RÚSSIA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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#106 Mensagem por P44 » Sex Nov 30, 2007 1:56 pm

deixa-os poisar....deixa-os poisar... :twisted:




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#107 Mensagem por P44 » Seg Dez 03, 2007 12:38 pm

Putin classifica de «êxito indubitável» vitória Rússia Unida

O presidente russo, Vladimir Putin, classificou hoje de «êxito indubitável» a vitória do partido governista Rússia Unida, cuja lista lidera, nas eleições legislativas de domingo.

«É muito importante que os cidadãos do país tenham mostrado uma atitude séria e responsável rumo ao desenvolvimento do país e ao fortalecimento da situação política interna», disse Putin, citado pelas agências russas.

Putin mostrou-se convencido de que «os russos nunca permitirão o desenvolvimento do país por uma via destrutiva como ocorreu noutros países do espaço pós-soviético».

«Confio em que Rússia Unida não nos decepcionará», disse Putin, durante uma visita à sede da empresa aeroespacial Lavochkin.

Destacou ainda ue as eleições de domingo darão maior legitimidade ao Parlamento russo.

«Se a anterior Duma tinha o apoio de 70% dos eleitores, a actual tem 90%, porque só 10% (dos eleitores) deram o seu voto a partidos que não chegaram ao Parlamento. Este é um elevado grau de legitimidade da nossa Duma», disse.

Putin agradeceu o apoio dos eleitores da Rússia Unida e acrescentou que «lidera a lista deste partido e que, naturalmente, este é um sinal de confiança».

O líder russo não se referiu às críticas feitas pouco antes pelos observadores das assembleias parlamentares do Conselho da Europa e da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), que disseram que as eleições à Duma não foram «limpas».

03-12-2007 12:50:05


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#108 Mensagem por P44 » Ter Dez 11, 2007 1:41 pm

RÚSSIA
Medvedev pede a Putin para ser primeiro-ministro
O candidato presidencial apoiado pelo presidente russo pediu a Vladimir Putin para ocupar o cargo de primeiro-ministro após as presidenciais de Março de 2008. Dmitri Medvedev explicou que é importante «conservar a eficácia da equipa».

( 12:50 / 11 de Dezembro 07 )




O candidato do partido liderado por Vladimir Putin às presidenciais pediu ao ainda presidente para que assuma o lugar de primeiro-ministro russo após as presidenciais marcadas para Março de 2008.

Numa declaração transmitida pelas televisões russas, Dmitri Medvedev justificou este pedido pelo facto de ser «importante conservar a eficácia da equipa» com a colocação de Putin «no posto extremamente importante do poder executivo» de primeiro-ministro.

«Declarando-me pronto a concorrer ao posto de presidente da Rússia, dirijo-me a ele para que este aceite dirigir o governo após a eleição do presidente do nosso país», acrescentou o actual primeiro vice-primeiro-ministro russo.

Este candidato justificou ainda a sua candidatura ao posto de presidente por haver a «necessidade de garantir a continuidade de orientação tomada nos últimos oito anos» por Vladimir Putin.

Medvedev adiantou ainda que Putin dirigiu a lista do partido mais forte, o Partido Rússia Unida, e que este conseguiu uma vitória brilhante nas legislativas de Dezembro para a Duma, a câmara baixa do parlamento do país.

«A Rússia está agora diferente, mais forte e melhor. Estamos a ser respeitados e estamos a ser ouvidos. Não estamos a ser tratados como miúdos da escola», concluiu Medvedev.

Dmitri Medvedev, homem próximo do actual presidente, foi designado na prática na segunda-feira como sucessor de Vladimir Putin, depois de ter obtido o apoio do actual "homem forte" da Rússia.


http://tsf.sapo.pt/online/internacional ... =TSF186307




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#109 Mensagem por P44 » Qua Dez 12, 2007 10:32 am

Unificação Rússia-Bielorússia????

da REUTERS

Russia's Putin discusses union plan with Belarus

MOSCOW (Reuters) - Russian President Vladimir Putin discussed the process of creating a unified state with his Belarusian counterpart by phone on Tuesday ahead of a two-day meeting this week, the Kremlin's deputy spokesman said.

