeus.
Mesmo no domínio da economia, a evolução previsível da situação relativa dos grandes blocos económicos mundiais no futuro não parece favorável à Europa. No processo das transferências de riqueza e consequente redistribuição do poder em curso, tendo em vista a importância dos recursos estratégicos (combustíveis fósseis e minérios) na posição relativa dos Estados e a sua escassez na Europa, a riqueza do espaço europeu, portanto o seu poder relativo, tenderá a diminuir proporcionalmente mais do que qualquer dos restantes espaços. Na deriva do centro estratégico do mundo para o Oriente, os europeus serão aqueles que mais perderão, se continuarem a proceder como até agora no domínio da defesa.
03.03.2008, José Loureiro dos Santos (General)
A Europa encontra-se refém dos EUA. Sem a sua protecção, não conseguiria resistir ao ameaçador abraço da Rússia
Será difícil encontrar um exemplo tão ajustado como a declaração da independência do Kosovo para revelar a incapacidade (impossibilidade?) de a Europa se assumir como actor com capacidade de afirmação global. Isto implicaria não só potencial económico e inteligência na acção política externa (soft power), mas também um músculo militar apropriado (hard power) que o sustentasse.
Sucedem-se acontecimentos que afectam os Estados europeus em termos de segurança, sem que a União Europeia exerça qualquer influência sobre a sua evolução e que lhe passam completamente ao lado, directamente entre os Estados Unidos e a Rússia. Sobre estas questões, que atingem interesses vitais dos Estados-membros, dificilmente existirão "políticas comuns" da União; os países agem individualmente, junto dos EUA e/ou da Rússia, para defender os respectivos interesses, mesmo prejudicando alguns dos seus parceiros e provocando fracturas entre si, como aconteceu quanto ao Iraque com a divisão do continente em "nova" e "velha" Europa.
Em 1999, na sequência do imparável avanço estratégico que se seguiu à queda do Muro e no auge do seu poder, os EUA humilharam a Rússia - forçando a retirada de uma unidade militar sua desembarcada no aeroporto de Pristina -, depois de terem conseguido que ela concordasse com a legitimação da ocupação do Kosovo com uma força da NATO (leia-se EUA) pela ONU. Passados nove anos, apoiaram a independência unilateral dos kosovares e pressionaram os europeus a não se oporem.
Numa questão que atinge interesses vitais, a União Europeia... fez de conta. Cada país europeu tem de cuidar de si e preparar-se para os efeitos de prováveis retaliações russas, que só atingirão indirectamente os EUA, se atingirem. Na Geórgia? Na Ucrânia? Nos países bálticos? Com a energia? A seu tempo, veremos.
Entretanto, voltaram as condições para fazer ressurgir o tradicional foco de instabilidade dos Balcãs, cujos efeitos na História se conhecem bem, e criou-se um Estado dependente, mas suficientemente "independente" para se transformar num potencial exportador de criminalidade transnacional organizada e de terrorismo islamista.
No item "Acordo sobre Forças Convencionais na Europa (CFE)", que diz respeito ao equilíbrio e posicionamento de forças armadas da NATO e da Rússia em território europeu, também a Europa vê as coisas passarem por cima da sua cabeça. Trata-se de uma herança da guerra fria que a Rússia adoptou até o ano passado, quando o denunciou, sob o pretexto de os países da NATO não o terem ratificado, e bem, pois as forças russas mantêm-se na Moldávia e na Geórgia, contra o que o acordo dispõe. Agora, a Rússia, interessada em reposicionar-se no mesmo nível de poder dos EUA, apresenta novas propostas de CFE aos americanos, ignorando completamente a Europa, como se ela tivesse de se conformar (e tem) com as consequências do debate EUA-Rússia.
Na questão do sistema antimíssil e da implantação em território europeu de alguns dos sistemas de que necessita, passa-se exactamente o mesmo. Ao mesmo tempo que a Rússia procura intimidar a Polónia e a República Checa, cada um deles tenta obter contrapartidas favoráveis dos americanos, particularmente no âmbito da segurança militar. Mesmo que não desejasse que a América ou a Rússia erigissem um sistema antimíssil, a Europa não está em situação de alterar esses planos. Terá de se remeter a uma posição de dependência de uma das duas potências. Com preferência dos EUA, tendo em vista a assertividade crescente dos russos.
Também se constata uma confrangedora ausência da Europa na disputa pelo domínio do espaço exterior, em curso. Várias potências têm programas consistentes orientados para este novíssimo teatro de operações, com destaque para os EUA, a China e a Rússia. Qualquer delas procura capacidade de combate espacial. Uma vez que os EUA detêm avanço confortável, as outras duas propõem um acordo para regulamentar a utilização do espaço exterior, que não existe, ao que os americanos resistem. São frequentes acusações mútuas a este respeito, quando da realização de testes para comprovar os progressos alcançados por algum destes poderosos Estados. E a Europa onde está?
