BOLÃO DO DB - O que vai vir?

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#421 Mensagem por orestespf » Qua Mar 12, 2008 7:48 pm

soultrain escreveu:Perfeito Orestes,

Assino por baixo.

[[]]'s
Obrigado, amigo Soultrain. Não o agradeço pelo "apoio" e pelo mesmo pensamento meu (mas com certeza, isso também), mas pelo fato de ter conseguido escrever um post "didático" de forma tal que outros pudessem compreender o que eu quero dizer sem ofender as crendices populares.

Grande abraço,

Orestes




Luis Henrique
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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#422 Mensagem por Luis Henrique » Qua Mar 12, 2008 7:55 pm

orestespf escreveu:
Luis Henrique escreveu: Pode ser doutrina de emprego.

Ou seja, a França investiu na vantagem tática do controle situacional (ar, terra e mar) que o radar ESA proporciona e não se preocupou muito com tamanho da antena e potência da emissão (talvez para preservar um RCS frontal pequeno), ja que opera com grande cobertura radar em terra e através de AEW&C´s.

Mas para que as ondas emitidas atinjam objetivos distantes, é preciso POTÊNCIA DE EMISSÃO.
E para que essas ondas, sejam captadas no retorno, é preciso uma antena... quanto maior, melhor.

E nesse quesito, não adianta discutir, o Flanker leva vantagem.
Olá Luís,

apenas uma correção, a antena é importante na recepção sim, mas extremamente importante na emissão. Não é difícil achar textos na Internet sobre construção de antenas para RF (Rádio Freqüências "normais"), onde se vê facilmente que um projeto ruim da antena, mesmo com um excelente amplificador de sinais, influencia negativamente no resultado final.

Abraços,

Orestes
Claro. Bem lembrado. :wink:




To cabrero. Meu cadastro no DB sumiu. Tinha mais de 3.000 mensagens, agora tenho 2. To cabrero.
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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#423 Mensagem por soultrain » Qua Mar 12, 2008 8:07 pm






"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#424 Mensagem por orestespf » Qua Mar 12, 2008 8:08 pm

piratadabaixada escreveu:Orestes,

A grande potência do Irbis (se ele um dia ficar pronto) terá como ponto negativo ser facilmente detectado por um RWR, no caso do Rafale o Spectra poderá usar o Irbis contra o SU-35. Embora tenham dito que o Irbis tem LPI, até agora não achei nenhuma referência quanto a isso, peço que se alguém tem a informação passe por favor.

Entre no site da Thales e verá que o RBE2 PESA não está mais no catalogo, portanto as próximas entregas deverão ser do RBE2 AESA.

Agora, esta história de binóculo no lugar de radar eu estava levando na brincadeira, mas vejo que você realmente acredita nisso... eu hein...

Quanto a desconsiderar o Spectra do Rafale é estranho, o conceito do Rafale é usar um conjunto de sensores, fundindo as informações para o piloto, já o SU-35 e o Typhoon utilizam grande potência do radar. Veja que o F-22 é muito mais sofisticado que o Rafale, SU-35 e Typhoon, já que reúne grande potência de radar com LPI.

Abraços,

Heronim
Olá amigo Heronim,

bem, não falei nada de Irbis, mas entendo o que quis dizer. No caso deste radar (Irbis) é bom lembrar que tem potência no transmissor controlável (com outros modelos também), logo a potência de emissão na antena é controlada pelo operador.

Claro que em potência máxima um caça acaba revelando sua posição através do RWR de outro caça, mas se faz isso rapidamente, apenas para consciência de quem emite, pois não se emite tal potência o tempo todo. Portanto não vejo problema algum em radares com alta potência de emissão na antena.

Em relação ao LPI do SU-35 BM, isto já foi postado aqui várias vezes, existe sim, mas não tenho link agora, talvez o Carlos Mathias tenha um.

Confesso que não sabia que o RBE-2 está fora de catálogo, mas por outro lado o RBE-2 AESA ainda não está em produção. Pergunto: se um país comprar o Rafale agora, qual o radar que virá integrado no Rafale??

Não acredito no papo do binóculo não, é fato real, realmente foi usado pelos pilotos de Rafale no Afeganistão. Mas sejamos francos, isso é comum, não tem ligação com o radar de alcance curto. Digamos que eu tenho "explorado" o episódio de forma sensacionalista demais. rsrrsrs Ignore esta parte, é exagero (ou implicância) meu (minha).

