Jobim: viagem Paris-Rússia. Jogada de mestre!

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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knigh7
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#571 Mensagem por knigh7 » Sáb Fev 09, 2008 9:11 pm

orestespf escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:Com alguém falou por aqui, se fosse o SAITO colocaria na mesa uma proposta para 02 caças, Rafale e SU-35-1. Mas deixando claro, são as melhores ofertas no global, podendo, o Typhoon, F-35, F-15, F-18 ter desempenho semelhante ou superior em algumas áreas. É importante deixar claro, nenhum vetor é perfeito, mas todos representam a vanguarda, o estado da arte.

Depois esperava uma posição da área política e econômica, para ver para qual dos sugeridos teria melhor aceitação ou corrente dominante, uma vez tendo clara certeza para que lado se inclina a maioria, viria com todo o peso da FAB na direção do preferido, juntando todas as forças possíveis, é muito importante depois de ver para aonde a fumaça se inclina, jogar todas as fichas nela. Existem argumentos para serem usados tanto a favor do Rafale quanto do SU-35-1.

Ora, se as coisas derem errado? (é por isso que acho importante a FAB abrir pelo menos para duas possibilidades de vetor, o Plano B) Nesse caso, todos saberão que a responsabilidade da não escolha, será fora da FAB, dos outros atores. Podendo a FAB se dar ao luxo de dizer: coloquei na mesa mais de um avião, fomos flexíveis, defendemos a corrente majoritária, agora, não podemos ser responsabilizados por qualquer fracasso no negócio. E ainda tem uma segunda vantagem, caso a decisão seja por vetores mais caros de comprar e manter, a responsabilidade pode ser partilhada.

Porém, algumas coisas estão conspirando contra o SU-35-1, as posições do Sr. Putin e do Sr. Chavez. A radicalização delas, vai tornar inviável, geopoliticamente, a escolha do caça russo.

E a radicalização das posições de ambos mandatários, tem haver, diretamente, com problemas internos de seus respectivos Países. A política de tabelamento de preços ou congelamento na Venezuela(Plano Cruzado do Chavez), não é viável no longo prazo. No caso, da Rússia, o Sr. Bush também tem culpa no cartório, ele deixou poucas opções para o Putin.

[ ]´s


PRick,

Mas a reflexão que havia postado há umas 3 págs atrás, de que, embora essas 2 aeronaves sejam excelentes, o Su-35-1 teria a vantagem de proporcionar ao Brasil a entrada num projeto de aeronave de 5ª geração.
(no caso o Pak-fa)

ATT

Knight7


Desenvolver um caça de 5ª geração no qual já existe uma parceria(a Índia), com um país que temos pouco em comum, me parece sonhar demais, agora. Veja os problemas do Typhoon, e os países do consórcio já são parceiros numa Comunidade Econômica e uma Aliança Militar.

[ ]´s


A aquisição do Su leva a uma aproximação cada vez maior. E isso, faz gerar uma cultura tendente a homogeneidade, propiciando o êxito num projeto em comum.
Engenheiros da FAB, na época do Viegas, fizeram intercâmbio e trocas de informações. iEngenheiros de lá vieram auxiliar no acidente com a explosão do VLS, bem como técnicos foram para lá adquirir conhecimentos, entre eles, com relação ao material furtivo . Foi um bom gesto, interesseiro, é claro.
Na época, os russos moveram mundos para ganhar a licitação do FX.
As relações internacionais brasileiras visam ao multilateralismo. Embora as relações com a França favoreça o multilateralismo e o Brasil busca isso mesmo, percebe-se gestões de uma maior aproximação com a India, China, Africa do Sul e Rússia, que são países ainda em desenvolvimento, com interesses em comum no comércio internacional.l





Se estamos pensando em caças de 5ª, para escolher o nosso FX-2, então, veremos o FX-2 como tampão. E nesse caso, acho a parceria com os EUA mais viável, analisando friamente a questão, todos sabem como eu gosto dos EUA.

Porque Tio Bush acabou, parece que 03 candidatos mais prováveis a Casa Branca, tem um perfil bem distinto do atual presidente.



Obama, Hillary e MacCain são low profile. Mas o que não falta na história americana são presidentes" falcões". Reagan, Nixon, Bushes, Eisenower, que o diga.
Teremos um desses três na presidência. E depois?

Olhando para daqui há 20 anos, caças de 5ª geração (f-35, f-22, Pak-fa)
serão comuns.
O Rafale será capaz de aguentar o tranco?
A França, juntamente com Suécia, EUA e Israel está na vanguarda de Vants. Mas o proprio comandante da Flygvapnet admitiu que os caças tripulados ocuparão o papel principal durante um bom tempo.

ATT

Knight7


Como falei antes, a Rússia de hoje, não é a do FX-1. Se foi mesmo proposto um caça de 5ª geração, e tudo está as mil maravilhas, como explicar a recepção do NJ lá na Rússia? E o que ele falou aqui sobre o que ocorreu lá? E ainda, a não ida de SAITO? Não tem sentido. O NJ chegou a dizer que não foi discutido caças! Ora uma parceria para desenvolver em conjunto um caça de 5ª exige uma enorme logística e uma Empresa Brasileira na empreitada, aí em pergunto: qual é esta empresa? Repito não vejo outra saída que não seja a Embraer, combinaram isso com a Empresa? Isso envolveria muita gente russa aqui, e muita gente nossa lá.

Sinceramente, vocês acham que sem jamais termos construído, localmente, um único caça supersônico, e depois de ter encerrado a produção do AMX em meados da década passada. Poderíamos entrar numa empreitada dessas do nada? Qual o custo de cada PAK? Quanto sairia o preço da encomenda inicial, mais o custo das encomendas.

Ao contrário do caso dos Subs, dos Helos e das Fragatas, não vejo viabilidade para a produção de um caça de 5ª geração aqui, ora se vamos construir umas partes como subcontratado, como é essa oferta russa afinal? Para mim soa igual ao que ouvi sobre a construção local de Rafale, só será possível com a Embraer na parada, e para uma quantidade muito maior que a anunciada até agora.

Vou repetir, no caso dos caças, as coisas estão muito no ar, parece que pessoal na mídia está por fora do que ocorre com eles, ou as negociações estão muito embrionárias quando comparadas com o resto.

[ ]´s


Correto, PRick, querer não é poder. Por outro lado é bom que nos lembremos que o Governo quer, pra mim é ponto fixo, não tem como não ser. Não deram um jeito no caso do sub nuclear, então?

Lembro também que aqui foi postado uma nota dizendo que foi oferecido aos russos uma parceria com o 390 da Embraer. Verdade ou mentira, não sei, mas que foi dito, isso foi.

Entendo você em seu esforço para dizer que a FAB não teria facilmente um caça de 5ªG. Porém é bom que se diga que o projeto de um submarino nuclear é algo muito mais ambicioso do que participar de um projeto de um caça de 5ªG, não tenho dúvida disso.

E no que diz respeito ao sub nuclear você nem pestanejou. Espero que não seja pela origem do mesmo, francesa. Acredito que você não tivesse comparado a "ambição" nos dois casos que citei.


Grande abraço,

Orestes


hêhêhê..

Se a MB pooooode, por que a FAB num pooooode?

Att

Knight7




PRick

#572 Mensagem por PRick » Sáb Fev 09, 2008 9:19 pm

orestespf escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:Com alguém falou por aqui, se fosse o SAITO colocaria na mesa uma proposta para 02 caças, Rafale e SU-35-1. Mas deixando claro, são as melhores ofertas no global, podendo, o Typhoon, F-35, F-15, F-18 ter desempenho semelhante ou superior em algumas áreas. É importante deixar claro, nenhum vetor é perfeito, mas todos representam a vanguarda, o estado da arte.

Depois esperava uma posição da área política e econômica, para ver para qual dos sugeridos teria melhor aceitação ou corrente dominante, uma vez tendo clara certeza para que lado se inclina a maioria, viria com todo o peso da FAB na direção do preferido, juntando todas as forças possíveis, é muito importante depois de ver para aonde a fumaça se inclina, jogar todas as fichas nela. Existem argumentos para serem usados tanto a favor do Rafale quanto do SU-35-1.

Ora, se as coisas derem errado? (é por isso que acho importante a FAB abrir pelo menos para duas possibilidades de vetor, o Plano B) Nesse caso, todos saberão que a responsabilidade da não escolha, será fora da FAB, dos outros atores. Podendo a FAB se dar ao luxo de dizer: coloquei na mesa mais de um avião, fomos flexíveis, defendemos a corrente majoritária, agora, não podemos ser responsabilizados por qualquer fracasso no negócio. E ainda tem uma segunda vantagem, caso a decisão seja por vetores mais caros de comprar e manter, a responsabilidade pode ser partilhada.

Porém, algumas coisas estão conspirando contra o SU-35-1, as posições do Sr. Putin e do Sr. Chavez. A radicalização delas, vai tornar inviável, geopoliticamente, a escolha do caça russo.

E a radicalização das posições de ambos mandatários, tem haver, diretamente, com problemas internos de seus respectivos Países. A política de tabelamento de preços ou congelamento na Venezuela(Plano Cruzado do Chavez), não é viável no longo prazo. No caso, da Rússia, o Sr. Bush também tem culpa no cartório, ele deixou poucas opções para o Putin.

[ ]´s


PRick,

Mas a reflexão que havia postado há umas 3 págs atrás, de que, embora essas 2 aeronaves sejam excelentes, o Su-35-1 teria a vantagem de proporcionar ao Brasil a entrada num projeto de aeronave de 5ª geração.
(no caso o Pak-fa)

ATT

Knight7


Desenvolver um caça de 5ª geração no qual já existe uma parceria(a Índia), com um país que temos pouco em comum, me parece sonhar demais, agora. Veja os problemas do Typhoon, e os países do consórcio já são parceiros numa Comunidade Econômica e uma Aliança Militar.

[ ]´s


A aquisição do Su leva a uma aproximação cada vez maior. E isso, faz gerar uma cultura tendente a homogeneidade, propiciando o êxito num projeto em comum.
Engenheiros da FAB, na época do Viegas, fizeram intercâmbio e trocas de informações. iEngenheiros de lá vieram auxiliar no acidente com a explosão do VLS, bem como técnicos foram para lá adquirir conhecimentos, entre eles, com relação ao material furtivo . Foi um bom gesto, interesseiro, é claro.
Na época, os russos moveram mundos para ganhar a licitação do FX.
As relações internacionais brasileiras visam ao multilateralismo. Embora as relações com a França favoreça o multilateralismo e o Brasil busca isso mesmo, percebe-se gestões de uma maior aproximação com a India, China, Africa do Sul e Rússia, que são países ainda em desenvolvimento, com interesses em comum no comércio internacional.l





Se estamos pensando em caças de 5ª, para escolher o nosso FX-2, então, veremos o FX-2 como tampão. E nesse caso, acho a parceria com os EUA mais viável, analisando friamente a questão, todos sabem como eu gosto dos EUA.