Apesar de existir uma estratégia conjunta para reduzir a dependência europeia da Rússia no campo da energia, têm tido êxito sucessivas avançadas divisivas empreendidas pela Rússia, com a finalidade de separar os países europeus, a fim de os dominar, pelo menos influenciar, separadamente. Dos casos mais notórios, convém destacar o facto de a Rússia ter conseguido que certos Estados permitissem a aquisição de empresas europeias ligadas à produção e distribuição de energia pela Gazprom, que age como instrumento da política externa russa e não como uma empresa tipo do mundo ocidental, o que lhe permitirá influenciar por dentro as próprias políticas desses Estados. Especialmente, os projectos North Stream e South Stream, que ligam, respectivamente, a rede de gasodutos russa, directamente, com a Alemanha através do Báltico e com a Bulgária através do Mar Negro.
Qualquer destas ligações conferirá à Rússia a possibilidade de manter o abastecimento de combustível a certos países europeus, ao mesmo tempo que o corta àqueles que se localizam no "estrangeiro próximo", território que constitui o seu espaço estratégico tampão com as principais potências europeias ocidentais (Alemanha e França) - espaço constituído, entre outros países, pela Polónia, Ucrânia, República Checa, Eslováquia e Roménia, que poderão ser particularmente visadas.
A falta de vontade dos países europeus em investir no sector da defesa, a debilidade militar daí resultante e a divergência dos respectivos interesses vitais, associadas à desconfiança que a actual Administração norte-americana gerou no espírito das suas opiniões públicas e lideranças, têm-se repercutido num posicionamento dúbio quanto à percepção da forma como encaram a natureza futura da NATO, o que se reflecte num comportamento pífio em termos de participação nos esforços militares, conforme se vê no Afeganistão. Isto provoca reticências dos americanos face ao que os europeus realmente pretendem com a Aliança, de que resultam um certo mal-estar entre as duas margens do Atlântico e duras recriminações publicamente verberadas pelos americanos.
Só que a Europa, como durante a guerra fria, encontra-se refém dos EUA. Sem a sua protecção, não conseguiria resistir ao abraço da Rússia, que sente cada vez mais ameaçador. Assim, por um lado, os europeus precisam desesperadamente dos americanos para se sentirem seguros, por outro, não investem suficientemente na defesa para poderem colocar meios substanciais ao serviço da Aliança e, como consequência, terem uma voz activa no processo colectivo de decisão. Em minha opinião, é indispensável uma estreita ligação transatlântica para garantir a segurança do espaço geopolítico euro-atlântico, mas, neste quadro, também é inaceitável uma submissão europeia aos seus aliados. Só será possível a solução desejada (participação no processo colectivo de decisão), no caso de a Europa se prover de adequado músculo militar, que não ameace os EUA, mas seja do seu interesse, o que exige investimentos substantivos na sua defesa por parte dos Estados europeus.
Mesmo no domínio da economia, a evolução previsível da situação relativa dos grandes blocos económicos mundiais no futuro não parece favorável à Europa. No processo das transferências de riqueza e consequente redistribuição do poder em curso, tendo em vista a importância dos recursos estratégicos (combustíveis fósseis e minérios) na posição relativa dos Estados e a sua escassez na Europa, a riqueza do espaço europeu, portanto o seu poder relativo, tenderá a diminuir proporcionalmente mais do que qualquer dos restantes espaços. Na deriva do centro estratégico do mundo para o Oriente, os europeus serão aqueles que mais perderão, se continuarem a proceder como até agora no domínio da defesa.
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I find it disturbing how ignorant Americans are of world politics. Kosovo independence is the bomb and for a reason. Creating an independent Kosovo on the territory of Serbia, an internationally recognized sovereign state, is contrary to international law and very likely to bring a whole deal of unrest in other parts of the world. They set an example for IRA, the Basques, Northern Cyprus, Iraq's Kurds and many other separatists who also want to declare independence and thus set the relative stability ablaze. Of course you're too far away to care, but as a European I am very concerned. If indeed we'll get a rise of separatist movements and thus instability and war here in Europe, I will blame “woo-hoo” people like you, who without any consideration reinforce actions that are illegal under international law.
http://worldfrontpage.com/kosovo_grenade
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Re: Kosovo
Separatists Push for Independence
March 06, 2008 7:19 AM - AFP
SUKHUMI, Georgia-Abkhazia, a region that broke away from Georgian government control in the 1990s, intends to seek international recognition as an independent nation, citing Kosovo as a precedent, a lawmaker said Thursday.
Another breakaway region, South Ossetia appealed on Wednesday for similar recognition, further adding to simmering tensions in Georgia and throughout the strategic South Caucasus region.
