Colômbia x Venezuela
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Na guerra, Colômbia precisaria de ajuda
País possui mais tropas e equipamentos. Mas força aérea de Hugo Chávez leva muita vantagem
Pedro Paulo Rezende
Da equipe do Correio
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, cumpriu sua promessa. Depois do ataque colombiano a um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que estava em território equatoriano, prometeu fechar sua fronteira. Para isso, deslocou 9 mil homens equipados com tanques, blindados e artilharia. No momento, cerca de 20 mil soldados guardam posição na área. O Equador, por sua vez, também deslocou mais de 3 mil efetivos, ampliando para 15 mil o total de militares na região.
No ataque, realizado por aviões antiguerrilha Embraer A-29 Super Tucanos, de fabricação brasileira, morreu o porta-voz internacional das Farc, Raúl Reyes. Depois da ação, e apesar da mobilização de seus vizinhos, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, deu mostras de não querer um conflito generalizado, retraindo unidades militares localizadas na fronteira.
Especialização
No papel, as forças terrestres colombianas impressionam. São 207 mil homens em armas, um efetivo maior que o do Exército brasileiro, de 190 mil homens. É praticamente 30% maior que a soma dos efetivos teóricos de Venezuela (82,3 mil) e Equador (45 mil). Essa vantagem, no entanto, é relativamente ilusória. A organização militar do país está centrada no combate às guerrilhas e aos cartéis do narcotráfico. Isso implica poucas unidades blindadas, uma força aérea relativamente frágil e unidades de infantaria pouco dotadas de armas pesadas, dependentes de helicópteros para deslocamento rápido. Seu maior trunfo, numa hipótese de guerra com os vizinhos, seria o apoio incondicional dos Estados Unidos.
As forças armadas venezuelanas, por sua vez, foram planejadas, nas décadas de 1970 e 1980, para a hipótese de um conflito convencional contra a Colômbia. Elas estão centradas em uma divisão blindada dotada de 82 tanques médios AMX30 de fabricação francesa, construídos na década de 1970, mas perfeitamente válidos no panorama latino-americano. Além disso, há 110 tanques leves Scorpion de fabricação britânica e AMX-13 franceses, os últimos modernizados na década de 1990. Essa divisão já se deslocou para a fronteira.
Contra essa força, a Colômbia dispõe apenas de blindados sobre rodas fabricados pela Engesa na década de 1970. Além de frágeis e pouco armados, sofrem pelo excesso de uso. O país também não possui armas antiaéreas, ao contrário das unidades venezuelanas, fartamente equipadas com canhões e com algumas baterias de mísseis russos Tor, os mais modernos em sua categoria. Até o Equador, que dispõe de apenas 100 AMX-13, está em melhor situação. Possui um grupo de artilharia antiaérea com 20 canhões Vulcan de tiro rápido, mortais contra aparelhos que atacam a baixa altitude.
Ao assumir o governo da Venezuela, Hugo Chávez traçou um projeto relativamente modesto de repotencialização da força aérea. Ele pretendia modernizar em Israel os 21 caças F-16A comprados nos Estados Unidos em 1986 e adquirir 38 aviões de ataque (12 jatos AMX-T e 26 A-29 Super Tucanos) no Brasil. Com a eleição de George W. Bush para a presidência dos Estados Unidos, o clima entre os dois países tornou-se cada vez mais inamistoso. Washington terminou por cortar completamente os suprimentos militares.
Caças russos
A resposta venezuelana foi a radicalização. Voltou-se à Rússia, que se transformou no maior fornecedor de armas para seu regime. Além de 24 caças Sukhoi-30MK, os mais potentes da América do Sul, adquiriu cerca de mil mísseis para combate ar-ar, antiaéreo e antinavio, além de bombas inteligentes guiadas a laser. Ele já recebeu 20 aparelhos da Rússia, além de 100 mil fuzis AK-101 que foram entregues às milícias bolivarianas — grupo paramilitar formado por chavistas fanáticos.
