Se (e como dizem os matemátcos: "somente se"), essa oferta dos cossacos tiver um pingo de honestidade, ela começa abrir às portas de um imenso cabedal de forças que os russos tem para quebrar concorrentes mais fracos (suecos e franceses).
Resta um outro Titã (e põe Titã nisto), que obviamente é o povo comedor de hamburger.
os russos tem um plêiade colossal de trunfos, no quesito transferência de tecnologia. O melhor (pra nós é claro), é que não estão tão manietados quantos os estadonudenses. Isto pelo seu modelo político, mais engessado e semi-ditatorial, e atmbém por sua agressíva política expansionista econômica.
Some-se a tudo isto a perda da questão puramente ideológica como pano de fundo. Agora, debalde a bipolaridade torne ao teatro geopolítico, não se está combatendo o "eixo do mal comunista". Tudo "vira" (como sempre foi por seculus seculorum), apenas, uma questão comercial, negócios como dizem os chefões da máfia.
Eles podem nos oferecer, até por baixo dos palacianos tapetes de Brasília, coisas incríveis.
Cito: tecnologia para nosso "busca-pé" (VLS).
Como moldar aços especiais no diâmetro necessário ao SNA, além de questões técnicas de proteção e potência do reator em si.
E até às "miudezas", como melhores radares, mísseis etc etc.
Se formos simplesmente confrontá-los com os yanques.. estes últimos já entram perdendo de 3x0.
Contudo, é IMPOSSÍVEL que os americanenses brinde-nos com qualquer coisa além de técnicas de como melhorarmos nosso ketchup.
Eles estão PROIBIDOS, por lei, de transferir qualquer conhecimento militar sensível.
Sem dizer que o modelo norteamericanácio é restritivo e altamente protecionista.
Sinceramente, não creio nesta estória russa (em sua totalidade), visto que eles também irão sofrer uma colossal pressão mericana para não nos transferir NADA.
Também, creiam, os norteamericácios vão pisar em nossas gargantas para melar essa estória. fazendo um trocadalho do carilho poderíamos dizer que eles vão ficar Putin da vida.
Oxalá saia algo de bom.
Ave Mangabeira, morituri te salutant!