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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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orestespf
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#91 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 6:46 pm

alcmartin escreveu:Estou contigo, Dieneces...a cena do Osório rebocando o M1 durante os testes da concorrencia saudita deveria ser eterna!
Abs!

Mestre orestes, parabéns pelo texto! Como sempre, pautado pela racionalidade e bom senso. Esperamos que o povo de Brasília esteja no espirito...

[009] Abs!


Obrigado amigo AlcMartin. A idéia é cutucar o povo, se eles já disseram algo sobre o assunto, o que fiz foi cobrar providências, mas em uma linguagem mais amena... :D :D :D


Abração,

Orestes




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#92 Mensagem por Tigershark » Ter Dez 04, 2007 6:54 pm

Dieneces escreveu:
orestespf escreveu:
Bolovo escreveu:Só não dou dez para o artigo porque não citou o Engesa Osório. :mrgreen:


Valeu amigo Bolovo! Entendo o problema do Osório, quis citar o mesmo e a Engesa, mas aí seria um outro problema, já que o "fracasso" do Osório se deveu a falhas do governo e sua empresa estatal. Além disso a idéia do artigo era analisar projetos "ainda" viáveis, que não é mais o caso do Osório, mas é do Tamoyo III, que o Expedito considera que deveria ser o nosso MBT.

Lá no site têm artigos do Expedito sobre o Osório e o Tamoyo III, acho que vale apena conferir.

Valeu mais uma vez, abração,

Orestes
Taí uma boa discussão para um tópico apropriado , Bolovo e Pajé . Eu já contrario o Expedito . Conceitualmente sou mais Osório que Tamoio .


Interessante,Amigo Dieneces.Sugiro a abertura de um tópico sobre este assunto lá nas forças terrestres.

Abs,

Tigershark




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#93 Mensagem por Benke » Ter Dez 04, 2007 6:55 pm

orestespf escreveu:
Benke escreveu:Mestre
errei a formula
seria assim, talvez
dois motores = 2,algo x (probabilidade de falha de um motor)
Respeitosamente, sem segundas intenções
Benke


Olá amigo Benke,

ainda não foi desta vez. O correto seria:

dois motores = (1/2) X a probabilidade de dar problema em um dos motores.

A probabilidade é um índice que varia de 0 até 1. Por outro lado, se você dobra o número de motores, o índice de problemas reduz pela metade. Como o "fator" final deve ser multiplicado pela probabilidade de falhas, então a coisa reduz ainda mais.

O resultado final já leva em conta a possibilidade dos dois motores apresentarem falhas simultaneamente. Isto não depende do número de motores, mas da probabilidade de falhas do motor.

Observe que estou considerando como "problema" a queda do caça por "falta" de motor. Se você tiver dois, um pode apresentar falha e o outro não, em tese, o vetor não cai, mas já não é mais efetivo para combates. Com apenas um motor, não tem como, o bichão imbica legal! rsrsrs


Abração,

Orestes


Mestre
Estou aqui para aprender
MTBF de um caça de DOIS motores SEMPRE será MENOR que um caça MONOMOTOR (são 2 vs 1). Alguns dizem 20% menor.
Se MTBF é um fator importante no cálculo da OPERACIONALIDADE, não podemos simplesmente concluir que DOIS é melhor que UM
Claro que se o motor tiver uma pane em vôo a coisa fica preta. Mas isso praticamente não ocorre com motores MODERNOS. E quando o motor pifa, pega fogo, etc num MONO e tambem num BI a perda é, com grande chance, catastrófica. Vide último acidente Concorde
Vou tentar conseguir mais dados
Respeitosamente
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#94 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 6:56 pm

Carlos Mathias escreveu:E todos os equipamentos do Osório tinham licença de fabricação aqui, TODOS podiam ser nacionalizados.


Tocou no ponto certo, Carlos. Segundo o Expedito me disse os componentes do Osório eram importados, mas com permissão para integração local. O que o caracteriza como brasileiro é o fato de ser um projeto totalmente desenvolvido aqui.