É incerto o total de F-16A operacionais. As fontes mais confiáveis atribuem um total de 12, mas os Sukhoi-30 são um trunfo importante numa hipótese de guerra. Contra eles, os colombianos contam apenas com 24 Kfir C7 israelenses, uma versão modernizada do velho Mirage francês, projetado no final da década de 1960, e com 12 cansados Mirage V, recebidos no final da década de 1970.
Teoricamente, até o Equador, que dispõe de uma versão modernizada do Kfir, a C10, está melhor, só que Uribe conta com apoio incondicional dos Estados Unidos. Bastaria deslocar um grupo de porta-aviões, que conta com 72 aviões de caça F-18E ultramodernos, para reverter totalmente esse quadro.
O número
À Espera de ordens 35 mil soldados, sendo 15 mil do Equador e 20 mil da Venezuela, estão posicionados ao longo da fronteira com a Colômbia
País possui mais tropas e equipamentos. Mas força aérea de Hugo Chávez leva muita vantagem
Pedro Paulo Rezende
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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, cumpriu sua promessa. Depois do ataque colombiano a um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que estava em território equatoriano, prometeu fechar sua fronteira. Para isso, deslocou 9 mil homens equipados com tanques, blindados e artilharia. No momento, cerca de 20 mil soldados guardam posição na área. O Equador, por sua vez, também deslocou mais de 3 mil efetivos, ampliando para 15 mil o total de militares na região.
No ataque, realizado por aviões antiguerrilha Embraer A-29 Super Tucanos, de fabricação brasileira, morreu o porta-voz internacional das Farc, Raúl Reyes. Depois da ação, e apesar da mobilização de seus vizinhos, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, deu mostras de não querer um conflito generalizado, retraindo unidades militares localizadas na fronteira.
Especialização
No papel, as forças terrestres colombianas impressionam. São 207 mil homens em armas, um efetivo maior que o do Exército brasileiro, de 190 mil homens. É praticamente 30% maior que a soma dos efetivos teóricos de Venezuela (82,3 mil) e Equador (45 mil). Essa vantagem, no entanto, é relativamente ilusória. A organização militar do país está centrada no combate às guerrilhas e aos cartéis do narcotráfico. Isso implica poucas unidades blindadas, uma força aérea relativamente frágil e unidades de infantaria pouco dotadas de armas pesadas, dependentes de helicópteros para deslocamento rápido. Seu maior trunfo, numa hipótese de guerra com os vizinhos, seria o apoio incondicional dos Estados Unidos.
As forças armadas venezuelanas, por sua vez, foram planejadas, nas décadas de 1970 e 1980, para a hipótese de um conflito convencional contra a Colômbia. Elas estão centradas em uma divisão blindada dotada de 82 tanques médios AMX30 de fabricação francesa, construídos na década de 1970, mas perfeitamente válidos no panorama latino-americano. Além disso, há 110 tanques leves Scorpion de fabricação britânica e AMX-13 franceses, os últimos modernizados na década de 1990. Essa divisão já se deslocou para a fronteira.
Contra essa força, a Colômbia dispõe apenas de blindados sobre rodas fabricados pela Engesa na década de 1970. Além de frágeis e pouco armados, sofrem pelo excesso de uso. O país também não possui armas antiaéreas, ao contrário das unidades venezuelanas, fartamente equipadas com canhões e com algumas baterias de mísseis russos Tor, os mais modernos em sua categoria. Até o Equador, que dispõe de apenas 100 AMX-13, está em melhor situação. Possui um grupo de artilharia antiaérea com 20 canhões Vulcan de tiro rápido, mortais contra aparelhos que atacam a baixa altitude.
Ao assumir o governo da Venezuela, Hugo Chávez traçou um projeto relativamente modesto de repotencialização da força aérea. Ele pretendia modernizar em Israel os 21 caças F-16A comprados nos Estados Unidos em 1986 e adquirir 38 aviões de ataque (12 jatos AMX-T e 26 A-29 Super Tucanos) no Brasil. Com a eleição de George W. Bush para a presidência dos Estados Unidos, o clima entre os dois países tornou-se cada vez mais inamistoso. Washington terminou por cortar completamente os suprimentos militares.
