Jobim: viagem Paris-Rússia. Jogada de mestre!

[orestespf]

Vamos aos fatos (e não boatos): a proposta francesa contempla o Rafale para o Brasil (isto é mais do que óbvio para nós do DB), mas tem um "adendo" que não se fala. Esta proposta está relacionada a produção do Rafale no País, mas com um detalhe, toda a linha de produção deste caça seria transferida para o Brasil. Aqui seriam produzidos inclusive os caças para a França (assim fiquei sabendo hoje).

Observe que não se trata de transferência de tecnologia da forma que imaginamos aqui no DB. Porém esta é uma proposta muito interessante e a tal transferência de tecnologia viria na forma de "parcerias" entre a Dassault e uma empresa brasileira (rsrs).

Mas existe um limitador (agora pode ser considerado um "boato" ou "insatisfação): a França EXIGE que tudo seja um pacotão (subs, hélis, caças, etc.). É aí que a porca torce o rabo. Em suma, há divergências.

Minha opinião agora: o próprio Jobim disse que tratou do assunto caças com os franceses, mas não com os russos em suas últimas viagens. Depois deu uma declaração que a compra de caças franceses precisam ser analisar, pois deve-se considerar os custos (isso é um recado muito claro).

Em um dos posts recentes (acho que na página anterior) alguém apresenta um artigo de jornal onde aparece uma declaração do Presidente Lula dizendo que "até o final do ano serão assinado o acordo militar com os franceses".

Em outro texto (se não me engano) aparece mais um detalhe: "o Presidente Lula diz que os subs deverão ser mesmo de origem francesa, mas que não haverá anúncio de compras neste encontro.


Bem... O acordo com os franceses não me parece tão óbvio assim, pelo menos da forma que a imprensa noticia o assunto. Tudo leva a crer que o Governo tem grandes interesses em comprar subs franceses, bem como hélis (talvez cedendo para ter o que lhe interessa, o sub). Mas não me parece nem um pouco interessados no Rafale. Isto está claro pra mim como água.

Não estou dizendo que o Governo (ou a FAB) não aceita o Rafale, não estou dizendo que prefere outro caça e não estou dizendo que este caça não será o escolhido. Que fique bem claro. Só estou analisando os fatos e o "excesso" de zelo para tratar de caças.

E por que o Governo tem agido assim? Está sendo dúbio? Talvez não... Realmente o Governo/FAB pode estar interessado em outro caça, pode também não estar querendo ficar nas mãos de um único fornecedor, pode ser (repito, PODE) que a FAB não o tenha como preferido, pode ser que o custo dele tenha assustado e muito o Governo, pode ser...

Mas existe mais um "pode ser": pode ser que o Governo não priorize os caças pra FAB em sua gestão, isto mesmo, pode ser que o Governo não queira comprar caças. Bizarro? Talvez... Tenho minhas dúvidas sobre esta hipótese, mas... Por exemplo, o Governo pode estar interessado em "gastar pouco" com os caças, então sugere que não comprará nada. A FAB atordoada com a notícia pode acabar aceitando qualquer coisa para não ficar da forma que está, logo podem vir... rsrsrs

Sejam SU-35-1, sejam Gripen, sejam caças americanos, sejam qualquer coisa que imaginarem, não não consigo vislumbrar Rafale. Repito o que disse acima, estou me baseando na forma contínua que o Governo (Lula, Jobim, Mangabeira, etc.) tem se apresentado para tratar ou evitar o assunto caças. A imprensa andou dando como certo o Rafale por aqui, mas de tudo que vejo na imprensa, principalmente nas declarações me convenço que não é bem assim, se fosse não haveria melhor momento para dizer isso abertamente (como fez o Lula ao dizer que os subs deverão ser mesmo franceses).

E como os franceses parecem impor o pacotão, tipo, lhe dou a transferência de tecnologias dos subs e hélis (velhos, diga-se), mas você terão que comprar Rafales, então o Governo pode ter que se ver em um situação de mais negociações, com a esperança de que até o final do ano consiga algo melhor.

