O Instrumento Ideal de Auto-defesa.
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O Instrumento Ideal de Auto-defesa.
O INSTRUMENTO IDEAL DE AUTO-DEFESA.
Por Charley Reese – 03 de dezembro de 2007.
Pessoas que acreditam em controle de armas são ignorantes, supersticiosas ou estúpidas. Violência não é causada por objetos inanimados. Criminosos, por definição, não obedecem leis, incluindo leis de controle de armas. Portanto, o único efeito das leis de controle de armas é assegurar os criminosos de que suas vítimas estarão desarmadas.
Quando o estado da Flórida estava considerando uma lei permitindo cidadãos honestos a portarem armas ocultas, meus colegas liberais na imprensa ficaram virtualmente histéricos. Eles estavam certos que o índice de assassinatos iria espiralar e que haveria tiroteios em cada esquina e nas caixas de supermercado. A lei foi aprovada, e o índice de assassinatos não espiralou. E nem centenas de floridianos solicitaram permissões para porte de armas ocultas. Afinal de contas, andar por aí com meio-quilo de ferro é inconveniente.
O que a histeria deles revelou, no entanto, foi o quão afastados da realidade os elitistas estão. Como pode uma pessoa sã imaginar que seus camaradas cidadãos iriam, subitamente enlouquecerem se tivessem acesso a armas de fogo? Isso mostra a vocês que baixa opinião os elitistas tem sobre seus concidadãos.
Tendo nascido no Sul Profundo, pela Graça de Deus e tendo vivido no Sul, por escolha, por toda a minha vida, eu tenho vivido no meio de pessoas que tem acesso a armas de fogo. No Sul, há uma regra cultural: nunca insulte um homem que você não está preparado para enfrentar, e nunca enfrente um homem que você não está preparado para matar. Sulistas, ao contrário de pessoas em algumas partes do país, estabelecem linhas que não permitem a outras pessoas atravessar.
Eu tenho sido abençoado ao viver com tais pessoas. Eu garanto a vocês que sulistas não iriam ficar parados assistindo algum criminoso assassinar uma mulher, como aconteceu em caso infame na cidade de New York.
Em uma das minhas visitas à Geórgia, ouvi uma notícia local sobre um homem que tentou roubar uma loja e foi capturado pelos clientes. A notícia dizia que a polícia planejava indiciar o homem, “tão logo ele fosse liberado do hospital.”
Outro ponto a considerar sobre controle de armas é que nenhum criminoso ataca uma pessoa inocente na presença da polícia. Mesmo se a vítima puder alcançar um telefone, ela terá de lidar com o criminoso até que a polícia chegue. Então pergunte a si mesmo: como você planeja lidar com um criminoso violento? A melhor coisa a fazer é balear o vilão.
Um amigo meu, um sul-coreano mestre de Tae Kwon Do e antigo membro da inteligência sul-coreana, estava rindo dia desses sobre as escolas de Kung Fu, que ensinam estudantes a usar o sabre e a alabarda.
“Quem vai andar por aí portando um sabre?” disse ele. “Além do mais, se sua vida está em perigo, use uma arma de fogo.”
Alguns anos atrás, um lojista do Texas, após vários assaltos, decidiu dormir na loja e, eventualmente matou dois bandidos armados que a invadiram.
“Agora, eu sei o que é um conservador,” disse o lojista. “Ele é um liberal que foi roubado uma porrada de vezes.”
A arma de fogo é o instrumento ideal de auto-defesa. Ela pode ser manejada por uma mulher, uma criança, um idoso ou mesmo um inválido. Há um velho dito no Oeste americano: “Deus criou os homens, mas Sam Colt os fez iguais.”
A Suprema Corte está para decidir uma questão baseada na Segunda Emenda. Só Deus sabe o que a corte irá julgar, mas a Carta de Direitos é cristalinamente clara. Ela garante ao povo, não aos estados ou as milícias, o direito de manter e portar armas. Vamos esperar que os juízes da Suprema Corte compreendam inglês claro.
Por Charley Reese – 03 de dezembro de 2007.
Pessoas que acreditam em controle de armas são ignorantes, supersticiosas ou estúpidas. Violência não é causada por objetos inanimados. Criminosos, por definição, não obedecem leis, incluindo leis de controle de armas. Portanto, o único efeito das leis de controle de armas é assegurar os criminosos de que suas vítimas estarão desarmadas.