Não desconsidero o Spectra, mas não existe uma informação confiável até hoje de aplicação real desta "suite eletrônica" em emprego real que mostre a efetividade do mesmo. Naturalmente que não podemos ignorar este "recurso especial" do Rafale, mas o que sabemos é o que o fabricante diz ser possível. Como não vimos um caça, como o Rafale, com uma suíte destas operando na prática, fica muito difícil considerar esta variável sem saber se (e como) ela funciona na prática.

Penso assim, Heronim, se algo é muito novo, diferente do usual, fico com o pé atrás, mas não duvido. Penso também que equipamentos novos devem fazer no mínimo os que de gerações anteriores faziam, se possível, melhor. Uma espécie de "retro-compatibilidade" (basta comparar com os PC´s). Desta forma, tenho que "exigir" (entre aspas mesmo, pois não apito nada. rsrs) que recursos como radares sejam iguais ou melhores, nunca inferiores. Os novos recursos devem ser agregados e não substitutos de outros recursos.

Você falou do F-22, gosto muito deste caça (mas não do F-35, como todos aqui sabem), mas a sofisticação dele está na característica furtiva (não apenas a stealth), explorada ao máximo. Mas o ponto central é que o radar deste caça é potente, diferentemente do radar do Rafale.

Por isso não gosto do argumento que estão abandonando os radares potentes em detrimento de outros sensores, isso não existe (pelo menos que eu tenha conhecimento), isso não passa de desculpas (dos fabricantes, claro). Explico (perguntando, desculpe-me), se o RBE-2 é bom, pois existem outros sensores, por que os franceses estão tão preocupados em fabricar um AESA com alcance bem superior??? Não seria razoável manter o mesmo alcance neste caso?? É bom lembrarmos que o aumento da potência do radar do Rafale o deixará mais exposto também (RWR), então tem uma coisa que não permite o fechamento da conta.


Grande abraço,

Orestes




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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#425 Mensagem por soultrain » Qua Mar 12, 2008 8:26 pm






"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#426 Mensagem por orestespf » Qua Mar 12, 2008 8:35 pm

Nosso amigo está igual ao ministro Jobim... Cadê dos dois??? :D :D :D

Abraços,

Orestes




Carlos Mathias

Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#427 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Mar 12, 2008 9:11 pm

Todos quem ? Cite exercícios.
Você vai basear sua argumentação "naquele exercício"? Bem, se for assim, aquela famosa foto do F-22 no HUD do F-18E deve descabelar o povo da USAF, não é?
Por outro lado, eu pergunto pelas exportações do Rafale. É fraca a pergunta, não é? Mas essa do exercício também acho que não é o melhor parâmetro. Nossos F-5M são imbatíveis nos exercícios, mas...
Detectar é uma coisa, travar o alvo é outra, o Irbis trava em alvos até no máximo 150 km.
Heronim, você(ou qualquer um) vai atacar o país inimigo, detecta quatro alvos médios a 200Km vindo de lá, o que pode ser? Outra grupo aliado retornando e esqueceram de avisar? Acho que é muito óbvio mesmo prá mim que são inimigos, correto? A partir daí já se pode posicionar seu time em campo. De qualquer maneira, estes alvos jamais vão ver seu time manobrando, eles estão usando só o Spectra, lembra? Vão ter a posição exata de um SU-35-1, mas só um mesmo.

Outra coisa, se um IRBIS-E trava à 150KM, um RBE que começa a enxergar a 100Km, vai travar quando? Mas mesmo que seja assim, o grupo de SUs vai ter apenas um caça emitindo, sendo até mesmo uma isca. Se os Rafales não ligarem seus RBE, nunca vão saber da aproximação dos outros aviões até ser tarde demais. Mas se ligarem...
Como disse acima, não seria isto.
Mas ainda assim seria desvantagem para o Rafa.
O OSF detecta a 90 km, e como dito acima, o Irbis trava o alvo até 150 km, como a assinatura do Rafale é reduzida trava bem mais perto.
90Km pelas seis. Qual a distância de travamento de um alvo pequeno de frente sem PC?
Assinatura reduzida até a hora do combate. Qual o RCS do Rafale com dois tanques e seis MICA? Sem baia interna de armas, o RCS aumenta muito.
Você compara o futuro radar do SU-35 com o antigo radar do Rafale, acho melhor aguardar os acontecimentos. E este alcance de 400 km sem travar o alvo serve de pouca coisa.
O IRBIS-E está no site da KNAAPO, à venda. O RBE AESA está no site da Dassault?
Um AWACS trava em quantos alvos? Acho que nenhum, não é mesmo? Voltamos àquela situação dos aviões vindo do lado inimigo.