Caças russos
A resposta venezuelana foi a radicalização. Voltou-se à Rússia, que se transformou no maior fornecedor de armas para seu regime. Além de 24 caças Sukhoi-30MK, os mais potentes da América do Sul, adquiriu cerca de mil mísseis para combate ar-ar, antiaéreo e antinavio, além de bombas inteligentes guiadas a laser. Ele já recebeu 20 aparelhos da Rússia, além de 100 mil fuzis AK-101 que foram entregues às milícias bolivarianas — grupo paramilitar formado por chavistas fanáticos.
É incerto o total de F-16A operacionais. As fontes mais confiáveis atribuem um total de 12, mas os Sukhoi-30 são um trunfo importante numa hipótese de guerra. Contra eles, os colombianos contam apenas com 24 Kfir C7 israelenses, uma versão modernizada do velho Mirage francês, projetado no final da década de 1960, e com 12 cansados Mirage V, recebidos no final da década de 1970.
Teoricamente, até o Equador, que dispõe de uma versão modernizada do Kfir, a C10, está melhor, só que Uribe conta com apoio incondicional dos Estados Unidos. Bastaria deslocar um grupo de porta-aviões, que conta com 72 aviões de caça F-18E ultramodernos, para reverter totalmente esse quadro.
O número
À Espera de ordens 35 mil soldados, sendo 15 mil do Equador e 20 mil da Venezuela, estão posicionados ao longo da fronteira com a Colômbia
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Oficiais confiam na diplomacia
Claudio Dantas Sequeira
Da equipe do Correio
As Forças Armadas brasileiras seguem o desenrolar da crise entre Colômbia, Equador e Venezuela com ceticismo. Na opinião de graduados militares na ativa e analistas de inteligência de Exército e Aeronáutica — diretamente interessados num conflito interterritorial — consultados pelo Correio, a hipótese de guerra é remota porque nenhum dos países em questão está em condições de perdurar num conflito militar direto. Até o afoito governo de Hugo Chávez, que enviou para a fronteira 9 mil efetivos, corre o risco de perder as tropas por inanição ou deserção. “Com a profunda crise de abastecimento que sofre o país, como ele pretende alimentar seus soldados?”, questiona um general.
De fato, preparar um dispositivo logístico para prover um contingente de tal porte em operação não é tarefa fácil e demandaria ajuda externa. Além desse pequeno detalhe, está em jogo também a disponibilidade de meios de emprego. Os 20 Sukhoi-30 que diz já possuir ainda não estão operacionais, segundo um oficial de informações. “Não basta voar, é preciso que o piloto, plataforma e armamentos estejam integrados. Ele precisa saber o momento certo de apertar o gatilho para acertar um alvo”, alerta. Segundo o militar, o treinamento de um piloto para condições de combate num aparelho novo leva dois anos, no mínimo.
Sem poder usar seu poderio bélico, restaria a Chávez avançar pela selva, o que resultaria fatal para soldados pouco adestrados nesse ambiente. “Nesse caso, os colombianos levariam vantagem, pois estão lutando na selva há 40 anos”, afirma um general-comandante. Ele revelou que o tema foi central na reunião do Alto Comando, que dura até amanhã, no Quartel General do Exército, aqui em Brasília. “Estamos preocupados, como deveria ser, mas não achamos que haverá uma guerra. É uma hipótese muito absurda. Confiamos na diplomacia”, observou.
Ação
Apesar de céticos, os militares prevêem agir no caso de uma deflagração. Mas a ação seria limitada a receber possíveis refugiados do conflito. “Instalaríamos um dispositivo na fronteira para prestar assistência humanitária e fazer a triagem dessas pessoas para abrigos em território brasileiro, como numa situação de calamidade”, compara. Sobre a incursão colombiana que originou todo o problema, esse general mostrou sinceridade: “Eles falharam em invadir o território do Equador. Mas, se fosse eu no comando da operação, não sei se perderia a oportunidade. O alvo (Raúl Reyes) era altamente compensador. Pagaram para ver, e talvez a reação tenha sido inesperada”, estima.
