P44 escreveu:e eu que durante este tempo todo pensei que a cobra era um simbolo komun..commmm..comuuu...bremeilhu!!!!!![]()
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Então, a Cobra Fumou. E nos uniformes de todos os soldados havia este símbolo.
Moderador: Conselho de Moderação
Marino escreveu:P44 escreveu:e eu que durante este tempo todo pensei que a cobra era um simbolo komun..commmm..comuuu...bremeilhu!!!!!![]()
Na época diziam que era mais fácil uma cobra fumar que o Brasil mandar soldados para a Europa.
Então, a Cobra Fumou. E nos uniformes de todos os soldados havia este símbolo.
Túlio escreveu:Eu achava que era de um artista Brasileiro, que nem o Avestruz da FAB...
Sem dúvida, fiquei desapontado...
Bolovo escreveu: Os americanos nos queriam mais como aliados nessa época do que vocês pensam. O relacionamento só ficou estranho quando negamos ir a Guerra da Coréia (e com razão)
Túlio escreveu:Bolovo escreveu: Os americanos nos queriam mais como aliados nessa época do que vocês pensam. O relacionamento só ficou estranho quando negamos ir a Guerra da Coréia (e com razão)
Poderias aprofundar isso? Eu pessoalmente acho que DEVERÍAMOS ter ido, tínhamos veteranos em quantidade, bastante gente treinada, equipamento de ponta para a época, a História Militar deste País seria bem diferente se a Coréia, mesmo tendo resultado em um EMPATE TÉCNICO, figurasse entre as guerras que lutamos...
Aliás, à época em que foram adquiridos a troco de algodão os já obsoletos Meteors, a FAB queria mesmo era o F-86F, os ianques recusaram porque só os estavam fornecendo a quem estava no front, ou seja, sua própria USAF e, se não me engano, a RAAF, chegaram a oferecer o F-86D, bem inferior...
Poderíamos até nos orgulhar de termos ASES na FAB...
EDSON escreveu:Vcs iriam odiar mesmo o livro do W.W. falando sobre nossa FEB. O cara deprecia tudo que é brasileiro.
Túlio escreveu:EDSON escreveu:Túlio escreveu:WW? Quem é esse?
William Waack.
Então que os diabos o levem, o imbecil...![]()
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Clermont escreveu:EDSON escreveu:Vcs iriam odiar mesmo o livro do W.W. falando sobre nossa FEB. O cara deprecia tudo que é brasileiro.Túlio escreveu:EDSON escreveu:Túlio escreveu:WW? Quem é esse?
William Waack.
Então que os diabos o levem, o imbecil...![]()
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Discordo completamente.
Pra mim, o livro de Waack é um dos livros fundamentais para se conhecer a história da FEB. E foi o primeiro - nos anos 1980 - a dar alguma popularidade ao assunto.
Na minha opinião, em hipótese alguma - mesmo ambos sendo jornalistas de profissão e não historiadores - se pode comparar a obra de Waack com a de Chiavennato sobre a Guerra do Paraguai. A deste último, eivada de ideologia esquerdista, carente de base documental séria, foi totalmente ultrapassada por estudos modernos. Enquanto a de Waack ainda - salvo melhor juízo - é muito atual.
Ela criou tanta polêmica porque desmistificou certos mitos infanto-juvenis, criados pela propaganda naqueles anos de Ditadura Militar pela qual o Brasil passou. Mitos esses que perduraram pois não se escrevia história séria sobre a luta dos brasileiros na Itália. Mas simples propaganda "heróica". Quando um civil como Waack, em 1985, no clima de fim de governos militares, escreveu um livro com fatos e não lendas, provocou uma grande ira.
O que, para quem tinha acesso a literatura de assuntos militares anteriores ao período de 1964 achava até irônico. Isso por um simples motivo: muitas das críticas - exceto algumas mais pesadas, até por uma questão de época e padrões culturais - já tinham sido apresentadas em livro. Refiro-me à obra "Depoimento dos Oficiais da Reserva" (que, aliás, tem vários capítulos espalhados aqui e acolá neste fórum). Esse livro, escrito em 1949, também sofreu críticas, mas não a tentativa de linchamento moral por que passou William Waack na década de 80.
Primeiro porque os autores do "Depoimento" eram todos oficiais combatentes de linha de frente. Muitos deles, com cicatrizes de campo de batalha. Segundo, porque me parece que em 1949, os mitos "gloriosos" sobre assuntos militares ainda não estavam consolidados, como vieram a ser depois de vinte anos de ditadura militar, no período 1964-85. Pra se ver como essa situação era horrível: um dia, nos anos 1970, um jornalista escreveu elogiando um sargento do Exército que havia morrido salvando uma criança, fazendo uma comparação tola e infantil com o Duque de Caxias. No dia seguinte, o Ministro do Exército mandou prendê-lo e processá-lo, de acordo com a lei de segurança nacional.
E tem quem sinta saudades de um época assim...
Voltando ao livro do Waack, quem conseguir encontrá-lo deveria comprá-lo e lê-lo. E, tirar suas conclusões.
EDSON escreveu:Ele simplesmente repassou documentos dos americanos sobre nossa FEB.
Cria uma certa suspeita pois será tudo realidade o que ele escreveu?