The Kremlin played down expectations of a major announcement at the meeting in the Belarusian capital, Minsk, after speculation in the Moscow media that a deal on a new state, headed by Putin, would be agreed.

"It will be a working meeting to continue to discuss all the aspects of the continuous integration between our two countries," the Kremlin's deputy spokesman said of the December 13-14 meeting between Putin and Belarus's Alexander Lukashenko.

"They discussed all the issues for the upcoming visit. Of course, our relationship is of an official nature and we will continue the process of mutual integration," Dmitry Peskov said.

Belarus and Russia concluded the first of several accords on forming a post-Soviet state in 1996 and will hold this week's meeting under the umbrella of the Supreme State Council of the Union of Belarus and Russia.

Peskov denied any significant announcement should be expected from the talks. "If you mean the sensational speculation, this is not the case."

On Friday, Belarus officials rejected a report on Moscow's editorially independent Ekho Moskvy radio station that Putin could create a new role for himself by heading a union of Russia and ex-Soviet Belarus after he quits next year.

Putin is barred by the constitution from taking part in a presidential election in March but is keen to maintain political influence after leaving the Kremlin.

Putin's preferred successor, Dmitry Medvedev, said on Tuesday he wanted Putin to become prime minister under him.

Lukashenko, accused in the West of crushing basic rights, has made creation of a merged state a policy priority while keeping in place many aspects of the Soviet-era command economy.

But plans for the merger remain vague, blocked by disputes over the years on how the state would be led, what to do about a common currency and, most recently, by Lukashenko's objections to steep increases in the price of Russian energy exports.

A customs and immigration union is in effect between the two neighbors.

(Reporting by Conor Sweeney; editing by Robert Woodward)


http://www.reuters.com/article/topNews/ ... dChannel=0




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#110 Mensagem por Tigershark » Seg Dez 17, 2007 10:58 am

17/12/07 - 08h17 - Atualizado em 17/12/07 - 09h17


Rússia testa com sucesso míssil intercontinental

MOSCOU (Reuters) - A Rússia realizou com sucesso nesta segunda-feira um teste para lançar um novo míssil intercontinental, informou a Marinha do país.



Um comunicado informou que o míssil foi lançado do submarino nuclear Tula, no mar de Barents, e atingiu uma área demarcada no campo de treinamento de Kura, na península de Kamchatka, na costa pacífica.



"O lançamento foi realizado de uma posição submersa como parte de um treinamento para testar a prontidão das forças nucleares estratégias da Marinha", disse o comunicado.



Um porta-voz militar não especificou qual tipo de míssil foi lançado. Mas segundo a agência de notícias Itar-Tass, o submarino Tula carregava mísseis Sineva.



Nos últimos anos, testes com mísseis tornaram-se comuns nas Forças Armadas da Rússia. As atividades são consideradas pelas lideranças políticas e militares russas como prova de que o país está retomando seu poderio militar.



(Reportagem de Tatyana Ustinova)




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#111 Mensagem por P44 » Qua Dez 19, 2007 10:35 am

With Its Foot in the Door, Russia Needs to Act
By Fyodor Lukyanov

The entire issue of who will succeed President Vladimir Putin is a fascinating story, and its possible plot twists will no doubt provide even more entertainment for the remaining months leading up to March. Unfortunately, the political drama has become more important than the serious issues facing the country, which should be a central part of the presidential campaign.

On the other hand, the profile of the future president and his political and economic agenda is a very important issue. It represents the culmination of the transitional period that began with the collapse of the Soviet Union in 1991. By the end of the next president's term in 2012, the general outline of Russia's future role in the world will be apparent.
It is clear in retrospect that the first two presidents pursued foreign policy agendas that achieved different goals.

