Rússia oferece parceria ao Brasil no Programa PAK-FA.
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Na minha opinião já passou da hora do Brasil pensar grande,e com inteligencia.O PAK-FA nos daria o tão sonhado caça de 5.geração e junto com ele o desenvolvimento de uma parceria que para nós seria perfeita.Os Russos,e também os Indianos,dispõem de tecnologias que queremos em diversos campos,e esta tecnologia é transferível até prova em contrário.Tecnologia com custo bem menor,que pode ser desenvolvida/modificada de acordo com nossas necessidades,criando empregos e formando mão-de-obra qualificada para nossa indústria de defesa.Não creio que os americanos,franceses,ou quem quer que seja possa nos oferecer algo melhor.F-35?Pode ser,mas duvido que haja alguma transferencia de tecnologia,sensível ou não.
Abs,
Tigershark
Abs,
Tigershark
- Beronha
- Sênior
- Mensagens: 2954
- Registrado em: Ter Mar 27, 2007 5:37 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 7 vezes
Carlos Mathias escreveu:Está começando a aparecer uns pensamentos menos radicais aqui, que bom.
Vamos olhar por outro prisma. Nossa política externa sempre foi baseada e ditada pela auto-determinação dos povos. Isso posto, quais seriam as consequências do nosso alinhamento aos EUA? Aqui na regiaõ, que está navegando na onda de esquerda, como nossos vizinhos nos veriam ombreados e abraçados aos EUA? Vamos sempre nos lembrar que juntos com os F-15E e etc, vem uma corrente para ser posta no pé. Por mais que digamos aos quatro ventos que a chegada de talvez uma centena de F-18E/F-15E e futuramente o F-35 seja meramente uma transação comercial, na verdade estaria mostrando uma mudança na nossa política externa.
O "afastamento" dos EUA começou nos governos militares. Depois de meio século de sobras militares, os milicos começaram a ver que havia coisa melhor no mercado, mas a pressão americana era para continuarmos com M-41 e adjacências. Nessa época vieram os F-5E, caça de pobre. Por outro lado, vieram os MIII e viu-se que o sol brilha em outras paragens. Daí por diante, cada vez mais, buscou-se a independência dos EUA, justamente pelo condicionante político embutido nas compras militares deste país. Fora a visão de bananal que impera por aquelas bandas em relação a nossa região.
Hoje mais do que nunca, a concorrência é acirrada e há gente disposta a vender material de excelente qualidade por melhores preços e sem a corrente no pé.
Digamos que me 2010 a Heloísa Helena e um vice do PSTU assumam a presidência. Isso seria uma preocupação para a Rússia ou para os EUA? Creio que por parte dos russos as coisas continuariam na mesma.
Agora a outra vertente. Digamos que o cap. Bolsonaro assumisse a pres da república. Os EUA estariam exultantes ou pelo menos tranquilos. Mas a Rússia deixaria de nos vender ou cooperar? Não, prá eles tanto faz.
Em ambos os casos, quem poderia ou tenderia a dar uma babadinha nos programas de cooperação tecnológica sensível? Digamos um programa espacial (civil no papel como sempre) e propulsores nucleares para submarinos. Quem estaria mais propenso a dar umas escorregadas e atrasadas nos programas?
Os russos são santos? Não, mas não tem tantas implicações políticas nem ingerência na política de outros países. Não tem interesses conflitantes conosco, pois que as economias se completam e se ajudam.
Os EUA continuam agindo como na era da guerra fria, atrelando politicamente suas vendas militares(e etc) e suscitando desconfiança no mundo todo.
A Rússia hoje trabalha com Índia, China. De certa forma, antagônicos e competidores na hegemonia regional. Entra a no e sai ano eles estão lá, vendendo e cooperando.
Os EUA agora, e somente agora mostraram disposição de entrar na Índia, mas alguém imagina eles vendendo F-15E ou F-35 na China comunista?
Eu penso que essa conversa de dar recado para mostrar quem está do nosso lado é insustentável na argumentação. Se precisamos de mostrar que tem alguém nos suportando, somos fracos e só isso já é prova mais que suficiente. Chamar o irmão maior prá defender-nos do anão é covardia.
Outra questão já levantada por outros colegas é a parte de tecnologia. O que diz a tradição americana na região e mesmo no mundo? Transferem uns parafusos e pneus. No máximo 40% dos aviões, como no Japão. Certos eles estão, mas embarca quem quer ou quem precisa. Na Europa, um grande parcela dos países(se não todos) dependia/depende da proteção americana contra um ataque de fúria do urso polar.