Este algo melhor não significa um caça melhor do que o Rafale necessariamente, mas condições e preços melhores para este caça. Estou totalmente convencido que os custos do Rafale deixou o Governo de perna bamba. Lógico que o Governo vai tentar algo com os russos (caças). Eles possuem preços melhores e também transferem alguma coisa em tecnologia (sem hipocrisia, transferência sempre é mínima, seja de qual procedência for), isso pode ser usado para pressionar os franceses. Se não cederem, não ganham. Mas fica uma dúvida: e se os franceses resolverem melar os subs se o Brasil não comprar o Rafale?


Saudações,

Orestes

Mas Professor, em uma eventual transferência total da linha de produção do Rafale, como o custo-operário aqui é menor, provavelmente o avião teria uma substancial redução no valor, talvez viabilizando o negócio.


[ ]s

E quem pagaria a conta da "transferência" de lá pra cá??? rsrsrs


Abraços,

Orestes

[Beronha]

Vou falar ,digo, escrever , que se danem as pedradas , acho o rafale um caça "fresco" e isso não que dizer apelido da otan com o mig

[orestespf]

Vamos aos fatos (e não boatos): a proposta francesa contempla o Rafale para o Brasil (isto é mais do que óbvio para nós do DB), mas tem um "adendo" que não se fala. Esta proposta está relacionada a produção do Rafale no País, mas com um detalhe, toda a linha de produção deste caça seria transferida para o Brasil. Aqui seriam produzidos inclusive os caças para a França (assim fiquei sabendo hoje).

Observe que não se trata de transferência de tecnologia da forma que imaginamos aqui no DB. Porém esta é uma proposta muito interessante e a tal transferência de tecnologia viria na forma de "parcerias" entre a Dassault e uma empresa brasileira (rsrs).

Mas existe um limitador (agora pode ser considerado um "boato" ou "insatisfação): a França EXIGE que tudo seja um pacotão (subs, hélis, caças, etc.). É aí que a porca torce o rabo. Em suma, há divergências.

Minha opinião agora: o próprio Jobim disse que tratou do assunto caças com os franceses, mas não com os russos em suas últimas viagens. Depois deu uma declaração que a compra de caças franceses precisam ser analisar, pois deve-se considerar os custos (isso é um recado muito claro).

Em um dos posts recentes (acho que na página anterior) alguém apresenta um artigo de jornal onde aparece uma declaração do Presidente Lula dizendo que "até o final do ano serão assinado o acordo militar com os franceses".

Em outro texto (se não me engano) aparece mais um detalhe: "o Presidente Lula diz que os subs deverão ser mesmo de origem francesa, mas que não haverá anúncio de compras neste encontro.


Bem... O acordo com os franceses não me parece tão óbvio assim, pelo menos da forma que a imprensa noticia o assunto. Tudo leva a crer que o Governo tem grandes interesses em comprar subs franceses, bem como hélis (talvez cedendo para ter o que lhe interessa, o sub). Mas não me parece nem um pouco interessados no Rafale. Isto está claro pra mim como água.

Não estou dizendo que o Governo (ou a FAB) não aceita o Rafale, não estou dizendo que prefere outro caça e não estou dizendo que este caça não será o escolhido. Que fique bem claro. Só estou analisando os fatos e o "excesso" de zelo para tratar de caças.

E por que o Governo tem agido assim? Está sendo dúbio? Talvez não... Realmente o Governo/FAB pode estar interessado em outro caça, pode também não estar querendo ficar nas mãos de um único fornecedor, pode ser (repito, PODE) que a FAB não o tenha como preferido, pode ser que o custo dele tenha assustado e muito o Governo, pode ser...