If you put aside the meaningless arguments over who "lost" the Soviet Union and look at Boris Yeltsin's presidency in the context of establishing a new country, it is obvious that his main task was to preserve Russia's role as a major player on the world stage and to retain at least something of its Soviet geopolitical legacy.

And at the opening of the 21st century, Moscow has remained an important world capitals with a unique view on the evolving global order. Although Yeltsin lacked the strength to push that vision forward, evaluating the legacy of his presidency requires a more objective analysis than the caricatures and banal comments that we often hear about him.
On this backdrop, Putin set about the task of re-establishing Russia's status as a superpower-- one that can play a role in determining the rules of the global geopolitical game. Overall, he succeeded. Russia is now a global leader whose interests and views are taken into account by other nations.

But the next president will face a difficult challenge. Having returned to the superpower club, Russia must first define its function in this arena and, second, it needs to convert its abstract influence into concrete geopolitical and economic dividends. Achieving these tasks will require substantial effort.

During the last year of his presidency, Putin's strategy of waging a diplomatic frontal assault has had a significant impact on the country's relations with the West. His hard line changed the West's attitude toward Moscow: The United States and its European allies could no longer afford to treat Russia with indifference. But after gaining the West's attention and putting its foot in the door of its arrogant neighbors, Moscow found itself at a loss as to what it wanted to say. It lacked a well-defined and logical set of ideas and desires.

It is time to move away from the practice of denouncing various imperfections in the world order and toward making constructive, substantive suggestions. Strategic vision and solutions to problems are needed, not empty rhetoric. For example, if Russia is dissatisfied with the Ahtisaari plan for Kosovo, it should present a detailed alternative for resolving the conflict. Propagandistic retorts are not constructive. Moscow's current tactic of engaging in endless negotiations is a losing strategy because it is not putting any concrete proposals on the table.
In addition, Russia's persistent statements advocating a new, multipolar world order, which it first voiced two years ago, have now become a banality. These appeals are even counterproductive since they focus attention on an empty discussion of Russia as an "independent center of global power."

If you take a sober, balanced look at Russia's real potential, it is doubtful that the country is able to be a power center all by itself, but this says nothing about the country's future course. There is an even greater need for Moscow to develop a clear-cut system of principles, priorities, mutual relations and alliances in this multipolar -- and thus less stable -- world. Instead of engaging in developing such a vision, it seems that Moscow cannot stop rejoicing over the failure of the United States' efforts to spread its influence around the world.

In the meantime, a much more urgent problem looms for Russia over the next five to seven years -- its inability to maintain political parity with China's increasing global influence. The prospect of becoming Beijing's junior partner might make the multipolar paradigm seem far less attractive to Moscow.

Russia's ability to achieve its goals remains a critical concern. Putin's style reflects his attempt to reaffirm the country's status after a decade of political and economic crises. But self-affirmation cannot be a goal in itself, especially since this aggressive behavior has a impact on Moscow's partners for a limited time only; Moscow's partners soon become accustomed to this firm stance, and they even find ways to work to turn Putin's toughness to its own advantage. Measuring a country's foreign policy effectiveness by the level of influence it exerts -- in this case mostly negative -- is to reduce an superpower to the level of a petty nation.

It is common for Russian officials familiar with international relations to take pride in Putin's "intellectual superiority" over his foreign colleagues. There is no doubt that Putin stands a head above most of his partners in his ability to answer any question with a wide range of facts and to discuss specific topics in depth. True, it turns out that other heads of state don't necessarily need to memorize the capacity of a particular gas pipeline or the specific articles of a country's investment laws. Their job is to promote a general political strategy, and this requires not so much a genius IQ as it does a certain intuitive sense acquired through political experience. Only after the agreements are reached and projects set in motion is there a need for highly qualified and ambitious bureaucrats to step in and finish things up.