Porque Tio Bush acabou, parece que 03 candidatos mais prováveis a Casa Branca, tem um perfil bem distinto do atual presidente.



Obama, Hillary e MacCain são low profile. Mas o que não falta na história americana são presidentes" falcões". Reagan, Nixon, Bushes, Eisenower, que o diga.
Teremos um desses três na presidência. E depois?

Olhando para daqui há 20 anos, caças de 5ª geração (f-35, f-22, Pak-fa)
serão comuns.
O Rafale será capaz de aguentar o tranco?
A França, juntamente com Suécia, EUA e Israel está na vanguarda de Vants. Mas o proprio comandante da Flygvapnet admitiu que os caças tripulados ocuparão o papel principal durante um bom tempo.

ATT

Knight7


Como falei antes, a Rússia de hoje, não é a do FX-1. Se foi mesmo proposto um caça de 5ª geração, e tudo está as mil maravilhas, como explicar a recepção do NJ lá na Rússia? E o que ele falou aqui sobre o que ocorreu lá? E ainda, a não ida de SAITO? Não tem sentido. O NJ chegou a dizer que não foi discutido caças! Ora uma parceria para desenvolver em conjunto um caça de 5ª exige uma enorme logística e uma Empresa Brasileira na empreitada, aí em pergunto: qual é esta empresa? Repito não vejo outra saída que não seja a Embraer, combinaram isso com a Empresa? Isso envolveria muita gente russa aqui, e muita gente nossa lá.

Sinceramente, vocês acham que sem jamais termos construído, localmente, um único caça supersônico, e depois de ter encerrado a produção do AMX em meados da década passada. Poderíamos entrar numa empreitada dessas do nada? Qual o custo de cada PAK? Quanto sairia o preço da encomenda inicial, mais o custo das encomendas.

Ao contrário do caso dos Subs, dos Helos e das Fragatas, não vejo viabilidade para a produção de um caça de 5ª geração aqui, ora se vamos construir umas partes como subcontratado, como é essa oferta russa afinal? Para mim soa igual ao que ouvi sobre a construção local de Rafale, só será possível com a Embraer na parada, e para uma quantidade muito maior que a anunciada até agora.

Vou repetir, no caso dos caças, as coisas estão muito no ar, parece que pessoal na mídia está por fora do que ocorre com eles, ou as negociações estão muito embrionárias quando comparadas com o resto.

[ ]´s


Correto, PRick, querer não é poder. Por outro lado é bom que nos lembremos que o Governo quer, pra mim é ponto fixo, não tem como não ser. Não deram um jeito no caso do sub nuclear, então?

Lembro também que aqui foi postado uma nota dizendo que foi oferecido aos russos uma parceria com o 390 da Embraer. Verdade ou mentira, não sei, mas que foi dito, isso foi.

Entendo você em seu esforço para dizer que a FAB não teria facilmente um caça de 5ªG. Porém é bom que se diga que o projeto de um submarino nuclear é algo muito mais ambicioso do que participar de um projeto de um caça de 5ªG, não tenho dúvida disso.

E no que diz respeito ao sub nuclear você nem pestanejou. Espero que não seja pela origem do mesmo, francesa. Acredito que você não tivesse comparado a "ambição" nos dois casos que citei.


Grande abraço,

Orestes


Orestes,

Quanto tempo a MB vem correndo atrás do SNA? Desde 1990 ou antes. Fizeram uma instalação só para isso, reformaram o AMRJ, capacitaram a NUCLEP. Isso terá que ser feito, como mandar dezenas de técnicos e engenheiros lá para fora. Ou seja, não poderia ser resumido a um único governo.

Pelo que li ofereceram a parceria para um Embraer C-320 :? , eu também não entendi, até perguntei aqui se alguém conhece esse projeto, se ele existir, e não for um erro de digitação da matéria, deve ser algo da mesma classe do Casa-212, o que seria uma ótima maneira de começar, ver se dá para termos parcerias maiores com os russos.

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midnight
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#573 Mensagem por midnight » Sáb Fev 09, 2008 9:39 pm

PRick escreveu: A FAB ainda tem muito a aprender com a MB


Tem mesmo, a começar pelo uso do cartão corporativo. :twisted:
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Jin Jones
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#574 Mensagem por Jin Jones » Sáb Fev 09, 2008 9:49 pm

orestespf escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:Com alguém falou por aqui, se fosse o SAITO colocaria na mesa uma proposta para 02 caças, Rafale e SU-35-1. Mas deixando claro, são as melhores ofertas no global, podendo, o Typhoon, F-35, F-15, F-18 ter desempenho semelhante ou superior em algumas áreas. É importante deixar claro, nenhum vetor é perfeito, mas todos representam a vanguarda, o estado da arte.

Depois esperava uma posição da área política e econômica, para ver para qual dos sugeridos teria melhor aceitação ou corrente dominante, uma vez tendo clara certeza para que lado se inclina a maioria, viria com todo o peso da FAB na direção do preferido, juntando todas as forças possíveis, é muito importante depois de ver para aonde a fumaça se inclina, jogar todas as fichas nela. Existem argumentos para serem usados tanto a favor do Rafale quanto do SU-35-1.

Ora, se as coisas derem errado? (é por isso que acho importante a FAB abrir pelo menos para duas possibilidades de vetor, o Plano B) Nesse caso, todos saberão que a responsabilidade da não escolha, será fora da FAB, dos outros atores. Podendo a FAB se dar ao luxo de dizer: coloquei na mesa mais de um avião, fomos flexíveis, defendemos a corrente majoritária, agora, não podemos ser responsabilizados por qualquer fracasso no negócio. E ainda tem uma segunda vantagem, caso a decisão seja por vetores mais caros de comprar e manter, a responsabilidade pode ser partilhada.

Porém, algumas coisas estão conspirando contra o SU-35-1, as posições do Sr. Putin e do Sr. Chavez. A radicalização delas, vai tornar inviável, geopoliticamente, a escolha do caça russo.

E a radicalização das posições de ambos mandatários, tem haver, diretamente, com problemas internos de seus respectivos Países. A política de tabelamento de preços ou congelamento na Venezuela(Plano Cruzado do Chavez), não é viável no longo prazo. No caso, da Rússia, o Sr. Bush também tem culpa no cartório, ele deixou poucas opções para o Putin.

[ ]´s


PRick,

Mas a reflexão que havia postado há umas 3 págs atrás, de que, embora essas 2 aeronaves sejam excelentes, o Su-35-1 teria a vantagem de proporcionar ao Brasil a entrada num projeto de aeronave de 5ª geração.
(no caso o Pak-fa)

ATT

Knight7


Desenvolver um caça de 5ª geração no qual já existe uma parceria(a Índia), com um país que temos pouco em comum, me parece sonhar demais, agora. Veja os problemas do Typhoon, e os países do consórcio já são parceiros numa Comunidade Econômica e uma Aliança Militar.

[ ]´s


A aquisição do Su leva a uma aproximação cada vez maior. E isso, faz gerar uma cultura tendente a homogeneidade, propiciando o êxito num projeto em comum.
Engenheiros da FAB, na época do Viegas, fizeram intercâmbio e trocas de informações. iEngenheiros de lá vieram auxiliar no acidente com a explosão do VLS, bem como técnicos foram para lá adquirir conhecimentos, entre eles, com relação ao material furtivo . Foi um bom gesto, interesseiro, é claro.
Na época, os russos moveram mundos para ganhar a licitação do FX.
As relações internacionais brasileiras visam ao multilateralismo. Embora as relações com a França favoreça o multilateralismo e o Brasil busca isso mesmo, percebe-se gestões de uma maior aproximação com a India, China, Africa do Sul e Rússia, que são países ainda em desenvolvimento, com interesses em comum no comércio internacional.l





Se estamos pensando em caças de 5ª, para escolher o nosso FX-2, então, veremos o FX-2 como tampão. E nesse caso, acho a parceria com os EUA mais viável, analisando friamente a questão, todos sabem como eu gosto dos EUA.

Porque Tio Bush acabou, parece que 03 candidatos mais prováveis a Casa Branca, tem um perfil bem distinto do atual presidente.



Obama, Hillary e MacCain são low profile. Mas o que não falta na história americana são presidentes" falcões". Reagan, Nixon, Bushes, Eisenower, que o diga.
Teremos um desses três na presidência. E depois?

Olhando para daqui há 20 anos, caças de 5ª geração (f-35, f-22, Pak-fa)
serão comuns.
O Rafale será capaz de aguentar o tranco?
A França, juntamente com Suécia, EUA e Israel está na vanguarda de Vants. Mas o proprio comandante da Flygvapnet admitiu que os caças tripulados ocuparão o papel principal durante um bom tempo.

ATT

Knight7


Como falei antes, a Rússia de hoje, não é a do FX-1. Se foi mesmo proposto um caça de 5ª geração, e tudo está as mil maravilhas, como explicar a recepção do NJ lá na Rússia? E o que ele falou aqui sobre o que ocorreu lá? E ainda, a não ida de SAITO? Não tem sentido. O NJ chegou a dizer que não foi discutido caças! Ora uma parceria para desenvolver em conjunto um caça de 5ª exige uma enorme logística e uma Empresa Brasileira na empreitada, aí em pergunto: qual é esta empresa? Repito não vejo outra saída que não seja a Embraer, combinaram isso com a Empresa? Isso envolveria muita gente russa aqui, e muita gente nossa lá.

Sinceramente, vocês acham que sem jamais termos construído, localmente, um único caça supersônico, e depois de ter encerrado a produção do AMX em meados da década passada. Poderíamos entrar numa empreitada dessas do nada? Qual o custo de cada PAK? Quanto sairia o preço da encomenda inicial, mais o custo das encomendas.

Ao contrário do caso dos Subs, dos Helos e das Fragatas, não vejo viabilidade para a produção de um caça de 5ª geração aqui, ora se vamos construir umas partes como subcontratado, como é essa oferta russa afinal? Para mim soa igual ao que ouvi sobre a construção local de Rafale, só será possível com a Embraer na parada, e para uma quantidade muito maior que a anunciada até agora.