Já o Tamoyo III usa componentes nacionais, esta é a gritante diferença, e que permite que o mesmo saia do papel a qualquer momento. Já o Osório dependeria de um novo projeto, adaptando-o ao que existe disponível atualmente no mercado. Isto se for para importar, se for para nacionalizar, aí piora e muito, seria quase um tanque novo, mas com desenho "antigo".

Não estou dizendo que o Tamoyo III é superior ao Osório, estou dizendo que o Tamoyo III é mais adequado ao que o governo brasileiro deseja com o Plano Estratégico Nacional de Defesa, no sentido de ter o maior índice de nacionalização dos equipamentos, rapidez na fabricação (e vendas), maior valor agregado, menor índice de investimento (já está desenvolvido) e por aí vai.

Em suma, enquanto o Tamoyo III está pronto para ser fabricado, o Osório precisaria de um reprojeto do zero, encarecendo o produto final e tempo para testes, etc.

Mas não vou poluir ainda mais este tópico... rsrsr

Agradeço ao amigo pelas palavras elogiosas no outro post, grande abraço,


Orestes




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#95 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 7:14 pm

Benke escreveu:
orestespf escreveu:
Benke escreveu:Mestre
errei a formula
seria assim, talvez
dois motores = 2,algo x (probabilidade de falha de um motor)
Respeitosamente, sem segundas intenções
Benke


Olá amigo Benke,

ainda não foi desta vez. O correto seria:

dois motores = (1/2) X a probabilidade de dar problema em um dos motores.

A probabilidade é um índice que varia de 0 até 1. Por outro lado, se você dobra o número de motores, o índice de problemas reduz pela metade. Como o "fator" final deve ser multiplicado pela probabilidade de falhas, então a coisa reduz ainda mais.

O resultado final já leva em conta a possibilidade dos dois motores apresentarem falhas simultaneamente. Isto não depende do número de motores, mas da probabilidade de falhas do motor.

Observe que estou considerando como "problema" a queda do caça por "falta" de motor. Se você tiver dois, um pode apresentar falha e o outro não, em tese, o vetor não cai, mas já não é mais efetivo para combates. Com apenas um motor, não tem como, o bichão imbica legal! rsrsrs


Abração,

Orestes


Mestre
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MTBF de um caça de DOIS motores SEMPRE será MENOR que um caça MONOMOTOR (são 2 vs 1). Alguns dizem 20% menor.
Se MTBF é um fator importante no cálculo da OPERACIONALIDADE, não podemos simplesmente concluir que DOIS é melhor que UM
Claro que se o motor tiver uma pane em vôo a coisa fica preta. Mas isso praticamente não ocorre com motores MODERNOS. E quando o motor pifa, pega fogo, etc num MONO e tambem num BI a perda é, com grande chance, catastrófica. Vide último acidente Concorde
Vou tentar conseguir mais dados
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Olá Benke,

MTBF significa Tempo Médio Entre Falhas (sei que sabe o que é, só para ilustrar mesmo). Vamos por partes então: O cálculo do MTBF é feito da seguinte forma. O fabricante define o procedimento de teste definindo o número de peças testadas simultaneamente e o número de horas que o teste será efetuado. Multiplicando-se um pelo outro, têm-se o total de horas ligado ou TPOH (Total Power-On Hours). O total de horas ligado é divido pelo número total de peças que apresentaram defeito no período.

Um exemplo simplório: se um fabricante testar 1000 produto P (do mesmo, claro) durante 30 dias (720 horas) e um destes produto P apresentar defeito, o MTBF será de 720.000 horas (1.000 produtos P x 720 horas / 1 defeito).

OBS:
1) O MTBF não é um indicativo de confiabilidade. Se fosse assim, pelo exemplo dado, os produto P deste fabricante durariam 720.000 horas (mais de 82 anos operando sem parar).

2) Não é possível comparar o MTBF do produto de um fabricante com o MTBF do produto de outro fabricante. O motivo é simples: cada fabricante usa sua própria metodologia (número de peças testadas e número de horas de teste).

Bem, voltando aos motores de caças... Cada motor é olhado de forma independente, ou seja, o MTBF é o mesmo para ambos (são idênticos), porém cada um tem o seu "histórico". Não dá para afirmar que os dois apresentarão problemas ao mesmo tempo.