Carrying things through to their proper conclusion is obviously more difficult to accomplish for various reasons -- either for lack of qualified personnel or due to psychological factors. This is why it is necessary to stress the impact that Russia's policies have on its foreign partners. And this results in a paradox: The public does not take pride in finding advantageous solutions to international problems, but rather in striking blows to relations with foreign states, interpreting each hit as a show of Moscow's growing strength. Moreover, this kind of thinking is characteristic of our ardent "professional patriots," whose numbers have been increasing exponentially the last few years.
Russia's foreign policy priorities should become the subject of serious and broad discussion. If we make a shallow or incorrect analysis, this could lead to damaging consequences. Substituting discussion with demagoguery and propaganda -- whether pro- or anti-Kremlin -- is outright dangerous.


Fyodor Lukyanov is editor of Russia in Global Affairs.
http://www.themoscowtimes.com/stories/2 ... 9/006.html




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#112 Mensagem por Morcego » Qui Dez 20, 2007 12:49 am

Putin, será lembrado eternamente no exterior e na Russia como um dos seus grandes governantes, ele merece, sabe jogar o débito das coisas ruins no colega Bush, podendo assim usar dos meios necessários para manter a Russia segura e estavel, o que é de fato, por hora, o grande desafio Russo, parabéns para Putin, que foi reconhecido como Governante do ano.

Discordo de algumas coisas, mas no resto, ele É UM PRESIDENTE que eu QUERIA PARA O BRASIL.




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#113 Mensagem por suntsé » Qui Dez 20, 2007 6:00 pm

morcego escreveu:Putin, será lembrado eternamente no exterior e na Russia como um dos seus grandes governantes, ele merece, sabe jogar o débito das coisas ruins no colega Bush, podendo assim usar dos meios necessários para manter a Russia segura e estavel, o que é de fato, por hora, o grande desafio Russo, parabéns para Putin, que foi reconhecido como Governante do ano.

Discordo de algumas coisas, mas no resto, ele É UM PRESIDENTE que eu QUERIA PARA O BRASIL.


Concordo totalmente.




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#114 Mensagem por EDSON » Qui Dez 20, 2007 6:07 pm

morcego escreveu:Putin, será lembrado eternamente no exterior e na Russia como um dos seus grandes governantes, ele merece, sabe jogar o débito das coisas ruins no colega Bush, podendo assim usar dos meios necessários para manter a Russia segura e estavel, o que é de fato, por hora, o grande desafio Russo, parabéns para Putin, que foi reconhecido como Governante do ano.

Discordo de algumas coisas, mas no resto, ele É UM PRESIDENTE que eu QUERIA PARA O BRASIL.


Não costumo concordar contigo, mas desta vez foi bem dirigida este páragrafo.




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#115 Mensagem por EDSON » Qui Dez 20, 2007 6:07 pm

morcego escreveu:Putin, será lembrado eternamente no exterior e na Russia como um dos seus grandes governantes, ele merece, sabe jogar o débito das coisas ruins no colega Bush, podendo assim usar dos meios necessários para manter a Russia segura e estavel, o que é de fato, por hora, o grande desafio Russo, parabéns para Putin, que foi reconhecido como Governante do ano.

Discordo de algumas coisas, mas no resto, ele É UM PRESIDENTE que eu QUERIA PARA O BRASIL.


Não costumo concordar contigo, mas desta vez foi bem dirigida este páragrafo.




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#116 Mensagem por P44 » Sex Dez 21, 2007 9:14 am

EDSON escreveu:
morcego escreveu:Putin, será lembrado eternamente no exterior e na Russia como um dos seus grandes governantes, ele merece, sabe jogar o débito das coisas ruins no colega Bush, podendo assim usar dos meios necessários para manter a Russia segura e estavel, o que é de fato, por hora, o grande desafio Russo, parabéns para Putin, que foi reconhecido como Governante do ano.

Discordo de algumas coisas, mas no resto, ele É UM PRESIDENTE que eu QUERIA PARA O BRASIL.