Claudio Dantas Sequeira
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As Forças Armadas brasileiras seguem o desenrolar da crise entre Colômbia, Equador e Venezuela com ceticismo. Na opinião de graduados militares na ativa e analistas de inteligência de Exército e Aeronáutica — diretamente interessados num conflito interterritorial — consultados pelo Correio, a hipótese de guerra é remota porque nenhum dos países em questão está em condições de perdurar num conflito militar direto. Até o afoito governo de Hugo Chávez, que enviou para a fronteira 9 mil efetivos, corre o risco de perder as tropas por inanição ou deserção. “Com a profunda crise de abastecimento que sofre o país, como ele pretende alimentar seus soldados?”, questiona um general.
De fato, preparar um dispositivo logístico para prover um contingente de tal porte em operação não é tarefa fácil e demandaria ajuda externa. Além desse pequeno detalhe, está em jogo também a disponibilidade de meios de emprego. Os 20 Sukhoi-30 que diz já possuir ainda não estão operacionais, segundo um oficial de informações. “Não basta voar, é preciso que o piloto, plataforma e armamentos estejam integrados. Ele precisa saber o momento certo de apertar o gatilho para acertar um alvo”, alerta. Segundo o militar, o treinamento de um piloto para condições de combate num aparelho novo leva dois anos, no mínimo.
Sem poder usar seu poderio bélico, restaria a Chávez avançar pela selva, o que resultaria fatal para soldados pouco adestrados nesse ambiente. “Nesse caso, os colombianos levariam vantagem, pois estão lutando na selva há 40 anos”, afirma um general-comandante. Ele revelou que o tema foi central na reunião do Alto Comando, que dura até amanhã, no Quartel General do Exército, aqui em Brasília. “Estamos preocupados, como deveria ser, mas não achamos que haverá uma guerra. É uma hipótese muito absurda. Confiamos na diplomacia”, observou.
Ação
Apesar de céticos, os militares prevêem agir no caso de uma deflagração. Mas a ação seria limitada a receber possíveis refugiados do conflito. “Instalaríamos um dispositivo na fronteira para prestar assistência humanitária e fazer a triagem dessas pessoas para abrigos em território brasileiro, como numa situação de calamidade”, compara. Sobre a incursão colombiana que originou todo o problema, esse general mostrou sinceridade: “Eles falharam em invadir o território do Equador. Mas, se fosse eu no comando da operação, não sei se perderia a oportunidade. O alvo (Raúl Reyes) era altamente compensador. Pagaram para ver, e talvez a reação tenha sido inesperada”, estima.
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Francia desmiente a las FARC
http://www.elpais.com/articulo/internac ... #despiece1
El portavoz del Gobierno francés, Laurent Wauquiez, ha afirmado hoy que Raúl Reyes fue "en el pasado pero no recientemente" el interlocutor de Francia y de otros países, como Suiza, implicados en la búsqueda de la liberación de los rehenes de la guerrilla. Wauquiez responde en estos términos a preguntas sobre el comunicado ayer de las FARC, según el cual Reyes "cayó cumpliendo la misión de concretar" a través del presidente venezolano, Hugo Chávez, "una entrevista" con el jefe de Estado francés, Nicolas Sarkozy, "donde se avanzara en encontrar soluciones a la situación de Ingrid Betancourt y al objetivo del intercambio humanitario".
"Reyes era el interlocutor desde hace mucho tiempo" de países implicados para la liberación de los rehenes, "en particular Francia y Suiza", pero "no en los últimos días", ha señalado el portavoz del Gobierno galo en rueda de prensa tras el Consejo de Ministros, según informa EFE.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... #despiece1
El portavoz del Gobierno francés, Laurent Wauquiez, ha afirmado hoy que Raúl Reyes fue "en el pasado pero no recientemente" el interlocutor de Francia y de otros países, como Suiza, implicados en la búsqueda de la liberación de los rehenes de la guerrilla. Wauquiez responde en estos términos a preguntas sobre el comunicado ayer de las FARC, según el cual Reyes "cayó cumpliendo la misión de concretar" a través del presidente venezolano, Hugo Chávez, "una entrevista" con el jefe de Estado francés, Nicolas Sarkozy, "donde se avanzara en encontrar soluciones a la situación de Ingrid Betancourt y al objetivo del intercambio humanitario".