Guram Gumba, head of the legislature's foreign affairs committee, said Abkhazia's legislature will pass a resolution Friday asking the world "to recognize our independence and to establish official relations."
"Kosovo is in fact a precedent for all unrecognized states," he said.
Since Kosovo's declaration of independence last month, Russian and other officials have warned that it could fuel other separatist movements around the world. Nations that recognize Kosovo's independence from Serbia say its situation was unique.
South Ossetia's legislature passed a resolution Wednesday that appealed to the United Nations, the European Union, Russia, and a loose grouping of former Soviet republics: "The 17-year period of South Ossetia's independent existence confirms the viability of the republic and demands that its sovereignty be legitimized in accordance with the U.N. Charter."
Both South Ossetia and Abkhazia have had de-facto independence since the wars of the 1990s. No country recognizes the two region's governments, though Russia has tacitly supported their autonomy, granting their citizens Russian passports, maintaining trade ties and stationing peacekeepers there.
Georgia's president, Mikhail Saakashvili, has vowed to restore government control over both regions, and sporadic violence occasionally breaks out between separatist forces and Georgia-backed militias.
Russian President Vladimir Putin has said the Kosovo declaration was "a terrifying precedent," and warned the West that the decision would "come back to knock them on the head."
EU foreign policy chief Javier Solana reiterated that for the West, the Kosovo declaration was a unique situation, and was not precedent for South Ossetia or Abkhazia."
"The EU will not support such declarations and will continue to insist on finding a solution within the existing conflict resolution formats," Solana was quoted as saying by the Russian daily Nezavisimaya Gazeta on Thursday.
March 06, 2008 7:19 AM - AFP
SUKHUMI, Georgia-Abkhazia, a region that broke away from Georgian government control in the 1990s, intends to seek international recognition as an independent nation, citing Kosovo as a precedent, a lawmaker said Thursday.
Another breakaway region, South Ossetia appealed on Wednesday for similar recognition, further adding to simmering tensions in Georgia and throughout the strategic South Caucasus region.
Guram Gumba, head of the legislature's foreign affairs committee, said Abkhazia's legislature will pass a resolution Friday asking the world "to recognize our independence and to establish official relations."
"Kosovo is in fact a precedent for all unrecognized states," he said.
Since Kosovo's declaration of independence last month, Russian and other officials have warned that it could fuel other separatist movements around the world. Nations that recognize Kosovo's independence from Serbia say its situation was unique.
South Ossetia's legislature passed a resolution Wednesday that appealed to the United Nations, the European Union, Russia, and a loose grouping of former Soviet republics: "The 17-year period of South Ossetia's independent existence confirms the viability of the republic and demands that its sovereignty be legitimized in accordance with the U.N. Charter."
Both South Ossetia and Abkhazia have had de-facto independence since the wars of the 1990s. No country recognizes the two region's governments, though Russia has tacitly supported their autonomy, granting their citizens Russian passports, maintaining trade ties and stationing peacekeepers there.
Georgia's president, Mikhail Saakashvili, has vowed to restore government control over both regions, and sporadic violence occasionally breaks out between separatist forces and Georgia-backed militias.
Russian President Vladimir Putin has said the Kosovo declaration was "a terrifying precedent," and warned the West that the decision would "come back to knock them on the head."
EU foreign policy chief Javier Solana reiterated that for the West, the Kosovo declaration was a unique situation, and was not precedent for South Ossetia or Abkhazia."
"The EU will not support such declarations and will continue to insist on finding a solution within the existing conflict resolution formats," Solana was quoted as saying by the Russian daily Nezavisimaya Gazeta on Thursday.
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Re: Kosovo
O sangue vai rolar solto no Caucáso nos próximos anos.P44 escreveu:Separatists Push for Independence
March 06, 2008 7:19 AM - AFP
SUKHUMI, Georgia-Abkhazia, a region that broke away from Georgian government control in the 1990s, intends to seek international recognition as an independent nation, citing Kosovo as a precedent, a lawmaker said Thursday.
Another breakaway region, South Ossetia appealed on Wednesday for similar recognition, further adding to simmering tensions in Georgia and throughout the strategic South Caucasus region.
Guram Gumba, head of the legislature's foreign affairs committee, said Abkhazia's legislature will pass a resolution Friday asking the world "to recognize our independence and to establish official relations."
"Kosovo is in fact a precedent for all unrecognized states," he said.
Since Kosovo's declaration of independence last month, Russian and other officials have warned that it could fuel other separatist movements around the world. Nations that recognize Kosovo's independence from Serbia say its situation was unique.
South Ossetia's legislature passed a resolution Wednesday that appealed to the United Nations, the European Union, Russia, and a loose grouping of former Soviet republics: "The 17-year period of South Ossetia's independent existence confirms the viability of the republic and demands that its sovereignty be legitimized in accordance with the U.N. Charter."