Como disse o Orestes, o piloto pode modular a potência, não precisa estar emitindo os 20KW sempre. Assim, o Spectra pega um sinal fraco, identifica com um SU-35-1. Tá perto ou longe????




piratadabaixada
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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#428 Mensagem por piratadabaixada » Qua Mar 12, 2008 10:20 pm

orestespf escreveu: bem, não falei nada de Irbis, mas entendo o que quis dizer. No caso deste radar (Irbis) é bom lembrar que tem potência no transmissor controlável (com outros modelos também), logo a potência de emissão na antena é controlada pelo operador.
Potência controlável não é LPI, é muito fácil o Irbis parecer uma árvore de natal para um RWR.
Claro que em potência máxima um caça acaba revelando sua posição através do RWR de outro caça, mas se faz isso rapidamente, apenas para consciência de quem emite, pois não se emite tal potência o tempo todo. Portanto não vejo problema algum em radares com alta potência de emissão na antena.
Um radar como o Irbis, para ter o alcance que diz ter precisará de usar potência.
Em relação ao LPI do SU-35 BM, isto já foi postado aqui várias vezes, existe sim, mas não tenho link agora, talvez o Carlos Mathias tenha um.
Eu já vi algumas postagens mas nenhuma referência.
Confesso que não sabia que o RBE-2 está fora de catálogo, mas por outro lado o RBE-2 AESA ainda não está em produção. Pergunto: se um país comprar o Rafale agora, qual o radar que virá integrado no Rafale??
RBE2-AESA. Contrato assinado, financiamento garantido. Em desenvolvimento desde antes da concorrência coreana. Se está no catálogo não deve ser atoa.
Não desconsidero o Spectra, mas não existe uma informação confiável até hoje de aplicação real desta "suite eletrônica" em emprego real que mostre a efetividade do mesmo. Naturalmente que não podemos ignorar este "recurso especial" do Rafale, mas o que sabemos é o que o fabricante diz ser possível. Como não vimos um caça, como o Rafale, com uma suíte destas operando na prática, fica muito difícil considerar esta variável sem saber se (e como) ela funciona na prática.
Então vou sugerir ao Vinícius Pimenta (ou algum outro moderador) que feche o DB, pois provavelmente nunca teremos qualquer experiência prática dos assuntos que debatemos.
Penso assim, Heronim, se algo é muito novo, diferente do usual, fico com o pé atrás, mas não duvido. Penso também que equipamentos novos devem fazer no mínimo os que de gerações anteriores faziam, se possível, melhor. Uma espécie de "retro-compatibilidade" (basta comparar com os PC´s). Desta forma, tenho que "exigir" (entre aspas mesmo, pois não apito nada. rsrs) que recursos como radares sejam iguais ou melhores, nunca inferiores. Os novos recursos devem ser agregados e não substitutos de outros recursos.
Não entendi aonde pretende chegar com o argumento acima.
Você falou do F-22, gosto muito deste caça (mas não do F-35, como todos aqui sabem), mas a sofisticação dele está na característica furtiva (não apenas a stealth), explorada ao máximo. Mas o ponto central é que o radar deste caça é potente, diferentemente do radar do Rafale.
O RBE2 não é potente e tem LPI, Irbis são potentes e não tem LPI. O APG-77 é completo neste aspecto, é potente e tem LPI. Tanto o Captor quanto o Irbis devem ser o sonho de consumo do Spectra.
Por isso não gosto do argumento que estão abandonando os radares potentes em detrimento de outros sensores, isso não existe (pelo menos que eu tenha conhecimento), isso não passa de desculpas (dos fabricantes, claro). Explico (perguntando, desculpe-me), se o RBE-2 é bom, pois existem outros sensores, por que os franceses estão tão preocupados em fabricar um AESA com alcance bem superior??? Não seria razoável manter o mesmo alcance neste caso?? É bom lembrarmos que o aumento da potência do radar do Rafale o deixará mais exposto também (RWR), então tem uma coisa que não permite o fechamento da conta.
Este argumento não é comigo. Penso o seguinte, a Dassault está certa em ter um radar com LPI e aumentar o alcance. Irbis e Captor perderão potência se tiverem LPI. E o F-22 seguirá na frente, absoluto.