Vou além, suponha que existam dois caças usando o mesmo motor, o primeiro um bi-motor e o segundo um mono-motor. Pergunto: qual dos dois caças apresentaria uma falha no motor antes? Não dá para afirmar nada, afinal são motores idênticos e com o mesmo MTBF.

Mas um fator deve ser levado em consideração: o regime de trabalho deste motor. Se em um determinado caça este motor é muito "explorado", a sua vida útil degrada rapidamente, o mesmo não acontecendo em um caça que não "esquela" tanto este motor. Se os caças estiverem operando dentro da mesma especificação para o mesmo motor, não importa se ele é ou não bi ou mono-motor.

Claro, existem muito mais variáveis do que coloquei aqui, a idéia é ser mais simplista mesmo, só para dar um idéia.

Supondo que os dois motores, com o mesmo MTBF, estejam em um caça e que não apresentarão falhas simultaneamente (o que é demonstrado na prática), vemos que o bi-motor é mais "confiável", já que os caças podem continuar voando com um único motor. Este é o motivo de se preferir um bi-motor ao invés de um mono-motor.

Dois não é necessariamente melhor do que Um, mas ter Dois é mais "confortável e seguro" do que ter apenas Um. Isto se chama "confiabilidade".


Grande abraço,

Orestes




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#96 Mensagem por Carlos Lima » Ter Dez 04, 2007 7:33 pm

[009]

Meu Parabens Orestes!

Excelente artigo!

Vamos agora torcer que esse plano saia e que seja implementado da melhor maneira possivel.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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#97 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 7:35 pm

cb_lima escreveu:[009]

Meu Parabens Orestes!

Excelente artigo!

Vamos agora torcer que esse plano saia e que seja implementado da melhor maneira possivel.

[]s
CB_Lima


Obrigado pelas palavras, amigo Lima.

O artigo é coisa pequena, mas no momento que se tornou público, posso dizer que "fiz a minha parte" no jogo, ou seja, dei o meu recado. Agora é com os "graúdos".


Grande abraço,

Orestes




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#98 Mensagem por Benke » Ter Dez 04, 2007 8:24 pm

Prezado Orestes

Vou colocar mais umas variáveis para discussão. Infelizmente o texto é em ingles, porém interessante. MTBF é uma das variáveis quando se trata da disponibilidade/operacionalidade de um sistema de armas.

The availability of a (weapon)system can be calculated with the next formula:

Availability= MTBF / (MTBF+MTTR+MLDT)

in which MTBF stands for Mean Time Between Failures, MTTR for the Mean Time To Replace a Line Replaceable Unit (LRU) and MLDT for the Mean Logistics Delay Time, the mean time a (weapon)system has to wait for logistics support (for example the mean time a system is not fully mission capable due to the lack of a specified spare). The availability can be increased by increase of the MTBF, and/or a decrease of the MTTR and/or the MLDT. The MTBF can be increased by technical improvements that raise the reliability of individual LRU's (modifications). The MTTR can be decreased by education and training of technical personnel and/or better tooling. Both the MTBF and the MTTR cannot be influenced by inventory control, this opposed to the MLDT. Inventory control influences the MLDT that can be decreased by buying more spares through which the service level increases. The higher this service level, the shorter the mean time a (weapon)system has to wait for a serviceable LRU, the higher the availability of the system.

http://home.wanadoo.nl/jdonders/




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#99 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 9:35 pm

Benke escreveu:Prezado Orestes

Vou colocar mais umas variáveis para discussão. Infelizmente o texto é em ingles, porém interessante. MTBF é uma das variáveis quando se trata da disponibilidade/operacionalidade de um sistema de armas.