Both South Ossetia and Abkhazia have had de-facto independence since the wars of the 1990s. No country recognizes the two region's governments, though Russia has tacitly supported their autonomy, granting their citizens Russian passports, maintaining trade ties and stationing peacekeepers there.
Georgia's president, Mikhail Saakashvili, has vowed to restore government control over both regions, and sporadic violence occasionally breaks out between separatist forces and Georgia-backed militias.
Russian President Vladimir Putin has said the Kosovo declaration was "a terrifying precedent," and warned the West that the decision would "come back to knock them on the head."
EU foreign policy chief Javier Solana reiterated that for the West, the Kosovo declaration was a unique situation, and was not precedent for South Ossetia or Abkhazia."
"The EU will not support such declarations and will continue to insist on finding a solution within the existing conflict resolution formats," Solana was quoted as saying by the Russian daily Nezavisimaya Gazeta on Thursday.
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Re: Kosovo
Primeiro-ministro sérvio dissolve governo e convoca eleições antecipadas
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da Folha Online
O primeiro-ministro sérvio, Vojislav Kostunica, anunciou neste sábado a dissolução de seu governo e disse que convocará eleições parlamentares antecipadas para resolver a crise existente em seu governo devido à aproximação com a UE (União Européia) e às divergências sobre o Kosovo.
Em entrevista coletiva, Kostunica disse que o governo já não tem uma política única sobre o Kosovo, província sérvia que se autoproclamou independente em 17 de fevereiro.
"Devemos devolver o mandato ao povo para que decida sobre a maioria parlamentar", disse, após propor realizar as eleições parlamentares em 11 de maio, coincidindo com o pleito municipal.
"O governo da Sérvia já não tem uma política comum para um tema tão importante para o futuro do país: Kosovo como parte da Sérvia", declarou Kostunica. "Um governo assim não pode funcionar mais, este é o final do governo e teremos de devolver o mandato ao povo", acrescentou.
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da Folha Online
O primeiro-ministro sérvio, Vojislav Kostunica, anunciou neste sábado a dissolução de seu governo e disse que convocará eleições parlamentares antecipadas para resolver a crise existente em seu governo devido à aproximação com a UE (União Européia) e às divergências sobre o Kosovo.
Em entrevista coletiva, Kostunica disse que o governo já não tem uma política única sobre o Kosovo, província sérvia que se autoproclamou independente em 17 de fevereiro.
"Devemos devolver o mandato ao povo para que decida sobre a maioria parlamentar", disse, após propor realizar as eleições parlamentares em 11 de maio, coincidindo com o pleito municipal.
"O governo da Sérvia já não tem uma política comum para um tema tão importante para o futuro do país: Kosovo como parte da Sérvia", declarou Kostunica. "Um governo assim não pode funcionar mais, este é o final do governo e teremos de devolver o mandato ao povo", acrescentou.
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Re: Kosovo
A independência de Kosovo gera uma profunda crise política na Sérvia
Há 18 horas
BELGRADO (AFP) — Quase um mês depois da independência unilateral de Kosovo, a Sérvia atravessa uma profunda crise política que se traduz na dissolução do governo anunciada no sábado pelo primeiro-ministro nacionalista Vojislav Kostunica, contrário à opção européia do presidente Boris Tadic.
Kostunica anunciou no sábado sua demissão e convocou eleições antecipadas para 11 de maio, em decorrência da crise governamental depois da independência de Kosovo e a aproximação com a União Européia.
"O governo da Sérvia já não tem uma política comum para um tema tão importante para o futuro do país: Kosovo como parte da Sérvia", declarou Kostunica.
"Um governo assim não pode funcionar mais, este é o final do governo e teremos que devolver o mandato ao povo", acrescentou.
"Por este motivo convoquei uma reunião do governo para que se decida pela dissolução do Parlamento e pela convocação de eleições legislativas", acrescentou Kostunica, anunciando que as eleições serão realizadas no dia 11 de maio.
Esta reunião governamental será realizada nesta segunda-feira, disse o primeiro-ministro. Esta decisão chega após a crise política provocada pela proclamação da independência de Kosovo no dia 17 de fevereiro por parte dos líderes kosovares.
Após a declaração de independência, Kostunica, líder do Partido Democrático da Sérvia (DSS), entrou em choque com o presidente do país, o pró-europeu Boris Tadic, líder do Partido Democrático (DS), pela questão da aproximação com a UE, apesar de todos os dirigentes sérvios, incluindo o presidente, se oporem à independência de Kosovo.
Tadic se opõe à independência kosovar, mas deseja acelerar o processo de integração de seu país à UE, enquanto Kostunica considera que a Sérvia não pode aceitar um acordo sem contar com "Kosovo como parte integrante" da Sérvia.
