Nelson Jobim visita CTA e empresas do setor aeroespacial
Em novembro (23), o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, concluiu no CTA uma série de
visitas feita a empresas e instituições ligadas ao setor de defesa aérea. Depois de conhecer a Embraer, a Mectron e a Avibrás, Jobim foi apresentado aos principais projetos do CTA pelo comandante da unidade, tenente-brigadeiro-doar Carlos Alberto Pires Rolla.
Acompanhado de uma comitiva composta pelos comandantes das três Armas e por diversos deputados federais, Jobim participou de formatura geral em sua homenagem e na seqüência, assistiu a uma palestra, a respeito da missão institucional da unidade. Em seguida, passou pelo laboratório de propulsão líquida, no IAE, pelas novas instalações do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), destinadas a
abrigar cursos para controladores de tráfego aéreo, e pelo hangar X-40 (IAE), onde havia estandes com os trabalhos dos institutos do CTA.
“Em nossa visão, o CTA desempenha um papel fundamental no setor de defesa aeroespacial brasileiro. Por essa razão, pretendemos estimular, não apenas a manutenção, mas também a ampliação de seus quadros, para que esse instituto possa continuar a cumprir – como tem cumprido – com excelência a sua função básica de pesquisa e desenvolvimento”, disse Nelson Jobim.
A visita que o Ministro da Defesa fez ao CTA e às empresas do setor de defesa aeroespacial localizadas em São José dos Campos insere-se em um plano de valorização da indústria nacional de defesa como peça importante do desenvolvimento econômico do país.
Ao longo de 2007, o CTA recebeu 60 visitas oficiais, totalizando 1.161 pessoas, entre
Expediente: Nelson Jobim visita CTA e empresas do setor aeroespacial comitivas estrangeiras e nacionais. Algumas visitas têm o objetivo de aumentar o conhecimento de brasileiros quanto aos projetos de ciência e tecnologia esenvolvidos no país, como as de futuros adidos (militares que vão servir em outros
países como representantes do governo brasileiro), cadetes e diplomatas. Outras
são realizadas com a finalidade de firmar parcerias e convênios, com empresas e
outras forças aéreas, por exemplo. Conheceram algumas das nossas instalações e
atividades representantes da França, EUA, Chile, Coréia, África do Sul, Índia, Paquistão, Espanha, Argentina, Caribe, Equador, Paraguai, Portugal, Alemanha, Grã Bretanha e Argélia. Do ponto de vista político, uma visita importante foi a do ministro
Mangabeira Unger, chefe da Secretaria de Planejamento Estratégico de Longo Prazo
da Presidência da República.
NOTÍCIAS
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Re: NOTÍCIAS
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Re: NOTÍCIAS
Cadê o japa na foto?...a visita foi no CTA e nem sinal do anfitrião...ficou invisível?(a reportagem diz que ele estava lá)...muito estranho!!!Sideshow escreveu:Nelson Jobim visita CTA e empresas do setor aeroespacial
Em novembro (23), o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, concluiu no CTA uma série de
visitas feita a empresas e instituições ligadas ao setor de defesa aérea. Depois de conhecer a Embraer, a Mectron e a Avibrás, Jobim foi apresentado aos principais projetos do CTA pelo comandante da unidade, tenente-brigadeiro-doar Carlos Alberto Pires Rolla.
Acompanhado de uma comitiva composta pelos comandantes das três Armas e por diversos deputados federais, Jobim participou de formatura geral em sua homenagem e na seqüência, assistiu a uma palestra, a respeito da missão institucional da unidade. Em seguida, passou pelo laboratório de propulsão líquida, no IAE, pelas novas instalações do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), destinadas a
abrigar cursos para controladores de tráfego aéreo, e pelo hangar X-40 (IAE), onde havia estandes com os trabalhos dos institutos do CTA.
“Em nossa visão, o CTA desempenha um papel fundamental no setor de defesa aeroespacial brasileiro. Por essa razão, pretendemos estimular, não apenas a manutenção, mas também a ampliação de seus quadros, para que esse instituto possa continuar a cumprir – como tem cumprido – com excelência a sua função básica de pesquisa e desenvolvimento”, disse Nelson Jobim.
A visita que o Ministro da Defesa fez ao CTA e às empresas do setor de defesa aeroespacial localizadas em São José dos Campos insere-se em um plano de valorização da indústria nacional de defesa como peça importante do desenvolvimento econômico do país.
