21 de fevereiro de 1945 - A Batalha de Monte Castello

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#16 Mensagem por Marino » Sex Fev 22, 2008 1:20 pm

P44 escreveu:e eu que durante este tempo todo pensei que a cobra era um simbolo komun..commmm..comuuu...bremeilhu!!!!! :twisted: :oops:

:lol: Na época diziam que era mais fácil uma cobra fumar que o Brasil mandar soldados para a Europa.
Então, a Cobra Fumou. E nos uniformes de todos os soldados havia este símbolo.




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#17 Mensagem por Túlio » Sex Fev 22, 2008 1:23 pm

Eu achava que era de um artista Brasileiro, que nem o Avestruz da FAB...


Imagem


Sem dúvida, fiquei desapontado... :(




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#18 Mensagem por P44 » Sex Fev 22, 2008 1:24 pm

Marino escreveu:
P44 escreveu:e eu que durante este tempo todo pensei que a cobra era um simbolo komun..commmm..comuuu...bremeilhu!!!!! :twisted: :oops:

:lol: Na época diziam que era mais fácil uma cobra fumar que o Brasil mandar soldados para a Europa.
Então, a Cobra Fumou. E nos uniformes de todos os soldados havia este símbolo.


:wink: valeu! Muito interessante :D




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#19 Mensagem por ademir » Sex Fev 22, 2008 1:35 pm

Túlio escreveu:Eu achava que era de um artista Brasileiro, que nem o Avestruz da FAB...


Imagem


Sem dúvida, fiquei desapontado... :(

Mas tem o simbolo brasileiro, como os dos selos, e dos uniformes, e o feito pelo sr. Disney, que foi apenas uma forma de homenagear os soldados brasileiros... :wink:




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#20 Mensagem por EDSON » Sex Fev 22, 2008 1:40 pm

Vcs iriam odiar mesmo o livro do W.W. falando sobre nossa FEB. O cara deprecia tudo que é brasileiro.




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#21 Mensagem por Túlio » Sex Fev 22, 2008 1:44 pm

WW? Quem é esse?




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#22 Mensagem por Bolovo » Sex Fev 22, 2008 2:31 pm

Túlio escreveu:Eu achava que era de um artista Brasileiro, que nem o Avestruz da FAB...


Imagem


Sem dúvida, fiquei desapontado... :(

Esse simbolo foi desenhado pelo então Cap Av Fortunato do Equadrão Senta Pua (56 missões de P-47),

http://pt.wikipedia.org/wiki/Senta_a_pua!_(s%C3%ADmbolo)

Qual o problema com o Walt Disney? O simbolo do esquadrão Pampa tem o Zé Carioca, por exemplo.

Imagem


Os americanos nos queriam mais como aliados nessa época do que vocês pensam. O relacionamento só ficou estranho quando negamos ir a Guerra da Coréia (e com razão), daí é esse papo estranho de amor e odio que temos com eles até hoje.




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#23 Mensagem por EDSON » Sex Fev 22, 2008 3:46 pm

Túlio escreveu:WW? Quem é esse?


William Waack.




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#24 Mensagem por Túlio » Sex Fev 22, 2008 4:28 pm

EDSON escreveu:
Túlio escreveu:WW? Quem é esse?


William Waack.


Então que os diabos o levem, o imbecil... :evil: :evil: :evil: :evil:




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#25 Mensagem por Túlio » Sex Fev 22, 2008 4:35 pm

Bolovo escreveu: Os americanos nos queriam mais como aliados nessa época do que vocês pensam. O relacionamento só ficou estranho quando negamos ir a Guerra da Coréia (e com razão)



Poderias aprofundar isso? Eu pessoalmente acho que DEVERÍAMOS ter ido, tínhamos veteranos em quantidade, bastante gente treinada, equipamento de ponta para a época, a História Militar deste País seria bem diferente se a Coréia, mesmo tendo resultado em um EMPATE TÉCNICO, figurasse entre as guerras que lutamos...