Abraços,

Heronim




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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#429 Mensagem por piratadabaixada » Qua Mar 12, 2008 10:30 pm

Carlos Mathias escreveu: Você vai basear sua argumentação "naquele exercício"? Bem, se for assim, aquela famosa foto do F-22 no HUD do F-18E deve descabelar o povo da USAF, não é?
Por outro lado, eu pergunto pelas exportações do Rafale. É fraca a pergunta, não é? Mas essa do exercício também acho que não é o melhor parâmetro. Nossos F-5M são imbatíveis nos exercícios, mas...
O que tem exportações com exercícios. Você disse que "todo mundo tem um Spectra", eu perguntei aonde foi testado.
Heronim, você(ou qualquer um) vai atacar o país inimigo, detecta quatro alvos médios a 200Km vindo de lá, o que pode ser? Outra grupo aliado retornando e esqueceram de avisar? Acho que é muito óbvio mesmo prá mim que são inimigos, correto? A partir daí já se pode posicionar seu time em campo. De qualquer maneira, estes alvos jamais vão ver seu time manobrando, eles estão usando só o Spectra, lembra? Vão ter a posição exata de um SU-35-1, mas só um mesmo.
Defina um cenário e debato com você.
Outra coisa, se um IRBIS-E trava à 150KM, um RBE que começa a enxergar a 100Km, vai travar quando? Mas mesmo que seja assim, o grupo de SUs vai ter apenas um caça emitindo, sendo até mesmo uma isca. Se os Rafales não ligarem seus RBE, nunca vão saber da aproximação dos outros aviões até ser tarde demais. Mas se ligarem...
O Irbis trava no máximo a 150 km, ou seja, o melhor cenário. Isto não quer dizer que travará no Rafale que tem assinatura reduzida.
Mas ainda assim seria desvantagem para o Rafa.
Defina um cenário e veremos.
90Km pelas seis. Qual a distância de travamento de um alvo pequeno de frente sem PC?
Assinatura reduzida até a hora do combate. Qual o RCS do Rafale com dois tanques e seis MICA? Sem baia interna de armas, o RCS aumenta muito.
Desde quando o Flanker é um alvo pequeno ? O Rafale tem CFT, a assinatura do Flanker não aumenta com mísseis ?
O IRBIS-E está no site da KNAAPO, à venda. O RBE AESA está no site da Dassault?
Entre no site da Thales.
Um AWACS trava em quantos alvos? Acho que nenhum, não é mesmo? Voltamos àquela situação dos aviões vindo do lado inimigo.
Nenhum como ? Qual o cenário ?
Como disse o Orestes, o piloto pode modular a potência, não precisa estar emitindo os 20KW sempre. Assim, o Spectra pega um sinal fraco, identifica com um SU-35-1. Tá perto ou longe????
Modular não é LPI, e para ver longe tem de usar potência, aí vem o Spectra e babau arvore de natal.

Abraços,

Heronim




Carlos Mathias

Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#430 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Mar 13, 2008 1:27 am

Heronim, parei.

Abraços.




PRick

Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#431 Mensagem por PRick » Qui Mar 13, 2008 10:47 am

orestespf escreveu:
PRick escreveu: Orestes,

Mas quem aqui está considerando que uma antena foi mal projetada? Em tese, a falta de uma antena maior pode ser compensada por maior potência do sinal. Estou falando em tese, com todos os sistemas dentro do padrão normal, ora com algum erro sério de projeto, qualquer sistema ficará abaixo da média, mas isso não é o que ocorre no caso. Para saber o alcance do radar, somente, o tamanho da antena não será o suficiente, será necessário saber a potência do radar.

E não concordo com várias de suas afirmações:

1- 02 radares da mesma geração podem ter capacidade bem diferentes entre si, porque as tecnologia aplicadas podem ser muito distintas, sobretudo, na qualidade dos componentes:

2- A sua afirmação dizendo que antenas dos radares atuais tem mais ou menos a mesma densidade é ótima, na verdade é sem sentido, fale para alguém que o resultado de uma soma é mais ou menos 5. Não dá para comparar tecnologias de radar tão distintas por generalidades. Uma antena mais moderna, com maior tecnologia, pode ser mais densa, a ponto de ter capacidade semelhante a uma antena maior.

Depois você confirma o óbvio, ou você acha que não sabia as respostas para as perguntas. Minhas perguntas foram uma provocação, para pensarmos o seguinte, um radar é muito mais que apenas tamanho de antena e potência de sinal. Ainda mais para o mundo moderno, o passado acabou, os radares anteriores não podem mais ser comparados com os atuais.

Vocês estão conduzindo o debate para o lugar errado, em alcance de radar, quando o que se deve buscar é um conjunto melhor, feito segundo um conceito mais avançados para o TO. O que se busca é o rastreio em maior distância possível, e a tarefa é melhor realizada por sistema passivos, do que com o radar. Pelo simples uso da física básica. Antes isso não era possível, mas agora sim, daí repito, o RADAR ESTÁ DEIXANDO DE SER O SENSOR PRIMÁRIO DOS CAÇAS.