Mas existe mais um "pode ser": pode ser que o Governo não priorize os caças pra FAB em sua gestão, isto mesmo, pode ser que o Governo não queira comprar caças. Bizarro? Talvez... Tenho minhas dúvidas sobre esta hipótese, mas... Por exemplo, o Governo pode estar interessado em "gastar pouco" com os caças, então sugere que não comprará nada. A FAB atordoada com a notícia pode acabar aceitando qualquer coisa para não ficar da forma que está, logo podem vir... rsrsrs

Sejam SU-35-1, sejam Gripen, sejam caças americanos, sejam qualquer coisa que imaginarem, não não consigo vislumbrar Rafale. Repito o que disse acima, estou me baseando na forma contínua que o Governo (Lula, Jobim, Mangabeira, etc.) tem se apresentado para tratar ou evitar o assunto caças. A imprensa andou dando como certo o Rafale por aqui, mas de tudo que vejo na imprensa, principalmente nas declarações me convenço que não é bem assim, se fosse não haveria melhor momento para dizer isso abertamente (como fez o Lula ao dizer que os subs deverão ser mesmo franceses).

E como os franceses parecem impor o pacotão, tipo, lhe dou a transferência de tecnologias dos subs e hélis (velhos, diga-se), mas você terão que comprar Rafales, então o Governo pode ter que se ver em um situação de mais negociações, com a esperança de que até o final do ano consiga algo melhor.

Este algo melhor não significa um caça melhor do que o Rafale necessariamente, mas condições e preços melhores para este caça. Estou totalmente convencido que os custos do Rafale deixou o Governo de perna bamba. Lógico que o Governo vai tentar algo com os russos (caças). Eles possuem preços melhores e também transferem alguma coisa em tecnologia (sem hipocrisia, transferência sempre é mínima, seja de qual procedência for), isso pode ser usado para pressionar os franceses. Se não cederem, não ganham. Mas fica uma dúvida: e se os franceses resolverem melar os subs se o Brasil não comprar o Rafale?


Saudações,

Orestes

Mas Professor, em uma eventual transferência total da linha de produção do Rafale, como o custo-operário aqui é menor, provavelmente o avião teria uma substancial redução no valor, talvez viabilizando o negócio.


[ ]s

temos a renault e agora vamos ter a dassault ?

vou comprar um gordini pra comemorar

[orestespf]

Por sinal gente, se lembram do Sr. Vector, aonde ele anda, ele sumiu fazem uns dois meses, me lembro dele falando que teria um reunião com o pessoal da Dassault em Dezembro do ano passado. Será que ele não pode dar umas dicas para gente.

[ ]´s

O amigo Vector se embriagou com Estrelas e está curando sua ressaca até hoje. Ele mandou um sinal de fumaça para o Caboclo pra ver se a turma das bandas de cá em Engov.

Saravá Caboclo Estrela!!!

Orestes

enviou sinal ??????????? positivo e operante?

Sinal enviado de volta: falta Engov, amigo JP chapado, amigo PRick de ressaca, procura outra "farmácia". rsrsrs


Abraços,

Orestes

[orestespf]

Vou falar ,digo, escrever , que se danem as pedradas , acho o rafale um caça "fresco" e isso não que dizer apelido da otan com o mig

Nunca tive coragem de dizer isso, mas no fundo é algo mais ou menos assim mesmo. Nada pejorativo ou preconceituoso, mas um caça não precisa ser lindo (como é o Rafale), precisa impor respeito. Deixo claro que isso não diminui em nada as qualidades positivas que vejo no Rafale.

Abração,

Orestes

[Beronha]

Orestes , meu amigo de avatar fumante também , (não me julguem pelo sapo , só achei legal) posso estar enganado , mas estamos num beco sem saida achando que somos a ultima bolacha do pacote

russos podem ter endurecido pelo provavel sofa frances
rafale condenado ao fracasso se não comprarmos ,
americanos pouco se lixando (provavelmente poderão conseguir mais verbas para nos persuadir com a 4 frota , se tivermos bons vetores)
suecos sem chances

bah , o cacho de uvas frances até que é bom , mas uma só uva podre pode estragar o resto.

[Immortal Horgh]

Vamos aos fatos (e não boatos): a proposta francesa contempla o Rafale para o Brasil (isto é mais do que óbvio para nós do DB), mas tem um "adendo" que não se fala. Esta proposta está relacionada a produção do Rafale no País, mas com um detalhe, toda a linha de produção deste caça seria transferida para o Brasil. Aqui seriam produzidos inclusive os caças para a França (assim fiquei sabendo hoje).