Aliás, à época em que foram adquiridos a troco de algodão os já obsoletos Meteors, a FAB queria mesmo era o F-86F, os ianques recusaram porque só os estavam fornecendo a quem estava no front, ou seja, sua própria USAF e, se não me engano, a RAAF, chegaram a oferecer o F-86D, bem inferior...

Poderíamos até nos orgulhar de termos ASES na FAB... 8-]




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#26 Mensagem por Bolovo » Sex Fev 22, 2008 4:56 pm

Túlio escreveu:
Bolovo escreveu: Os americanos nos queriam mais como aliados nessa época do que vocês pensam. O relacionamento só ficou estranho quando negamos ir a Guerra da Coréia (e com razão)



Poderias aprofundar isso? Eu pessoalmente acho que DEVERÍAMOS ter ido, tínhamos veteranos em quantidade, bastante gente treinada, equipamento de ponta para a época, a História Militar deste País seria bem diferente se a Coréia, mesmo tendo resultado em um EMPATE TÉCNICO, figurasse entre as guerras que lutamos...

Aliás, à época em que foram adquiridos a troco de algodão os já obsoletos Meteors, a FAB queria mesmo era o F-86F, os ianques recusaram porque só os estavam fornecendo a quem estava no front, ou seja, sua própria USAF e, se não me engano, a RAAF, chegaram a oferecer o F-86D, bem inferior...

Poderíamos até nos orgulhar de termos ASES na FAB... 8-]

Túlio, olhando desse lado, você tem razão. Era uma coalizão da ONU, poderíamos ter mandado os veteranos da FEB lá, tinhamos vários (Castello Branco, por exemplo), os pilotos do 1ºGAvCa, que tinham MUITA experiência em combate, poderiam fazer um show novamente, só que dessa vez com os F-86F. Acho que os ianques REALMENTE nos olhariam com outros olhos hoje. Porém, foi nessa época que começou a nossa "neutralidade" em relação ao mundo. Não acho que deveríamos nos meter nas guerra dos outros. Mas sei lá, depois que você falou, até o que tu disse tem sentido... mas não sei, não tenho bola de cristal para saber o que aconteceria! :mrgreen:

Sobre o F-86F, a Australia operou essa mesma versão, alias, os fabricaram em seu próprio país. A Colômbia, que participou da Guerra da Coréia, recebeu alguns F-86F na época sim. Eu tenho aquele DVD do "Senta Pua", do Erik de Castro, lá os americanos que treinaram e comandavam os brasileiros tinham receio de nós no começo, no fim da guerra nos adoravam.

http://en.wikipedia.org/wiki/F-86#CAC_C ... stralia.29

É isso. :wink:




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#27 Mensagem por Clermont » Sex Fev 22, 2008 5:13 pm

EDSON escreveu:Vcs iriam odiar mesmo o livro do W.W. falando sobre nossa FEB. O cara deprecia tudo que é brasileiro.


Túlio escreveu:
EDSON escreveu:
Túlio escreveu:WW? Quem é esse?


William Waack.


Então que os diabos o levem, o imbecil... :evil: :evil: :evil: :evil:


Discordo completamente.

Pra mim, o livro de Waack é um dos livros fundamentais para se conhecer a história da FEB. E foi o primeiro - nos anos 1980 - a dar alguma popularidade ao assunto.

Na minha opinião, em hipótese alguma - mesmo ambos sendo jornalistas de profissão e não historiadores - se pode comparar a obra de Waack com a de Chiavennato sobre a Guerra do Paraguai. A deste último, eivada de ideologia esquerdista, carente de base documental séria, foi totalmente ultrapassada por estudos modernos. Enquanto a de Waack ainda - salvo melhor juízo - é muito atual.

Ela criou tanta polêmica porque desmistificou certos mitos infanto-juvenis, criados pela propaganda naqueles anos de Ditadura Militar pela qual o Brasil passou. Mitos esses que perduraram pois não se escrevia história séria sobre a luta dos brasileiros na Itália. Mas simples propaganda "heróica". Quando um civil como Waack, em 1985, no clima de fim de governos militares, escreveu um livro com fatos e não lendas, provocou uma grande ira.