Vou repetir, no caso dos caças, as coisas estão muito no ar, parece que pessoal na mídia está por fora do que ocorre com eles, ou as negociações estão muito embrionárias quando comparadas com o resto.

[ ]´s


Correto, PRick, querer não é poder. Por outro lado é bom que nos lembremos que o Governo quer, pra mim é ponto fixo, não tem como não ser. Não deram um jeito no caso do sub nuclear, então?

Lembro também que aqui foi postado uma nota dizendo que foi oferecido aos russos uma parceria com o 390 da Embraer. Verdade ou mentira, não sei, mas que foi dito, isso foi.

Entendo você em seu esforço para dizer que a FAB não teria facilmente um caça de 5ªG. Porém é bom que se diga que o projeto de um submarino nuclear é algo muito mais ambicioso do que participar de um projeto de um caça de 5ªG, não tenho dúvida disso.

E no que diz respeito ao sub nuclear você nem pestanejou. Espero que não seja pela origem do mesmo, francesa. Acredito que você não tivesse comparado a "ambição" nos dois casos que citei.


Grande abraço,

Orestes


Correto Orestes, quando vc fala que ter um SSN é algo bem mais ambicioso e de forte cunho politico, esse foi um passo enorme q. o BR deu.

Foi dito pelo PRick q. só haverá dentro de pouco tempo só 2 proj. de 5º geração ( F-22/F-35 e o PAK ), nisso eu já não concordo.

Por volta de 2025 haverá, alem dos já citados, pelo menos mais 2, que podem ser projetos envolvendo nações, num trabalho conjunto enter nações, para ser alternativa, a aqueles já conhecidos. Muito provavelmente, nações como:
- India
- China
- Africa do Sul
- França
- UK+Alemanha+Espanha+Italia ( como continuação do EFA-2000 )
- Brasil
- Suécia
- Austrália

Devem se unir para dar uma resposta a essa postura de monopólio a tecnologia Sthealt de 5º geração, até porque será a saidera da aviação de caça como nós conhecemos hoje.

Imaginem em 2030 os céus só de F-22+F-35 ou na outra ponta PAK, fora isso um monte de sucata q. receberam varias MLU.
Não tem cabimento, NÉ ! :roll:

Abraços

Jin




orestespf
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#575 Mensagem por orestespf » Sáb Fev 09, 2008 9:52 pm

knight7 escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:Com alguém falou por aqui, se fosse o SAITO colocaria na mesa uma proposta para 02 caças, Rafale e SU-35-1. Mas deixando claro, são as melhores ofertas no global, podendo, o Typhoon, F-35, F-15, F-18 ter desempenho semelhante ou superior em algumas áreas. É importante deixar claro, nenhum vetor é perfeito, mas todos representam a vanguarda, o estado da arte.

Depois esperava uma posição da área política e econômica, para ver para qual dos sugeridos teria melhor aceitação ou corrente dominante, uma vez tendo clara certeza para que lado se inclina a maioria, viria com todo o peso da FAB na direção do preferido, juntando todas as forças possíveis, é muito importante depois de ver para aonde a fumaça se inclina, jogar todas as fichas nela. Existem argumentos para serem usados tanto a favor do Rafale quanto do SU-35-1.

Ora, se as coisas derem errado? (é por isso que acho importante a FAB abrir pelo menos para duas possibilidades de vetor, o Plano B) Nesse caso, todos saberão que a responsabilidade da não escolha, será fora da FAB, dos outros atores. Podendo a FAB se dar ao luxo de dizer: coloquei na mesa mais de um avião, fomos flexíveis, defendemos a corrente majoritária, agora, não podemos ser responsabilizados por qualquer fracasso no negócio. E ainda tem uma segunda vantagem, caso a decisão seja por vetores mais caros de comprar e manter, a responsabilidade pode ser partilhada.

Porém, algumas coisas estão conspirando contra o SU-35-1, as posições do Sr. Putin e do Sr. Chavez. A radicalização delas, vai tornar inviável, geopoliticamente, a escolha do caça russo.

E a radicalização das posições de ambos mandatários, tem haver, diretamente, com problemas internos de seus respectivos Países. A política de tabelamento de preços ou congelamento na Venezuela(Plano Cruzado do Chavez), não é viável no longo prazo. No caso, da Rússia, o Sr. Bush também tem culpa no cartório, ele deixou poucas opções para o Putin.

[ ]´s


PRick,

Mas a reflexão que havia postado há umas 3 págs atrás, de que, embora essas 2 aeronaves sejam excelentes, o Su-35-1 teria a vantagem de proporcionar ao Brasil a entrada num projeto de aeronave de 5ª geração.
(no caso o Pak-fa)

ATT

Knight7


Desenvolver um caça de 5ª geração no qual já existe uma parceria(a Índia), com um país que temos pouco em comum, me parece sonhar demais, agora. Veja os problemas do Typhoon, e os países do consórcio já são parceiros numa Comunidade Econômica e uma Aliança Militar.

[ ]´s


A aquisição do Su leva a uma aproximação cada vez maior. E isso, faz gerar uma cultura tendente a homogeneidade, propiciando o êxito num projeto em comum.
Engenheiros da FAB, na época do Viegas, fizeram intercâmbio e trocas de informações. iEngenheiros de lá vieram auxiliar no acidente com a explosão do VLS, bem como técnicos foram para lá adquirir conhecimentos, entre eles, com relação ao material furtivo . Foi um bom gesto, interesseiro, é claro.
Na época, os russos moveram mundos para ganhar a licitação do FX.
As relações internacionais brasileiras visam ao multilateralismo. Embora as relações com a França favoreça o multilateralismo e o Brasil busca isso mesmo, percebe-se gestões de uma maior aproximação com a India, China, Africa do Sul e Rússia, que são países ainda em desenvolvimento, com interesses em comum no comércio internacional.l





Se estamos pensando em caças de 5ª, para escolher o nosso FX-2, então, veremos o FX-2 como tampão. E nesse caso, acho a parceria com os EUA mais viável, analisando friamente a questão, todos sabem como eu gosto dos EUA.

Porque Tio Bush acabou, parece que 03 candidatos mais prováveis a Casa Branca, tem um perfil bem distinto do atual presidente.



Obama, Hillary e MacCain são low profile. Mas o que não falta na história americana são presidentes" falcões". Reagan, Nixon, Bushes, Eisenower, que o diga.
Teremos um desses três na presidência. E depois?

Olhando para daqui há 20 anos, caças de 5ª geração (f-35, f-22, Pak-fa)
serão comuns.
O Rafale será capaz de aguentar o tranco?
A França, juntamente com Suécia, EUA e Israel está na vanguarda de Vants. Mas o proprio comandante da Flygvapnet admitiu que os caças tripulados ocuparão o papel principal durante um bom tempo.

ATT

Knight7


Como falei antes, a Rússia de hoje, não é a do FX-1. Se foi mesmo proposto um caça de 5ª geração, e tudo está as mil maravilhas, como explicar a recepção do NJ lá na Rússia? E o que ele falou aqui sobre o que ocorreu lá? E ainda, a não ida de SAITO? Não tem sentido. O NJ chegou a dizer que não foi discutido caças! Ora uma parceria para desenvolver em conjunto um caça de 5ª exige uma enorme logística e uma Empresa Brasileira na empreitada, aí em pergunto: qual é esta empresa? Repito não vejo outra saída que não seja a Embraer, combinaram isso com a Empresa? Isso envolveria muita gente russa aqui, e muita gente nossa lá.

Sinceramente, vocês acham que sem jamais termos construído, localmente, um único caça supersônico, e depois de ter encerrado a produção do AMX em meados da década passada. Poderíamos entrar numa empreitada dessas do nada? Qual o custo de cada PAK? Quanto sairia o preço da encomenda inicial, mais o custo das encomendas.

Ao contrário do caso dos Subs, dos Helos e das Fragatas, não vejo viabilidade para a produção de um caça de 5ª geração aqui, ora se vamos construir umas partes como subcontratado, como é essa oferta russa afinal? Para mim soa igual ao que ouvi sobre a construção local de Rafale, só será possível com a Embraer na parada, e para uma quantidade muito maior que a anunciada até agora.

Vou repetir, no caso dos caças, as coisas estão muito no ar, parece que pessoal na mídia está por fora do que ocorre com eles, ou as negociações estão muito embrionárias quando comparadas com o resto.

[ ]´s


Correto, PRick, querer não é poder. Por outro lado é bom que nos lembremos que o Governo quer, pra mim é ponto fixo, não tem como não ser. Não deram um jeito no caso do sub nuclear, então?

Lembro também que aqui foi postado uma nota dizendo que foi oferecido aos russos uma parceria com o 390 da Embraer. Verdade ou mentira, não sei, mas que foi dito, isso foi.

Entendo você em seu esforço para dizer que a FAB não teria facilmente um caça de 5ªG. Porém é bom que se diga que o projeto de um submarino nuclear é algo muito mais ambicioso do que participar de um projeto de um caça de 5ªG, não tenho dúvida disso.

E no que diz respeito ao sub nuclear você nem pestanejou. Espero que não seja pela origem do mesmo, francesa. Acredito que você não tivesse comparado a "ambição" nos dois casos que citei.


Grande abraço,

Orestes


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Se a MB pooooode, por que a FAB num pooooode?

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Este é o ponto, amigo Knight7!

[009]

Abs,

Orestes




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Sintra
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#576 Mensagem por Sintra » Sáb Fev 09, 2008 9:58 pm

Jin Jones escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:Com alguém falou por aqui, se fosse o SAITO colocaria na mesa uma proposta para 02 caças, Rafale e SU-35-1. Mas deixando claro, são as melhores ofertas no global, podendo, o Typhoon, F-35, F-15, F-18 ter desempenho semelhante ou superior em algumas áreas. É importante deixar claro, nenhum vetor é perfeito, mas todos representam a vanguarda, o estado da arte.

Depois esperava uma posição da área política e econômica, para ver para qual dos sugeridos teria melhor aceitação ou corrente dominante, uma vez tendo clara certeza para que lado se inclina a maioria, viria com todo o peso da FAB na direção do preferido, juntando todas as forças possíveis, é muito importante depois de ver para aonde a fumaça se inclina, jogar todas as fichas nela. Existem argumentos para serem usados tanto a favor do Rafale quanto do SU-35-1.