Dentro deste conceito, F-22, F-35, Rafale e Gripen estão indo para o lado certo, enquanto SU-35, Typhoon estão indo para a direção errada. O que vale é um conjunto que previlegia a atuação discreta e o uso de redes integradas, aonde o papel do caça é ser o soldado, quer dizer, não se dá a soldados sensores de CI3 estratégicos, eles ficam com as aeronaves dedicadas. Ao que muitos respondem, mas os caças estão cada vez melhores, e eu diria: e custando um fortuna. Isso para mim segue a lógica da industria que fabrica o caça e não a realidade do TO. Ora se estou criticando os F-35 e F-22, exatamente, porque tentar fazer tudo, a um custo proibitivo, a lógica seria, reduzir os custos para fazer algo mais coerente, dentro de custos aceitáveis. Deixando para mísseis e UACV´s as tarefas mais arriscadas.

[ ]´s
Olá PRick,

eu não disse que alguém falou em antenas mal projetas, disse que se isto acontecer (para um transmissor de rádio qualquer, não falei especificamente em radar) não adianta ter potência de sobra que nada vai dar certo. A intenção neste ponto (quando falei de antenas "problemáticas") é que não se projeta um transmissor isoladamente da antena, estas duas coisas estão casadas. Se você tiver alguma limitação na antena (vale para radar), não adianta fabricar um transmissor super potente, pois o mesmo não vai conseguir aumentar a potência emitida pela antena.

Orestes você tem que parar de dizer que não falou aquilo que você falou, você falou em antenas mal projetadas, algo que não existe no debate, pare de introduzir novas argumentações ou tegiversações. Orestes, os novos transmissores estão acompanhados de novas antenas ou modificações nas antenas anteriores, o que falei é que antenas do mesmo tamanho, podem ter alcances diferentes pelo aumento da potência dos transmissores. O que falei é que para saber a capacidade de rastreio de um radar, teremos que saber sua potência, além do tamanho da antenas, em tese(teoria), e veja o que você respondeu!

Explico, existem duas coisas para se considerar, a primeira é a potência do transmissor em si, a segunda é a potência emitida pela antena, são coisas distintas. Não adianta tentar empurrar um sinal em uma antena se ela não dá conta do recado.

Isto não é um fato teórico, mas prático, o fato teórico é um aumento da potência de um transmissor, usando um atena do mesmo tamanho(não precisa ser necessáriamente a mesma antena), representa um aumento no alcance de rastreio, esse fato é teórico, aí você vem falar de um fato prático, o fato prático é que o RBE-2AA, tem, entre outras coisas, UMA NOVA ANTENA!


Explico mais uma vez, quase tudo em teoria eletro-magnética tem um paralelo em problemas mecânicos, as equações que modelam o fenômeno são praticamente as mesmas, o que muda são as leituras de fenômenos físicos diferentes. Assim sendo, podemos comparar a antena e transmissor de um radar com uma bomba de água e um tubo para conduzir a água (cano de PVC, por exemplo). Se o cano for fino e a bomba de água potente, chega um momento que o cano não dá vazão a um grande volume de água, ou seja, o cano é o limitador do número de litros de água por segundo que passa por ele, ou ainda, o cano é o "gargalo" do sistema. Se você deseja maior volume de água do outro lado lançado pela bomba, você terá que usar um cano maior. Existem leis físicas pra isso, mas não vou postá-las pra não encher o saco, mas deixo claro que este assunto é minha área.

Sim, tem um momento, do ponto de vista PRÁTICO, que o aumento da potência da bomba não irá adiantar, desde que, o material do cano não seja trocado, é possível, com um cano de mesmo diâmetro, cujo o material seja mais resistente a pressão, dê mais vazão, mas como falei, isso é um problema PRÁTICO e não teórico.

Portanto, deixo claro que não adianta aumentar a potência do transmissor com a intenção de se conseguir uma maior potência emitida pela antena, isto é, uma antena-radar pequena é sim o gargalo do sistema como um todo.

Isso não é uma verdade teórica, muito menos prática, porque para saber isso, teríamos que saber se a antena de um determinado radar é o gargalo do sistemas, ou se é o transmissor. Sem saber isso, não podemos dizer nada sob o ponto de vista prático.

Vamos agora aos pontos que você discorda:

1) eu não disse que dois radares de mesma geração têm a mesma capacidade, disse que dois radares de mesma geração usam, em geral, a mesma idéia de construção, a mesma tecnologia. Qualidade de componentes??? Você só tem acesso a um componente moderno se dispõe da tecnologia de construção, se ele não tem qualidade, o equipamento não funciona, não é confiável. Logo esta idéia de componente de baixa qualidade não faz sentido quando se trata de tecnologia de ponta, ou se tem, ou não tem tal tecnologia. Isto não é computador, isto não é aparelho de TV, é algo muito mais avançado, que não é do tipo se queimar, troca por outro. Confiabilidade é a palavra em meios militares.