Quando o estado da Flórida estava considerando uma lei permitindo cidadãos honestos a portarem armas ocultas, meus colegas liberais na imprensa ficaram virtualmente histéricos. Eles estavam certos que o índice de assassinatos iria espiralar e que haveria tiroteios em cada esquina e nas caixas de supermercado. A lei foi aprovada, e o índice de assassinatos não espiralou. E nem centenas de floridianos solicitaram permissões para porte de armas ocultas. Afinal de contas, andar por aí com meio-quilo de ferro é inconveniente.
O que a histeria deles revelou, no entanto, foi o quão afastados da realidade os elitistas estão. Como pode uma pessoa sã imaginar que seus camaradas cidadãos iriam, subitamente enlouquecerem se tivessem acesso a armas de fogo? Isso mostra a vocês que baixa opinião os elitistas tem sobre seus concidadãos.
Tendo nascido no Sul Profundo, pela Graça de Deus e tendo vivido no Sul, por escolha, por toda a minha vida, eu tenho vivido no meio de pessoas que tem acesso a armas de fogo. No Sul, há uma regra cultural: nunca insulte um homem que você não está preparado para enfrentar, e nunca enfrente um homem que você não está preparado para matar. Sulistas, ao contrário de pessoas em algumas partes do país, estabelecem linhas que não permitem a outras pessoas atravessar.
Eu tenho sido abençoado ao viver com tais pessoas. Eu garanto a vocês que sulistas não iriam ficar parados assistindo algum criminoso assassinar uma mulher, como aconteceu em caso infame na cidade de New York.
Em uma das minhas visitas à Geórgia, ouvi uma notícia local sobre um homem que tentou roubar uma loja e foi capturado pelos clientes. A notícia dizia que a polícia planejava indiciar o homem, “tão logo ele fosse liberado do hospital.”
Outro ponto a considerar sobre controle de armas é que nenhum criminoso ataca uma pessoa inocente na presença da polícia. Mesmo se a vítima puder alcançar um telefone, ela terá de lidar com o criminoso até que a polícia chegue. Então pergunte a si mesmo: como você planeja lidar com um criminoso violento? A melhor coisa a fazer é balear o vilão.
Um amigo meu, um sul-coreano mestre de Tae Kwon Do e antigo membro da inteligência sul-coreana, estava rindo dia desses sobre as escolas de Kung Fu, que ensinam estudantes a usar o sabre e a alabarda.
“Quem vai andar por aí portando um sabre?” disse ele. “Além do mais, se sua vida está em perigo, use uma arma de fogo.”
Alguns anos atrás, um lojista do Texas, após vários assaltos, decidiu dormir na loja e, eventualmente matou dois bandidos armados que a invadiram.
“Agora, eu sei o que é um conservador,” disse o lojista. “Ele é um liberal que foi roubado uma porrada de vezes.”
A arma de fogo é o instrumento ideal de auto-defesa. Ela pode ser manejada por uma mulher, uma criança, um idoso ou mesmo um inválido. Há um velho dito no Oeste americano: “Deus criou os homens, mas Sam Colt os fez iguais.”
A Suprema Corte está para decidir uma questão baseada na Segunda Emenda. Só Deus sabe o que a corte irá julgar, mas a Carta de Direitos é cristalinamente clara. Ela garante ao povo, não aos estados ou as milícias, o direito de manter e portar armas. Vamos esperar que os juízes da Suprema Corte compreendam inglês claro.
- zela
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Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.
Clermont escreveu:“Agora, eu sei o que é um conservador,” disse o lojista. “Ele é um liberal que foi roubado uma porrada de vezes.”
Hahaha boa boa
O post vem muito a tempo. Aqui na minha casa estavamos dormindo a duas semanas atrás quando um dos nossos cães começou a latir quando os meus pais foram olhar era um sujeito que estava em cima do telhado, ao ver o movimento pulou do telhado para a rua e fugiu, se alguém lá em casa tivesse uma arma poderia te-lo detido.
