Bolovo escreveu:alcmartin escreveu:Sniper escreveu:Carlos Mathias escreveu:Mas se fosse um bimotor o povo tava mais seguro né? Voar sobre aquele mato e ver aquela hélice solitária no nariz do teco-teco deve ser meio que preocupante.
Mas o transporte na Amazônia ou é feito por barcos ou aviões, sendo estes uns 80% monomotores. O povo já está acostumado...
E além do mais, estando com a manutenção em dia, eu diría que é tão "perigoso" quanto voar num Hércules quadrimotor...
Não é bem assim, não, Sniper...
Realmente o povo está acostumado e tais, mas saiba que se todos acidentes aeronauticos na amazonia fossem conhecidos, a nossa estatistica de segurança iria cair muitissimo. Isso porque durante muitos anos o povo operava lá sem nenhuma estrutura e a coisa corria solta.
Quando dava instrução em aeroclube, formei, aliás, oficializei um cara que já tinha 10.000h de voo...sem carteira! Já tinha caído 3x...e perdido N colegas...
O garimpo pagava bem e o pessoal fazia loucuras.
Felizmente a copisa melhorou muito.
E sobre bi X mono, tive uma perda de um motor em cima de Santos no começo do ano (em cima do morcego
). Voce ouviu falar??
Todo mundo na chon e só troca de avião...
abs!
Aqui em São José eu voei uma vez com o meu irmão num Seneca I que tem 1 motor. Deixa eu explicar melhor: 0,5 + 0,5 = 1 certo? Pois é. Era isso. Que cagasso foi voar naquilo (meu irmão desligou um deles no vôo) aeiuhaeiuhaeuhaeiu
As vezes dois não é um e um é melhor que dois. Preferiria muito mais estar num Caravan com uma PT-6 cabulosa do que naquela Seneca manco, Deus queira!
Mas aí não vale, Bolovo...
Soneca I é brincadeira...mas se quiser apelar, fala logo daquele Apache que tem(ainda tem?) aí no aeroclube...fiz um recheque nele em 1999 ou 2000. O checador, um maj. do CTA, com muito receio, deu o mono na perna do vento e ainda assim quase não chegamos, hehe...
Realmente há bimotores que tem motor ruim. Agora imagine um mono c/o mesmo motor ruim...aí sai um musketeer, um zarapa da vida e dá desastre como aquela infelicidade aí em SJC.
Acho que tudo é a questão do projeto, a finalidade e o cenário em que será usado. Na maior parte das situações o mono dá e sobra, como na maior parte do Brasil. Mas outras, tipo vôo sobre o mar, pólos, ou mesmo a amazonia em que julgo que a confiabilidde do bi é um fator importante. Por isso que sou defensor do Hi-lo. Um bi poderoso, p/servir de disuasão na região norte, e ao mesmo tempo confiavel e seguro.
E um pau p/toda obra mais barato p/o resto do país.
Um bi é realmente bem mais caro, mas em certas ocasiões é o que salva. Vou até dar uma misturada de assunto: quando voce revoa num aviao maior,tipo o Kc137, há sempre o perigo de pegar o remu e se der azar, ter um flame out do motor. Aconteceu com um F5 já aqui(acho que até na época que o então Cap.Av Kersul,hoje cmte do CENIPA, era do 14) e a sorte é que o remanescente segurou a onda...
Mas p/mim, como já disse antes, a melhor marca, como carro, é a nova,hehe
Assim, com um ou dois motores, não pára...
abs!