The availability of a (weapon)system can be calculated with the next formula:

Availability= MTBF / (MTBF+MTTR+MLDT)

in which MTBF stands for Mean Time Between Failures, MTTR for the Mean Time To Replace a Line Replaceable Unit (LRU) and MLDT for the Mean Logistics Delay Time, the mean time a (weapon)system has to wait for logistics support (for example the mean time a system is not fully mission capable due to the lack of a specified spare). The availability can be increased by increase of the MTBF, and/or a decrease of the MTTR and/or the MLDT. The MTBF can be increased by technical improvements that raise the reliability of individual LRU's (modifications). The MTTR can be decreased by education and training of technical personnel and/or better tooling. Both the MTBF and the MTTR cannot be influenced by inventory control, this opposed to the MLDT. Inventory control influences the MLDT that can be decreased by buying more spares through which the service level increases. The higher this service level, the shorter the mean time a (weapon)system has to wait for a serviceable LRU, the higher the availability of the system.

http://home.wanadoo.nl/jdonders/


Olá Benke,

gostei muito do texto, principalmente a íntegra no link que apresentou.

Não sei nada sobre a validade desta fórmula, vou aceitá-la como verdadeira no momento por falta de mais informação na área.

Suponhamos que a fórmula seja válida. Observe que a variável MTBF aparece no numerador e denominador da fórmula, sendo que no denominador o MTBF é somado a mais duas variáveis positivas. Isto significa que a Disponibilidade pode ser no máximo 1 (100%) e não tem como ser zero (0%) nunca.

Já que o MTBF depende da forma que foi fabricado um equipamento e que vamos assumir no momento como constante (*), o que diminui a disponibilidade é o MTTR (tempo médio para substituir uma LRU) e a MLDT (a grosso modo, tempo médio de "atraso" na logística).

(*) o MTBF não é constante, diminui rapidamente com o uso do equipamento, ou seja, quando mais se usa, mais rapidamente diminui o "tempo médio entre falhas".


Pena que esta fórmula não nos ajude especificamente no caso sobre caças bi e mono-turbinas, ela só pode ser usada e comparada com o mesmo caça e não com dois distintos.

Poderíamos usá-la de maneira errada apenas para "extrapolar" em relação a um caça bi-turbina, imaginando este com um ou dois motores em funcionamento. Repito, extrapolação, esta fórmula não pode ser usada de maneira tal simplória.

Se supormos o MTBF o mesmo (motores), digamos valendo "x". Se o MTTR também for o mesmo, digamos "y". Mas trocarmos o MLDT (logística, aqui está o erro na aplicação da fórmula), supondo "z" para um motor e "z/2" para dois motores (se eu tenho dois motores disponíveis, reduzo a disponibilidade de motor, ou seja, a questão logística pela metade), teremos:

D2 = x/(x+y+z/2) = x/[2x+2y+z)/2] = 2x/(2x+2y+z) > 2x/(2x+2y+2z) = x/(x+y+z) = D1,

onde D1 é a disponibilidade com um motor e D2 a disponibilidade com dois motores.

O sinal de maior ">" apareceu porque somei mais um "z" no denominador, e como todas as variáveis são positivas, se aumentarmos o denominador, mantendo-se o numerador constante, o quociente diminui.

O que mostrei matematicamente é que a disponibilidade com "dois motores" é maior do que com apenas "um motor".

Repetindo, fiz uso "exagerado" da fórmula.


Grande abraço,

Orestes




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#100 Mensagem por soultrain » Ter Dez 04, 2007 9:56 pm

Simplificando,

Temos duas pernas, nunca vi ninguém com as duas partidas, já vi várias pessoas com uma. A probabilidade de partir ambas é muito menor que partir só uma.

Conclusão:

Uma pessoa com uma só perna, corre um risco muito maior de passar uma parte da vida sem se por em pé, que uma pessoa com duas pernas.

PS:
Ambas as pernas têm o mesmo MTBF.


[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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#101 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 10:01 pm

soultrain escreveu:Simplificando,

Temos duas pernas, nunca vi ninguém com as duas partidas, já vi várias pessoas com uma. A probabilidade de partir ambas é muito menor que partir só uma.

Conclusão:

Uma pessoa com uma só perna, corre um risco muito maior de passar uma parte da vida sem se por em pé, que uma pessoa com duas pernas.

PS:
Ambas as pernas têm o mesmo MTBF.