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É papel do homem defender a própria casa e seus familiares. Ninguém é capaz de fazer isso sem possuir pelo menos uma arma de fogo. O problema é que vivemos uma época cheia de homens afeminados e covardes, incapazes de assumir o seu papel diante da própria família e que querem transformar sua falta de culhões em regra universal. Preferem submeter aqueles cuja segurança dele dependeriam a todo tipo de risco do que assumir uma postura de macho e lhes garantir um mínimo de segurança ante o inesperado. Quem abdica de ter armas é literalmente um cagão querendo colinho e que vive no mundo da fantasia da paz cor-de-rosa. Preferem morrer chorando e implorando pela própria vida e de seus familiares do que puxar o gatilho contra o agressor. Que sejam enterrados em caixões cor-de-rosa cobertos de penas.
- talharim
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É papel do homem defender a própria casa e seus familiares. Ninguém é capaz de fazer isso sem possuir pelo menos uma arma de fogo. O problema é que vivemos uma época cheia de homens afeminados e covardes, incapazes de assumir o seu papel diante da própria família e que querem transformar sua falta de culhões em regra universal. Preferem submeter aqueles cuja segurança dele dependeriam a todo tipo de risco do que assumir uma postura de macho e lhes garantir um mínimo de segurança ante o inesperado. Quem abdica de ter armas é literalmente um cagão querendo colinho e que vive no mundo da fantasia da paz cor-de-rosa. Preferem morrer chorando e implorando pela própria vida e de seus familiares do que puxar o gatilho contra o agressor. Que sejam enterrados em caixões cor-de-rosa cobertos de penas.
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"I would rather have a German division in front of me than a French
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- Túlio
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Quiron escreveu:É papel do homem defender a própria casa e seus familiares. Ninguém é capaz de fazer isso sem possuir pelo menos uma arma de fogo. O problema é que vivemos uma época cheia de homens afeminados e covardes, incapazes de assumir o seu papel diante da própria família e que querem transformar sua falta de culhões em regra universal. Preferem submeter aqueles cuja segurança dele dependeriam a todo tipo de risco do que assumir uma postura de macho e lhes garantir um mínimo de segurança ante o inesperado. Quem abdica de ter armas é literalmente um cagão querendo colinho e que vive no mundo da fantasia da paz cor-de-rosa. Preferem morrer chorando e implorando pela própria vida e de seus familiares do que puxar o gatilho contra o agressor. Que sejam enterrados em caixões cor-de-rosa cobertos de penas.
Quem diria, EU concordando com o Quíron...
Mas seja, faço minhas as tuas palavras, acrescentando que os jostas que mencionaste só não merecem ser estuprados na frente de suas famílias porque perigava de eles gostarem...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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ARME-SE.
Charley Reese – 22 de janeiro de 2008.
A moça recentemente assassinada enquanto caminhava pela ponta sul da Trilha Appalachian poderia estar viva hoje se tivesse enfiado uma pistola em sua mochila ou pochete. Sim, eu sei que é contra a lei portar uma pistola na Trilha, mas o que você iria preferir – violar uma regra burocrática ou ter seus miolos espalhados e, então ser decapitado?
Eu receio que muitos de nós tenham passado suas vidas em ambientes urbanos e tenham, desse modo, perdido o contato com a realidade lá fora. Quando você vai para o mato deixa não apenas o seu carro para trás, mas a proteção da lei. Quando você está por si mesmo, seja numa rua da cidade ou numa floresta e alguém chega com a intenção de agredi-lo, você está por sua conta. Não há ajuda nenhuma. Sua escolha é correr ou lutar. E uma luta é uma coisa física, não uma matéria intelectual.
É claro, se você é tão apto quanto Chuck Norris e tem as habilidades marciais de Jet Li, então, talvez você possa sobreviver sem uma pistola, muito embora levar um faixa-preta para um tiroteio não vá lhe fazer muito bem.
Simplesmente tendo uma arma não significa que você irá sobreviver ao encontro. A arma é um objeto inanimado, uma ferramenta. Ela não pode pensar, ela não pode mover-se, ela não pode mirar a si mesma e ela não pode disparar sozinha. Você tem de supri-la com cérebro. Nesses dias, todo mundo faria bem em adicionar uma pitada de paranóia para sua, de outra forma brilhante disposição e natureza confiante. Se você está em uma área isolada, qualquer estranho deve ser considerado um inimigo até provado diferentemente. Isso não significa que você ataque o estranho; apenas quer dizer que você o observará cuidadosamente e não o deixará ficar muito perto ou por trás de você.