Radares de mesma tecnologia, de mesma qualidade de construção tem desempenhos semelhantes, não vamos falar em geração, porque, existe uma diferença que você não está levando em consideração, a capacidade técnica existente entre diferentes países e industrias. Depois você continua levando o pensamento, do ponto de vista do tudo o nada, não estou dizendo que o componente não tem qualidade, estou dizendo que os componentes podem ter grande diferenças entre si, e que do ponto de vista prático podem ter uma importância fundamental no desempenho geral de qualquer equipamento eletrônico.

2) Obrigado pelo "sem sentido". Você escreve o que quer, sem fundamento, sem estudo, mas procurando algo que lhe convém. Digo uma coisa, sou da área, sou doutor no assunto, matemática é só o nome da minha área, não se esqueça. Portanto falo sabendo o que escrevo. Vou repetir para ser mais didático, talvez dê certo desta vez.

Orestes não me interessa se você é doutor, ou não isso nada tem haver com o debate. Me poupe deste tipo de não argumentação. Como já dizia EISTEIN, a maior parte da ciência, pode ser entendido por qualquer pessoa. Afinal, o cara foi dado como retardado ou burro no ginásio.

A densidade de elementos ativos em uma antena pode ser compreendida com uma analogia da densidade de cluster em HD´s (de computador). O tamanho dos discos internos que compõem um HD é do mesmo tamanho (até hoje), assim a forma de aumentar a capacidade de um HD é aumentando a densidade de trilhas e cluster, ou seja, permitir que o disco tenha mais "elementos" por polegada quadrada e uma cabeça de leitura/escrita que consiga ler os dados de forma eficiente.

Acho esta comparação sem qualquer sentido :roll: :roll: , de novo, dado que a industria de informática tem um padrão, como os HD tem um tamanho X, para poder caber nas baias, o que se tem feito é aumentar a capacidade dos HD´s com um mesmo tamanho de baia, no entanto, se você obaservar melhor, eles tem ficado cada vez mais finos, mesmo com o aumento da capacidade, portanto, as dimensões tem diminuido, mesmo conservando dos disco com o mesmo diâmetro, mas repito isso não é por conta de outro fator, que não seja padronização. Existem HD´s de dimensões bem menores, pelo que me lembro a IBM apresentou a pouco tempo um HB que cabia na ponta de um dedo, com capacidade de 80 gigas.


No caso das antenas de radar o processo é o mesmo, se você tem que usar uma antena de tamanho fixo (seja por qual motivo for), para não perder rendimento é necessário ter mais elementos ativos por polegada quadrada. Isto é a tecnologia em si, quando o tempo passa novas tecnologias permitem inserir mais elementos por polegadas quadradas.

Sim, e alguém afirmou o inverso disso?

Os fabricantes de HD´s (Seagate, Maxtor, Samsung, etc.), que são concorrentes e possuem praticamente as mesmas soluções e tecnologias (mas com construções às vezes diferentes), fazem produtos (HD´s) de maneira muito próxima um dos outros, com um levando vantagem hoje e outro amanhã. Da mesma forma os fabricantes de radares estão nesta situação, são competitivos e possuem soluções e tecnologias semelhantes (se não for assim, quebram e outro entrar no lugar), mas não iguais. Isto faz com que radares de mesma geração possuam tecnologia muito próximas (equivalentes, mas não iguais), de forma tal que o número de elementos ativos presentes nas antenas de mesma geração seja praticamente os mesmos, não influindo aí algo absurdo, pois o erro cometido é mínimo, não faz tanta diferença na prática.

Novamente, a comparação de uma industria baseada nas leis de mercado, não podem ser aplicadas na industria bélica.

Você fala que uma antena mais moderna e com maior tecnologia pode ser mais densa a ponto de ter capacidade semelhante a uma antena maior. Errado, em relação a antenas de gerações anteriores, sim, pode acontecer. Em relação a tecnologias da mesma época (geração), não. Existem limitações físicas para tais coisas, algo que não depende da vontade de querer fazer. Mas façamos o seguinte, antes de dizer que eu estou errado neste ponto, apresente uma referência técnica, que pode até ser da Internet, e que confirme sua idéia. Se não conseguir, eu provo aqui o contrário, vou encher este tópico de fórmulas e contas.

Você esta querendo fazer um lei sobre como serão os radares de mesma geração, já falei para você, é um desastre você falar em gerações, existem aviões de mesmo geração, que apresentam desenpenho muito diferentes entre si, o mesmo com diversos vetores bélicos, gerações, são datadas, são feitas por datação, portanto, é errado falarmos em geração aqui, modifique sua maneira de construir esta argumentação, do modo que está eu não concordo.