Não costumo concordar contigo, mas desta vez foi bem dirigida este páragrafo.


x2




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#117 Mensagem por Morcego » Sex Dez 21, 2007 2:15 pm

P44 escreveu:
EDSON escreveu:
morcego escreveu:Putin, será lembrado eternamente no exterior e na Russia como um dos seus grandes governantes, ele merece, sabe jogar o débito das coisas ruins no colega Bush, podendo assim usar dos meios necessários para manter a Russia segura e estavel, o que é de fato, por hora, o grande desafio Russo, parabéns para Putin, que foi reconhecido como Governante do ano.

Discordo de algumas coisas, mas no resto, ele É UM PRESIDENTE que eu QUERIA PARA O BRASIL.


Não costumo concordar contigo, mas desta vez foi bem dirigida este páragrafo.


x2


PARA CESAR O QUE É DE CESAR.

Eu não posso concordar com ele na linha geo-politica que ele escolheu seguir, MAS NÃO POSSO SER ESETUPIDO, CEGO e CRETINO ao ponto de NEGAR O SUCESSO DE GRANDE PARTE DO QUE ELE TEM FEITO, PRINCIPALMENTE MANTER A RUSSIA ESTAVEL, LONGE DA POSSIBILIDADE DE CAIR EM MÃOS DE GOVERNOS IRRESPONSÁVEIS. ele tem todo mérito por manter a Russia estavel, ela poderia estar melhor, talvez, quem sou eu pra saber.




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#118 Mensagem por P44 » Sex Dez 21, 2007 7:03 pm

Russia to Offset Debts to S. Korea by Transferring Weapons Technology


(Source: Korea Overseas Information Service; issued Dec. 21, 2007)



South Korea will receive advanced weapon technology from Russia as part of Moscow’s repayment of its debts to Seoul, defense officials here said Friday (Dec. 21).

Russia still owes $1.3 billion from the time the former Soviet Union borrowed bilions of dollars from Korea ahead of the normalization of relations in 1990 between the two former Cold War foes.

The former Soviet Union sided with its communist ally North Korea in the three-year Korean War launched by the North in 1950. However, former Soviet leader Mikhail Gorbachev introduced reforms and openness in the late 1980s, paving the way for Moscow’s normalization of ties with South Korea and other Western countries.

"We signed a memorandum of understanding with Russia on the method of repaying the debts," a spokesman at the Defense Acquisition Program Administration said.

The deal resulted from three years of negotiations after South Korea proposed the technology transfer at its summit with Russia in 2004.

If the agreement is confirmed, South Korea will likely receive technology on submarine batteries, aircraft engines, and cutting-edge radar, according to the official.

Russia provided South Korea with tanks, armored vehicles, helicopters, naval vessels, and other weapons to repay its debts under the so-called Bulgom (brown bear) project.

-ends-

fonte




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#119 Mensagem por EDSON » Sáb Dez 22, 2007 5:19 pm

21/12/2007
Ásia Central na linha de frente na batalha por energia

Andrew A. Kramer
Em Bukhara, Uzbequistão

No deserto desta antiga cidade do Caminho da Seda, os poços de gás natural são construídos em plataformas modestas de concreto do tamanho de quadras de basquete. Como o gás é naturalmente pressurizado, não são necessárias bombas para trazê-lo à superfície. Os canos simplesmente beijam a terra, e o gás jorra por eles.

A questão é aonde o gás vai a partir daí.

Depois do desdobramento da União Soviética, os Estados Unidos e seus aliados europeus procuraram garantir que a enorme riqueza em petróleo e gás da Ásia Central fluiria por dutos que não dependessem da Rússia. Foi a mais recente versão do Grande Jogo, a competição do século 19 entre o império britânico e a Rússia czarista pelo domínio da região. O Ocidente, entretanto, está ficando para trás, como ficou claro em uma cerimônia com a tocha em novembro.

Executivos da Lukoil, empresa de petróleo russa, e membros do governo de Moscou tinham vindo inaugurar o mais recente campo de gás da Ásia Central. Desenvolvido pela Lukoil, estima-se que o campo Khauzak tenha 400 bilhões de metros cúbicos de gás natural, que a Lukoil vendeu para os próximos 32 anos para a Gazprom, gigante de gás natural russa.