Observe que não se trata de transferência de tecnologia da forma que imaginamos aqui no DB. Porém esta é uma proposta muito interessante e a tal transferência de tecnologia viria na forma de "parcerias" entre a Dassault e uma empresa brasileira (rsrs).

Mas existe um limitador (agora pode ser considerado um "boato" ou "insatisfação): a França EXIGE que tudo seja um pacotão (subs, hélis, caças, etc.). É aí que a porca torce o rabo. Em suma, há divergências.

Minha opinião agora: o próprio Jobim disse que tratou do assunto caças com os franceses, mas não com os russos em suas últimas viagens. Depois deu uma declaração que a compra de caças franceses precisam ser analisar, pois deve-se considerar os custos (isso é um recado muito claro).

Em um dos posts recentes (acho que na página anterior) alguém apresenta um artigo de jornal onde aparece uma declaração do Presidente Lula dizendo que "até o final do ano serão assinado o acordo militar com os franceses".

Em outro texto (se não me engano) aparece mais um detalhe: "o Presidente Lula diz que os subs deverão ser mesmo de origem francesa, mas que não haverá anúncio de compras neste encontro.


Bem... O acordo com os franceses não me parece tão óbvio assim, pelo menos da forma que a imprensa noticia o assunto. Tudo leva a crer que o Governo tem grandes interesses em comprar subs franceses, bem como hélis (talvez cedendo para ter o que lhe interessa, o sub). Mas não me parece nem um pouco interessados no Rafale. Isto está claro pra mim como água.

Não estou dizendo que o Governo (ou a FAB) não aceita o Rafale, não estou dizendo que prefere outro caça e não estou dizendo que este caça não será o escolhido. Que fique bem claro. Só estou analisando os fatos e o "excesso" de zelo para tratar de caças.

E por que o Governo tem agido assim? Está sendo dúbio? Talvez não... Realmente o Governo/FAB pode estar interessado em outro caça, pode também não estar querendo ficar nas mãos de um único fornecedor, pode ser (repito, PODE) que a FAB não o tenha como preferido, pode ser que o custo dele tenha assustado e muito o Governo, pode ser...

Mas existe mais um "pode ser": pode ser que o Governo não priorize os caças pra FAB em sua gestão, isto mesmo, pode ser que o Governo não queira comprar caças. Bizarro? Talvez... Tenho minhas dúvidas sobre esta hipótese, mas... Por exemplo, o Governo pode estar interessado em "gastar pouco" com os caças, então sugere que não comprará nada. A FAB atordoada com a notícia pode acabar aceitando qualquer coisa para não ficar da forma que está, logo podem vir... rsrsrs

Sejam SU-35-1, sejam Gripen, sejam caças americanos, sejam qualquer coisa que imaginarem, não não consigo vislumbrar Rafale. Repito o que disse acima, estou me baseando na forma contínua que o Governo (Lula, Jobim, Mangabeira, etc.) tem se apresentado para tratar ou evitar o assunto caças. A imprensa andou dando como certo o Rafale por aqui, mas de tudo que vejo na imprensa, principalmente nas declarações me convenço que não é bem assim, se fosse não haveria melhor momento para dizer isso abertamente (como fez o Lula ao dizer que os subs deverão ser mesmo franceses).

E como os franceses parecem impor o pacotão, tipo, lhe dou a transferência de tecnologias dos subs e hélis (velhos, diga-se), mas você terão que comprar Rafales, então o Governo pode ter que se ver em um situação de mais negociações, com a esperança de que até o final do ano consiga algo melhor.

Este algo melhor não significa um caça melhor do que o Rafale necessariamente, mas condições e preços melhores para este caça. Estou totalmente convencido que os custos do Rafale deixou o Governo de perna bamba. Lógico que o Governo vai tentar algo com os russos (caças). Eles possuem preços melhores e também transferem alguma coisa em tecnologia (sem hipocrisia, transferência sempre é mínima, seja de qual procedência for), isso pode ser usado para pressionar os franceses. Se não cederem, não ganham. Mas fica uma dúvida: e se os franceses resolverem melar os subs se o Brasil não comprar o Rafale?