Ao longo de 2007, o CTA recebeu 60 visitas oficiais, totalizando 1.161 pessoas, entre
Expediente: Nelson Jobim visita CTA e empresas do setor aeroespacial comitivas estrangeiras e nacionais. Algumas visitas têm o objetivo de aumentar o conhecimento de brasileiros quanto aos projetos de ciência e tecnologia esenvolvidos no país, como as de futuros adidos (militares que vão servir em outros
países como representantes do governo brasileiro), cadetes e diplomatas. Outras
são realizadas com a finalidade de firmar parcerias e convênios, com empresas e
outras forças aéreas, por exemplo. Conheceram algumas das nossas instalações e
atividades representantes da França, EUA, Chile, Coréia, África do Sul, Índia, Paquistão, Espanha, Argentina, Caribe, Equador, Paraguai, Portugal, Alemanha, Grã Bretanha e Argélia. Do ponto de vista político, uma visita importante foi a do ministro
Mangabeira Unger, chefe da Secretaria de Planejamento Estratégico de Longo Prazo
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Re: NOTÍCIAS
Foi ele quem bateu a foto. : : Japones adora fotografar.GERSON VICTORIO escreveu:Cadê o japa na foto?...a visita foi no CTA e nem sinal do anfitrião...ficou invisível?(a reportagem diz que ele estava lá)...muito estranho!!!Sideshow escreveu:
Gerson
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Re: NOTÍCIAS
E desde quando foto diz alguma coisa???chm0d escreveu:Jacobs escreveu:Apenas uma questão a se refletir:
Será que essas celulas são realmente novas ou são Su-30 contruidos na época da USSR atualizados, como os Mig-29 argelinos?
Ja viu as fotos dos Su-30 Malaios???
Os nossos M-2000 não parecem novinhos em folha quando são entregues?
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Re: NOTÍCIAS
Notaram o que parece ser o Piranha 2.0 a direita na foto?delmar escreveu:Foi ele quem bateu a foto. : : Japones adora fotografar.GERSON VICTORIO escreveu: Cadê o japa na foto?...a visita foi no CTA e nem sinal do anfitrião...ficou invisível?(a reportagem diz que ele estava lá)...muito estranho!!!
Gerson
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- Bolovo
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Re: NOTÍCIAS
É um MAR-1 a esquerda e um MAA-1B a direita.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: NOTÍCIAS
Isso mesmo BolovoÉ um MAR-1 a esquerda e um MAA-1B a direita.
Essa notícia é um pouco velha, coloquei ela só pela Foto
Outra velha, mas importante, que não me lembro de terem postado no DB.
Para quem não sabe o MAR-1 teve problema com os ignitores que tiveram que ser re-projetados e isso atrasou os testes de homologação em quase 2 anos, essa campanha de lançamento foi principalmente para testar o novo sistema que foi aprovado.....se nada der errado o MAR-1 deve ser homologado ainda em 2008 com produção começando em 2009.Campanha de separaçãodo míssil anti-radiação
A campanha de separação do míssil anti-radiação (MAR-1) na aeronave A-1 (AMX), realizada pelo GEEV, de 2 a 22 de julho, verificou o comportamento do artefato na fase de aceleração. Essa verificação é importante para assegurar que o míssil, ao ser lançado, não colocará em risco a integridade da equipagem ou da plataforma de
lançamento.
O míssil MAR-1, um projeto da empresa Mectron, quando concluído, será capaz de destruir radares no solo, guiando-se passivamente pela radiação eletromagnética dos radares inimigos.
Os ensaios foram realizados na área Bandeirante (sobre o mar), tendo como plataforma de lançamento uma aeronave A-1 do 1º/16º GAv, que foi instrumentada para ensaio pela Seção de Suporte Técnico do GEEV.
Para a realização da campanha, estiveram envolvidas equipes do IFI, da Divisão de Sistemas de Defesa (IAE), do 4º/7º GAv e da Mectron, além do próprio GEEV. Todos os dados coletados no ensaio ficaram dentro da expectativa para essa fase do desenvolvimento.
Re: NOTÍCIAS
O Japa já era, pelo jeito.GERSON VICTORIO escreveu:
Cadê o japa na foto?...a visita foi no CTA e nem sinal do anfitrião...ficou invisível?(a reportagem diz que ele estava lá)...muito estranho!!!