ENERGIA DA ÁSIA CENTRAL


RÚSSIA FECHA ACORDO
A cerimônia de 29 de novembro -com jornalistas trazidos de Moscou especialmente para a ocasião- parecia feita sob medida para lembrar ao mundo da liderança russa no Grande Jogo, apesar de alguns desdobramentos políticos na região terem renovado as esperanças das empresas ocidentais.

"Temos agora um bom início e vamos usá-lo", disse o vice-primeiro-ministro da Rússia, Sergei B. Ivanov, de um pódio improvisado acima das areias vermelhas do deserto de Kyzylkum.

O governo Bush tinha identificado a Ásia Central como uma alternativa promissora ao volátil Oriente Médio como fonte de petróleo e gás natural. Enquanto as autoridades americanas estimulam exportações de energia que ultrapassem a Rússia, elas também estão tentando abrir a Ásia Central ao investimento ocidental em petróleo.

A Rússia está reagindo aumentando seu investimento nos campos e dutos da Ásia Central.

Muito está em jogo. A Rússia é a maior produtora de gás natural do mundo e importante fornecedora da Europa. Ela depende do fornecimento da Ásia Central para cumprir seus compromissos.

"Os russos vão defender seu canto na Ásia Central", disse Jonathan Stern, especialista em gás natural do Instituto Oxford de Estudos de Energia, em entrevista telefônica. "Os russos não estão apenas se aproximando" dos líderes autocratas da Ásia Central para atingir seus alvos, disse Stern. "As empresas russas estão cumprindo suas promessas de investimento."

Abarrotados de dinheiro da expansão de petróleo, os russos estão investindo pesadamente em novos desenvolvimentos, impondo um desafio às empresas ocidentais como ExxonMobil, Chevron e Conoco Phillips, que estão ansiosas em expandir suas operações na Ásia Central.

Depois de um investimento de US$ 3,5 bilhões (em torno de R$ 7 bilhões), o projeto da Lukoil vai associar três grandes campos de gás natural e gás condensado até 2011 para produzir 11 bilhões de metros cúbicos de gás natural por ano para exportação.

Nos três anos desde que a Lukoil assinou o acordo de compartilhar a produção com o governo uzbeque para Khauzak, a política uzbeque virou fortemente em favor da Rússia, deixando de fora do Uzbequistão as principais empresas ocidentais.

Em maio de 2005, as tropas do presidente Islam A. Karimov abriram fogo contra uma multidão de prisioneiros fugitivos, atiradores e manifestantes em uma praça na cidade de Andijon, no Vale Fergana, matando centenas no que grupos de direitos humanos dizem que foi o pior massacre de manifestantes de rua desde a praça Tiananmen da China em 1989.

O episódio levou a profundas tensões nas relações diplomáticas com os EUA. Mesmo antes do tiroteio, grupos de direitos humanos acusavam as autoridades uzbeques de abusos, incluindo dois incidentes nos quais prisioneiros políticos teriam sido fervidos até a morte em uma prisão uzbeque. As perspectivas de um papel ocidental na indústria de gás natural do país se esvaziaram.

Em contraste, o presidente Vladimir V. Putin, da Rússia, visitou Karimov no Uzbequistão após os tiros de Andijon e endossou sua justificativa.

Em 2006, a Lukoil expandiu sua presença aqui em um consórcio com a China National Petroleum Corp., Petronas da Malásia e a Korea National Oil Co. para explorar o depósito de gás natural abaixo da camada seca do Mar de Aral, estimado em mais de 1 trilhão de metros cúbicos de gás.

E no vizinho Turcomenistão, Putin garantiu um acordo em maio para expandir as exportações de gás natural via um ramo do gasoduto da Ásia Central que corre pela costa leste do Mar Cáspio, ao norte para a Rússia. Foi o mais significativo acordo de energia naquele país neste ano. E, neste verão, equipes da China, outro país ascendente na Ásia Central, começaram a exploração para gás na margem oeste do rio Amu Darya, de acordo com Stern.