O DSS e o DS são os dois principais partidos da coalizão de governo. No enatnto, o partido do presidente Tadic, apoiado por uma pequena formação liberal, é maioria no governo do país.
As divergêncisa entre os dois grupos ficaram tão importantes que já não odem trabalhar juntos, obsrerva o cientista político Dejan Vuk Stankovic.
Para Kostunica, a UE, como os Estados Unidos, é o principal instigador da independência de Kosovo, uma região que não quer perder e que considera um berço histórico da Sérvia.
A Sérvia entrou num período de paralisia política e o governo só se encarrega dos temas mais comuns, adiando as decisões importantes para depois das legislativas.
Nestas circunstâncias não se pode assinar nenhum acordo com Bruxelas, apesar desta insistir na vontade de integração européia de Belgrado.
A Sérvia ainda não ratificou o Acordo de Associação e Estabilização, o primeiro passo para a adesão à UE.
Nas próximas legislativas, os sérvios terão de voltar a se pronunciar a favor ou contra a UE, apesar de, de alguma maneira, já o terem feito nas presidenciais de fevereiro, quando venceu o pró-europeu Tadic frente ao ultranacionalista pró-russo, Tomislav Nikolic.
Há anos a Sérvia está dividida entre essas duas tendências e Kostunica poderá então ocupar uma posição de árbitro e decidir a orientação de seu país nos anos futuros.
Sua tendência nacionalista é cada vez mais forte e uma aliança com os ultranacionalistas do Partido Radical da Sérvia (SRS), de Nikolic, parece provável.
A decisão de dissolver o Parlamento e convocar eleições "é a mais racional e, sem dúvida, a melhor", afirmou o analista Dusan Pavlovic. "Saber se a Sérvia continuará no caminho da integração européia com ou sem Kosovo só pode ser decidido por meio de eleições", acrescentou.
Copyright © 2008 AFP
Há 18 horas
BELGRADO (AFP) — Quase um mês depois da independência unilateral de Kosovo, a Sérvia atravessa uma profunda crise política que se traduz na dissolução do governo anunciada no sábado pelo primeiro-ministro nacionalista Vojislav Kostunica, contrário à opção européia do presidente Boris Tadic.
Kostunica anunciou no sábado sua demissão e convocou eleições antecipadas para 11 de maio, em decorrência da crise governamental depois da independência de Kosovo e a aproximação com a União Européia.
"O governo da Sérvia já não tem uma política comum para um tema tão importante para o futuro do país: Kosovo como parte da Sérvia", declarou Kostunica.
"Um governo assim não pode funcionar mais, este é o final do governo e teremos que devolver o mandato ao povo", acrescentou.
"Por este motivo convoquei uma reunião do governo para que se decida pela dissolução do Parlamento e pela convocação de eleições legislativas", acrescentou Kostunica, anunciando que as eleições serão realizadas no dia 11 de maio.
Esta reunião governamental será realizada nesta segunda-feira, disse o primeiro-ministro. Esta decisão chega após a crise política provocada pela proclamação da independência de Kosovo no dia 17 de fevereiro por parte dos líderes kosovares.
Após a declaração de independência, Kostunica, líder do Partido Democrático da Sérvia (DSS), entrou em choque com o presidente do país, o pró-europeu Boris Tadic, líder do Partido Democrático (DS), pela questão da aproximação com a UE, apesar de todos os dirigentes sérvios, incluindo o presidente, se oporem à independência de Kosovo.
Tadic se opõe à independência kosovar, mas deseja acelerar o processo de integração de seu país à UE, enquanto Kostunica considera que a Sérvia não pode aceitar um acordo sem contar com "Kosovo como parte integrante" da Sérvia.
O DSS e o DS são os dois principais partidos da coalizão de governo. No enatnto, o partido do presidente Tadic, apoiado por uma pequena formação liberal, é maioria no governo do país.
As divergêncisa entre os dois grupos ficaram tão importantes que já não odem trabalhar juntos, obsrerva o cientista político Dejan Vuk Stankovic.
Para Kostunica, a UE, como os Estados Unidos, é o principal instigador da independência de Kosovo, uma região que não quer perder e que considera um berço histórico da Sérvia.
A Sérvia entrou num período de paralisia política e o governo só se encarrega dos temas mais comuns, adiando as decisões importantes para depois das legislativas.
Nestas circunstâncias não se pode assinar nenhum acordo com Bruxelas, apesar desta insistir na vontade de integração européia de Belgrado.
A Sérvia ainda não ratificou o Acordo de Associação e Estabilização, o primeiro passo para a adesão à UE.
Nas próximas legislativas, os sérvios terão de voltar a se pronunciar a favor ou contra a UE, apesar de, de alguma maneira, já o terem feito nas presidenciais de fevereiro, quando venceu o pró-europeu Tadic frente ao ultranacionalista pró-russo, Tomislav Nikolic.