Ora, se as coisas derem errado? (é por isso que acho importante a FAB abrir pelo menos para duas possibilidades de vetor, o Plano B) Nesse caso, todos saberão que a responsabilidade da não escolha, será fora da FAB, dos outros atores. Podendo a FAB se dar ao luxo de dizer: coloquei na mesa mais de um avião, fomos flexíveis, defendemos a corrente majoritária, agora, não podemos ser responsabilizados por qualquer fracasso no negócio. E ainda tem uma segunda vantagem, caso a decisão seja por vetores mais caros de comprar e manter, a responsabilidade pode ser partilhada.

Porém, algumas coisas estão conspirando contra o SU-35-1, as posições do Sr. Putin e do Sr. Chavez. A radicalização delas, vai tornar inviável, geopoliticamente, a escolha do caça russo.

E a radicalização das posições de ambos mandatários, tem haver, diretamente, com problemas internos de seus respectivos Países. A política de tabelamento de preços ou congelamento na Venezuela(Plano Cruzado do Chavez), não é viável no longo prazo. No caso, da Rússia, o Sr. Bush também tem culpa no cartório, ele deixou poucas opções para o Putin.

[ ]´s


PRick,

Mas a reflexão que havia postado há umas 3 págs atrás, de que, embora essas 2 aeronaves sejam excelentes, o Su-35-1 teria a vantagem de proporcionar ao Brasil a entrada num projeto de aeronave de 5ª geração.
(no caso o Pak-fa)

ATT

Knight7


Desenvolver um caça de 5ª geração no qual já existe uma parceria(a Índia), com um país que temos pouco em comum, me parece sonhar demais, agora. Veja os problemas do Typhoon, e os países do consórcio já são parceiros numa Comunidade Econômica e uma Aliança Militar.

[ ]´s


A aquisição do Su leva a uma aproximação cada vez maior. E isso, faz gerar uma cultura tendente a homogeneidade, propiciando o êxito num projeto em comum.
Engenheiros da FAB, na época do Viegas, fizeram intercâmbio e trocas de informações. iEngenheiros de lá vieram auxiliar no acidente com a explosão do VLS, bem como técnicos foram para lá adquirir conhecimentos, entre eles, com relação ao material furtivo . Foi um bom gesto, interesseiro, é claro.
Na época, os russos moveram mundos para ganhar a licitação do FX.
As relações internacionais brasileiras visam ao multilateralismo. Embora as relações com a França favoreça o multilateralismo e o Brasil busca isso mesmo, percebe-se gestões de uma maior aproximação com a India, China, Africa do Sul e Rússia, que são países ainda em desenvolvimento, com interesses em comum no comércio internacional.l





Se estamos pensando em caças de 5ª, para escolher o nosso FX-2, então, veremos o FX-2 como tampão. E nesse caso, acho a parceria com os EUA mais viável, analisando friamente a questão, todos sabem como eu gosto dos EUA.

Porque Tio Bush acabou, parece que 03 candidatos mais prováveis a Casa Branca, tem um perfil bem distinto do atual presidente.



Obama, Hillary e MacCain são low profile. Mas o que não falta na história americana são presidentes" falcões". Reagan, Nixon, Bushes, Eisenower, que o diga.
Teremos um desses três na presidência. E depois?

Olhando para daqui há 20 anos, caças de 5ª geração (f-35, f-22, Pak-fa)
serão comuns.
O Rafale será capaz de aguentar o tranco?
A França, juntamente com Suécia, EUA e Israel está na vanguarda de Vants. Mas o proprio comandante da Flygvapnet admitiu que os caças tripulados ocuparão o papel principal durante um bom tempo.

ATT

Knight7


Como falei antes, a Rússia de hoje, não é a do FX-1. Se foi mesmo proposto um caça de 5ª geração, e tudo está as mil maravilhas, como explicar a recepção do NJ lá na Rússia? E o que ele falou aqui sobre o que ocorreu lá? E ainda, a não ida de SAITO? Não tem sentido. O NJ chegou a dizer que não foi discutido caças! Ora uma parceria para desenvolver em conjunto um caça de 5ª exige uma enorme logística e uma Empresa Brasileira na empreitada, aí em pergunto: qual é esta empresa? Repito não vejo outra saída que não seja a Embraer, combinaram isso com a Empresa? Isso envolveria muita gente russa aqui, e muita gente nossa lá.

Sinceramente, vocês acham que sem jamais termos construído, localmente, um único caça supersônico, e depois de ter encerrado a produção do AMX em meados da década passada. Poderíamos entrar numa empreitada dessas do nada? Qual o custo de cada PAK? Quanto sairia o preço da encomenda inicial, mais o custo das encomendas.

Ao contrário do caso dos Subs, dos Helos e das Fragatas, não vejo viabilidade para a produção de um caça de 5ª geração aqui, ora se vamos construir umas partes como subcontratado, como é essa oferta russa afinal? Para mim soa igual ao que ouvi sobre a construção local de Rafale, só será possível com a Embraer na parada, e para uma quantidade muito maior que a anunciada até agora.

Vou repetir, no caso dos caças, as coisas estão muito no ar, parece que pessoal na mídia está por fora do que ocorre com eles, ou as negociações estão muito embrionárias quando comparadas com o resto.

[ ]´s


Correto, PRick, querer não é poder. Por outro lado é bom que nos lembremos que o Governo quer, pra mim é ponto fixo, não tem como não ser. Não deram um jeito no caso do sub nuclear, então?

Lembro também que aqui foi postado uma nota dizendo que foi oferecido aos russos uma parceria com o 390 da Embraer. Verdade ou mentira, não sei, mas que foi dito, isso foi.

Entendo você em seu esforço para dizer que a FAB não teria facilmente um caça de 5ªG. Porém é bom que se diga que o projeto de um submarino nuclear é algo muito mais ambicioso do que participar de um projeto de um caça de 5ªG, não tenho dúvida disso.

E no que diz respeito ao sub nuclear você nem pestanejou. Espero que não seja pela origem do mesmo, francesa. Acredito que você não tivesse comparado a "ambição" nos dois casos que citei.


Grande abraço,

Orestes


Correto Orestes, quando vc fala que ter um SSN é algo bem mais ambicioso e de forte cunho politico, esse foi um passo enorme q. o BR deu.

Foi dito pelo PRick q. só haverá dentro de pouco tempo só 2 proj. de 5º geração ( F-22/F-35 e o PAK ), nisso eu já não concordo.

Por volta de 2025 haverá, alem dos já citados, pelo menos mais 2, que podem ser projetos envolvendo nações, num trabalho conjunto enter nações, para ser alternativa, a aqueles já conhecidos. Muito provavelmente, nações como:
- India
- China
- Africa do Sul
- França
- UK+Alemanha+Espanha+Italia ( como continuação do EFA-2000 )
- Brasil
- Suécia
- Austrália

Devem se unir para dar uma resposta a essa postura de monopólio a tecnologia Sthealt de 5º geração, até porque será a saidera da aviação de caça como nós conhecemos hoje.

Imaginem em 2030 os céus só de F-22+F-35 ou na outra ponta PAK, fora isso um monte de sucata q. receberam varias MLU.
Não tem cabimento, NÉ ! :roll:

Abraços

Jin


O comandante em Chefe da Adla, ainda recentemente deixou muito claro que existiria um substituto tripulado do RAFALE e que este NÃO seria Norte Americano...
Agora, sejamos honestos, os Europeus não têm neste momento absolutamente nenhuma ameaça que os leve a investir no desenvolvimento de um aparelho para substituir a curto prazo os Eurocanards.

Abraços




Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
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#577 Mensagem por Morcego » Sáb Fev 09, 2008 9:58 pm

orestespf escreveu:
morcego escreveu:Gente, eu queria poder contribuir mais com o DEBATE (by yoham) mas estou com um problemão e preciso direcionar a minha mente para isso, se eu por acaso for mal educado com alguém, me perdoem desde já, saibam que saberei reconhecer mais tarde.

TKS QRV.


Não seja tão maquiavélico, menino Morcego... :lol: :lol: :lol: :lol:

Abração,

Orestes


PS: o problemão foi algo ocorrido durante as festas carnavalescas em sua região retro-furicular??? Afinal, foi você quem disse que "precisa redirecionar sua mente". :twisted: :twisted:


Antes fosse, pode acreditar. :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :wink: :wink: :wink: :wink: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:




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#578 Mensagem por Morcego » Sáb Fev 09, 2008 10:01 pm

Sintra escreveu:
Jin Jones escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:Com alguém falou por aqui, se fosse o SAITO colocaria na mesa uma proposta para 02 caças, Rafale e SU-35-1. Mas deixando claro, são as melhores ofertas no global, podendo, o Typhoon, F-35, F-15, F-18 ter desempenho semelhante ou superior em algumas áreas. É importante deixar claro, nenhum vetor é perfeito, mas todos representam a vanguarda, o estado da arte.

Depois esperava uma posição da área política e econômica, para ver para qual dos sugeridos teria melhor aceitação ou corrente dominante, uma vez tendo clara certeza para que lado se inclina a maioria, viria com todo o peso da FAB na direção do preferido, juntando todas as forças possíveis, é muito importante depois de ver para aonde a fumaça se inclina, jogar todas as fichas nela. Existem argumentos para serem usados tanto a favor do Rafale quanto do SU-35-1.

Ora, se as coisas derem errado? (é por isso que acho importante a FAB abrir pelo menos para duas possibilidades de vetor, o Plano B) Nesse caso, todos saberão que a responsabilidade da não escolha, será fora da FAB, dos outros atores. Podendo a FAB se dar ao luxo de dizer: coloquei na mesa mais de um avião, fomos flexíveis, defendemos a corrente majoritária, agora, não podemos ser responsabilizados por qualquer fracasso no negócio. E ainda tem uma segunda vantagem, caso a decisão seja por vetores mais caros de comprar e manter, a responsabilidade pode ser partilhada.

Porém, algumas coisas estão conspirando contra o SU-35-1, as posições do Sr. Putin e do Sr. Chavez. A radicalização delas, vai tornar inviável, geopoliticamente, a escolha do caça russo.

E a radicalização das posições de ambos mandatários, tem haver, diretamente, com problemas internos de seus respectivos Países. A política de tabelamento de preços ou congelamento na Venezuela(Plano Cruzado do Chavez), não é viável no longo prazo. No caso, da Rússia, o Sr. Bush também tem culpa no cartório, ele deixou poucas opções para o Putin.