Para uma arma/ferramenta ser de qualquer utilidade, ela tem de estar carregada e prontamente disponível no tempo e no lugar que você precisar dela. Você não poderá dizer: “Ei, segura as pontas aí um instante, tá legal? Eu sei que botei aquela pistola em algum lugar.” Um amigo meu que morou em New York City toda sua vida se mudou para a Flórida e ficou um pouco pirado quando descobriu que qualquer adulto em condições legais podia comprar uma arma. Ele comprou um arsenal. Eu o lembrei que, um dia todas aquelas armas e munição estocada em casa não iriam ajudá-lo se alguém pulasse em cima dele no parque de estacionamento.
Eu nunca fui um colecionador de armas. Para mim, armas são apenas ferramentas, e elas tem, somente três funções: tiro recreativo, caça e auto-defesa. Numa situação de auto-defesa, você irá precisar apenas de uma arma, e se você não tiver se protegido com suas primeiras duas ou três balas, as chances são de que você não irá precisar do resto delas. Eu não sou um advogado da escola de tiro ”spray-and-pray”. As únicas balas que contam num tiroteio são aquelas que atingem o homem mau.
A melhor tática de auto-defesa é evitar se colocar numa posição onde você irá precisar atirar. A maioria dos crimes violentos é cometida em certas vizinhanças. Você sabe onde elas estão. Afaste-se delas. Não dê a aparência de estar vulnerável. Proteja seu lar e proteja seu carro. Você não tem de ser selvagem para estar alerta.
Mais dois pontos: antes de comprar uma arma para auto-defesa, esteja certo de estar psicologicamente preparado para tirar uma vida humana. Isso não é uma coisa menor. Morte é irrevogável. Sempre há conseqüências. Se você não está preparado para lidar com elas, então é melhor comprar spray de pimenta e um par de sapatos de corredor.
Segundo, aprenda a usar sua arma. Isso quer dizer um bocado de prática. Se um ataque vier, ele virá inesperada e subitamente, e você não irá ter tempo para ficar tateando tentando adivinhar onde estará a trava de segurança.
Sempre atire para matar.
Charley Reese – 22 de janeiro de 2008.
A moça recentemente assassinada enquanto caminhava pela ponta sul da Trilha Appalachian poderia estar viva hoje se tivesse enfiado uma pistola em sua mochila ou pochete. Sim, eu sei que é contra a lei portar uma pistola na Trilha, mas o que você iria preferir – violar uma regra burocrática ou ter seus miolos espalhados e, então ser decapitado?
Eu receio que muitos de nós tenham passado suas vidas em ambientes urbanos e tenham, desse modo, perdido o contato com a realidade lá fora. Quando você vai para o mato deixa não apenas o seu carro para trás, mas a proteção da lei. Quando você está por si mesmo, seja numa rua da cidade ou numa floresta e alguém chega com a intenção de agredi-lo, você está por sua conta. Não há ajuda nenhuma. Sua escolha é correr ou lutar. E uma luta é uma coisa física, não uma matéria intelectual.
É claro, se você é tão apto quanto Chuck Norris e tem as habilidades marciais de Jet Li, então, talvez você possa sobreviver sem uma pistola, muito embora levar um faixa-preta para um tiroteio não vá lhe fazer muito bem.
Simplesmente tendo uma arma não significa que você irá sobreviver ao encontro. A arma é um objeto inanimado, uma ferramenta. Ela não pode pensar, ela não pode mover-se, ela não pode mirar a si mesma e ela não pode disparar sozinha. Você tem de supri-la com cérebro. Nesses dias, todo mundo faria bem em adicionar uma pitada de paranóia para sua, de outra forma brilhante disposição e natureza confiante. Se você está em uma área isolada, qualquer estranho deve ser considerado um inimigo até provado diferentemente. Isso não significa que você ataque o estranho; apenas quer dizer que você o observará cuidadosamente e não o deixará ficar muito perto ou por trás de você.