Há anos a Sérvia está dividida entre essas duas tendências e Kostunica poderá então ocupar uma posição de árbitro e decidir a orientação de seu país nos anos futuros.
Sua tendência nacionalista é cada vez mais forte e uma aliança com os ultranacionalistas do Partido Radical da Sérvia (SRS), de Nikolic, parece provável.
A decisão de dissolver o Parlamento e convocar eleições "é a mais racional e, sem dúvida, a melhor", afirmou o analista Dusan Pavlovic. "Saber se a Sérvia continuará no caminho da integração européia com ou sem Kosovo só pode ser decidido por meio de eleições", acrescentou.
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Re: Kosovo
http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291Kosovo: polícia da ONU retira-se
2008/03/17 | 11:40- L.M.
Depois de terem sido alvo de um atentado, de tiros e de confrontos com a população sérvia local
A polícia da ONU recebeu ordens para se retirar da parte norte da cidade etnicamente dividida de Kosovska Mitrovica, declarou esta segunda-feira em Pristina um alto responsável da polícia da ONU, que pediu para não ser identificado.
Esta decisão surge depois de três polícias da missão da ONU no Kosovo e oito soldados da força da Nato no Kosovo (KFOR) terem ficado feridos na sequência de uma explosão no norte do Kosovo, indicou a polícia.
A explosão ocorreu em dois tribunais da ONU depois da intervenção da polícia para expulsar cerca de 50 sérvios que se encontravam no local desde a última sexta-feira.
Mas houve ainda mais incidentes, já confirmados pela porta-voz da polícia de Varsóvia: 22 polícias polacos da missão da ONU no Kosovo ficaram feridos em Mitrovica em confrontos com a população sérvia local.
Também depois da detenção dos sérvios, que estavam nos edifícios dos tribunais da ONU, membros das forças internacionais no norte de Mitrovica foram alvo de vários tiros.
Entretanto, o ministro para o Kosovo da Sérvia, Slobodan Samardzic, pediu à ONU para libertar os sérvios detidos hoje pelas forças internacionais no edifício de dois tribunais da ONU no Kosovo, cujo controlo tinham assumido na sexta-feira.
«É necessário manter a ordem e a estabilidade e cooperar, pedimos (à ONU) para libertar essas pessoas e resolver os problemas (...) através de acordos e de negociações», declarou Samardzic.
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Re: Kosovo
tá a aquecer...
TSF ONLINEKOSOVO
Dezenas de elementos da ONU e NATO feridos
Apesar do apelos do presidente sérvio Boris Tadic, onze elementos da ONU e da NATO ficaram feridos, esta segunda-feira, no Kosovo, devido a uma explosão e outros 22 elementos da força polaca da ONU sofreram ferimentos em confrontos com a população. A ONU já recebeu ordem para abandonar a cidade de Mitrovica.
( 13:33 / 17 de Março 08 )
Boris Tadic pediu à KFOR, as forças da NATO e das Nações Unidas no Kosovo, que não abusassem da força. O presidente sérvio sublinhou que hoje se passam precisamente quatro anos sobre a última onda de violência contra cidadãos sérvios, que em Março de 2004 causou a morte de dezenas de pessoas.
O presidente sérvio pediu também aos cidadãos sérvios da cidade dividida de Mitrovica para não provocarem as forças internacionais e não praticarem qualquer acto de violência.
Dezenas de agentes da ONU e da Nato feridos
Apesar dos apelos do presidente sérvio, três polícias da missão da ONU no Kosovo e oito soldados da força da Nato no Kosovo (KFOR) ficaram feridos hoje devido a uma explosão no norte do Kosovo, indicou a polícia.
Anteriormente, um porta-voz da polícia tinha afirmado que a explosão teria sido provocada pelo lançamento de uma granada de mão lançada contra um tribunal da ONU.
A explosão ocorreu em dois tribunais da ONU depois da intervenção da polícia para expulsar cerca de cinquenta sérvios que se encontravam no local desde a última sexta-feira.
Entretanto, em Varsóvia, a porta-voz da polícia polaca Mariusz Sokolowski afirmou que 22 polícias polacos da missão da ONU no Kosovo ficaram feridos hoje em Mitrovica em confrontos com a população sérvia local.
ONU detém 53 sérvios
Horas antes, durante a madrugada, a polícia da ONU e elementos da força da NATO (KFOR) detiveram 53 sérvios que ocupavam dois tribunais das Nações Unidas, em Mitrovica, segundo o porta-voz da polícia do Kosovo (KPS), Veton Elshani.
Um forte dispositivo da polícia da ONU e da KFOR, apoiado por blindados, atacou hoje, na cidade etnicamente dividida de Mitrovica, os dois tribunais controlados desde sexta-feira por manifestantes sérvios, segundo um jornalista da Agência France Presse (AFP), no local.