[ ]´s


PRick,

Mas a reflexão que havia postado há umas 3 págs atrás, de que, embora essas 2 aeronaves sejam excelentes, o Su-35-1 teria a vantagem de proporcionar ao Brasil a entrada num projeto de aeronave de 5ª geração.
(no caso o Pak-fa)

ATT

Knight7


Desenvolver um caça de 5ª geração no qual já existe uma parceria(a Índia), com um país que temos pouco em comum, me parece sonhar demais, agora. Veja os problemas do Typhoon, e os países do consórcio já são parceiros numa Comunidade Econômica e uma Aliança Militar.

[ ]´s


A aquisição do Su leva a uma aproximação cada vez maior. E isso, faz gerar uma cultura tendente a homogeneidade, propiciando o êxito num projeto em comum.
Engenheiros da FAB, na época do Viegas, fizeram intercâmbio e trocas de informações. iEngenheiros de lá vieram auxiliar no acidente com a explosão do VLS, bem como técnicos foram para lá adquirir conhecimentos, entre eles, com relação ao material furtivo . Foi um bom gesto, interesseiro, é claro.
Na época, os russos moveram mundos para ganhar a licitação do FX.
As relações internacionais brasileiras visam ao multilateralismo. Embora as relações com a França favoreça o multilateralismo e o Brasil busca isso mesmo, percebe-se gestões de uma maior aproximação com a India, China, Africa do Sul e Rússia, que são países ainda em desenvolvimento, com interesses em comum no comércio internacional.l





Se estamos pensando em caças de 5ª, para escolher o nosso FX-2, então, veremos o FX-2 como tampão. E nesse caso, acho a parceria com os EUA mais viável, analisando friamente a questão, todos sabem como eu gosto dos EUA.

Porque Tio Bush acabou, parece que 03 candidatos mais prováveis a Casa Branca, tem um perfil bem distinto do atual presidente.



Obama, Hillary e MacCain são low profile. Mas o que não falta na história americana são presidentes" falcões". Reagan, Nixon, Bushes, Eisenower, que o diga.
Teremos um desses três na presidência. E depois?

Olhando para daqui há 20 anos, caças de 5ª geração (f-35, f-22, Pak-fa)
serão comuns.
O Rafale será capaz de aguentar o tranco?
A França, juntamente com Suécia, EUA e Israel está na vanguarda de Vants. Mas o proprio comandante da Flygvapnet admitiu que os caças tripulados ocuparão o papel principal durante um bom tempo.

ATT

Knight7


Como falei antes, a Rússia de hoje, não é a do FX-1. Se foi mesmo proposto um caça de 5ª geração, e tudo está as mil maravilhas, como explicar a recepção do NJ lá na Rússia? E o que ele falou aqui sobre o que ocorreu lá? E ainda, a não ida de SAITO? Não tem sentido. O NJ chegou a dizer que não foi discutido caças! Ora uma parceria para desenvolver em conjunto um caça de 5ª exige uma enorme logística e uma Empresa Brasileira na empreitada, aí em pergunto: qual é esta empresa? Repito não vejo outra saída que não seja a Embraer, combinaram isso com a Empresa? Isso envolveria muita gente russa aqui, e muita gente nossa lá.

Sinceramente, vocês acham que sem jamais termos construído, localmente, um único caça supersônico, e depois de ter encerrado a produção do AMX em meados da década passada. Poderíamos entrar numa empreitada dessas do nada? Qual o custo de cada PAK? Quanto sairia o preço da encomenda inicial, mais o custo das encomendas.

Ao contrário do caso dos Subs, dos Helos e das Fragatas, não vejo viabilidade para a produção de um caça de 5ª geração aqui, ora se vamos construir umas partes como subcontratado, como é essa oferta russa afinal? Para mim soa igual ao que ouvi sobre a construção local de Rafale, só será possível com a Embraer na parada, e para uma quantidade muito maior que a anunciada até agora.

Vou repetir, no caso dos caças, as coisas estão muito no ar, parece que pessoal na mídia está por fora do que ocorre com eles, ou as negociações estão muito embrionárias quando comparadas com o resto.

[ ]´s


Correto, PRick, querer não é poder. Por outro lado é bom que nos lembremos que o Governo quer, pra mim é ponto fixo, não tem como não ser. Não deram um jeito no caso do sub nuclear, então?

Lembro também que aqui foi postado uma nota dizendo que foi oferecido aos russos uma parceria com o 390 da Embraer. Verdade ou mentira, não sei, mas que foi dito, isso foi.

Entendo você em seu esforço para dizer que a FAB não teria facilmente um caça de 5ªG. Porém é bom que se diga que o projeto de um submarino nuclear é algo muito mais ambicioso do que participar de um projeto de um caça de 5ªG, não tenho dúvida disso.

E no que diz respeito ao sub nuclear você nem pestanejou. Espero que não seja pela origem do mesmo, francesa. Acredito que você não tivesse comparado a "ambição" nos dois casos que citei.


Grande abraço,

Orestes


Correto Orestes, quando vc fala que ter um SSN é algo bem mais ambicioso e de forte cunho politico, esse foi um passo enorme q. o BR deu.

Foi dito pelo PRick q. só haverá dentro de pouco tempo só 2 proj. de 5º geração ( F-22/F-35 e o PAK ), nisso eu já não concordo.

Por volta de 2025 haverá, alem dos já citados, pelo menos mais 2, que podem ser projetos envolvendo nações, num trabalho conjunto enter nações, para ser alternativa, a aqueles já conhecidos. Muito provavelmente, nações como:
- India
- China
- Africa do Sul
- França
- UK+Alemanha+Espanha+Italia ( como continuação do EFA-2000 )
- Brasil
- Suécia
- Austrália

Devem se unir para dar uma resposta a essa postura de monopólio a tecnologia Sthealt de 5º geração, até porque será a saidera da aviação de caça como nós conhecemos hoje.

Imaginem em 2030 os céus só de F-22+F-35 ou na outra ponta PAK, fora isso um monte de sucata q. receberam varias MLU.
Não tem cabimento, NÉ ! :roll:

Abraços

Jin


O comandante em Chefe da Adla, ainda recentemente deixou muito claro que existiria um substituto tripulado do RAFALE e que este NÃO seria Norte Americano...
Agora, sejamos honestos, os Europeus não têm neste momento absolutamente nenhuma ameaça que os leve a investir no desenvolvimento de um aparelho para substituir a curto prazo os Eurocanards.

Abraços


ACREDITO QUE A França deva por meio da EADS projetar um CAÇA EUROPEU de 5G para que este seja o subistituto de rafales e EF´s.

Pleo menos, é o que eu SE FOSSE europeu, GOSTARIA QUE ROLASSE.




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#579 Mensagem por orestespf » Sáb Fev 09, 2008 10:03 pm

PRick escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:Com alguém falou por aqui, se fosse o SAITO colocaria na mesa uma proposta para 02 caças, Rafale e SU-35-1. Mas deixando claro, são as melhores ofertas no global, podendo, o Typhoon, F-35, F-15, F-18 ter desempenho semelhante ou superior em algumas áreas. É importante deixar claro, nenhum vetor é perfeito, mas todos representam a vanguarda, o estado da arte.

Depois esperava uma posição da área política e econômica, para ver para qual dos sugeridos teria melhor aceitação ou corrente dominante, uma vez tendo clara certeza para que lado se inclina a maioria, viria com todo o peso da FAB na direção do preferido, juntando todas as forças possíveis, é muito importante depois de ver para aonde a fumaça se inclina, jogar todas as fichas nela. Existem argumentos para serem usados tanto a favor do Rafale quanto do SU-35-1.

Ora, se as coisas derem errado? (é por isso que acho importante a FAB abrir pelo menos para duas possibilidades de vetor, o Plano B) Nesse caso, todos saberão que a responsabilidade da não escolha, será fora da FAB, dos outros atores. Podendo a FAB se dar ao luxo de dizer: coloquei na mesa mais de um avião, fomos flexíveis, defendemos a corrente majoritária, agora, não podemos ser responsabilizados por qualquer fracasso no negócio. E ainda tem uma segunda vantagem, caso a decisão seja por vetores mais caros de comprar e manter, a responsabilidade pode ser partilhada.

Porém, algumas coisas estão conspirando contra o SU-35-1, as posições do Sr. Putin e do Sr. Chavez. A radicalização delas, vai tornar inviável, geopoliticamente, a escolha do caça russo.

E a radicalização das posições de ambos mandatários, tem haver, diretamente, com problemas internos de seus respectivos Países. A política de tabelamento de preços ou congelamento na Venezuela(Plano Cruzado do Chavez), não é viável no longo prazo. No caso, da Rússia, o Sr. Bush também tem culpa no cartório, ele deixou poucas opções para o Putin.

[ ]´s


PRick,

Mas a reflexão que havia postado há umas 3 págs atrás, de que, embora essas 2 aeronaves sejam excelentes, o Su-35-1 teria a vantagem de proporcionar ao Brasil a entrada num projeto de aeronave de 5ª geração.
(no caso o Pak-fa)

ATT

Knight7


Desenvolver um caça de 5ª geração no qual já existe uma parceria(a Índia), com um país que temos pouco em comum, me parece sonhar demais, agora. Veja os problemas do Typhoon, e os países do consórcio já são parceiros numa Comunidade Econômica e uma Aliança Militar.

[ ]´s


A aquisição do Su leva a uma aproximação cada vez maior. E isso, faz gerar uma cultura tendente a homogeneidade, propiciando o êxito num projeto em comum.
Engenheiros da FAB, na época do Viegas, fizeram intercâmbio e trocas de informações. iEngenheiros de lá vieram auxiliar no acidente com a explosão do VLS, bem como técnicos foram para lá adquirir conhecimentos, entre eles, com relação ao material furtivo . Foi um bom gesto, interesseiro, é claro.
Na época, os russos moveram mundos para ganhar a licitação do FX.
As relações internacionais brasileiras visam ao multilateralismo. Embora as relações com a França favoreça o multilateralismo e o Brasil busca isso mesmo, percebe-se gestões de uma maior aproximação com a India, China, Africa do Sul e Rússia, que são países ainda em desenvolvimento, com interesses em comum no comércio internacional.l





Se estamos pensando em caças de 5ª, para escolher o nosso FX-2, então, veremos o FX-2 como tampão. E nesse caso, acho a parceria com os EUA mais viável, analisando friamente a questão, todos sabem como eu gosto dos EUA.

Porque Tio Bush acabou, parece que 03 candidatos mais prováveis a Casa Branca, tem um perfil bem distinto do atual presidente.



Obama, Hillary e MacCain são low profile. Mas o que não falta na história americana são presidentes" falcões". Reagan, Nixon, Bushes, Eisenower, que o diga.
Teremos um desses três na presidência. E depois?