[[]]'s


Muito bom, Soultrain!

Uma bela e simples comparação sobre o que seria mais natural. Neste caso, melhor não deixar nas mãos de um matemático certas coisas, eles sempre usam a máxima invertida: se tem jeito de complicar, pra que simplificar???


Abração,

Orestes




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#102 Mensagem por Mapinguari » Qua Dez 05, 2007 2:37 am

morcego escreveu:
Benke escreveu:
morcego escreveu:
Benke escreveu:
morcego escreveu:Exatamente, por isso gosto do gripen, É A VERDADEIRA GUERRILHA AÉREA, não se sabe de onde ele decola nem para onde ele ira pousar.


Morcego
É ISSO MESMO!!

E pra não dizerem que desvirtuei o tópico, aí vai minha lista:

1) Gripen BR
2) espiral novos conceitos


Pois é, a perna curta dele não serve mas do F-5, do AMX do Xavante e do ALX serviu e ainda servem.


o gripen "perna curta" N vai ter um alcance maior de traslado, sem revo, que o rafale e o typhoon :wink:


mas ai aumenta o tamanho do avião tb, e outras coisas que devem mudar como RCS.


Não sei se muda muda muito não, Morcego. Eu tô falando, claro, da aeronave "limpa" ou com poucos "penduricalhos" externos (talvez uma configuração ar-ar). Neste caso, a impressão que tenho é que a nova disposição do trem de pouso principal deixou a aeronave mais limpa.
As dimensões do Gripen N, em relação ao Gripen C não mudaram muito. O peso máximo de decolagem é que aumentou duas toneladas.
mas é claro que um Gripen, ou um Su35, totalmente armados e cheios de penduricalhos externos terão sempre sua assinatura radar ampliada.
Mas o Su35 sempre será menos discreto do que o Gripen, carregado ou não... Independente de tamanho ou configuração, só aquelas gigantescas tomadas de ar do Su35 devem refletir quase tanto quanto um Gripen inteiro.




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#103 Mensagem por Mapinguari » Qua Dez 05, 2007 3:05 am

orestespf escreveu:
Taí, gostaria de ver isso. Até porque ainda é projeto, e a boca diz o que quer (dos projetistas, claro). Confesso que é difícil acreditar nisso, não no amigo, mas no que se fala por aí. Dou um exemplo, no material de propaganda do Gripen tem um "mapa" com o alcance deste vetor. E este mapa mostra que em apenas três pontos (bases) seria suficiente para o Gripen cobrir e com muita folga todo o continente sul-americano.

E como acreditar numa coisa destas? Não deve levar uma arma, só tanques externos, e só vai, não volta. E talvez com alguns REVOS. Mas está lá no material oficial deles, e que também foi divulgado em algumas revistas da área.

Minha descrença se aplica a todos os outros caças e não ao Gripen somente, muito menos ao colega.