"Reyes era el interlocutor desde hace mucho tiempo" de países implicados para la liberación de los rehenes, "en particular Francia y Suiza", pero "no en los últimos días", ha señalado el portavoz del Gobierno galo en rueda de prensa tras el Consejo de Ministros, según informa EFE.
- Pablo Maica
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Ecuador's soldiers guard the international bridge over the San Miguel river, on the Ecuadorean northern border with Colombia, Tuesday, March 4, 2008. Ecuador broke off diplomatic ties with Colombia on Monday following a military strike against leftist rebels in Ecuadorean territory
Venezuelan soldiers gather as they prepare to board military buses to be transported to the Colombian border area at Fort Paramacay in Valencia, Venezuela,Tuesday, March 4, 2008. The Venezuelan military has been tightlipped about the movement of troops, which Chavez ordered to be carried out immediately on Sunday, including 10 battalions, tanks and a deployment of military aircraft. A Venezuelan battalion traditionally has roughly 600 soldiers
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Ecuador's soldiers carry antennas, recovered at a rebel camp of the Revolutionary Armed Forces of Colombia, FARC, near the Colombian border, in Lago Agrio, Ecuador, Tuesday, March 4, 2008. Ecuador's President Rafael Correa ordered Sunday the expulsion of Colombia's ambassador to Ecuador and mobilized troops to the border with Colombia, after Colombian security forces killed Saturday a senior FARC commander just inside Ecuadorian territory.
Venezuelan military ride on an armored vehicle as they cross the village of Paraguaipoa, Venezuela, about 50 kilometers ( 31 miles ) from the border with Colombia Tuesday, March 4, 2008. Hundreds of Venezuelan troops were deployed along the Colombian border on Tuesday following orders from President Hugo Chavez, who is sending about 9,000 soldiers to the frontier.
Ecuadorian soldiers stand on a truck after dropping on the water an army boat, not seen, to patrol the San Miguel River river, on the border with Colombia, Tuesday, March 4, 2008. Ecuador's President Rafael Correa ordered Sunday the expulsion of Colombia's ambassador to Ecuador and mobilized troops to the border with Colombia, after Colombian security forces killed Saturday a senior FARC commander just inside Ecuadorean territory.
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há 2 décadas aviões de guera eletrônica e espionagem americanos dão apoio na luta contra as FARCs.
Todo o arsenal tecnológico americano está a disposição da Colômbia a qualquer hora do dia é só fazer um pedido para o gerente da CIA em Bogotá.
Inclusive a rede de satélites espião americanos.
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Srs, volto a especular..........Kfir modernizado em Israel...............não duvido nada que a Colômbia vá receber uma BigBoy só para caso de uma guerra do 6 dias latina acontecer.
Todo o arsenal tecnológico americano está a disposição da Colômbia a qualquer hora do dia é só fazer um pedido para o gerente da CIA em Bogotá.
Inclusive a rede de satélites espião americanos.
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"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
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- Pablo Maica
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Members of the Ecuadoran Army mobilise to the Colombian border in Neuva Loja, Ecuador, 03 March 2008, after Raul Reyes, the second-in-command of the Revolutionary Armed Forces of Colombia (FARC), had been killed 01 March 2008, along with 16 other rebels in an air raid into Ecuador.
Ecuadorean Police officers guard the Colombian embassy building in Quito, Ecuador, on 03 March 2008, after Ecuadorean President, Rafael Correa, announced at a press conference yesterday, 'the immediate expulsion' of the Colombian Ambassador in Quito, Carlos Holguin.
Members of the Venezuelan public force watch a street in San Antonio, Venezuela, 03 March 2008, at the border with Colombia, where military movements have not appeared after the decision of Venezuelan President Hugo Chavez to send troops toward the border.