Olhando para daqui há 20 anos, caças de 5ª geração (f-35, f-22, Pak-fa)
serão comuns.
O Rafale será capaz de aguentar o tranco?
A França, juntamente com Suécia, EUA e Israel está na vanguarda de Vants. Mas o proprio comandante da Flygvapnet admitiu que os caças tripulados ocuparão o papel principal durante um bom tempo.

ATT

Knight7


Como falei antes, a Rússia de hoje, não é a do FX-1. Se foi mesmo proposto um caça de 5ª geração, e tudo está as mil maravilhas, como explicar a recepção do NJ lá na Rússia? E o que ele falou aqui sobre o que ocorreu lá? E ainda, a não ida de SAITO? Não tem sentido. O NJ chegou a dizer que não foi discutido caças! Ora uma parceria para desenvolver em conjunto um caça de 5ª exige uma enorme logística e uma Empresa Brasileira na empreitada, aí em pergunto: qual é esta empresa? Repito não vejo outra saída que não seja a Embraer, combinaram isso com a Empresa? Isso envolveria muita gente russa aqui, e muita gente nossa lá.

Sinceramente, vocês acham que sem jamais termos construído, localmente, um único caça supersônico, e depois de ter encerrado a produção do AMX em meados da década passada. Poderíamos entrar numa empreitada dessas do nada? Qual o custo de cada PAK? Quanto sairia o preço da encomenda inicial, mais o custo das encomendas.

Ao contrário do caso dos Subs, dos Helos e das Fragatas, não vejo viabilidade para a produção de um caça de 5ª geração aqui, ora se vamos construir umas partes como subcontratado, como é essa oferta russa afinal? Para mim soa igual ao que ouvi sobre a construção local de Rafale, só será possível com a Embraer na parada, e para uma quantidade muito maior que a anunciada até agora.

Vou repetir, no caso dos caças, as coisas estão muito no ar, parece que pessoal na mídia está por fora do que ocorre com eles, ou as negociações estão muito embrionárias quando comparadas com o resto.

[ ]´s


Correto, PRick, querer não é poder. Por outro lado é bom que nos lembremos que o Governo quer, pra mim é ponto fixo, não tem como não ser. Não deram um jeito no caso do sub nuclear, então?

Lembro também que aqui foi postado uma nota dizendo que foi oferecido aos russos uma parceria com o 390 da Embraer. Verdade ou mentira, não sei, mas que foi dito, isso foi.

Entendo você em seu esforço para dizer que a FAB não teria facilmente um caça de 5ªG. Porém é bom que se diga que o projeto de um submarino nuclear é algo muito mais ambicioso do que participar de um projeto de um caça de 5ªG, não tenho dúvida disso.

E no que diz respeito ao sub nuclear você nem pestanejou. Espero que não seja pela origem do mesmo, francesa. Acredito que você não tivesse comparado a "ambição" nos dois casos que citei.


Grande abraço,

Orestes


Orestes,

Quanto tempo a MB vem correndo atrás do SNA? Desde 1990 ou antes. Fizeram uma instalação só para isso, reformaram o AMRJ, capacitaram a NUCLEP. Isso terá que ser feito, como mandar dezenas de técnicos e engenheiros lá para fora. Ou seja, não poderia ser resumido a um único governo.

Pelo que li ofereceram a parceria para um Embraer C-320 :? , eu também não entendi, até perguntei aqui se alguém conhece esse projeto, se ele existir, e não for um erro de digitação da matéria, deve ser algo da mesma classe do Casa-212, o que seria uma ótima maneira de começar, ver se dá para termos parcerias maiores com os russos.

[ ]´s


Correto tudo que escreveu, PRick, porém não justifica o que eu havia dito anteriormente, pelo menos na minha opinião.

O SNA já estava sendo dado como morto, pelo menos neste governo. Não faltam declarações recentes neste sentido e que foram postadas aqui no DB. Houve até bate-boca na imprensa, isso ano passado. Porém nunca disse que a MB havia abandonado o projeto.

O SNA está saindo por causa do Lula e ninguém mais, já fiz um post aqui no DB argumentando sobre isso. Era a oportunidade que a MB precisava para reavivar o projeto, bem como de adquirir novos subs convencionais. As escoltas novas, por exemplo, podem até ficar de fora, pelo menos neste governo.

São duas coisas diferentes, isso se trata de prioridade, prioridade deste governo e não da MB e das demais Forças. Não vejo porque usar a "vitrine" de um caça 5ªG pra FAB da mesma forma que se usa o SNA para a MB. Isso é jogo político, e se o Governo vai investir algo no segmento de Defesa, não sejamos ingênuos de imaginar que ele não queira obter lucros políticos, que no caso de defesa se traduz como "projetos de impacto".

Quanto ao C-390, também vi o tal C-320, mas acredito que tenha sido um erro gráfico, não faz sentido isso no momento, nem mesmo como uma espécie de CASA-212, pois este tipo de tecnologia, para substituir os Bandeirantes, a Embraer já possui faz tempo.


Abração,

Orestes




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#580 Mensagem por Marino » Sáb Fev 09, 2008 10:03 pm

midnight escreveu:
PRick escreveu: A FAB ainda tem muito a aprender com a MB


Tem mesmo, a começar pelo uso do cartão corporativo. :twisted:
Imagem

Será mesmo?
Mas pode ter certeza de uma coisa: se erraram, terão a cabeça cortada, seja lá quem for. Quem conhece o atual CM não tem nenhuma dúvida.

Pilotos do Aerolula receberam R$ 3,9 milhões em três anos

Verba foi repassada para pagamento de despesas aeroportuárias e diárias como funcionário público

Expedito Filho, BRASÍLIA

Os pilotos do avião oficial da Presidência, o Aerolula, receberam R$ 3,9 milhões no período de três anos para o pagamento de despesas aeroportuárias. Não houve uso de cartões, mas de uma conta tipo B - os pilotos recebiam o dinheiro, faziam os gastos e depois prestavam contas.

No ano passado, os pilotos Daniel Simões da Veiga, Robson Roger Garcia Tavares de Melo e Ivan Ayupe receberam a verba. Veiga teve R$ 623.694.15 - R$ 592.412,86 para as despesas e R$ 31.281,29 em diárias como funcionário público. Melo levou R$ 444.640,26 - R$ 418.853,18 para os gastos aeroportuários e R$ 25.787,08 em diárias como servidor. A Ayupe coube um total de R$ 363.601,25 - R$ 340.333,23 para despesas e R$ 23.268,02 em diárias de funcionário.

Os valores constantes no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) são ainda maiores. Em pesquisa feita pela organização não-governamental Contas Abertas, entre diárias e suprimento de fundos para despesas aeroportuárias, em 2007, Veiga movimentou R$ 625.963,84; Melo, R$ 457.637,42; e Ayupe, R$ 369.470,92. “A movimentação desses valores por parte dos pilotos demonstra o quanto é importante a transparência e a necessidade de investigar os gastos”, afirmou o deputado Augusto Carvalho (PPS-DF).

Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), os recursos foram utilizados para o pagamento de despesas em aeroportos. Ressalvou, porém, que a fiscalização desses gastos cabe aos órgãos de controle da Presidência. Observou, ainda, que só faria auditoria das despesas se houvesse pedido da própria Presidência.

Em nota oficial, o chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica - brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez , afirmou que os pilotos prestaram contas das despesas “diretamente no âmbito da Presidência da República e sob plena responsabilidade dos respectivos gestores”. Acrescentou que eles não receberam salário complementar como pessoa jurídica e as diárias foram pagas em conformidade com a legislação vigente.




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#581 Mensagem por orestespf » Sáb Fev 09, 2008 10:10 pm

Jin Jones escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:Com alguém falou por aqui, se fosse o SAITO colocaria na mesa uma proposta para 02 caças, Rafale e SU-35-1. Mas deixando claro, são as melhores ofertas no global, podendo, o Typhoon, F-35, F-15, F-18 ter desempenho semelhante ou superior em algumas áreas. É importante deixar claro, nenhum vetor é perfeito, mas todos representam a vanguarda, o estado da arte.

Depois esperava uma posição da área política e econômica, para ver para qual dos sugeridos teria melhor aceitação ou corrente dominante, uma vez tendo clara certeza para que lado se inclina a maioria, viria com todo o peso da FAB na direção do preferido, juntando todas as forças possíveis, é muito importante depois de ver para aonde a fumaça se inclina, jogar todas as fichas nela. Existem argumentos para serem usados tanto a favor do Rafale quanto do SU-35-1.

Ora, se as coisas derem errado? (é por isso que acho importante a FAB abrir pelo menos para duas possibilidades de vetor, o Plano B) Nesse caso, todos saberão que a responsabilidade da não escolha, será fora da FAB, dos outros atores. Podendo a FAB se dar ao luxo de dizer: coloquei na mesa mais de um avião, fomos flexíveis, defendemos a corrente majoritária, agora, não podemos ser responsabilizados por qualquer fracasso no negócio. E ainda tem uma segunda vantagem, caso a decisão seja por vetores mais caros de comprar e manter, a responsabilidade pode ser partilhada.

Porém, algumas coisas estão conspirando contra o SU-35-1, as posições do Sr. Putin e do Sr. Chavez. A radicalização delas, vai tornar inviável, geopoliticamente, a escolha do caça russo.

E a radicalização das posições de ambos mandatários, tem haver, diretamente, com problemas internos de seus respectivos Países. A política de tabelamento de preços ou congelamento na Venezuela(Plano Cruzado do Chavez), não é viável no longo prazo. No caso, da Rússia, o Sr. Bush também tem culpa no cartório, ele deixou poucas opções para o Putin.

[ ]´s


PRick,

Mas a reflexão que havia postado há umas 3 págs atrás, de que, embora essas 2 aeronaves sejam excelentes, o Su-35-1 teria a vantagem de proporcionar ao Brasil a entrada num projeto de aeronave de 5ª geração.
(no caso o Pak-fa)

ATT

Knight7


Desenvolver um caça de 5ª geração no qual já existe uma parceria(a Índia), com um país que temos pouco em comum, me parece sonhar demais, agora. Veja os problemas do Typhoon, e os países do consórcio já são parceiros numa Comunidade Econômica e uma Aliança Militar.