O que, para quem tinha acesso a literatura de assuntos militares anteriores ao período de 1964 achava até irônico. Isso por um simples motivo: muitas das críticas - exceto algumas mais pesadas, até por uma questão de época e padrões culturais - já tinham sido apresentadas em livro. Refiro-me à obra "Depoimento dos Oficiais da Reserva" (que, aliás, tem vários capítulos espalhados aqui e acolá neste fórum). Esse livro, escrito em 1949, também sofreu críticas, mas não a tentativa de linchamento moral por que passou William Waack na década de 80.

Primeiro porque os autores do "Depoimento" eram todos oficiais combatentes de linha de frente. Muitos deles, com cicatrizes de campo de batalha. Segundo, porque me parece que em 1949, os mitos "gloriosos" sobre assuntos militares ainda não estavam consolidados, como vieram a ser depois de vinte anos de ditadura militar, no período 1964-85. Pra se ver como essa situação era horrível: um dia, nos anos 1970, um jornalista escreveu elogiando um sargento do Exército que havia morrido salvando uma criança, fazendo uma comparação tola e infantil com o Duque de Caxias. No dia seguinte, o Ministro do Exército mandou prendê-lo e processá-lo, de acordo com a lei de segurança nacional.

E tem quem sinta saudades de um época assim...

Voltando ao livro do Waack, quem conseguir encontrá-lo deveria comprá-lo e lê-lo. E, tirar suas conclusões.




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#28 Mensagem por EDSON » Sex Fev 22, 2008 6:04 pm

Clermont escreveu:
EDSON escreveu:Vcs iriam odiar mesmo o livro do W.W. falando sobre nossa FEB. O cara deprecia tudo que é brasileiro.


Túlio escreveu:
EDSON escreveu:
Túlio escreveu:WW? Quem é esse?


William Waack.


Então que os diabos o levem, o imbecil... :evil: :evil: :evil: :evil:


Discordo completamente.

Pra mim, o livro de Waack é um dos livros fundamentais para se conhecer a história da FEB. E foi o primeiro - nos anos 1980 - a dar alguma popularidade ao assunto.

Na minha opinião, em hipótese alguma - mesmo ambos sendo jornalistas de profissão e não historiadores - se pode comparar a obra de Waack com a de Chiavennato sobre a Guerra do Paraguai. A deste último, eivada de ideologia esquerdista, carente de base documental séria, foi totalmente ultrapassada por estudos modernos. Enquanto a de Waack ainda - salvo melhor juízo - é muito atual.

Ela criou tanta polêmica porque desmistificou certos mitos infanto-juvenis, criados pela propaganda naqueles anos de Ditadura Militar pela qual o Brasil passou. Mitos esses que perduraram pois não se escrevia história séria sobre a luta dos brasileiros na Itália. Mas simples propaganda "heróica". Quando um civil como Waack, em 1985, no clima de fim de governos militares, escreveu um livro com fatos e não lendas, provocou uma grande ira.

O que, para quem tinha acesso a literatura de assuntos militares anteriores ao período de 1964 achava até irônico. Isso por um simples motivo: muitas das críticas - exceto algumas mais pesadas, até por uma questão de época e padrões culturais - já tinham sido apresentadas em livro. Refiro-me à obra "Depoimento dos Oficiais da Reserva" (que, aliás, tem vários capítulos espalhados aqui e acolá neste fórum). Esse livro, escrito em 1949, também sofreu críticas, mas não a tentativa de linchamento moral por que passou William Waack na década de 80.