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Venezuelan soldiers guard a military helicopter that carried an unidentified military officer into the area and landed at a baseball field in the village of el Mojan, some 80 km. (49 miles) from the border with Colombia Monday, March 3, 2008. Venezuela's President Hugo Chavez said Sunday he was ordering tanks and thousands of troops sent to Venezuela's border with Colombia, accusing his neighbor of pushing South America to the brink of war after Colombian troops killed early Saturday a top commander of the Revolutionary Armed Forces of Colombia, FARC, in a raid at a rebel camp just inside Ecuadorean territory. (AP Photo/Reinaldo D'Santiago)
Ecuadorean soldiers run to board a helicopter in Lago Agrio, northeast Ecuador, Monday, March 3, 2008, that will take troops to Angostura, near the border with Colombia. Ecuador's President Rafael Correa ordered Sunday the expulsion of Colombia's ambassador to Ecuador and mobilized troops to the border with Colombia, after Colombian security forces killed Saturday a senior commander of Colombia's largest guerrilla group just inside Ecuadorean territory. (AP Photo/Dolores Ochoa).
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Ecuadorean commando soldier from the "24 Rayo" special forces unit gets into a truck to patrol across the jungle near the Colombian border in Lago Agrio, Ecuador, on March 5, 2008. Ecuador is demanding international condemnation of Colombia for its military "outrage" on the weekend and sees no negotiated settlement to the current crisis, its president said Wednesday. Ecuador and its ally Venezuela have deployed troops to their borders with Colombia following a cross-border raid Saturday by Colombian forces against a rebel Revolutionary Armed Forces of Colombia (FARC) camp inside Ecuador. AFP PHOTO/Rodrigo BUENDIA (Photo credit should read RODRIGO BUENDIA/AFP/***** Images)
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05/03/2008 | 12:31
Lula revela desconforto diante de Correa
O presidente Lula recebeu da manhã desta quarta, em seu gabinete, a visita do presidente do Equador, Rafael Correa, que veio se queixar da "invasão" do seu território por tropas colombianas (mas não se queixa da utilização do território equatoriano pelos narco-terroristas das Farc). No momento em que ambos se levantaram e posaram para fotografias, o presidente Lula mal conseguia disfarçar o seu desconforto diante de Correa, que, de tão sorridente, nem parece estar diante de uma "guerra iminente". Ao desembarcar em Brasília, na noite desta terça, o destemperado Correa chamou de "canalha" o governo da Colômbia.
http://www.claudiohumberto.com.br/Default.aspx
Lula revela desconforto diante de Correa
O presidente Lula recebeu da manhã desta quarta, em seu gabinete, a visita do presidente do Equador, Rafael Correa, que veio se queixar da "invasão" do seu território por tropas colombianas (mas não se queixa da utilização do território equatoriano pelos narco-terroristas das Farc). No momento em que ambos se levantaram e posaram para fotografias, o presidente Lula mal conseguia disfarçar o seu desconforto diante de Correa, que, de tão sorridente, nem parece estar diante de uma "guerra iminente". Ao desembarcar em Brasília, na noite desta terça, o destemperado Correa chamou de "canalha" o governo da Colômbia.
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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sossega e depois desinquieta.
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A Colombia pode dar-se ao luxo de não ter grandes unidades blindadas para combater a Venezuela.
A principal razão, é a autêntica muralha constituida pela cordilheira oriental dos Andes.
A análise que afirma as deficiências dos colombianos, parece ser uma análise no mapa a duas dimensões. A Venezuela pode avançar sobre a cidade de Cucuta e mais nada.
Não tem capacidade para chegar a Bucaramanga.
Para isso os tanques e os blindados da Venezuela precisam passar por estradas ladeadas de enormes montanhas, onde pequenas unidades podem multiplicar o seu poder por dez.
Uma força atacdante precisa em média do triplo da força defensiva para levar vantagem. Numa montanha essa necessidade chega a 5 ou 10 vezes.
A outra opção, que não deixa de ser uma hipotese, por causa da colocação da 41ª brigada blindada venezuelana a norte, é um avanço sobre a península de Guajira.
Mas aí, fica-se a 80km do mar.
Ou seja: A 80km do apoio de um porta-aviões.
Chavez não tem um exército capaz de atacar a Colombia. MEsmo que em vez de 80 AMX-30 ele tivesse 300, mesmo assim o acesso directo aos pontos vitais da Colombia é impossível.