[ ]´s


A aquisição do Su leva a uma aproximação cada vez maior. E isso, faz gerar uma cultura tendente a homogeneidade, propiciando o êxito num projeto em comum.
Engenheiros da FAB, na época do Viegas, fizeram intercâmbio e trocas de informações. iEngenheiros de lá vieram auxiliar no acidente com a explosão do VLS, bem como técnicos foram para lá adquirir conhecimentos, entre eles, com relação ao material furtivo . Foi um bom gesto, interesseiro, é claro.
Na época, os russos moveram mundos para ganhar a licitação do FX.
As relações internacionais brasileiras visam ao multilateralismo. Embora as relações com a França favoreça o multilateralismo e o Brasil busca isso mesmo, percebe-se gestões de uma maior aproximação com a India, China, Africa do Sul e Rússia, que são países ainda em desenvolvimento, com interesses em comum no comércio internacional.l





Se estamos pensando em caças de 5ª, para escolher o nosso FX-2, então, veremos o FX-2 como tampão. E nesse caso, acho a parceria com os EUA mais viável, analisando friamente a questão, todos sabem como eu gosto dos EUA.

Porque Tio Bush acabou, parece que 03 candidatos mais prováveis a Casa Branca, tem um perfil bem distinto do atual presidente.



Obama, Hillary e MacCain são low profile. Mas o que não falta na história americana são presidentes" falcões". Reagan, Nixon, Bushes, Eisenower, que o diga.
Teremos um desses três na presidência. E depois?

Olhando para daqui há 20 anos, caças de 5ª geração (f-35, f-22, Pak-fa)
serão comuns.
O Rafale será capaz de aguentar o tranco?
A França, juntamente com Suécia, EUA e Israel está na vanguarda de Vants. Mas o proprio comandante da Flygvapnet admitiu que os caças tripulados ocuparão o papel principal durante um bom tempo.

ATT

Knight7


Como falei antes, a Rússia de hoje, não é a do FX-1. Se foi mesmo proposto um caça de 5ª geração, e tudo está as mil maravilhas, como explicar a recepção do NJ lá na Rússia? E o que ele falou aqui sobre o que ocorreu lá? E ainda, a não ida de SAITO? Não tem sentido. O NJ chegou a dizer que não foi discutido caças! Ora uma parceria para desenvolver em conjunto um caça de 5ª exige uma enorme logística e uma Empresa Brasileira na empreitada, aí em pergunto: qual é esta empresa? Repito não vejo outra saída que não seja a Embraer, combinaram isso com a Empresa? Isso envolveria muita gente russa aqui, e muita gente nossa lá.

Sinceramente, vocês acham que sem jamais termos construído, localmente, um único caça supersônico, e depois de ter encerrado a produção do AMX em meados da década passada. Poderíamos entrar numa empreitada dessas do nada? Qual o custo de cada PAK? Quanto sairia o preço da encomenda inicial, mais o custo das encomendas.

Ao contrário do caso dos Subs, dos Helos e das Fragatas, não vejo viabilidade para a produção de um caça de 5ª geração aqui, ora se vamos construir umas partes como subcontratado, como é essa oferta russa afinal? Para mim soa igual ao que ouvi sobre a construção local de Rafale, só será possível com a Embraer na parada, e para uma quantidade muito maior que a anunciada até agora.

Vou repetir, no caso dos caças, as coisas estão muito no ar, parece que pessoal na mídia está por fora do que ocorre com eles, ou as negociações estão muito embrionárias quando comparadas com o resto.

[ ]´s


Correto, PRick, querer não é poder. Por outro lado é bom que nos lembremos que o Governo quer, pra mim é ponto fixo, não tem como não ser. Não deram um jeito no caso do sub nuclear, então?

Lembro também que aqui foi postado uma nota dizendo que foi oferecido aos russos uma parceria com o 390 da Embraer. Verdade ou mentira, não sei, mas que foi dito, isso foi.

Entendo você em seu esforço para dizer que a FAB não teria facilmente um caça de 5ªG. Porém é bom que se diga que o projeto de um submarino nuclear é algo muito mais ambicioso do que participar de um projeto de um caça de 5ªG, não tenho dúvida disso.

E no que diz respeito ao sub nuclear você nem pestanejou. Espero que não seja pela origem do mesmo, francesa. Acredito que você não tivesse comparado a "ambição" nos dois casos que citei.


Grande abraço,

Orestes


Correto Orestes, quando vc fala que ter um SSN é algo bem mais ambicioso e de forte cunho politico, esse foi um passo enorme q. o BR deu.

Foi dito pelo PRick q. só haverá dentro de pouco tempo só 2 proj. de 5º geração ( F-22/F-35 e o PAK ), nisso eu já não concordo.

Por volta de 2025 haverá, alem dos já citados, pelo menos mais 2, que podem ser projetos envolvendo nações, num trabalho conjunto enter nações, para ser alternativa, a aqueles já conhecidos. Muito provavelmente, nações como:
- India
- China
- Africa do Sul
- França
- UK+Alemanha+Espanha+Italia ( como continuação do EFA-2000 )
- Brasil
- Suécia
- Austrália

Devem se unir para dar uma resposta a essa postura de monopólio a tecnologia Sthealt de 5º geração, até porque será a saidera da aviação de caça como nós conhecemos hoje.

Imaginem em 2030 os céus só de F-22+F-35 ou na outra ponta PAK, fora isso um monte de sucata q. receberam varias MLU.
Não tem cabimento, NÉ ! :roll:

Abraços

Jin


Olá amigo Jin,

não sei mesmo... Índia e China já estão confirmados no projeto PAK-FA, não vejo motivos para criarem outro. África do Sul, falta muito ainda para ter um caça deste padrão, estão mais ou menos como nós. França, Inglaterra, Alemanha (e outros) até podem, mas estão bem atrasados, visto que ainda não finalizaram os seus caças de 4ªG até hoje (Rafale e Typhoon). Suécia? Não duvido, mas qual seria o motivo para fazer tal investimento deste tipo hoje? Austrália e Brasil? Sem chances, só através de parcerias com terceiros e olhe lá.

Entendo o que você escreveu na parte final, mas este é o ponto que sempre critiquei aqui no DB em relação aos caças chamados de 5ªG, podem não ser tudo isso que se apregoa por aí. Não sei se tais países não buscariam outras alternativas "mais viáveis".


Abração,

Orestes




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#582 Mensagem por orestespf » Sáb Fev 09, 2008 10:11 pm

morcego escreveu:
orestespf escreveu:
morcego escreveu:Gente, eu queria poder contribuir mais com o DEBATE (by yoham) mas estou com um problemão e preciso direcionar a minha mente para isso, se eu por acaso for mal educado com alguém, me perdoem desde já, saibam que saberei reconhecer mais tarde.

TKS QRV.


Não seja tão maquiavélico, menino Morcego... :lol: :lol: :lol: :lol:

Abração,

Orestes


PS: o problemão foi algo ocorrido durante as festas carnavalescas em sua região retro-furicular??? Afinal, foi você quem disse que "precisa redirecionar sua mente". :twisted: :twisted:


Antes fosse, pode acreditar. :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :wink: :wink: :wink: :wink: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:



Grande amigo Morcego... Levante a cabeça, homem! (Sem trocadilhos).


Abraços,

Orestse




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#583 Mensagem por Morcego » Sáb Fev 09, 2008 10:19 pm

orestespf escreveu:
morcego escreveu:
orestespf escreveu:
morcego escreveu:Gente, eu queria poder contribuir mais com o DEBATE (by yoham) mas estou com um problemão e preciso direcionar a minha mente para isso, se eu por acaso for mal educado com alguém, me perdoem desde já, saibam que saberei reconhecer mais tarde.

TKS QRV.


Não seja tão maquiavélico, menino Morcego... :lol: :lol: :lol: :lol:

Abração,

Orestes


PS: o problemão foi algo ocorrido durante as festas carnavalescas em sua região retro-furicular??? Afinal, foi você quem disse que "precisa redirecionar sua mente". :twisted: :twisted:


Antes fosse, pode acreditar. :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :wink: :wink: :wink: :wink: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:



Grande amigo Morcego... Levante a cabeça, homem! (Sem trocadilhos).


Abraços,

Orestse


JÁ ASSISTIU O FILME A GUERRA DE HART?




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#584 Mensagem por Sintra » Sáb Fev 09, 2008 10:23 pm

orestespf escreveu:
Jin Jones escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:
knight7 escreveu:
PRick escreveu:Com alguém falou por aqui, se fosse o SAITO colocaria na mesa uma proposta para 02 caças, Rafale e SU-35-1. Mas deixando claro, são as melhores ofertas no global, podendo, o Typhoon, F-35, F-15, F-18 ter desempenho semelhante ou superior em algumas áreas. É importante deixar claro, nenhum vetor é perfeito, mas todos representam a vanguarda, o estado da arte.

Depois esperava uma posição da área política e econômica, para ver para qual dos sugeridos teria melhor aceitação ou corrente dominante, uma vez tendo clara certeza para que lado se inclina a maioria, viria com todo o peso da FAB na direção do preferido, juntando todas as forças possíveis, é muito importante depois de ver para aonde a fumaça se inclina, jogar todas as fichas nela. Existem argumentos para serem usados tanto a favor do Rafale quanto do SU-35-1.

Ora, se as coisas derem errado? (é por isso que acho importante a FAB abrir pelo menos para duas possibilidades de vetor, o Plano B) Nesse caso, todos saberão que a responsabilidade da não escolha, será fora da FAB, dos outros atores. Podendo a FAB se dar ao luxo de dizer: coloquei na mesa mais de um avião, fomos flexíveis, defendemos a corrente majoritária, agora, não podemos ser responsabilizados por qualquer fracasso no negócio. E ainda tem uma segunda vantagem, caso a decisão seja por vetores mais caros de comprar e manter, a responsabilidade pode ser partilhada.

Porém, algumas coisas estão conspirando contra o SU-35-1, as posições do Sr. Putin e do Sr. Chavez. A radicalização delas, vai tornar inviável, geopoliticamente, a escolha do caça russo.

E a radicalização das posições de ambos mandatários, tem haver, diretamente, com problemas internos de seus respectivos Países. A política de tabelamento de preços ou congelamento na Venezuela(Plano Cruzado do Chavez), não é viável no longo prazo. No caso, da Rússia, o Sr. Bush também tem culpa no cartório, ele deixou poucas opções para o Putin.

[ ]´s


PRick,

Mas a reflexão que havia postado há umas 3 págs atrás, de que, embora essas 2 aeronaves sejam excelentes, o Su-35-1 teria a vantagem de proporcionar ao Brasil a entrada num projeto de aeronave de 5ª geração.
(no caso o Pak-fa)

ATT

Knight7


Desenvolver um caça de 5ª geração no qual já existe uma parceria(a Índia), com um país que temos pouco em comum, me parece sonhar demais, agora. Veja os problemas do Typhoon, e os países do consórcio já são parceiros numa Comunidade Econômica e uma Aliança Militar.