Primeiro porque os autores do "Depoimento" eram todos oficiais combatentes de linha de frente. Muitos deles, com cicatrizes de campo de batalha. Segundo, porque me parece que em 1949, os mitos "gloriosos" sobre assuntos militares ainda não estavam consolidados, como vieram a ser depois de vinte anos de ditadura militar, no período 1964-85. Pra se ver como essa situação era horrível: um dia, nos anos 1970, um jornalista escreveu elogiando um sargento do Exército que havia morrido salvando uma criança, fazendo uma comparação tola e infantil com o Duque de Caxias. No dia seguinte, o Ministro do Exército mandou prendê-lo e processá-lo, de acordo com a lei de segurança nacional.

E tem quem sinta saudades de um época assim...

Voltando ao livro do Waack, quem conseguir encontrá-lo deveria comprá-lo e lê-lo. E, tirar suas conclusões.



Ele simplesmente repassou documentos dos americanos sobre nossa FEB.

Cria uma certa suspeita pois será tudo realidade o que ele escreveu?




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#29 Mensagem por trabuco » Sex Fev 22, 2008 6:19 pm

Comprei o DVD "O Lapa Azul" sobre a FEB, estou esperando chegar... Parece ser muito bom!

http://www.lapaazul.com




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#30 Mensagem por Clermont » Sex Fev 22, 2008 7:02 pm

EDSON escreveu:Ele simplesmente repassou documentos dos americanos sobre nossa FEB.

Cria uma certa suspeita pois será tudo realidade o que ele escreveu?


Primeiro, o simples fato de ele ter consultado tais documentos já fala em favor dele. Aliás, eu sempre achei uma grande vergonha para a historiografia brasileira, que as duas mais famosas obras sobre assuntos tão importantes para a compreensão histórica do Brasil, ou seja a Guerra do Paraguai e a Segunda Guerra Mundial, da década de 1980 fossem escritas por não-historiadores.

Mas, que se havia de fazer? Historiador brasileiro dos anos 80 parecia esses tarados por filme pornô. Só pensava "naquilo". Esse "aquilo" eram coisas como plantações de café; escravos; se o Brasil teve ou não teve um "modo de produção feudal"; ou se tivemos um original "Modo de Produção Escravista".

E viva Karl Marx!

É bom que se diga que a obra de William Waack ("As Duas Faces da Glória", 1985 - Editora Nova Fronteira) é mais uma grande e bem-fundamentada reportagem do que um livro de história acadêmica, o que não poderia ser diferente, afinal, ele é jornalista. Aliás, ele mesmo deixa isso claro no seu prefácio (dia desses, se estiver com paciência, digito este, até porque achar o livro nas livrarias, hoje, deve ser quase impossível)

Waack se deu ao trabalho de fazer o que outros não fizeram: cotejar documentação primária sobre o assunto a que ele se propunha discutir. E lá foi ele para a Alemanha, pesquisar e entrevistar alemães, ex-combatentes da Segunda Guerra. Foi a Washington, a Londres e à Bonn, pesquisar em primeira mão nos arquivos militares e diplomáticos, à disposição do público.

Hoje, por exemplo, seria difícil fazer o que ele fez, pois não devem haver muitos ex-combatentes alemães de pé (nem no Brasil). Se algum historiador ou jornalista tivesse tido a idéia de fazer o que Waack fez, digamos, em 1977 ou 1978, poderia, até, ter entrevistado ao vivo, o comandante da 232ª Divisão alemã, que tanta dor de cabeça deu à FEB, em Monte Castello.

Sobre a questão da realidade, se nos prendermos só as questões internas da FEB (isso é, deixando de lado as coisas absolutamente inéditas como as opiniões alemãs e aliadas em documentos e em entrevistas pessoais) eu diria que as informações de Waack coincidem com várias coisas que já foram escritas anteriormente, por militares, por jornalistas e outras fontes.

Agora, com o que elas não concordam, em hipótese nenhuma, é com as narrativas "chapa-branca" que são produzidas com a intenção de "glorificar" a história.

Aliás, dia desses, vou postar no tópico sobre "Reflexões Sobre a Guerra e os Militares", um texto que é o melhor que eu conheço, mostrando a divergências de uma análise equilibrada, com uma análise "chapa-branca" de um mesmo acontecimento histórico.




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