Veja o que você escreveu: "Vocês estão conduzindo o debate para o lugar errado, em alcance de radar, quando o que se deve buscar é um conjunto melhor, feito segundo um conceito mais avançados para o TO.". Errado mais uma vez, PRick, você é que está fazendo uma condução que lhe é conveniente, tentando a torto e a direito justificar as sérias limitações do radar do Rafale. Prefiro as pessoas que reconhecem as limitações de um equipamento, que são consciente sobre os prós e contras.

As limitações do radar do Rafale é uma verdade sua, como falei antes o bico do Rafale tem as mesmas dimensões do Mirage 2000, podia ser maior, não o é porque se buscou um RCS menor, entre outras coisas, pare de querer empurrar para os outros suas ideologias ou simpatia ou torcida por um caça, como se fosse a tradução da verdade. :twisted: :twisted: Como falei para vc em outro tópico escolhi o Rafale, não por simpatia por franceses, mas porque acho ele, do ponto de vista conceitual, o caça mais moderno, fora o F-22 e o F-35. Não é perfeito ou a prova de falhas, nenhum deles é.

O assunto aqui é alcance de radares em geral, tentar colocar outro sensor no meio da discussão para tentar mostrar que o Rafale é bom, é brincadeira. O bicho é cego que dói, estão até usando binóculo em Rafales (Afeganistão). Agora você apela para a antena do radar do Rafale, imaginando que os franceses são maravilhosos e possuem tecnologia o bastante para fazer uma antena pequena e com as mesmas capacidades de uma antena moderna e maior.

Ora essa é muiito boa, não é você que determina o assunto aqui, falei sobre esse assunto, porque ele é o correlato, ou seja, o radar não é um fim em si mesmo, mas um sensor, um sensor ruim, mas que não existia antes, como substituir ele, agora, isso já está se tornando uma realidade, pode ser que daqui a 50 anos, nós vamos falar em radar no passado, como um sensor que não existe mais, como de fato, a Controle de Trafego Aéreo Civil já está demonstrando. O radar é um sensor com sérias limitações, capaz de, entre outras coisas, sofrer muito com as condições metereológias, de eco falsos, etc..

Pergunto: será que os franceses têm tal capacidade/tecnologia??? Acho que não mesmo. Explico, se tivessem, o RBE-2 teria um alcance divulgado muito maior do que vemos por aí. Mas eles estariam usando as tais tecnologias novas no AESA! Será??? E por que este radar/antena não fica prontos? Respondo: estão com sérios problemas, projeto não maduro e estável, tecnologia não dominada ainda, mas nada impede que consigam um dia (quando???).

É sua opinião, respeito, mas discordo

Sua frase: "o RADAR ESTÁ DEIXANDO DE SER O SENSOR PRIMÁRIO DOS CAÇAS". Meu comentário: sem comentário, melhor avisar isso para o resto do mundo, até para os americanos que ainda insistem em fazer radares cada vez mais potentes.

Não acho melhor, você se informar melhor, e ver a realidade em volta, todos estão buscando substitutos para o radar, porquê? Por quê se trata de um sensor ativo, que denuncia a presença dele quando acionado.

Olha a historinha da mãe que dizia que só o seu filho marchava corretamente no desfile, estando todos os outros marchando fora do ritmo!!!

Abraços cordiais,

Orestes
Vixi! Eu diria que a historinha que você citou, é o que caracteriza a genialidade e as novas descobertas cientificas. Se ninguém tem coragem de dizer que a Terra era redonda, e girava em torno do Sol, até hoje estaríamos marchando para o lado errado. Me lembro também do Almirantado Nipônico, que depois de analisar o radar em 1940, chegaram a conclusão que era um brinquedo inútil. E continuaram a construir Couraçados
ou mesmo os franceses com Linha Maginot. O tempo não pára...

[ ]´s




Editado pela última vez por PRick em Qui Mar 13, 2008 11:03 am, em um total de 2 vezes.
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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#432 Mensagem por piratadabaixada » Qui Mar 13, 2008 10:52 am

Carlos Mathias escreveu:Heronim, parei.

Abraços.
Tudo bem, quando tiver a fonte que confirme o LPI do Irbis avise.

Abraços,

Heronim




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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#433 Mensagem por orestespf » Qui Mar 13, 2008 1:34 pm

Olá Heronim,

vou comentar apenas a parte abaixo, o resto não compensa, é opinião pessoal sua e eu respeito, mas como você não apresentou nem argumento válido, melhor evitarmos debater sobre o vazio. Queira desculpar-me por isso.