A polícia da ONU e a Força da NATO no Kosovo lançaram a operação cerca das 05:00 (04:00 em Lisboa) e detiveram os sérvios que se encontravam no edifício.
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Re: Kosovo
Os espertalhões da KFOR ainda por cima foram mandar Ucranianos (tb Eslavos) contra os sérvios.
Um Ucraniano já morreu...
Isto não era nada que não se esperasse, a partir do momento da "declaração" , a KFOR e as forças da UE são vistas como Forças de Ocupação pela pop. Sérvia
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Isto não era nada que não se esperasse, a partir do momento da "declaração" , a KFOR e as forças da UE são vistas como Forças de Ocupação pela pop. Sérvia
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Re: Kosovo
http://www.janes.com/news/security/coun ... _1_n.shtmlUkrainian police officer dies after Serb riots in Kosovo
19 March 2008
A Ukrainian police officer serving with the UN force in Kosovo has died from his injuries following violent clashes with ethnic Serbs in the northern part of the divided town of Mitrovica on 17 March.
The Ukrainian officer was one of 45 UN Mission in Kosovo (UNMIK) officers and 37 NATO peacekeepers to be injured in the clashes, which erupted as riot police stormed a UN-run courthouse in northern Mitrovica. The courthouse had been occupied for three days by Serbs demanding the return of jobs they lost in 1999 when the UN took administrative charge of the former Serbian province.
FORECAST
NATO and UNMIK leaders responded angrily to the violence, warning that the clashes had crossed "red lines" that had been explained to Kosovo Serb leaders, and in the short term one can expect KFOR to forcibly reassert control over northern Mitrovica.
Burned vehicles littered a street in the ethnically divided city of Mitrovica in northern Kosovo after rioting by Kosovo Serbs forced the pullout of United Nations personnel from the northern part of the city. NATO troops secured a hostile strip of north Kosovo. The Serbs oppose Kosovo's independence.
Photo: Marko Djurica/Reuters
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Re: Kosovo
Os Russos fizeram uma grande CAGADA quando retiraram suas tropas de kosovo, estava na cara que os menbros da OTAN dariam a independência para aquela região.
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Re: Kosovo
EUA autorizam venda de armas a Kosovo
Há 1 dia
WASHINGTON (AFP) — O presidente George W. Bush autorizou nesta quarta-feira o fornecimento de armas a Kosovo, fato que reflete o estabelecimento das relações entre os governos, depois do reconhecimento da independência unilateral declarada pela antiga província sérvia, informou a Casa Branca.
Em informe dirigido ao Departamento de Estado e divulgado pela Casa Branca, Bush indicou que o Kosovo pode atualmente receber material e serviços de defesa de acordo com a lei americana.
Uma funcionária de alto escalão indicou que esta autorização era conseqüência do reconhecimento da independência do Kosovo pelos Estados Unidos e que fazia parte do processo normal de estabelecimento de relações de governo a governo.
O Kosovo, província sérvia de maioria albanesa colocada sob administração da ONU desde 1999, proclamou independência no dia 17 de fevereiro. Os Estados Unidos a reconheceram no dia seguinte, apesar da oposição da Sérvia e da Rússia.
Decisão de George W. Bush está a gerar polémica
Rússia quer discutir na NATO fornecimento americano de armas ao Kosovo
20.03.2008 - 16h28 PÚBLICO, Agências
Moscovo solicitou uma reunião de emergência do conselho Rússia-NATO para discutir a autorização dada por Washington à venda de armas ao Kosovo. A iniciativa, que se adivinha polémica já foi condenada pelo Governo sérvio.
Num memorando divulgado ontem na página oficial da Casa Branca, o Presidente norte-americano, George W. Bush autoriza o fornecimento de armas às forças de segurança kosovares, considerando que tal medida “vai reforçar a segurança dos EUA e promover a paz mundial”.
Reagindo a esta decisão, o enviado especial de Moscovo junto da Aliança Atlântica revelou ter enviado ao secretário-geral da organização “uma proposta para a realização de uma reunião informal de emergência do Conselho Rússia-NATO para discutir” a questão.
Em declarações à agência Itar Tass, Dmitri Rogozin lamentou que Washington, ao mesmo tempo que “diz que armas ajudam a combater o terrorismo”, esteja a armar “antigos terroristas que estão agora no poder no Kosovo”. “Como podemos combater o terrorismo se fornecemos armas a antigos terroristas”, questionou.
Depois de ter liderado a campanha aérea da NATO que em 1999 pôs fim à repressão movida pelas tropas de Belgrado aos independentistas albaneses, os EUA foram um dos primeiros países a reconhecer a independência da antiga província sérvia, declarada unilateralmente no mês passado, apesar da oposição de Moscovo e Belgrado.