Saudações,

Orestes

Mas Professor, em uma eventual transferência total da linha de produção do Rafale, como o custo-operário aqui é menor, provavelmente o avião teria uma substancial redução no valor, talvez viabilizando o negócio.


[ ]s

temos a renault e agora vamos ter a dassault ?

vou comprar um gordini pra comemorar

Compra dois, Beronha


[ ]s

[Immortal Horgh]

:shock:

Paisano mode on...
Um a coisa são especulações do DB, outra é o nanico falar isso para a mídia, sem papas na língua...

Once again..

Pois é... mesmo sendo o Sarkozy, não posso acreditar que ele falaria isso sem ter o respaldo da Dassault! O cara veio mesmo com a intenção de falar o que o governo quer ouvir. Querem fechar um acordo para o Rafale de qualquer jeito.

Bela jogada de marketing!

[ ]´s

Agora sim a coisa pegou pesado, enquanto apenas papo de mídia, mas agora o Sarkozy em pessoa. Professor Orestes com a palavra


[ ]s

Isso! Sarkozy não pode falar pela Dassault, mas a Dassault sabe que não vende se o Sarkozy não fizer uso da "palavra". Logo é tudo uma coisa só, ambos precisando "sobreviver". Questão de vida ou morte? Ou seja, um na política (que não cumpriu até agora o que prometeu em campanha) e o outro comercialmente?

Não se trata de assunto de mídia, neste tipo de coisa a mídia é porta-voz dos interesses maiores. A "ordem" foi dada de cima pra baixo, a imprensa a acatou sem pestanejar.

Abraços,

Orestes

Penso que é por aí mesmo, Professor. Hoje saiu uma notícia que o Sarkozy perdeu 10% de apoio popular, estava com 49% e agora com 39%, ainda é um apoio significativo, mas uma perda muito grande em tão pouco espaço de tempo. Isso e somado ao problema do "euro", podem estar fazendo o narigudo realmente levar isso como uma questão "pessoal".


[ ]s

[Immortal Horgh]

Vamos aos fatos (e não boatos): a proposta francesa contempla o Rafale para o Brasil (isto é mais do que óbvio para nós do DB), mas tem um "adendo" que não se fala. Esta proposta está relacionada a produção do Rafale no País, mas com um detalhe, toda a linha de produção deste caça seria transferida para o Brasil. Aqui seriam produzidos inclusive os caças para a França (assim fiquei sabendo hoje).

Observe que não se trata de transferência de tecnologia da forma que imaginamos aqui no DB. Porém esta é uma proposta muito interessante e a tal transferência de tecnologia viria na forma de "parcerias" entre a Dassault e uma empresa brasileira (rsrs).

Mas existe um limitador (agora pode ser considerado um "boato" ou "insatisfação): a França EXIGE que tudo seja um pacotão (subs, hélis, caças, etc.). É aí que a porca torce o rabo. Em suma, há divergências.

Minha opinião agora: o próprio Jobim disse que tratou do assunto caças com os franceses, mas não com os russos em suas últimas viagens. Depois deu uma declaração que a compra de caças franceses precisam ser analisar, pois deve-se considerar os custos (isso é um recado muito claro).

Em um dos posts recentes (acho que na página anterior) alguém apresenta um artigo de jornal onde aparece uma declaração do Presidente Lula dizendo que "até o final do ano serão assinado o acordo militar com os franceses".

Em outro texto (se não me engano) aparece mais um detalhe: "o Presidente Lula diz que os subs deverão ser mesmo de origem francesa, mas que não haverá anúncio de compras neste encontro.


Bem... O acordo com os franceses não me parece tão óbvio assim, pelo menos da forma que a imprensa noticia o assunto. Tudo leva a crer que o Governo tem grandes interesses em comprar subs franceses, bem como hélis (talvez cedendo para ter o que lhe interessa, o sub). Mas não me parece nem um pouco interessados no Rafale. Isto está claro pra mim como água.

Não estou dizendo que o Governo (ou a FAB) não aceita o Rafale, não estou dizendo que prefere outro caça e não estou dizendo que este caça não será o escolhido. Que fique bem claro. Só estou analisando os fatos e o "excesso" de zelo para tratar de caças.