Para uma arma/ferramenta ser de qualquer utilidade, ela tem de estar carregada e prontamente disponível no tempo e no lugar que você precisar dela. Você não poderá dizer: “Ei, segura as pontas aí um instante, tá legal? Eu sei que botei aquela pistola em algum lugar.” Um amigo meu que morou em New York City toda sua vida se mudou para a Flórida e ficou um pouco pirado quando descobriu que qualquer adulto em condições legais podia comprar uma arma. Ele comprou um arsenal. Eu o lembrei que, um dia todas aquelas armas e munição estocada em casa não iriam ajudá-lo se alguém pulasse em cima dele no parque de estacionamento.
Eu nunca fui um colecionador de armas. Para mim, armas são apenas ferramentas, e elas tem, somente três funções: tiro recreativo, caça e auto-defesa. Numa situação de auto-defesa, você irá precisar apenas de uma arma, e se você não tiver se protegido com suas primeiras duas ou três balas, as chances são de que você não irá precisar do resto delas. Eu não sou um advogado da escola de tiro ”spray-and-pray”. As únicas balas que contam num tiroteio são aquelas que atingem o homem mau.
A melhor tática de auto-defesa é evitar se colocar numa posição onde você irá precisar atirar. A maioria dos crimes violentos é cometida em certas vizinhanças. Você sabe onde elas estão. Afaste-se delas. Não dê a aparência de estar vulnerável. Proteja seu lar e proteja seu carro. Você não tem de ser selvagem para estar alerta.
Mais dois pontos: antes de comprar uma arma para auto-defesa, esteja certo de estar psicologicamente preparado para tirar uma vida humana. Isso não é uma coisa menor. Morte é irrevogável. Sempre há conseqüências. Se você não está preparado para lidar com elas, então é melhor comprar spray de pimenta e um par de sapatos de corredor.
Segundo, aprenda a usar sua arma. Isso quer dizer um bocado de prática. Se um ataque vier, ele virá inesperada e subitamente, e você não irá ter tempo para ficar tateando tentando adivinhar onde estará a trava de segurança.
Sempre atire para matar.
se alguém lá em casa tivesse uma arma poderia te-lo detido.
Nos EUA talvez, mas aqui vocês teriam arrumado problemas para muito tempo.
Aqui amigo, a banda toca muito diferente, principalmente, ou apenas, prá quem não é "da casa". Quando roubaram meu carro, colocando arma na cabeça de uma grávida de oito meses e numa criança de seis anos, a única vez que a polícia veio aqui foi para pedir resgate pelo carro, de R$3.000,00. Veja bem, não foi nestes termos, o termo foi reboque em área de risco.
Aí alguém dirá: "Frouxo, cagão! Porque não foi à delegacia e comunicou tudo?". Justamente porque tenho mulher e dois filhos prá criar, e como eu não vivo numa redoma, sei que meu endereço e tudo mais sobre minha vida está la na mesma delegacia, onde os da casa tem acesso.
Poderia acontecer de eu ser "assaltado" e morto. Ou descobrirem alguma droga no meu carro roubado,ou sei lá o quê mais.
Então, não é assim não. Dá uma porrada de tiro no vagabundo e depois sai de herói. Você vai sair é de matador de inocente, vai perder muita grana na mão "deles" se não quiser ver as coisas virarem contra você.
A menos que alguma parte do Brasil, matar um ladrão ainda seja o correto.
Lembram da aposentada que matou um aqui no Rio depois de trocentos assaltos? Lembram que a maior preocupação da polícia foi prender a velha?
Estamos no Brasil e aqui vagabundo safado é que tem direitos.
Editado pela última vez por Carlos Mathias em Ter Abr 07, 2009 11:14 pm, em um total de 1 vez.
ARME-SE.
Charley Reese – 22 de janeiro de 2008.
A moça recentemente assassinada enquanto caminhava pela ponta sul da Trilha Appalachian poderia estar viva hoje se tivesse enfiado uma pistola em sua mochila ou pochete.
Nem tanto para lá, nem tanto para cá.
A nossa lei é absurda.
Mas não são todos os cidadãos que querem portar arma. Não são todos que querem saber atirar. Não são todos que estão psicologicamente preparados para reagir numa situação de stress como essa.
Eu lembro de um editorial de uma revista Magnum bem velha, numa época que houve um crime numa escola aqui no Brasil (não lembro dos detalhes). Mas o editor dizia que se cada professor tivesse uma arma na sala de aula, aquilo não teria acontecido.
