jp escreveu:Carlos Mathias escreveu:O que me chama mais a atenção é a mudança de comportamento da Rússia em relação ao FX-1 e a tudo o que se escreveu na imprensa especializada. Ou o Brasil pisou na bola geral, ou há algo de estranho nessa mudança.
A proposta do FX-1 era justamente o oposto de tudo o que o MinDef está falando. Era a que contemplava as melhores tecnologias, os melhores off-setts e agora, não mais que de repente, os caras viraram os "EUA".
E o cenário, pela lógica, deveria ser um de melhora nas relações e aumento da importância do Brasil no cenário regional e mesmo mundial, petróleo no meio.
Mas o que dizem as palavras? Que exatamente o posto está acontecendo, deixamos de ser importantes para quem nos acenava com os melhores acordos anteriormente, e um dos concorrentes, que limitava-se a nos vender um avião já limitado à época do FX-1, agora nos abre as portas do paraíso, inclusive com tecnologias nucleares.
A viagem aos EUA? Bem, acho que devemos esperar menos ainda, pois se o grande satã nos deu as costas, porque motivos eles nos abririam os braços da tecnologia, os quais não se abrem prá ninguém?
E os promessas francesas? Outra vez não devem mudar nada, porque são da turma e na época do M-III, o máximo que a "pressão" desta compra conseguiu foi os combalidos e limitadíssimos F-5E.
Pelo menos a França tá aí na parada e não nos desamparou. Vamos assinar o tal SOFA e nos comprometer a defender a Guiana para eles/com eles.
Pois Mathias, essa aparente reviravolta dos cossacos deixa a todos nós com um bando de pulgas atrás das orelhas.
o que será que ocorreu ou está ocorrendo para que eles da água pra vodka?
1) Encheram o saco da gente e tão fazendo birra?
2) Já sabem qu eo jogo tem cartas marcadas?
3) Que o que o Brasil-sil quer é de fazer os ossos da mandíbula do tzar Alexandre quebrarem de tanto rir?
4) Ou o filé mignon que queriam provou-se ser "carne de segunda", depois que venderam - e estão vendendo - até "espingarda de pressão" para os venezuelanos?
Afinal, o Brasil seria a grande porta de entrada para produtos militares de alta tecnologia nesta parte da sudameris. Porém, os venezuelanos foram lá, compraram os "tubos", e deixaram a Cinderela tupiniquim sem calças.
A Rússia do FX-1, não é a Rússia de hoje. Em 1998, se lembram, estavam falidos, Boris Yeltsin, o cara da Spunitik. Hoje, a Rússia saiu da crise, tem parceiros estratégicos e clientes seguros para suas armas, o tal eixo do mal, Índia, China, etc..
Quem anda num beco sem saída hoje, é a França, são os franceses que estão com problemas de mercado para seus armamentos, e estão se movendo.
É preciso avaliar o momento histórico, depois que mudam as condições, não adianta tentar ficar vivendo de passado. A Rússia de hoje, tem muito menos a ganhar, e muito menos a seder que em 1998, ao contrário da França.
Eu sei que os russófilos vão esperniar, mas a verdade é que a Rússia está se afastando do Ocidente, interessa para Putin a política de confrontação, assim, é muito melhor vender armas para a Venezuela, que fazer uma aliança com o Brasil, na qual eles teriam que abrir mão de muitas coisas. Nosso caminho hoje é a FRANÇA. O NJ sabe disse, ao contrário do Saito, é a diferença entre, quem tem visão global de uma realidade, é um técnico. Existem pessoas com as duas capacidades, mas elas são raras.
O NJ não está falando por ele, mas pelo Lula, afinal, qual é o presidente que terá encontro com o LULA pelos menos 04 vezes este ano?
Vou repetir, somente os EUA podem jogar alguma cartada para barrar a União Brasil-França. Os russos vão levar alguma coisa, mas são cartas fora do baralho.
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