Abs,

Orestes


Orestes,

O tal mapa no material de propaganda do Gripen apresenta o alcance de translado, de 3.200 km, do Gripen C, projetado sobre o Brasil. Não há nenhuma mentira nisso. mentira era o anúncio do Su35 que afirmava que o Flanker cruzava o Brasil de Norte a Sul com 8 t de armamentos. Garanto que o material que a FAB recebeu sobre o Gripen, na proposta da Gripen International, traz os raios de combate do Gripen C nas mais diversas configurações de armas e de missões, em vários perfis de vôo, tudo preto no branco, tin-tin por tin-tin...
O que causa a maior confusão e cria a maior reserva do pessoal leigo contra o Gripen, acusando-o de ter "perna curta" (e tem, em várias missões e perfis de vôo, se comparado com um caça bem maior, como o Su35) é que, em várias matérias em revistas de informação, mas não-especializadas, como Veja e IstoÉ, e mesmo em algumas revistas ditas especializadas, como FlugRevue e outras, é que apresentavam gráficos mostrando sempre o Gripen com seu raio de combate em condições desfavoráveis a ele enquanto os demais concorrentes eram mostrados em outras configurações para missões onde os raios de combate lhes eram favoráveis.
Exemplo:
Várias matérias mostravam o raio de combate do Gripen C como sendo de 500km, sem esclarecer que esse raio de combate era com dois mísseis RBS 15 sob as asas, um tanque extra, dois Maverick e mísseis ar-ar, em perfil de vôo LO-LO-LO, para missões antinavio. E, para comparar, colocavam o raio de interceptação do Mirage 2000BR, e o raio de combate do Su35, em perfil de vôo Hi-Lo-Hi, de mais de mil quilômetros. Ou comparavam o raio de interceptação supersônica do Gripen, de cerca de 900km, contra o alcance de translado do Su35, de 3.600km, como uma edição da FlugRevue fez uma vez. Ou seja, comparavam maçã com laranja.
A verdade é que o Gripen C atendeu plenamente aos requerimentso da FAB e foi escolhido duas vezes. Só não levou, mas essa é outra história... Com o Gripen N, a coisa fica ainda mais favorável ao caça sueco, em minha opinião.
Isso não quer dizer que a FAB não possa escolher Rafale ou Su35. agora, se ela decidir assim, espero que tenha colocado todos os pontos, positivos e negativos, da sua opção, chegando à conclusão que a relação custo-benefício de sua escolha se justifica. Não fico triste se não der Gripen N e sair Su35, Rafale, ou mesmo F-16C/D. Fico preocupado, apenas. Preocupado se o risco valerá a pena.




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#104 Mensagem por Dieneces » Qua Dez 05, 2007 3:21 am

Tigershark escreveu:
Dieneces escreveu:
orestespf escreveu:
Bolovo escreveu:Só não dou dez para o artigo porque não citou o Engesa Osório. :mrgreen:


Valeu amigo Bolovo! Entendo o problema do Osório, quis citar o mesmo e a Engesa, mas aí seria um outro problema, já que o "fracasso" do Osório se deveu a falhas do governo e sua empresa estatal. Além disso a idéia do artigo era analisar projetos "ainda" viáveis, que não é mais o caso do Osório, mas é do Tamoyo III, que o Expedito considera que deveria ser o nosso MBT.

Lá no site têm artigos do Expedito sobre o Osório e o Tamoyo III, acho que vale apena conferir.

Valeu mais uma vez, abração,

Orestes
Taí uma boa discussão para um tópico apropriado , Bolovo e Pajé . Eu já contrario o Expedito . Conceitualmente sou mais Osório que Tamoio .


Interessante,Amigo Dieneces.Sugiro a abertura de um tópico sobre este assunto lá nas forças terrestres.

Abs,

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Seu pedido é uma ordem , amigo Barracuda . Já tá lá! :wink:




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#105 Mensagem por orestespf » Qua Dez 05, 2007 8:52 am

Mapinguari escreveu:
orestespf escreveu:
Taí, gostaria de ver isso. Até porque ainda é projeto, e a boca diz o que quer (dos projetistas, claro). Confesso que é difícil acreditar nisso, não no amigo, mas no que se fala por aí. Dou um exemplo, no material de propaganda do Gripen tem um "mapa" com o alcance deste vetor. E este mapa mostra que em apenas três pontos (bases) seria suficiente para o Gripen cobrir e com muita folga todo o continente sul-americano.

E como acreditar numa coisa destas? Não deve levar uma arma, só tanques externos, e só vai, não volta. E talvez com alguns REVOS. Mas está lá no material oficial deles, e que também foi divulgado em algumas revistas da área.

Minha descrença se aplica a todos os outros caças e não ao Gripen somente, muito menos ao colega.