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- talharim
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Re: NOTÍCIAS
Ainda vai dar muita chiadeira isto :
http://br.invertia.com/noticias/noticia ... T_70672331
Boeing se reorganiza depois de derrota para Airbus
David Herszenhorn e Jeff Bailey
Poucas horas depois que a Força Aérea dos Estados Unidos anunciou o vencedor de um contrato de US$ 35 bilhões para a aquisição de aviões de reabastecimento aéreo, em 29 de fevereiro, um avião da Airbus decolou de Getafe, na Espanha, e ascendeu a uma altitude de 8,1 mil m para um encontro com um caça português F-16.
Em seguida, nos céus ao sul de Madri, os aviões se aproximaram gradativamente, até que uma mangueira equipada com asas se estendeu da traseira do grande Airbus e conectou os dois aparelhos. Pela primeira vez, o sistema de bombeamento transferiu combustível a outro avião, um total de 7,6 mil litros, em diversas conexões.
A tecnologia de transferência de combustível entre aviões em vôo pode não ser um grande avanço - de fato, o sistema está em uso há mais de 50 anos -, mas ajudou a matriz da Airbus e sua parceria, a Northrop Grumman, a demonstrar a competência técnica da parceria.
Ávida por ingressar no mercado norte-americano de defesa, a European Aeronautic Defense and Space (EADS), proprietária da Airbus, tomou diversas medidas ousadas, nenhuma das quais possivelmente mais dramática do que construir o sistema de transferência de combustível, seguindo os padrões mais avançados, sem que uma encomenda existisse -um investimento de US$ 100 milhões.
Como resultado, a Boeing, orgulho do setor aerospacial dos Estados Unidos, foi derrotada em seu próprio terreno na disputa por um contrato que pode vir a ser um dos maiores em aquisições militares de todos os tempos.
Agora, o debate sobre o impacto da decisão quanto ao nível de emprego norte-americano está varrendo Washington e Seattle (que abriga fábricas da Boeing). No entanto, a natureza cada vez mais globalizada da construção de aviões de grande porte faz com que reduzir o debate a uma disputa entre Europa e América seja simplificação exagerada do problema.
Na sexta-feira, a Boeing foi informada detalhadamente pelo Pentágono quanto aos motivos de sua derrota na concorrência. Agora, tem até quarta-feira para decidir se apresenta apelo formal.
A empresa e seus aliados em Washington já expuseram diversos argumentos, entre os quais a perda de grande número de empregos norte-americanos devido à transferência de produção para o exterior, e o fato de que contratos militares sensíveis não deveriam ser concedidos a uma empresa estrangeira.
Mas caso a Boeing tente reverter a decisão, pode se ver em posição difícil e sofrer acusações de retardar ainda mais a aquisição de equipamentos criticamente necessários em tempo de guerra.
A empresa também pode ser obrigada a encarar novamente o escândalo de corrupção que veio à tona em 2004 e resultou em cancelamento de um contrato de US$ 20 bilhões sob o qual a companhia arrendaria aviões-tanque à Força Aérea. Dois executivos da companhia terminaram na cadeia como resultado, e o presidente-executivo do grupo se viu forçado a renunciar.
A EADS e a Northrop Grumman propuseram um avião-tanque que seria produzido com base em jatos Airbus 330 reestruturados, e ofereceria mais capacidade de combustível que a proposta rival, um Boeing 767 modificado. Além disso, o projeto dos parceiros também ofereceria mais flexibilidade, porque os aparelhos poderiam ser usados no transporte de carga, soldados, refugiados e assistência humanitária.
A Boeing era vista como franca favorita para obter o contrato, por ter sido a primeira empresa a produzir aviões-tanque de grande porte, e prometeu um novo sistema de reabastecimento, mas não construiu um protótipo. Um analista que acompanhou a disputa disse que a Boeing se comportou de modo arrogante, e ofereceu um plano que, na opinião dos oficiais da Força Aérea, colocaria apenas 13 aparelhos em operação em 2013, ante 49 para a equipe da EADS.
O revés sofrido pela Boeing gerou furor protecionista no Congresso. E os pré-candidatos democratas à presidência, senadores Hillary Clinton e Barack Obama, declararam em campanha que a perda de empregos na Boeing refletia outras decisões políticas do governo Bush, que resultaram na transferência de empregos para o exterior.