Mas e aqui na América do Sul? Aqui não tem urso, no máximo onça. Somos a onça ou vamos assumir a condição de tatú?
Abraços pensativos!
Um dos melhores pontos de vista do FX que já li... e imparcial ao meu ver.
- Immortal Horgh
- Sênior
- Mensagens: 7038
- Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am
Carlos Mathias escreveu:Está começando a aparecer uns pensamentos menos radicais aqui, que bom.
Vamos olhar por outro prisma. Nossa política externa sempre foi baseada e ditada pela auto-determinação dos povos. Isso posto, quais seriam as consequências do nosso alinhamento aos EUA? Aqui na regiaõ, que está navegando na onda de esquerda, como nossos vizinhos nos veriam ombreados e abraçados aos EUA? Vamos sempre nos lembrar que juntos com os F-15E e etc, vem uma corrente para ser posta no pé. Por mais que digamos aos quatro ventos que a chegada de talvez uma centena de F-18E/F-15E e futuramente o F-35 seja meramente uma transação comercial, na verdade estaria mostrando uma mudança na nossa política externa.
O "afastamento" dos EUA começou nos governos militares. Depois de meio século de sobras militares, os milicos começaram a ver que havia coisa melhor no mercado, mas a pressão americana era para continuarmos com M-41 e adjacências. Nessa época vieram os F-5E, caça de pobre. Por outro lado, vieram os MIII e viu-se que o sol brilha em outras paragens. Daí por diante, cada vez mais, buscou-se a independência dos EUA, justamente pelo condicionante político embutido nas compras militares deste país. Fora a visão de bananal que impera por aquelas bandas em relação a nossa região.
Hoje mais do que nunca, a concorrência é acirrada e há gente disposta a vender material de excelente qualidade por melhores preços e sem a corrente no pé.
Digamos que me 2010 a Heloísa Helena e um vice do PSTU assumam a presidência. Isso seria uma preocupação para a Rússia ou para os EUA? Creio que por parte dos russos as coisas continuariam na mesma.
Agora a outra vertente. Digamos que o cap. Bolsonaro assumisse a pres da república. Os EUA estariam exultantes ou pelo menos tranquilos. Mas a Rússia deixaria de nos vender ou cooperar? Não, prá eles tanto faz.
Em ambos os casos, quem poderia ou tenderia a dar uma babadinha nos programas de cooperação tecnológica sensível? Digamos um programa espacial (civil no papel como sempre) e propulsores nucleares para submarinos. Quem estaria mais propenso a dar umas escorregadas e atrasadas nos programas?
Os russos são santos? Não, mas não tem tantas implicações políticas nem ingerência na política de outros países. Não tem interesses conflitantes conosco, pois que as economias se completam e se ajudam.
Os EUA continuam agindo como na era da guerra fria, atrelando politicamente suas vendas militares(e etc) e suscitando desconfiança no mundo todo.
A Rússia hoje trabalha com Índia, China. De certa forma, antagônicos e competidores na hegemonia regional. Entra a no e sai ano eles estão lá, vendendo e cooperando.
Os EUA agora, e somente agora mostraram disposição de entrar na Índia, mas alguém imagina eles vendendo F-15E ou F-35 na China comunista?
Eu penso que essa conversa de dar recado para mostrar quem está do nosso lado é insustentável na argumentação. Se precisamos de mostrar que tem alguém nos suportando, somos fracos e só isso já é prova mais que suficiente. Chamar o irmão maior prá defender-nos do anão é covardia.
Outra questão já levantada por outros colegas é a parte de tecnologia. O que diz a tradição americana na região e mesmo no mundo? Transferem uns parafusos e pneus. No máximo 40% dos aviões, como no Japão. Certos eles estão, mas embarca quem quer ou quem precisa. Na Europa, um grande parcela dos países(se não todos) dependia/depende da proteção americana contra um ataque de fúria do urso polar.
Mas e aqui na América do Sul? Aqui não tem urso, no máximo onça. Somos a onça ou vamos assumir a condição de tatú?
Abraços pensativos!
O quê está por trás do FX e outros programas militares, é também o jogo de influências. Você pode ter certeza que os EUA usarão o argumento que "conseguirão" pontos para o Brasil ser do CS da ONU. Por outro lado temos os vermelhos nos oferecendo muito do que sempre sonhamos e nosso programa espacial só agora tem começado a andar graças à eles. Acho que devemos ter sensatez e como bem o Carlos disse, tomar uma posição do que somos e do que queremos ser.