E por que o Governo tem agido assim? Está sendo dúbio? Talvez não... Realmente o Governo/FAB pode estar interessado em outro caça, pode também não estar querendo ficar nas mãos de um único fornecedor, pode ser (repito, PODE) que a FAB não o tenha como preferido, pode ser que o custo dele tenha assustado e muito o Governo, pode ser...

Mas existe mais um "pode ser": pode ser que o Governo não priorize os caças pra FAB em sua gestão, isto mesmo, pode ser que o Governo não queira comprar caças. Bizarro? Talvez... Tenho minhas dúvidas sobre esta hipótese, mas... Por exemplo, o Governo pode estar interessado em "gastar pouco" com os caças, então sugere que não comprará nada. A FAB atordoada com a notícia pode acabar aceitando qualquer coisa para não ficar da forma que está, logo podem vir... rsrsrs

Sejam SU-35-1, sejam Gripen, sejam caças americanos, sejam qualquer coisa que imaginarem, não não consigo vislumbrar Rafale. Repito o que disse acima, estou me baseando na forma contínua que o Governo (Lula, Jobim, Mangabeira, etc.) tem se apresentado para tratar ou evitar o assunto caças. A imprensa andou dando como certo o Rafale por aqui, mas de tudo que vejo na imprensa, principalmente nas declarações me convenço que não é bem assim, se fosse não haveria melhor momento para dizer isso abertamente (como fez o Lula ao dizer que os subs deverão ser mesmo franceses).

E como os franceses parecem impor o pacotão, tipo, lhe dou a transferência de tecnologias dos subs e hélis (velhos, diga-se), mas você terão que comprar Rafales, então o Governo pode ter que se ver em um situação de mais negociações, com a esperança de que até o final do ano consiga algo melhor.

Este algo melhor não significa um caça melhor do que o Rafale necessariamente, mas condições e preços melhores para este caça. Estou totalmente convencido que os custos do Rafale deixou o Governo de perna bamba. Lógico que o Governo vai tentar algo com os russos (caças). Eles possuem preços melhores e também transferem alguma coisa em tecnologia (sem hipocrisia, transferência sempre é mínima, seja de qual procedência for), isso pode ser usado para pressionar os franceses. Se não cederem, não ganham. Mas fica uma dúvida: e se os franceses resolverem melar os subs se o Brasil não comprar o Rafale?


Saudações,

Orestes

Mas Professor, em uma eventual transferência total da linha de produção do Rafale, como o custo-operário aqui é menor, provavelmente o avião teria uma substancial redução no valor, talvez viabilizando o negócio.


[ ]s

E quem pagaria a conta da "transferência" de lá pra cá??? rsrsrs


Abraços,

Orestes

Eu vi a seqüência de suas explanações depois, Professor
Isso que dá passar a tarde fora de casa, o tópico tinha crescido 9 páginas em poucas horas
Agora uma coisa que postastes, Professor: se não ficarmos com o Rafale, a França pode melar tudo. Pode até sim acontecer, mas acho que o contrato com a MB já seja uma soma que o Sarkozy, nesse momento, não possa abrir mão.


[ ]s

[Immortal Horgh]

Vou falar ,digo, escrever , que se danem as pedradas , acho o rafale um caça "fresco" e isso não que dizer apelido da otan com o mig

Nunca tive coragem de dizer isso, mas no fundo é algo mais ou menos assim mesmo. Nada pejorativo ou preconceituoso, mas um caça não precisa ser lindo (como é o Rafale), precisa impor respeito. Deixo claro que isso não diminui em nada as qualidades positivas que vejo no Rafale.

Abração,

Orestes

O SU-35 é muito bonito e impõe um baita respeito E até as "velhas" e poderosas águia ianques.


[ ]s

[Immortal Horgh]

Orestes , meu amigo de avatar fumante também , (não me julguem pelo sapo , só achei legal) posso estar enganado , mas estamos num beco sem saida achando que somos a ultima bolacha do pacote

russos podem ter endurecido pelo provavel sofa frances
rafale condenado ao fracasso se não comprarmos ,
americanos pouco se lixando (provavelmente poderão conseguir mais verbas para nos persuadir com a 4 frota , se tivermos bons vetores)
suecos sem chances

bah , o cacho de uvas frances até que é bom , mas uma só uva podre pode estragar o resto.