[ ]´s


A aquisição do Su leva a uma aproximação cada vez maior. E isso, faz gerar uma cultura tendente a homogeneidade, propiciando o êxito num projeto em comum.
Engenheiros da FAB, na época do Viegas, fizeram intercâmbio e trocas de informações. iEngenheiros de lá vieram auxiliar no acidente com a explosão do VLS, bem como técnicos foram para lá adquirir conhecimentos, entre eles, com relação ao material furtivo . Foi um bom gesto, interesseiro, é claro.
Na época, os russos moveram mundos para ganhar a licitação do FX.
As relações internacionais brasileiras visam ao multilateralismo. Embora as relações com a França favoreça o multilateralismo e o Brasil busca isso mesmo, percebe-se gestões de uma maior aproximação com a India, China, Africa do Sul e Rússia, que são países ainda em desenvolvimento, com interesses em comum no comércio internacional.l





Se estamos pensando em caças de 5ª, para escolher o nosso FX-2, então, veremos o FX-2 como tampão. E nesse caso, acho a parceria com os EUA mais viável, analisando friamente a questão, todos sabem como eu gosto dos EUA.

Porque Tio Bush acabou, parece que 03 candidatos mais prováveis a Casa Branca, tem um perfil bem distinto do atual presidente.



Obama, Hillary e MacCain são low profile. Mas o que não falta na história americana são presidentes" falcões". Reagan, Nixon, Bushes, Eisenower, que o diga.
Teremos um desses três na presidência. E depois?

Olhando para daqui há 20 anos, caças de 5ª geração (f-35, f-22, Pak-fa)
serão comuns.
O Rafale será capaz de aguentar o tranco?
A França, juntamente com Suécia, EUA e Israel está na vanguarda de Vants. Mas o proprio comandante da Flygvapnet admitiu que os caças tripulados ocuparão o papel principal durante um bom tempo.

ATT

Knight7


Como falei antes, a Rússia de hoje, não é a do FX-1. Se foi mesmo proposto um caça de 5ª geração, e tudo está as mil maravilhas, como explicar a recepção do NJ lá na Rússia? E o que ele falou aqui sobre o que ocorreu lá? E ainda, a não ida de SAITO? Não tem sentido. O NJ chegou a dizer que não foi discutido caças! Ora uma parceria para desenvolver em conjunto um caça de 5ª exige uma enorme logística e uma Empresa Brasileira na empreitada, aí em pergunto: qual é esta empresa? Repito não vejo outra saída que não seja a Embraer, combinaram isso com a Empresa? Isso envolveria muita gente russa aqui, e muita gente nossa lá.

Sinceramente, vocês acham que sem jamais termos construído, localmente, um único caça supersônico, e depois de ter encerrado a produção do AMX em meados da década passada. Poderíamos entrar numa empreitada dessas do nada? Qual o custo de cada PAK? Quanto sairia o preço da encomenda inicial, mais o custo das encomendas.

Ao contrário do caso dos Subs, dos Helos e das Fragatas, não vejo viabilidade para a produção de um caça de 5ª geração aqui, ora se vamos construir umas partes como subcontratado, como é essa oferta russa afinal? Para mim soa igual ao que ouvi sobre a construção local de Rafale, só será possível com a Embraer na parada, e para uma quantidade muito maior que a anunciada até agora.

Vou repetir, no caso dos caças, as coisas estão muito no ar, parece que pessoal na mídia está por fora do que ocorre com eles, ou as negociações estão muito embrionárias quando comparadas com o resto.

[ ]´s


Correto, PRick, querer não é poder. Por outro lado é bom que nos lembremos que o Governo quer, pra mim é ponto fixo, não tem como não ser. Não deram um jeito no caso do sub nuclear, então?

Lembro também que aqui foi postado uma nota dizendo que foi oferecido aos russos uma parceria com o 390 da Embraer. Verdade ou mentira, não sei, mas que foi dito, isso foi.

Entendo você em seu esforço para dizer que a FAB não teria facilmente um caça de 5ªG. Porém é bom que se diga que o projeto de um submarino nuclear é algo muito mais ambicioso do que participar de um projeto de um caça de 5ªG, não tenho dúvida disso.

E no que diz respeito ao sub nuclear você nem pestanejou. Espero que não seja pela origem do mesmo, francesa. Acredito que você não tivesse comparado a "ambição" nos dois casos que citei.


Grande abraço,

Orestes


Correto Orestes, quando vc fala que ter um SSN é algo bem mais ambicioso e de forte cunho politico, esse foi um passo enorme q. o BR deu.

Foi dito pelo PRick q. só haverá dentro de pouco tempo só 2 proj. de 5º geração ( F-22/F-35 e o PAK ), nisso eu já não concordo.

Por volta de 2025 haverá, alem dos já citados, pelo menos mais 2, que podem ser projetos envolvendo nações, num trabalho conjunto enter nações, para ser alternativa, a aqueles já conhecidos. Muito provavelmente, nações como:
- India
- China
- Africa do Sul
- França
- UK+Alemanha+Espanha+Italia ( como continuação do EFA-2000 )
- Brasil
- Suécia
- Austrália

Devem se unir para dar uma resposta a essa postura de monopólio a tecnologia Sthealt de 5º geração, até porque será a saidera da aviação de caça como nós conhecemos hoje.

Imaginem em 2030 os céus só de F-22+F-35 ou na outra ponta PAK, fora isso um monte de sucata q. receberam varias MLU.
Não tem cabimento, NÉ ! :roll:

Abraços

Jin


Olá amigo Jin,

não sei mesmo... Índia e China já estão confirmados no projeto PAK-FA, não vejo motivos para criarem outro. África do Sul, falta muito ainda para ter um caça deste padrão, estão mais ou menos como nós. França, Inglaterra, Alemanha (e outros) até podem, mas estão bem atrasados, visto que ainda não finalizaram os seus caças de 4ªG até hoje (Rafale e Typhoon). Suécia? Não duvido, mas qual seria o motivo para fazer tal investimento deste tipo hoje? Austrália e Brasil? Sem chances, só através de parcerias com terceiros e olhe lá.

Entendo o que você escreveu na parte final, mas este é o ponto que sempre critiquei aqui no DB em relação aos caças chamados de 5ªG, podem não ser tudo isso que se apregoa por aí. Não sei se tais países não buscariam outras alternativas "mais viáveis".


Abração,

Orestes


A China está COMPLETAMENTE fora do PAK-FA. :wink:




Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
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Thor
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#585 Mensagem por Thor » Sáb Fev 09, 2008 11:14 pm

Marino escreveu:
midnight escreveu:
PRick escreveu: A FAB ainda tem muito a aprender com a MB


Tem mesmo, a começar pelo uso do cartão corporativo. :twisted:
Imagem

Será mesmo?
Mas pode ter certeza de uma coisa: se erraram, terão a cabeça cortada, seja lá quem for. Quem conhece o atual CM não tem nenhuma dúvida.

Pilotos do Aerolula receberam R$ 3,9 milhões em três anos

Verba foi repassada para pagamento de despesas aeroportuárias e diárias como funcionário público

Expedito Filho, BRASÍLIA

Os pilotos do avião oficial da Presidência, o Aerolula, receberam R$ 3,9 milhões no período de três anos para o pagamento de despesas aeroportuárias. Não houve uso de cartões, mas de uma conta tipo B - os pilotos recebiam o dinheiro, faziam os gastos e depois prestavam contas.

No ano passado, os pilotos Daniel Simões da Veiga, Robson Roger Garcia Tavares de Melo e Ivan Ayupe receberam a verba. Veiga teve R$ 623.694.15 - R$ 592.412,86 para as despesas e R$ 31.281,29 em diárias como funcionário público. Melo levou R$ 444.640,26 - R$ 418.853,18 para os gastos aeroportuários e R$ 25.787,08 em diárias como servidor. A Ayupe coube um total de R$ 363.601,25 - R$ 340.333,23 para despesas e R$ 23.268,02 em diárias de funcionário.

Os valores constantes no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) são ainda maiores. Em pesquisa feita pela organização não-governamental Contas Abertas, entre diárias e suprimento de fundos para despesas aeroportuárias, em 2007, Veiga movimentou R$ 625.963,84; Melo, R$ 457.637,42; e Ayupe, R$ 369.470,92. “A movimentação desses valores por parte dos pilotos demonstra o quanto é importante a transparência e a necessidade de investigar os gastos”, afirmou o deputado Augusto Carvalho (PPS-DF).

Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), os recursos foram utilizados para o pagamento de despesas em aeroportos. Ressalvou, porém, que a fiscalização desses gastos cabe aos órgãos de controle da Presidência. Observou, ainda, que só faria auditoria das despesas se houvesse pedido da própria Presidência.

Em nota oficial, o chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica - brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez , afirmou que os pilotos prestaram contas das despesas “diretamente no âmbito da Presidência da República e sob plena responsabilidade dos respectivos gestores”. Acrescentou que eles não receberam salário complementar como pessoa jurídica e as diárias foram pagas em conformidade com a legislação vigente.


Toda vez que uma aeronave da FAB viaja para o exterior, o comandante da aeronave é o responsável por pagar todas as taxas aeroportuárias, e como sabemos são exorbitantes. Por exemplo, na ilha do Sal, para ficar 30 minutos no chão paga-se mais de 500 US$, para o balizador colocar os calços nos pneus do avião, são 40, para falar com a torre, mais xxx, e por aí vai. Quanto às diárias de exterior são no valor de 320 US$, ou seja, provavelmente a mais baixa entre todos os órgãos. Poucos são os pilotos que transportam o presidente e como podemos imaginar, é a aeronave que mais viaja para o exterior... felizardos são estes pilotos que além de pilotar uma máquina moderna, são escolhidos para "cuidar" de nosso comandante supremo e ainda deve sobrar uma graninha após pagar os hoteis e comidas em Euro.
Esses repórteres, temos que filtrar as notícias... ontem mesmo eu li na época sobre a insegurança dos vôos, onde o jornalista falava que uma aeronave passou a 30 metros de outra, com quase colisão e um desenho de todo tamanho... no documento que motivou a investigação do incidente estava bem claro que foi separação vertical de 30 Metros e horizontal de 1,2 NM, ou seja, o avião passou a 2 KM de distância do outro... é F!!!
Abraços




Brasil acima de tudo!!!
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