Abs,

Orestes


Orestes,

O tal mapa no material de propaganda do Gripen apresenta o alcance de translado, de 3.200 km, do Gripen C, projetado sobre o Brasil. Não há nenhuma mentira nisso. mentira era o anúncio do Su35 que afirmava que o Flanker cruzava o Brasil de Norte a Sul com 8 t de armamentos. Garanto que o material que a FAB recebeu sobre o Gripen, na proposta da Gripen International, traz os raios de combate do Gripen C nas mais diversas configurações de armas e de missões, em vários perfis de vôo, tudo preto no branco, tin-tin por tin-tin...
O que causa a maior confusão e cria a maior reserva do pessoal leigo contra o Gripen, acusando-o de ter "perna curta" (e tem, em várias missões e perfis de vôo, se comparado com um caça bem maior, como o Su35) é que, em várias matérias em revistas de informação, mas não-especializadas, como Veja e IstoÉ, e mesmo em algumas revistas ditas especializadas, como FlugRevue e outras, é que apresentavam gráficos mostrando sempre o Gripen com seu raio de combate em condições desfavoráveis a ele enquanto os demais concorrentes eram mostrados em outras configurações para missões onde os raios de combate lhes eram favoráveis.
Exemplo:
Várias matérias mostravam o raio de combate do Gripen C como sendo de 500km, sem esclarecer que esse raio de combate era com dois mísseis RBS 15 sob as asas, um tanque extra, dois Maverick e mísseis ar-ar, em perfil de vôo LO-LO-LO, para missões antinavio. E, para comparar, colocavam o raio de interceptação do Mirage 2000BR, e o raio de combate do Su35, em perfil de vôo Hi-Lo-Hi, de mais de mil quilômetros. Ou comparavam o raio de interceptação supersônica do Gripen, de cerca de 900km, contra o alcance de translado do Su35, de 3.600km, como uma edição da FlugRevue fez uma vez. Ou seja, comparavam maçã com laranja.
A verdade é que o Gripen C atendeu plenamente aos requerimentso da FAB e foi escolhido duas vezes. Só não levou, mas essa é outra história... Com o Gripen N, a coisa fica ainda mais favorável ao caça sueco, em minha opinião.
Isso não quer dizer que a FAB não possa escolher Rafale ou Su35. agora, se ela decidir assim, espero que tenha colocado todos os pontos, positivos e negativos, da sua opção, chegando à conclusão que a relação custo-benefício de sua escolha se justifica. Não fico triste se não der Gripen N e sair Su35, Rafale, ou mesmo F-16C/D. Fico preocupado, apenas. Preocupado se o risco valerá a pena.


Olá Mapinguari,

o material que tenho do Gripen e contendo tal mapa é muito claro, diz explicitamente raio de ação, não aparece "translado" no texto. Aliás, por que uma empresa iria colocar em seu material de propaganda alcance de translado para um caça? Na minha opinião, alcance de translado é um dado para avião civil. Caça é raio de ação ou combate, porque ele "vai", combate e "volta".

E outra observação, o Gripen não "venceu" duas vezes, apenas uma e que foi bem no início do FX-1. Não sei de onde saiu este papo distorcido. Lembro que o Gripen não venceu nada, foi escolhido pela FAB, como foi escolhido o SU-35 posteriormente pela FAB.

Quando o Presidente Lula assumiu seu mandato, foi criado um comitê para decidir a questão do FX-1 e de maneira independente da FAB. Isto se deveu aos vários problemas relacionados a lobby, mas principalmente ao fato da Embraer/M-2000 BR ter sido "desclassificado" pela FAB. Este comitê após estudos, concluiu que a melhor proposta técnica, econômica e com melhor relação custo-benefício era o SU-35, ou seja, o SU-35 foi escolhido (ou indicado, se preferir) duas vezes, uma pela FAB e outra pelo comitê do governo. Aí a coisa fedeu, como sabemos, e o projeto foi cancelado, o governo concluiu que esta compra seria um tiro no pé, pois não haveria participação da Embraer. A decisão foi política, como sabemos.

Os que defendem que o Gripen venceu, ou foi escolhido, ou ainda indicado, duas vezes deveriam apresentar os dois momentos que isso aconteceu e de forma clara, pois eu em particular, só sei de uma única vez.

E aí a coisa fica realmente complicada, o Gripen foi escolhido duas vezes (uma vez pela FAB e depois, por quem???) e o SU-35 igualmente duas vezes (primeiro pela FAB e depois pelo Comitê). Não consigo entender como dois aviões possam ter sido escolhido duas vezes cada, totalizando 4 indicação em relativamente pouco tempo e nenhum levar nada.


Abraços,

Orestes




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