Dizer isso ou dizer que uma menina passeando numa trilha, ou uma criança (como ele citou no outro artigo), terão o tempo todo uma arma consigo para se defender é tão insano quanto a nossa lei.
Abraços,
Carpe noctem!
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Concordo com você, mas o problema é que quem quer ou precisa, na prática está impedido de portar legalmente uma arma. As autorizações estão sendo julgadas de acordo com a vontade de cada superintendente regional do DPF. Então argumentamos: entrem com mandado de segurança! E aí, o custo, ó...Mas não são todos os cidadãos que querem portar arma. Não são todos que querem saber atirar. Não são todos que estão psicologicamente preparados para reagir numa situação de stress como essa.
Eu lembro de um editorial de uma revista Magnum bem velha, numa época que houve um crime numa escola aqui no Brasil (não lembro dos detalhes). Mas o editor dizia que se cada professor tivesse uma arma na sala de aula, aquilo não teria acontecido.
Dizer isso ou dizer que uma menina passeando numa trilha, ou uma criança (como ele citou no outro artigo), terão o tempo todo uma arma consigo para se defender é tão insano quanto a nossa lei.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Senhores. algumas considerações:
Ter uma arma de fogo e SABER USÁ-LA é sim, um senhor diferencial. Uma sociedade como a nossa, particularmente no caso das grandes cidades, está repleta de PREDADORES e VÍTIMAS.
Portar uma arma, estar familiarizado com ela e bem treinado em seu uso NÃO é uma garantia de sobreviver a um ataque das BESTAS que rondam por aí, mas aumenta E MUITO as chances...
O simples fato de andar 'ligado', prestando atenção ao redor e aos circunstantes, NÃO APENAS AOS BEM PRÓXIMOS, aumenta geometricamente a chance de se sair bem, e falo por experiência própria: nas duas vezes em que tentaram me assaltar aqui em Porto Alegre, já os havia notado a mais de meio quarteirão de distância. É aquele grupinho que vem em tua direção meio tipo 'quem não quer nada', nisso um te vê, comenta algo aos companheiros que disfarçadamente olham para ti e, num dos casos (eram quatro caras), estavam do outro lado da rua, atravessaram só para me encontrar com meu 38 na mão, apontado para baixo, paralelo ao meu corpo. Não haviam celulares nem telefone público à disposição, limitei-me a fazê-los andar e dar um chute na bunda de um deles, que ainda disse 'queísso, tio?'. NENHUM era maior de idade, pelo que notei, mas pelo menos DOIS estavam armados. Qualquer pessoa com um mínimo de treinamento em situações desse tipo sabe que NÃO se aborda sozinho quatro sujeitos e os desarma, é maluquice, o primeiro descuido - e repito, são QUATRO - e se perde a iniciativa. Os segui por algum tempo até achar um 'orelhão', quando liguei 190 e dei a descrição completa deles, que foram efetivamente presos mais adiante, não se atreviam a correr comigo poucos passos atrás. Uns tempos na então FEBEM e rua pra eles de novo. O outro caso foi parecido, só que eram MAIORES...
No extremo de ter de atirar, que se atire para ACERTAR. Bandido só se assusta se estiver desarmado ou em grande inferioridade numérica. Se se convencer de que não tens coragem de atirar para matar, vai te conversando, se aproximando, até inverter o jogo. Isso ACONTECE. Então, é atirar e PARA MATAR, preferencialmente no tórax/abdômen, amplos e fáceis de acertar.
Claro, cuidado com aquilo que a lei chama de EXCESSO CULPOSO, ou seja, na prática, acertar MAIS DE UM TIRO num vago: podes ser absolvido do homicídio mas condenado pelo tale de 'excesso'. Ou a arma do vago 'some'. Ou outra kôza. Mas aí vale a máxima a seguir.
Por fim, a véia frase, cínica mas verdadeira: MELHOR JULGADO POR SETE DO QUE CARREGADO POR SEIS!!!
Ter uma arma de fogo e SABER USÁ-LA é sim, um senhor diferencial. Uma sociedade como a nossa, particularmente no caso das grandes cidades, está repleta de PREDADORES e VÍTIMAS.