“Washington apressa-se a tomar a dianteira, violando todos os acordos internacionais, segundo os quais o Kosovo não tem direito a criar as suas próprias forças armadas, lamentou um dirigente do governo russo, citado pela Tass.
Também o primeiro-ministro sérvio, Vojislav Kostunica, lamentou o “mau passo” que os EUA voltam a dar “depois do reconhecimento unilateral da independência do Kosovo”.
O primeiro-ministro demissionário teme que as novas armas distribuídas à polícia do Kosovo “possam representar um novo agravamento dos problemas causados” pela declaração de independência, não reconhecida pela minoria sérvia do território. Kostunica entende que “há já demasiadas armas no Kosovo” e que, “em vez de armas ainda mais os albaneses, os EUA deveriam respeitar o direito internacional e a Carta da ONU”.
Em contrapartida, o governo do Kosovo saudou a decisão de George W. Bush, considerando que “tudo o que chega ao Kosovo vindo dos EUA é bem-vindo”.
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Re: Kosovo
Tio Bush se amarra numa guerra, é impressionante a capacidade de fazer confusão que o seu governo tem!P44 escreveu:EUA autorizam venda de armas a Kosovo
Há 1 dia
WASHINGTON (AFP) — O presidente George W. Bush autorizou nesta quarta-feira o fornecimento de armas a Kosovo, fato que reflete o estabelecimento das relações entre os governos, depois do reconhecimento da independência unilateral declarada pela antiga província sérvia, informou a Casa Branca.
Em informe dirigido ao Departamento de Estado e divulgado pela Casa Branca, Bush indicou que o Kosovo pode atualmente receber material e serviços de defesa de acordo com a lei americana.
Uma funcionária de alto escalão indicou que esta autorização era conseqüência do reconhecimento da independência do Kosovo pelos Estados Unidos e que fazia parte do processo normal de estabelecimento de relações de governo a governo.
O Kosovo, província sérvia de maioria albanesa colocada sob administração da ONU desde 1999, proclamou independência no dia 17 de fevereiro. Os Estados Unidos a reconheceram no dia seguinte, apesar da oposição da Sérvia e da Rússia.Decisão de George W. Bush está a gerar polémica
Rússia quer discutir na NATO fornecimento americano de armas ao Kosovo
20.03.2008 - 16h28 PÚBLICO, Agências
Moscovo solicitou uma reunião de emergência do conselho Rússia-NATO para discutir a autorização dada por Washington à venda de armas ao Kosovo. A iniciativa, que se adivinha polémica já foi condenada pelo Governo sérvio.
Num memorando divulgado ontem na página oficial da Casa Branca, o Presidente norte-americano, George W. Bush autoriza o fornecimento de armas às forças de segurança kosovares, considerando que tal medida “vai reforçar a segurança dos EUA e promover a paz mundial”.
Reagindo a esta decisão, o enviado especial de Moscovo junto da Aliança Atlântica revelou ter enviado ao secretário-geral da organização “uma proposta para a realização de uma reunião informal de emergência do Conselho Rússia-NATO para discutir” a questão.
Em declarações à agência Itar Tass, Dmitri Rogozin lamentou que Washington, ao mesmo tempo que “diz que armas ajudam a combater o terrorismo”, esteja a armar “antigos terroristas que estão agora no poder no Kosovo”. “Como podemos combater o terrorismo se fornecemos armas a antigos terroristas”, questionou.
Depois de ter liderado a campanha aérea da NATO que em 1999 pôs fim à repressão movida pelas tropas de Belgrado aos independentistas albaneses, os EUA foram um dos primeiros países a reconhecer a independência da antiga província sérvia, declarada unilateralmente no mês passado, apesar da oposição de Moscovo e Belgrado.
“Washington apressa-se a tomar a dianteira, violando todos os acordos internacionais, segundo os quais o Kosovo não tem direito a criar as suas próprias forças armadas, lamentou um dirigente do governo russo, citado pela Tass.
Também o primeiro-ministro sérvio, Vojislav Kostunica, lamentou o “mau passo” que os EUA voltam a dar “depois do reconhecimento unilateral da independência do Kosovo”.
O primeiro-ministro demissionário teme que as novas armas distribuídas à polícia do Kosovo “possam representar um novo agravamento dos problemas causados” pela declaração de independência, não reconhecida pela minoria sérvia do território. Kostunica entende que “há já demasiadas armas no Kosovo” e que, “em vez de armas ainda mais os albaneses, os EUA deveriam respeitar o direito internacional e a Carta da ONU”.
Em contrapartida, o governo do Kosovo saudou a decisão de George W. Bush, considerando que “tudo o que chega ao Kosovo vindo dos EUA é bem-vindo”.
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