Mas a retórica exacerbada pode vir a parecer nacionalista em excesso, ou até mesmo hipócrita, quando as implicações reais em termos de empregos e segurança nacional se tornarem mais claras. A Boeing, por exemplo, produziria boa parte do avião no exterior, e alguns especialistas dizem que as alegações quanto à perda de empregos diante de um concorrente estrangeiro parecem exageradas.
Mas por enquanto os discursos nacionalistas e pró-Boeing não mostram sinal de descanso.
"Temos de realmente fazer com que este país desperte", disse a senadora Patty Murray, democrata de Washington, Estado em que a Boeing é responsável por grande número de empregos. "Corremos o risco de perder uma importante porção do nosso setor aerospacial para os europeus, e de maneira irreversível".
A Força Aérea, por sua parte, continua a alegar que simplesmente escolheu o melhor avião. Sue Payton, secretária assistente da Força Aérea, declarou em audiência no Congresso, na semana passada, que "a Northrop Grumman mostrou o melhor trabalho".
Payton também discordou das alegações de que a Força Aérea teria manipulado o processo em benefício da Airbus. Ela disse que a equipe envolvida no projeto seguiu cuidadosamente as leis de concorrência, entre as quais a lei que dispõe preferência para produtos norte-americanos, nos termos da qual, ela apontou, certos países, entre os quais os aliados dos Estados Unidos na Europa Ocidental, recebem tratamento igual ao conferido a grupos norte-americanos.
"Eu vejo a Northrop Grumman como empresa norte-americana", afirmou Payton. "A General Electric, que tem fábricas em Ohio e na Carolina do Norte, é uma empresa norte-americana. Mas não foi isso que determinou a decisão".
"Vocês dizem que desejam concorrência justa e aberta, nos termos da lei", ela disse ao Congresso. "Nós cumprimos essas leis".
Tradução: Paulo Eduardo Migliacci ME
http://br.invertia.com/noticias/noticia ... T_70672331
Boeing se reorganiza depois de derrota para Airbus
David Herszenhorn e Jeff Bailey
Poucas horas depois que a Força Aérea dos Estados Unidos anunciou o vencedor de um contrato de US$ 35 bilhões para a aquisição de aviões de reabastecimento aéreo, em 29 de fevereiro, um avião da Airbus decolou de Getafe, na Espanha, e ascendeu a uma altitude de 8,1 mil m para um encontro com um caça português F-16.
Em seguida, nos céus ao sul de Madri, os aviões se aproximaram gradativamente, até que uma mangueira equipada com asas se estendeu da traseira do grande Airbus e conectou os dois aparelhos. Pela primeira vez, o sistema de bombeamento transferiu combustível a outro avião, um total de 7,6 mil litros, em diversas conexões.
A tecnologia de transferência de combustível entre aviões em vôo pode não ser um grande avanço - de fato, o sistema está em uso há mais de 50 anos -, mas ajudou a matriz da Airbus e sua parceria, a Northrop Grumman, a demonstrar a competência técnica da parceria.
Ávida por ingressar no mercado norte-americano de defesa, a European Aeronautic Defense and Space (EADS), proprietária da Airbus, tomou diversas medidas ousadas, nenhuma das quais possivelmente mais dramática do que construir o sistema de transferência de combustível, seguindo os padrões mais avançados, sem que uma encomenda existisse -um investimento de US$ 100 milhões.
Como resultado, a Boeing, orgulho do setor aerospacial dos Estados Unidos, foi derrotada em seu próprio terreno na disputa por um contrato que pode vir a ser um dos maiores em aquisições militares de todos os tempos.
Agora, o debate sobre o impacto da decisão quanto ao nível de emprego norte-americano está varrendo Washington e Seattle (que abriga fábricas da Boeing). No entanto, a natureza cada vez mais globalizada da construção de aviões de grande porte faz com que reduzir o debate a uma disputa entre Europa e América seja simplificação exagerada do problema.
Na sexta-feira, a Boeing foi informada detalhadamente pelo Pentágono quanto aos motivos de sua derrota na concorrência. Agora, tem até quarta-feira para decidir se apresenta apelo formal.
A empresa e seus aliados em Washington já expuseram diversos argumentos, entre os quais a perda de grande número de empregos norte-americanos devido à transferência de produção para o exterior, e o fato de que contratos militares sensíveis não deveriam ser concedidos a uma empresa estrangeira.