[ ]s
- Immortal Horgh
- Sênior
- Mensagens: 7038
- Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am
O quê está por trás do FX e outros programas militares, é também o jogo de influências. Você pode ter certeza que os EUA usarão o argumento que "conseguirão" pontos para o Brasil ser do CS da ONU.
Quando assinamos o TNPN também haviam promessas de um mundo róseo para nós, e só veio trolha.
No SIVAM tinha promessa da venda de Super-Tiucano para o JPATS(?), vendemos nada e levamos ferro.
Se o povo em Brasília tiver memória, estas promessas vão ser devidamente ignoradas. Além do que, como já disse, basta o veto de um dos membros.
E finalmente os pontos conseguidos pelos EUA é justamente o que me preocupa. É como o Brizola no finzinho, que ninguém queria o apoio, pois era certeza de derrota nas urnas. Hoje é o sr FHC.
O filme americano tá queimado demais no mundo, o sr Bush estragou o que se levou décadas para conseguir, que foi a melhora da imagem americana pelo mundo, apagar a imagem de imperialistas.
- Immortal Horgh
- Sênior
- Mensagens: 7038
- Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am
Carlos Mathias escreveu:O quê está por trás do FX e outros programas militares, é também o jogo de influências. Você pode ter certeza que os EUA usarão o argumento que "conseguirão" pontos para o Brasil ser do CS da ONU.
Quando assinamos o TNPN também haviam promessas de um mundo róseo para nós, e só veio trolha.
No SIVAM tinha promessa da venda de Super-Tiucano para o JPATS(?), vendemos nada e levamos ferro.
Se o povo em Brasília tiver memória, estas promessas vão ser devidamente ignoradas. Além do que, como já disse, basta o veto de um dos membros.
E finalmente os pontos conseguidos pelos EUA é justamente o que me preocupa. É como o Brizola no finzinho, que ninguém queria o apoio, pois era certeza de derrota nas urnas. Hoje é o sr FHC.
O filme americano tá queimado demais no mundo, o sr Bush estragou o que se levou décadas para conseguir, que foi a melhora da imagem americana pelo mundo, apagar a imagem de imperialistas.
Então o que o Jobim e o Mangabeira irão fazer lá mês que vem? Só informar que eles estão fora da parada e que os russos venceram as concorrências? Não sei, concordo com suas razões, mas hoje a situação é diferente. O Bush é burro até umas horas, mas muitas pessoas dentro da Casa Branca já disseram pra ele começar a olhar pra AL de outra maneira.
[ ]s
Immortal Horgh escreveu:Carlos Mathias escreveu:O quê está por trás do FX e outros programas militares, é também o jogo de influências. Você pode ter certeza que os EUA usarão o argumento que "conseguirão" pontos para o Brasil ser do CS da ONU.
Quando assinamos o TNPN também haviam promessas de um mundo róseo para nós, e só veio trolha.
No SIVAM tinha promessa da venda de Super-Tiucano para o JPATS(?), vendemos nada e levamos ferro.
Se o povo em Brasília tiver memória, estas promessas vão ser devidamente ignoradas. Além do que, como já disse, basta o veto de um dos membros.
E finalmente os pontos conseguidos pelos EUA é justamente o que me preocupa. É como o Brizola no finzinho, que ninguém queria o apoio, pois era certeza de derrota nas urnas. Hoje é o sr FHC.
O filme americano tá queimado demais no mundo, o sr Bush estragou o que se levou décadas para conseguir, que foi a melhora da imagem americana pelo mundo, apagar a imagem de imperialistas.
Então o que o Jobim e o Mangabeira irão fazer lá mês que vem? Só informar que eles estão fora da parada e que os russos venceram as concorrências? Não sei, concordo com suas razões, mas hoje a situação é diferente. O Bush é burro até umas horas, mas muitas pessoas dentro da Casa Branca já disseram pra ele começar a olhar pra AL de outra maneira.
[ ]s
Eu acredito que vão fazer diplomacia, com muita razão, aliás. Vão explicar quais as reais intenções desse novo plano de defesa e mostrar que não devem "temer" uma corrida armamentista na AS. Assim deixarão tudo em pratos limpos e reduzirão a chance de Washington "jogar areia" nos planos de aquisição.
Minha opinião.
Abraços,
Adriano.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Fernando Pessoa)
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Fernando Pessoa)
Carlos Mathias escreveu:E mostrar que estamos em 2007 e não 1960. E que tem cachaça pra todo mundo.
Rapaz, acha que muita coisa mudou na cabeça dos Republicanos de 1960 pra cá?