Orestes:
Não desconsidero o Spectra, mas não existe uma informação confiável até hoje de aplicação real desta "suite eletrônica" em emprego real que mostre a efetividade do mesmo. Naturalmente que não podemos ignorar este "recurso especial" do Rafale, mas o que sabemos é o que o fabricante diz ser possível. Como não vimos um caça, como o Rafale, com uma suíte destas operando na prática, fica muito difícil considerar esta variável sem saber se (e como) ela funciona na prática.
Então vou sugerir ao Vinícius Pimenta (ou algum outro moderador) que feche o DB, pois provavelmente nunca teremos qualquer experiência prática dos assuntos que debatemos.
Acho que você leu e não entendeu o que eu disse, não falei que alguém aqui deveria ter experiência prática (leia o meu fragmento de post), disse que devemos saber como certas variáveis devem funcionar na prática.

A prática que estou me referindo é um caça operando em guerra, ou até em treinamentos avançados e que se tornem públicos. Não tenho nenhum informação sobre a operação do Spectra, só sei o que os fabricantes dizem ser ele capaz, não passa disso. Quero saber do comportamento do Rafale operando em treinamentos avançados contra caças de outros países, quero saber sobre o comportamento do Rafale operando em guerras reais.

Temos informações a este respeito sobre o F-16, F-18, F-15, M-2000 e um monte de caças, mas sobre o Rafale, nada! Logo não posso afirmar nada sobre o Spectra, mas posso sim duvidar e muito deste sistema. Por que posso duvidar? Simples, porque o Rafale não vende, logo existem problemas, sejam lá quais forem. Se o Spectra compensasse um radar com curto alcance, algum país diferente da França teria comprado o Rafale. E não podemos afirmar que o problema é o preço deste vetor, porque historicamente os Mirages sempre foram caríssimos, mas venderam e muito.


Abração,

Orestes




Carlos Mathias

Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#434 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Mar 13, 2008 2:01 pm

"Tudo bem, quando tiver a fonte que confirme o LPI do Irbis avise.

Abraços,

Heronim"

Ôpa, nem precisa esperar que eu te poupo o tempo. O IRBIS-E não tem LPI. Se você achar que tem, que pode ter ou algo assim, é só pesquisar. Caso contrário, acredite nisso que escrevi aí.




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Re: BOLÃO DO DB - O que vai vir?

#435 Mensagem por piratadabaixada » Qui Mar 13, 2008 2:06 pm

orestespf escreveu:
Acho que você leu e não entendeu o que eu disse, não falei que alguém aqui deveria ter experiência prática (leia o meu fragmento de post), disse que devemos saber como certas variáveis devem funcionar na prática.

A prática que estou me referindo é um caça operando em guerra, ou até em treinamentos avançados e que se tornem públicos. Não tenho nenhum informação sobre a operação do Spectra, só sei o que os fabricantes dizem ser ele capaz, não passa disso. Quero saber do comportamento do Rafale operando em treinamentos avançados contra caças de outros países, quero saber sobre o comportamento do Rafale operando em guerras reais.

Temos informações a este respeito sobre o F-16, F-18, F-15, M-2000 e um monte de caças, mas sobre o Rafale, nada! Logo não posso afirmar nada sobre o Spectra, mas posso sim duvidar e muito deste sistema. Por que posso duvidar? Simples, porque o Rafale não vende, logo existem problemas, sejam lá quais forem. Se o Spectra compensasse um radar com curto alcance, algum país diferente da França teria comprado o Rafale. E não podemos afirmar que o problema é o preço deste vetor, porque historicamente os Mirages sempre foram caríssimos, mas venderam e muito.


Abração,

Orestes
Ter dúvidas sobre um caça que está operacional a menos de 4 anos é normal. Informações sobre F-16, F-15, F-18 ou qualquer outro caça leva tempo. Veja que o Gripen está operacional a muito mais tempo e só agora temos algumas informações sobre exercícios.

A grande dúvida recai sobre o SU-35-1, está em desenvolvimento, levará ainda alguns anos até que esteja operacional. Portanto ele é um risco muito maior que o SU-35-1. Enquanto o Spectra temos apenas algumas informações operacionais, quanto ao SU-35-1 tudo ainda deve ser testado, até mesmo itens que já eram operacionais.

Quanto as minhas opiniões pessoais, não são tão pessoais assim pois são baseada em fatos. O RBE2 tem LPI, o Irbis não. O Irbis é potente, o RBE2 não. Potência torna o caça vulnerável, sim, LPI, não. Falta de potência torna um caça vulnerável, sim, mas, o Rafale tem outros sensores que compensam.

Simples assim.

Abraços,

Heronim




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