Mas caso a Boeing tente reverter a decisão, pode se ver em posição difícil e sofrer acusações de retardar ainda mais a aquisição de equipamentos criticamente necessários em tempo de guerra.
A empresa também pode ser obrigada a encarar novamente o escândalo de corrupção que veio à tona em 2004 e resultou em cancelamento de um contrato de US$ 20 bilhões sob o qual a companhia arrendaria aviões-tanque à Força Aérea. Dois executivos da companhia terminaram na cadeia como resultado, e o presidente-executivo do grupo se viu forçado a renunciar.
A EADS e a Northrop Grumman propuseram um avião-tanque que seria produzido com base em jatos Airbus 330 reestruturados, e ofereceria mais capacidade de combustível que a proposta rival, um Boeing 767 modificado. Além disso, o projeto dos parceiros também ofereceria mais flexibilidade, porque os aparelhos poderiam ser usados no transporte de carga, soldados, refugiados e assistência humanitária.
A Boeing era vista como franca favorita para obter o contrato, por ter sido a primeira empresa a produzir aviões-tanque de grande porte, e prometeu um novo sistema de reabastecimento, mas não construiu um protótipo. Um analista que acompanhou a disputa disse que a Boeing se comportou de modo arrogante, e ofereceu um plano que, na opinião dos oficiais da Força Aérea, colocaria apenas 13 aparelhos em operação em 2013, ante 49 para a equipe da EADS.
O revés sofrido pela Boeing gerou furor protecionista no Congresso. E os pré-candidatos democratas à presidência, senadores Hillary Clinton e Barack Obama, declararam em campanha que a perda de empregos na Boeing refletia outras decisões políticas do governo Bush, que resultaram na transferência de empregos para o exterior.
Mas a retórica exacerbada pode vir a parecer nacionalista em excesso, ou até mesmo hipócrita, quando as implicações reais em termos de empregos e segurança nacional se tornarem mais claras. A Boeing, por exemplo, produziria boa parte do avião no exterior, e alguns especialistas dizem que as alegações quanto à perda de empregos diante de um concorrente estrangeiro parecem exageradas.
Mas por enquanto os discursos nacionalistas e pró-Boeing não mostram sinal de descanso.
"Temos de realmente fazer com que este país desperte", disse a senadora Patty Murray, democrata de Washington, Estado em que a Boeing é responsável por grande número de empregos. "Corremos o risco de perder uma importante porção do nosso setor aerospacial para os europeus, e de maneira irreversível".
A Força Aérea, por sua parte, continua a alegar que simplesmente escolheu o melhor avião. Sue Payton, secretária assistente da Força Aérea, declarou em audiência no Congresso, na semana passada, que "a Northrop Grumman mostrou o melhor trabalho".
Payton também discordou das alegações de que a Força Aérea teria manipulado o processo em benefício da Airbus. Ela disse que a equipe envolvida no projeto seguiu cuidadosamente as leis de concorrência, entre as quais a lei que dispõe preferência para produtos norte-americanos, nos termos da qual, ela apontou, certos países, entre os quais os aliados dos Estados Unidos na Europa Ocidental, recebem tratamento igual ao conferido a grupos norte-americanos.
"Eu vejo a Northrop Grumman como empresa norte-americana", afirmou Payton. "A General Electric, que tem fábricas em Ohio e na Carolina do Norte, é uma empresa norte-americana. Mas não foi isso que determinou a decisão".
"Vocês dizem que desejam concorrência justa e aberta, nos termos da lei", ela disse ao Congresso. "Nós cumprimos essas leis".
Tradução: Paulo Eduardo Migliacci ME
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
General George S. Patton.
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Re: NOTÍCIAS
PRick escreveu:O Japa já era, pelo jeito.GERSON VICTORIO escreveu:
Cadê o japa na foto?...a visita foi no CTA e nem sinal do anfitrião...ficou invisível?(a reportagem diz que ele estava lá)...muito estranho!!!
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essa foi a pior... sem noção alguma...
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Re: NOTÍCIAS
Alitson escreveu:PRick escreveu: O Japa já era, pelo jeito.
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Re: NOTÍCIAS
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"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
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Re: NOTÍCIAS
Depois dizem que vcs tem senso de humor, foi só tocar no nome do japa e as torcidas organizadas logo se juntaram!
O Japa virou sushi!
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