Nos anos 90, as empresas européias e americanas fizeram grandes avanços no Cazaquistão -que emergiu como principal força comercial na Ásia Central. O principal desses ganhos foi o Kashagan, a maior descoberta de petróleo no mundo desde a baía de Prudhoe, no Alasca. Mas o acordo foi prejudicado por brigas, com as autoridades cazaques forçando uma renegociação de termos com parceiros do consórcio Eni da Itália, ExxonMobil e Conoco Phillips dos EUA, Royal Dutch Shell e Inpex Holdings do Japão.

O Cazaquistão também voltou sua atenção para o Oriente, planejando um gasoduto pelas montanhas de Tian Shan para a província vizinha de Xinjian, esnobando as empresas e governos americanos e europeus. O Ocidente apóia uma rota ocidental sob o mar Cáspio, via Azerbaijão, Geórgia e Turquia para os mercados mundiais -passando os dutos pelo estreito corredor entre a Rússia e o Irã para entrar nos campos de gás e petróleo da Ásia Central.

O gasoduto BTC da BP e um gasoduto paralelo atualmente param no Azerbaijão e na costa oeste do mar Cáspio, e o grande projeto parece estar parado ali por enquanto.

O próximo passo é construir o braço trans-cáspio, que a Rússia está bloqueando com uma combinação de estratégia política e empresarial. Os russos estão comprando grande parte da produção de gás natural para tornar o plano ocidental comercialmente inviável pela falta de gás disponível. Com a ajuda do Irã, eles também estão contestando o status legal do mar Cáspio que os dutos de petróleo e gás atravessariam.

Moscou também está oferecendo garantias de apoio aos potentados da Ásia Central, caso ocorra um levante doméstico ao estilo ucraniano, levando a uma mudança no governo, algo que os EUA e a Europa não podem fazer.

Em um sinal encorajador para as grandes empresas ocidentais, a morte na última primavera do antigo líder do Turcomenistão Saparmurat Niyazov levou um derretimento político modesto e a expectativas de novas concessões de petróleo e gás. Durante o governo de Niyazov, que deu a si mesmo o nome de Turkmenbashi, ou Pai dos turcomanos, e que tinha encomendado estátuas douradas dele mesmo, o Turcomenistão tinha abandonado as empresas de petróleo ocidentais.

Então, não foi surpresa que as empresas ocidentais apressaram-se em promover a Conferência de Petróleo e Gás do Turcomenistão em Ashgabat, em novembro; Chevron, Conoco Phillips, Baker Hughes, Schlumberger e Statoil estavam entre os patrocinadores, apesar de nenhum acordo ter sido assinado.

Compartilhando a animação, o secretário de energia dos EUA, Samuel Bodman, fez um discurso no dia 15 de novembro observando que "estão se abrindo oportunidades que não seriam imagináveis até um ano atrás", de acordo com o Departamento de Energia.

Ainda assim, como disse Bodman, a centenas de quilômetros de distância, pelo deserto Kyzylkum no Uzbequistão, engenheiros russos estavam soldando os últimos dutos no campo de Lukoil. Na cerimônia de abertura do dia 29 de novembro, os dutos brilhavam com tinta fresca e ressoavam com gás natural fluindo ao norte, para a Rússia.

Tradução: Deborah Weinberg

Visite o site do The New York Times




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#120 Mensagem por EDSON » Sáb Dez 22, 2007 5:20 pm

21/12/2007
Rússia assina contrato para construção de gasoduto da Ásia Central

Judy Dempsey

Desesperada para atender à crescente demanda doméstica e européia, a Rússia assinou na quinta-feira (20/12) com as repúblicas da Ásia Central do Cazaquistão e Turcomenistão um acordo para a construção de um gasoduto ao longo do Mar Cáspio, uma medida que segundo os analistas poderá fortalecer o monopólio da Rússia sobre as exportações de energia a partir da região.