Portar uma arma, estar familiarizado com ela e bem treinado em seu uso NÃO é uma garantia de sobreviver a um ataque das BESTAS que rondam por aí, mas aumenta E MUITO as chances...
O simples fato de andar 'ligado', prestando atenção ao redor e aos circunstantes, NÃO APENAS AOS BEM PRÓXIMOS, aumenta geometricamente a chance de se sair bem, e falo por experiência própria: nas duas vezes em que tentaram me assaltar aqui em Porto Alegre, já os havia notado a mais de meio quarteirão de distância. É aquele grupinho que vem em tua direção meio tipo 'quem não quer nada', nisso um te vê, comenta algo aos companheiros que disfarçadamente olham para ti e, num dos casos (eram quatro caras), estavam do outro lado da rua, atravessaram só para me encontrar com meu 38 na mão, apontado para baixo, paralelo ao meu corpo. Não haviam celulares nem telefone público à disposição, limitei-me a fazê-los andar e dar um chute na bunda de um deles, que ainda disse 'queísso, tio?'. NENHUM era maior de idade, pelo que notei, mas pelo menos DOIS estavam armados. Qualquer pessoa com um mínimo de treinamento em situações desse tipo sabe que NÃO se aborda sozinho quatro sujeitos e os desarma, é maluquice, o primeiro descuido - e repito, são QUATRO - e se perde a iniciativa. Os segui por algum tempo até achar um 'orelhão', quando liguei 190 e dei a descrição completa deles, que foram efetivamente presos mais adiante, não se atreviam a correr comigo poucos passos atrás. Uns tempos na então FEBEM e rua pra eles de novo. O outro caso foi parecido, só que eram MAIORES...
No extremo de ter de atirar, que se atire para ACERTAR. Bandido só se assusta se estiver desarmado ou em grande inferioridade numérica. Se se convencer de que não tens coragem de atirar para matar, vai te conversando, se aproximando, até inverter o jogo. Isso ACONTECE. Então, é atirar e PARA MATAR, preferencialmente no tórax/abdômen, amplos e fáceis de acertar.
Claro, cuidado com aquilo que a lei chama de EXCESSO CULPOSO, ou seja, na prática, acertar MAIS DE UM TIRO num vago: podes ser absolvido do homicídio mas condenado pelo tale de 'excesso'. Ou a arma do vago 'some'. Ou outra kôza. Mas aí vale a máxima a seguir.
Por fim, a véia frase, cínica mas verdadeira: MELHOR JULGADO POR SETE DO QUE CARREGADO POR SEIS!!!
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Por mais que eu simpatize com o texto do Clermont, aqui não Brasil isso não dá certo, não sem uma campanha massiva de educação, o que não há. Armas na mão de um povo primitivo e mal-educado (o nosso, majoritariamente) é perigo puro.
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
Eu já tive dois caras na mira do meu .38, estavam assaltando uns garotos numa bicicleta. Foi embora e preso na outra esquina. Vi tudo da janela do meu quarto, num 2º andar. Se eu atiro e mato o cara(que não me viu em momento algum), ia ser uma enrolação do cacete, provar que estava ameaçando a vida dos garotos, que a arma estava carregada, que eu não poderia acertar apenas o indicador da mão onde estava a arma e etc, etc, etc.
Eu tenho endereço, indentidade, CPF, família, carro, uma vida a preservar. Se eu fosse policial, o cara estava voltando hoje noutra encarnação, mas...
Eu tenho endereço, indentidade, CPF, família, carro, uma vida a preservar. Se eu fosse policial, o cara estava voltando hoje noutra encarnação, mas...
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Carlos Mathias escreveu:Eu já tive dois caras na mira do meu .38, estavam assaltando uns garotos numa bicicleta. Foi embora e preso na outra esquina. Vi tudo da janela do meu quarto, num 2º andar. Se eu atiro e mato o cara(que não me viu em momento algum), ia ser uma enrolação do cacete, provar que estava ameaçando a vida dos garotos, que a arma estava carregada, que eu não poderia acertar apenas o indicador da mão onde estava a arma e etc, etc, etc.
Eu tenho endereço, indentidade, CPF, família, carro, uma vida a preservar. Se eu fosse policial, o cara estava voltando hoje noutra encarnação, mas...
Pior, teu endereço estaria exposto à vagabagem, para se cobrar...
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