Os colombianos podem mover pequenas forças de um lugar para o outro e abastece-las com a maior frota de helicopteros da América do Sul.
O Chavez pode abater uns quantos com uns Su-30, mas no fim ele não tem peças para fazer os seus aviões voar por muito tempo.
É por oisso que o antigo ministro da defesa da Venezuela diz que nenhum país do continente tem capacidade para sustentar uma guerra de alta intensidade por mais que quatro dias, por falta de estruturas militares e industriais.
Mesmo o Brasil, que claramente se destaca, porque tem uma base industrial maior que a dos seus vizinhos juntos, tem o problema de essa base industrial estar a milhares de quilómetros do noroeste do continente.
Cumprimentos
A principal razão, é a autêntica muralha constituida pela cordilheira oriental dos Andes.
A análise que afirma as deficiências dos colombianos, parece ser uma análise no mapa a duas dimensões. A Venezuela pode avançar sobre a cidade de Cucuta e mais nada.
Não tem capacidade para chegar a Bucaramanga.
Para isso os tanques e os blindados da Venezuela precisam passar por estradas ladeadas de enormes montanhas, onde pequenas unidades podem multiplicar o seu poder por dez.
Uma força atacdante precisa em média do triplo da força defensiva para levar vantagem. Numa montanha essa necessidade chega a 5 ou 10 vezes.
A outra opção, que não deixa de ser uma hipotese, por causa da colocação da 41ª brigada blindada venezuelana a norte, é um avanço sobre a península de Guajira.
Mas aí, fica-se a 80km do mar.
Ou seja: A 80km do apoio de um porta-aviões.
Chavez não tem um exército capaz de atacar a Colombia. MEsmo que em vez de 80 AMX-30 ele tivesse 300, mesmo assim o acesso directo aos pontos vitais da Colombia é impossível.
Os colombianos podem mover pequenas forças de um lugar para o outro e abastece-las com a maior frota de helicopteros da América do Sul.
O Chavez pode abater uns quantos com uns Su-30, mas no fim ele não tem peças para fazer os seus aviões voar por muito tempo.
É por oisso que o antigo ministro da defesa da Venezuela diz que nenhum país do continente tem capacidade para sustentar uma guerra de alta intensidade por mais que quatro dias, por falta de estruturas militares e industriais.
Mesmo o Brasil, que claramente se destaca, porque tem uma base industrial maior que a dos seus vizinhos juntos, tem o problema de essa base industrial estar a milhares de quilómetros do noroeste do continente.
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pt escreveu :
O que vale é a persistência,perseverança,unidade de um povo em prol da vitória.A vontade de vencer supera tudo.
O que vale é a fibra de um povo.A dos Sulamericanos nunca foi devidamente medida.
Exemplos clássicos : Os Russos contra Franceses e Alemães.
A história da humanidade já provou que isto não é problema.Mesmo o Brasil, que claramente se destaca, porque tem uma base industrial maior que a dos seus vizinhos juntos, tem o problema de essa base industrial estar a milhares de quilómetros do noroeste do continente.
O que vale é a persistência,perseverança,unidade de um povo em prol da vitória.A vontade de vencer supera tudo.
O que vale é a fibra de um povo.A dos Sulamericanos nunca foi devidamente medida.
Exemplos clássicos : Os Russos contra Franceses e Alemães.
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- rodrigo
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O PT perdeu a vergonha, anunciando seu apoio às FARC. Tomara que tenha supertucano para eles também.
Nota pública
1.O Partido dos Trabalhadores saúda o presidente do Equador, Rafael Correa, que está neste momento em território brasileiro, tendo realizado reunião com o presidente Lula e com outras autoridades brasileiras.
2.O Partido dos Trabalhadores manifesta sua solidariedade ao governo e ao povo equatoriano, repudiando a invasão do espaço territorial soberano do Equador por tropas colombianas. Não há pretexto que justifique esta violação do direito internacional, inspirada numa doutrina fracassada que, a pretexto de "combater o terrorismo", tem gerado destruição e instabilidade em várias regiões do mundo.