O acordo foi assinado no Kremlin pelo presidente Vladimir V. Putin, da Rússia, e pelo presidente do Cazaquistão, Nursultan A. Nazarbayev, durante uma videoconferência com o presidente do Turcomenistão, Gurbaguly Berdymukhammedov.

Putin, que visitou os dois países diversas vezes nos últimos dois anos para costurar este acordo, disse na televisão nacional russa que o tratado contribuirá para "fortalecer a segurança energética da Europa".

A Rússia fornece mais de um quarto do gás consumido pela Europa, e diversos países do leste europeu dependem completamente da Rússia para receber gás.

A Gazprom, a estatal russa que exerce um monopólio no setor de energia no país, tem procurado novos e caros fornecedores, a maioria na Ásia Central, a fim de cumprir os seus contratos de exportação para a Europa e garantir o fornecimento ao mercado doméstico, que se expandiu rapidamente devido ao grande aumento dos gastos dos consumidores e ao crescimento econômico.

"A realidade é que a Rússia não está investindo o bastante na sua própria infra-estrutura e não conta com gás próprio em quantidade suficiente para suprir a Europa e o seu mercado interno", afirma Andrew Monaghan, diretor da Rede de Pesquisas Russas da Academia de Defesa do Reino Unido.

ENERGIA DA ÁSIA CENTRAL


BATALHA PELO GÁS
O Cazaquistão e o Turcomenistão também vêm sendo cortejados pelos Estados Unidos e pela União Européia, que tentam obter acesso aos campos de gás da região.

Os Estados Unidos têm tentado persuadir as nações da Ásia Central a construírem um gasoduto sob o Mar Cáspio, que não passaria nem pela Rússia nem pelo Irã. Mas a proposta não está progredindo devido a uma disputa quanto ao status do Mar Cáspio entre os países ao seu redor, incluindo o Turcomenistão, o Cazaquistão, o Azerbaijão, o Irã e a Rússia.

A União Européia também procura diversificar os seus fornecedores e rotas, especialmente via Mar Cáspio, tendo adquirido o gasoduto Nabucco, o projeto de infra-estrutura mais ambicioso da união.

O projeto prevê um gasoduto de 3.200 quilômetros de extensão, que irá da Turquia, através dos Balcãs e da Europa Central, até a Áustria. O Turcomenistão, o Azerbaijão e o Irã, que possuem as maiores reservas, alimentariam o gasoduto.

Na quinta-feira autoridades européias minimizaram a importância do acordo russo, afirmando que ainda existe gás suficiente no Azerbaijão e no Cazaquistão para suprir o gasoduto Nabucco.

Mesmo assim, alguns analistas dizem que o novo acordo poderia minar as ambições européias.

"A Rússia sempre tentou bloquear o Nabucco", afirma Peter Kaderjak, diretor do Centro Regional de Pesquisa de Política Energética, em Budapeste. "Mas o interessante quanto a esse acordo é o fato de ele ter demorado tanto para ser assinado, e ter sido necessária a pressão de Putin. Isso só demonstra como a Rússia necessita de suprimentos extras de gás, e como está disposta a pagar por isso".

Aleksei Miller, diretor executivo da Gazprom, passou vários meses negociando o gás turcomano. Ele assinou um acordo no mês passado, mas somente após ceder às demandas de Berdymukhammedov por um preço mais elevado. Os analistas afirmam que isso é um sinal nítido de que o Turcomenistão contou com independência suficiente da Rússia para ditar os seus próprios termos, e que o país está suficientemente confiante para utilizar os seus recursos energéticos como fator de influência.

A partir de janeiro próximo, a Rússia pagará US$ 130 por mil metros cúbicos de gás do Turcomenistão; neste ano ela pagou US$ 100. Na segunda metade de 2008 o preço subirá para US$ 150 por mil metros cúbicos.

Tradução: UOL

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