Pelo contrário, Beronha, os ianques devem estar acompanhando tudo isso e com muita atenção. Ainda penso que eles não estejam muito a fim de perder uma "economia aliada" de vulto como a nossa.


[ ]s

[Bourne]

toda a linha de produção deste caça seria transferida para o Brasil. Aqui seriam produzidos inclusive os caças para a França (assim fiquei sabendo hoje).

Eu disse, mas eu ti disse, num falei, não disse que eu tinha falado! Quem daqui já viu este desenho animado?

ACUDEM! ACUDEM! ACUDEM O CM!!! DIZEM QUE ELE BEBEU UMA CAIXA DE SPUTINK

Não é para comemorar, PRick, é pra chorar mesmo.

Tudo nessa vida tem um preço e este pode ser caro, muito caro...

Abraços,

Orestes

O que importa não é se o preço é caro, mas se a relação custo/beneficio vale a penas. A pergunta sobre a compra ou não do Rafale, considerando a suposta proposta e condições, é se beneficio compensar o custo.

[Immortal Horgh]

toda a linha de produção deste caça seria transferida para o Brasil. Aqui seriam produzidos inclusive os caças para a França (assim fiquei sabendo hoje).

Eu disse, mas eu ti disse, num falei, não disse que eu tinha falado! Quem daqui já viu este desenho animado?

ACUDEM! ACUDEM! ACUDEM O CM!!! DIZEM QUE ELE BEBEU UMA CAIXA DE SPUTINK

Não é para comemorar, PRick, é pra chorar mesmo.

Tudo nessa vida tem um preço e este pode ser caro, muito caro...

Abraços,

Orestes

O que importa não é se o preço é caro, mas se a relação custo/beneficio vale a penas. A pergunta sobre a compra ou não do Rafale, considerando a suposta proposta e condições, é se beneficio compensar o custo.

Concordo, Born. Mas acho que essa escala de economia só seria atingida se nosso acordo fosse para uma compra maior que as 36 unidades previstas até o presente momento.


[ ]s

[A-29]

Em poucas palavras, acho essa aliança estratégica com os franceses uma furada.

Quando tiveram a chance de estabelecer uma parceria realmente estratégica em área de alta tecnologia, que era quando compraram 20% da Embraer, só tentaram dar sobrevida ao quase morto M-2000 ao mesmo tempo em que faziam acordos com os russos para produzir concorrentes para os jatos regionais da própria Embraer.

O maior fruto dos acordos militares com os franceses, que é a Helibrás, nunca passou de uma mera montadora de produto com baixa tecnologia (pois é, o esquilinho está na casa dos 30);

Nos venderam um PA bem baratinho para tentar lucrar com sua manutenção depois;

Venderam M-2000C usados até o osso para os otários cucarachos aqui...

Bom, exemplos de como a relação foi até hoje temos de monte. E o que foi no passado é grande indicativo do que pode vir no futuro.

[Bourne]

(...) Os sindicatos franceses não vão se rebelar, quase tudo que é usado no Rafale é francês, logo continuará sendo fabricado lá. Aqui será uma espécie de montadora, como a própria Dassault (e Embraer) é de fato, mas com o diferencial que o projeto é realizado lá (a tecnologia em si). (...)

Orestes

Esse presidente francês não se importa em brigar com os sindicatos. isso não será problema. O que acho estranho é querer transferir a linha de montagem do Rafale para outro país, mesmo que próximo, significa uma vunerabilidade estratégica para a França, pois terá um produto de alta tecnologia e vital para a defesa nacional montado no exterior, mesmo sendo um projeto francês. Sinceramente, acho muito estranho.

E, se o problema é o custo e menor carga horária dos trabalhadores franceses, por que não se transfere a linha de montagem de aeronaves civis para o Brasil? Seria uma solução mais lógica e menos arriscada estrategicamente para a França.