3.O Partido dos Trabalhadores considera que a ação militar desencadeada pelo governo Uribe em território equatoriano, além de ameaçar a paz entre os países da região, prejudica o processo de troca de reféns e as almejadas negociações de paz. Quem mata o negociador, demonstra não estar interessado na negociação.
4.O Partido dos Trabalhadores reitera seu apoio a constituição de um grupo de governos, que atue como facilitador, tanto no processo de libertação dos reféns, quanto no processo de negociação da paz na Colômbia. Governos de diferentes orientações ideológicas, na Europa e América Latina, estão comprometidos com estes objetivos.
5.O Partido dos Trabalhadores manifesta seu total apoio às demandas apresentadas publicamente pelo presidente do Equador, Rafael Correa, que exige um pedido de desculpas inequívoco por parte do governo Uribe, bem como garantias firmes de que não haverá nova violação do espaço territorial equatoriano. O Partido dos Trabalhadores apóia, também, a constituição de uma comissão de investigação, composta por governos da região.
6.O Partido dos Trabalhadores manifesta sua solidariedade ao Pólo Democrático Alternativo e a todas as forças políticas e sociais que se mobilizam, na Colômbia e em toda a América Latina, em favor da paz, da democracia e da justiça social.
Ricardo Berzoini
Presidente nacional do PT
Valter Pomar
Secretário de relações internacionais do PT
http://www.pt.org.br/portalpt/index.php ... Itemid=195
Nota pública
1.O Partido dos Trabalhadores saúda o presidente do Equador, Rafael Correa, que está neste momento em território brasileiro, tendo realizado reunião com o presidente Lula e com outras autoridades brasileiras.
2.O Partido dos Trabalhadores manifesta sua solidariedade ao governo e ao povo equatoriano, repudiando a invasão do espaço territorial soberano do Equador por tropas colombianas. Não há pretexto que justifique esta violação do direito internacional, inspirada numa doutrina fracassada que, a pretexto de "combater o terrorismo", tem gerado destruição e instabilidade em várias regiões do mundo.
3.O Partido dos Trabalhadores considera que a ação militar desencadeada pelo governo Uribe em território equatoriano, além de ameaçar a paz entre os países da região, prejudica o processo de troca de reféns e as almejadas negociações de paz. Quem mata o negociador, demonstra não estar interessado na negociação.
4.O Partido dos Trabalhadores reitera seu apoio a constituição de um grupo de governos, que atue como facilitador, tanto no processo de libertação dos reféns, quanto no processo de negociação da paz na Colômbia. Governos de diferentes orientações ideológicas, na Europa e América Latina, estão comprometidos com estes objetivos.
5.O Partido dos Trabalhadores manifesta seu total apoio às demandas apresentadas publicamente pelo presidente do Equador, Rafael Correa, que exige um pedido de desculpas inequívoco por parte do governo Uribe, bem como garantias firmes de que não haverá nova violação do espaço territorial equatoriano. O Partido dos Trabalhadores apóia, também, a constituição de uma comissão de investigação, composta por governos da região.
6.O Partido dos Trabalhadores manifesta sua solidariedade ao Pólo Democrático Alternativo e a todas as forças políticas e sociais que se mobilizam, na Colômbia e em toda a América Latina, em favor da paz, da democracia e da justiça social.
Ricardo Berzoini
Presidente nacional do PT
Valter Pomar
Secretário de relações internacionais do PT
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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- EDSON
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- Registrado em: Sex Fev 16, 2007 4:12 pm
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É uma guerra de pobres.
Qualquer dos dois lados que quiserem enfrentar Guerra, terão que desembolsar bilhões de dólatres. Estimativas para dois meses de guerra seriam em torno de 60 bilhões.
Estas econômias sulamericanas não estão saudáveis assim. Só um lunático começãria uma guerra sem saber se os resultados pretendidos seriam minimamente conseguidos.
Qualquer dos dois lados que quiserem enfrentar Guerra, terão que desembolsar bilhões de dólatres. Estimativas para dois meses de guerra seriam em torno de 60 bilhões.
Estas econômias sulamericanas não estão saudáveis assim. Só um lunático começãria uma guerra sem saber se os resultados pretendidos seriam minimamente conseguidos.