Engano seu.... olha o que eles estão fazendo com o mundo...
Adriano
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Fernando Pessoa)
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Fernando Pessoa)
- Carlos Lima
- Sênior
- Mensagens: 18932
- Registrado em: Qui Mai 12, 2005 6:58 am
- Agradeceu: 1275 vezes
- Agradeceram: 631 vezes
- Immortal Horgh
- Sênior
- Mensagens: 7038
- Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am
Adriano escreveu:Immortal Horgh escreveu:Carlos Mathias escreveu:O quê está por trás do FX e outros programas militares, é também o jogo de influências. Você pode ter certeza que os EUA usarão o argumento que "conseguirão" pontos para o Brasil ser do CS da ONU.
Quando assinamos o TNPN também haviam promessas de um mundo róseo para nós, e só veio trolha.
No SIVAM tinha promessa da venda de Super-Tiucano para o JPATS(?), vendemos nada e levamos ferro.
Se o povo em Brasília tiver memória, estas promessas vão ser devidamente ignoradas. Além do que, como já disse, basta o veto de um dos membros.
E finalmente os pontos conseguidos pelos EUA é justamente o que me preocupa. É como o Brizola no finzinho, que ninguém queria o apoio, pois era certeza de derrota nas urnas. Hoje é o sr FHC.
O filme americano tá queimado demais no mundo, o sr Bush estragou o que se levou décadas para conseguir, que foi a melhora da imagem americana pelo mundo, apagar a imagem de imperialistas.
Então o que o Jobim e o Mangabeira irão fazer lá mês que vem? Só informar que eles estão fora da parada e que os russos venceram as concorrências? Não sei, concordo com suas razões, mas hoje a situação é diferente. O Bush é burro até umas horas, mas muitas pessoas dentro da Casa Branca já disseram pra ele começar a olhar pra AL de outra maneira.
[ ]s
Eu acredito que vão fazer diplomacia, com muita razão, aliás. Vão explicar quais as reais intenções desse novo plano de defesa e mostrar que não devem "temer" uma corrida armamentista na AS. Assim deixarão tudo em pratos limpos e reduzirão a chance de Washington "jogar areia" nos planos de aquisição.
Minha opinião.
Abraços,
Adriano.
Os ianques jogarem areia onde? A equação nesse quesito é simples: se eles não tem nada à oferecer, os russos levam, com uma chance remota para os franceses.
[ ]s
Immortal Horgh escreveu:Adriano escreveu:Immortal Horgh escreveu:Carlos Mathias escreveu:O quê está por trás do FX e outros programas militares, é também o jogo de influências. Você pode ter certeza que os EUA usarão o argumento que "conseguirão" pontos para o Brasil ser do CS da ONU.
Quando assinamos o TNPN também haviam promessas de um mundo róseo para nós, e só veio trolha.
No SIVAM tinha promessa da venda de Super-Tiucano para o JPATS(?), vendemos nada e levamos ferro.
Se o povo em Brasília tiver memória, estas promessas vão ser devidamente ignoradas. Além do que, como já disse, basta o veto de um dos membros.
E finalmente os pontos conseguidos pelos EUA é justamente o que me preocupa. É como o Brizola no finzinho, que ninguém queria o apoio, pois era certeza de derrota nas urnas. Hoje é o sr FHC.
O filme americano tá queimado demais no mundo, o sr Bush estragou o que se levou décadas para conseguir, que foi a melhora da imagem americana pelo mundo, apagar a imagem de imperialistas.
Então o que o Jobim e o Mangabeira irão fazer lá mês que vem? Só informar que eles estão fora da parada e que os russos venceram as concorrências? Não sei, concordo com suas razões, mas hoje a situação é diferente. O Bush é burro até umas horas, mas muitas pessoas dentro da Casa Branca já disseram pra ele começar a olhar pra AL de outra maneira.
[ ]s
Eu acredito que vão fazer diplomacia, com muita razão, aliás. Vão explicar quais as reais intenções desse novo plano de defesa e mostrar que não devem "temer" uma corrida armamentista na AS. Assim deixarão tudo em pratos limpos e reduzirão a chance de Washington "jogar areia" nos planos de aquisição.
Minha opinião.
Abraços,
Adriano.
Os ianques jogarem areia onde? A equação nesse quesito é simples: se eles não tem nada à oferecer, os russos levam, com uma chance remota para os franceses.
[ ]s
Que maravilha se a diplomacia e o jogo de poder nesse hemisfério fosse assim tão simples.
[]´s
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Fernando Pessoa)
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Fernando Pessoa)
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez