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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Morcego
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#46 Mensagem por Morcego » Seg Dez 03, 2007 4:30 pm

PRick escreveu:
morcego escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
orestespf escreveu:Sempre achei que a FAB não tem como manter pelos próximos 20 anos um vetor "pesado" que pudesse substituir todos os seus caças, mas acho que estes são imprescindíveis.

Imagino a FAB com o mix "hi-lo" que sempre defendi por aqui. A minha escolha seria o Gripen para substituir os F-5 e A-1, e cerca de 36 ou pouco mais de um caça mais "pesado". Como um caça de padrão mais "elevado" poderia ser o Rafale, SU-35-1, Typhoon ou o F-15 K ou SG.

Seria irreal imaginar a FAB com os citados caças "pesados" como substitutos dos F-5 ou A-1, seriam cerca de 100-120 caças no mínimo, haja grana!

Porém o que precisamos é comprar um lote de caças de melhor nível hoje, cerca de 36 ou pouco mais, pois os "lo" nós já temos, os F-5M e A-1M, e isso não vai mudar tão cedo.

Porém, tecnicamente isso é meio complicado... Como comprar Rafale, SU-35-1 ou mesmo Typhoon hoje e deixar o Gripen ou até mesmo o F-16 para mais adiante? Sem chances!

Será que a FAB não poderia optar por uma escolha "intermediária? Por exemplo, o F/A-18E/F não seria um caça "mediano" entre os citados e que poderia ser o caça natural para substituir os F-5M e A-1M no futuro, sendo hoje o nosso "hi"?

Confesso que não sei... Deixo com os amigos.


Saudações,


Orestes


Concordo com o colega. Essa hist[ória de caça para substituir todos é uma convesa meio sem nexo, diante da realidade brasileira.

Vai ter que ter um Hi e um LOW. Espero que o High saia logo no início do ano que vem. o Low a gente poderia negoiciar com os suecos, o tal do Gripen N ou o BR mesmo e ainda pescar aqueles usados que estão estocados.


vamos supor que optemos por gripen, os estocados poderiam servir de tampão em quanto tempo estes poderiam estar em operação-tampão para nos?


SEGUNDONA, :twisted: :twisted: :twisted:

O Gripens estocados estavam para serem vendido as uns 45 milhões a unidade, isto não é tampão, pelo preço, é um caça bueiro! Que adianta ter um custo de manutenção mais barato, com o custo de usado neste nível.

Só para lembrar, temos propostas de M-2000 usados de graça, e 20 milhões de retrofit total. Pode-se conseguir F-16 por preços semelhantes, e comparados a Gripen A, M-2000 e F-16 tem vantagens bem grandes.

[ ]´s


Ai ai, eu acho que não me expressei direito.

VAMOS SUPOR que compremos GRIPEN padrão N, estes só chegariam aqui la pra 2011 acho, logo, na eventualidade de isso acontecer poderiamos contar com os A/B como tampão em quanto tempo?




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LeandroGCard
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#47 Mensagem por LeandroGCard » Seg Dez 03, 2007 4:31 pm

Esta história de caça único pode ser muito bonita para forças aéreas de 24 ou 36 caças, mas a FAB já opera mais de 100 (53 AMX, 45 F-5 e 12 M-2000 em breve), e realmente não acho possível falar em um número menor para um país como o Brasil.

E pensar em ter apenas caças pequenos, com todas as limitações que isto acarreta, enquanto nosso vizinho do norte está adquinindo SU-30, é uma decisão que espero não ver a FAB e o Governo tomarem. Por outro lado, manter mais de 100 caças grandes ficaria muito caro, e veríamos aviões de mais de US$ 50 milhões sendo usados para jogar bombas burras em pontes secundárias, ou fazendo CAP de curtíssimo alcance em defesa de radares do SIVAN, etc... , missões que um avião mais simples e barato pode efetuar perfeitamente ou seja, um tremendo desperdício.

A solução lógica é uma só. Hi-Lo mix sim senhor!

Agora, a sugestão do Prick não é ruim, adquirir um usado para o papel Lo. provavelmente perder-se-ia a vantagem da padronização máxima entre os dois vetores (comprar usado e reformar tudo só para facilitar a logística não tem muito sentido), mas dependendo do preço seria bem válido, não fosse um detalhe: Avião velho para Lo nós já temos agora, o F-5M e o A1-M. A necessidade de substituí-los será para 12 ou 15 anos no futuro, e aí F-16 e M-2000 usados já estarão bastante velhos e boas células podem não estar disponíveis. Gripens usados podem até ser vir a ser interessantes, mas é possível que também não existam.

Por isto fico com minha idéia de já ir preparando o terreno com o FX-2 atual para daqui a uns 12 anos sim, produzir aqui o substitudo dos nosso Lo atuais.


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#48 Mensagem por Carlos Lima » Seg Dez 03, 2007 4:34 pm

LeandroGCard escreveu:Esta história de caça único pode ser muito bonita para forças aéreas de 24 ou 36 caças, mas a FAB já opera mais de 100 (53 AMX, 45 F-5 e 12 M-2000 em breve), e realmente não acho possível falar em um número menor para um país como o Brasil.

E pensar em ter apenas caças pequenos, com todas as limitações que isto acarreta, enquanto nosso vizinho do norte está adquinindo SU-30, é uma decisão que espero não ver a FAB e o Governo tomarem. Por outro lado, manter mais de 100 caças grandes ficaria muito caro, e veríamos aviões de mais de US$ 50 milhões sendo usados para jogar bombas burras em pontes secundárias, ou fazendo CAP de curtíssimo alcance em defesa de radares do SIVAN, etc... , missões que um avião mais simples e barato pode efetuar perfeitamente ou seja, um tremendo desperdício.

A solução lógica é uma só. Hi-Lo mix sim senhor!

Agora, a sugestão do Prick não é ruim, adquirir um usado para o papel Lo. provavelmente perder-se-ia a vantagem da padronização máxima entre os dois vetores (comprar usado e reformar tudo só para facilitar a logística não tem muito sentido), mas dependendo do preço seria bem válido, não fosse um detalhe: Avião velho para Lo nós já temos agora, o F-5M e o A1-M. A necessidade de substituí-los será para 12 ou 15 anos no futuro, e aí F-16 e M-2000 usados já estarão bastante velhos e boas células podem não estar disponíveis. Gripens usados podem até ser vir a ser interessantes, mas é possível que também não existam.

Por isto fico com minha idéia de já ir preparando o terreno com o FX-2 atual para daqui a uns 12 anos sim, produzir aqui o substitudo dos nosso Lo atuais.


Leandro G. Card


[009]! x2

Gosto muito dessa idéia!

PS: Por outro lado as vezes me pergunto se vale a pena insistir na idéia da Modernização do Am-X/F-5... vejo aspectos que gosto e que não gosto... sei lá.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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#49 Mensagem por Beronha » Seg Dez 03, 2007 4:57 pm

cb_lima escreveu:
LeandroGCard escreveu:Esta história de caça único pode ser muito bonita para forças aéreas de 24 ou 36 caças, mas a FAB já opera mais de 100 (53 AMX, 45 F-5 e 12 M-2000 em breve), e realmente não acho possível falar em um número menor para um país como o Brasil.

E pensar em ter apenas caças pequenos, com todas as limitações que isto acarreta, enquanto nosso vizinho do norte está adquinindo SU-30, é uma decisão que espero não ver a FAB e o Governo tomarem. Por outro lado, manter mais de 100 caças grandes ficaria muito caro, e veríamos aviões de mais de US$ 50 milhões sendo usados para jogar bombas burras em pontes secundárias, ou fazendo CAP de curtíssimo alcance em defesa de radares do SIVAN, etc... , missões que um avião mais simples e barato pode efetuar perfeitamente ou seja, um tremendo desperdício.

A solução lógica é uma só. Hi-Lo mix sim senhor!

Agora, a sugestão do Prick não é ruim, adquirir um usado para o papel Lo. provavelmente perder-se-ia a vantagem da padronização máxima entre os dois vetores (comprar usado e reformar tudo só para facilitar a logística não tem muito sentido), mas dependendo do preço seria bem válido, não fosse um detalhe: Avião velho para Lo nós já temos agora, o F-5M e o A1-M. A necessidade de substituí-los será para 12 ou 15 anos no futuro, e aí F-16 e M-2000 usados já estarão bastante velhos e boas células podem não estar disponíveis. Gripens usados podem até ser vir a ser interessantes, mas é possível que também não existam.

Por isto fico com minha idéia de já ir preparando o terreno com o FX-2 atual para daqui a uns 12 anos sim, produzir aqui o substitudo dos nosso Lo atuais.


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[009]! x2

Gosto muito dessa idéia!

PS: Por outro lado as vezes me pergunto se vale a pena insistir na idéia da Modernização do Am-X/F-5... vejo aspectos que gosto e que não gosto... sei lá.

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Eu se mandasse alguma coisa , nao teria nem começado a modernização , vejam o chile que tem um f5 muito efetivo a mais de 10 anos, e nos se matando por conta do novo projeto com grifo :?




orestespf
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#50 Mensagem por orestespf » Seg Dez 03, 2007 5:56 pm

Benke escreveu:
orestespf escreveu:
Benke escreveu:HI-LO acabou. Só existe para os dinosauros da guerra fria (e lobistas de plantão). Hoje em dia se utiliza conceitos como AFFORDABILITY e AVAILABILITY, ou seja, a capacidade de uma Força Aérea cumprir sua missão com os parcos recursos disponibilizados pelos políticos, que preferem projetos que deêm VOTOS. Assim sendo, qualquer caça BI-MOTOR será SEMPRE mais CARO durante sua vida útil. E mais caro não significa necessariamente melhor.


Qual o significado de "dinossauros da guerra fria" e de lobistas de plantão? Por acaso seria mais um dos inquisidores?

Outra frase: "Assim sendo, qualquer caça BI-MOTOR será SEMPRE mais CARO durante sua vida útil". Com todo respeito, um erro primário. Se estivesse certo, o resto do mundo estaria errado, basta ver o que anda fazendo atualmente os EUA, Rússia, França e o "grupo" do Typhoon.

O que está em jogo é a relação custo/benefício, ou custo/eficiência. E ainda fala dos "dinossauros da guerra fria"...

Por fim, gostaria de lembrar que "disponibilidade" é um conceito relativo. Por exemplo, se existe muito dinheiro disponível, manutenção e logística não serão problemas. Se falta peça de reposição no mercado, então troca-se o equipamento (desde que o problema não seja grana).

Claro que a coisa não é tão simples assim, apenas disse que este conceito (disponibilidade) é muito vago. E para países com baixos recursos orçamentários, a indisponibilidade ou baixa disponibilidade significa falta de recursos (grana mesmo).


Cordialmente,

Orestes


O conceito disponibilidade a que me refiro significa a difernça entre avião OPERÃCIONAL (cumprindo missão) e não operacional (manutenção, etc). Nesse caso, não me refiro à disponibilidade de recursos.
No caso do Rafale e Typhoon, lembre-se que o desenvolvimento iniciou-se na primeira metade da década de 80. Typhoon com missão primária ar-ar dentro do território inimigo (USSR?) e Rafale como caça bombardeiro, aonde(?) - na França é que não era. Assim sendo, os dois exemplos foram desenvolvidos para um TO distante, sem INFRA. Idem para os americanos, que estão em outra divisão
Por sua vez, o Gripen foi desenvolvido para defender a Suécia de um ataque maciço, do oeste e mais provável, do leste. Os suecos desenvolveram um caça com tempo de giro extremamente baixo (<10min) e para utilização, caso necessário, em bases dispersas.
Pra mim, que me perdoem os mais antigos, caça bi-motor é um espécie em extinção.


Olá Benke,

esclarecido! Porém o seu conceito de disponibilidade não é usado da forma que colocou. Disponibilidade está relacionado a manutenção e logística, logo depende de recursos. O nome que você deveria usar para o que quis expressar é "operacionalidade", que é um conceito totalmente diferente.

Trocando a palavra "disponibilidade" por "operacionalidade" no seu post anterior, as coisas ficam perfeitas, e aí eu concordo com você.

Não se trata de perdoar os mais antigos (caso dos bi-turbinas), não se trata de um conceito antigo, pelo contrário, é muito atual. A tendência atual é mesmo esta (bi-turbina), basta olhar os projetos mais recentes.

Como disse no outro post, o importante é o custo/eficiência, e no caso dos bi-turbinas (pesados, F-5 não conta) mostrou-se que estes são mais eficientes e apresentam custos reduzidos, desde que os projetos (novos, claro) contemplem este aspecto.

O F-14 era uma máquina de rasgar dinheiro, apesar de todas as suas virtudes. Já o Rafale e o Typhoon não. O Rafale por exemplo é muito mais barato de operar do que um M-2000 -5 que é mono-turbina.

Não faz sentido imaginarmos que a FAB irá substituir todos os seus vetores de caça atuais (mais de 100 entre F-5, A-1 e M-2000C) por um único caça do tipo Rafale, Typhoon, SU-35-1. Mas me parece bem razoável que os atuais meios sejam substituídos, gradativamente, por um destes vetores bi-turbinas pesados e operando em menor número.

Podemos imaginar também um mix "hi-lo", como comentei em outro post, um caça pesado e um caça médio. Estas contas precisam ser feitas na ponta do lápis, pra isso que existe o tal Plano Estratégico Nacional de Defesa, que tratará destes detalhes importantes.


Abraços,

Orestes




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#51 Mensagem por orestespf » Seg Dez 03, 2007 6:06 pm

morcego escreveu:
Benke escreveu:
morcego escreveu:Exatamente, por isso gosto do gripen, É A VERDADEIRA GUERRILHA AÉREA, não se sabe de onde ele decola nem para onde ele ira pousar.


Morcego
É ISSO MESMO!!

E pra não dizerem que desvirtuei o tópico, aí vai minha lista:

1) Gripen BR
2) espiral novos conceitos


Pois é, a perna curta dele não serve mas do F-5, do AMX do Xavante e do ALX serviu e ainda servem.


Olá Morcego,

já conversamos sobre este argumento, ruim diga-se de passagem. O F-5 não foi o vetor desejado pela FAB, ela queria o F-4 que não é perna curta, mas os americanos impuseram o F-5. Não houve escolhas, era pegar ou lagar, a FAB pegou.

O AMX é outra coisa, a FAB desejava naquela época fabricar um caça no Brasil, mas a tecnologia disponível era para um caça de ataque, subsônico e com alcance bem maior do que o projeto final. Mas por falta de conhecimentos técnicos na época e pela necessidade próxima a desejada pelos italianos, fez-se uma parceria. Os italianos não queriam um caça de ataque com longo alcance. Na época ainda existia a União Soviética e os caças ficariam próximos da linha de frente, logo não precisavam de alcance (conceito da época). A FAB não teve muitas escolhas e o caça projetado foi um pequeno, mas com bom alcance, mas similar ao A-4. Então são realidades diferentes.

O Xavante não se comenta, sempre foi um treinador, que por acaso foi usando como vetor de ataque, isto se deveu as limitações da FAB na época e principalmente a realidade da AS. Hoje isto não procede mais.

E por fim, a FAB historicamente sempre desejou um caça pesado, não teve por motivos mil. Hoje ela continua querendo e inclusive um com grande alcance. Não é porque ela não pôde ter no passado que agora não deva comprar. E quem disse que a FAB ficou (está) satisfeita com os alcances do F-5 e A-1? Sempre foi um dos maiores pesadelos da FAB, todos nós sabemos bem disso.

Hoje a FAB está assim: por que pensar pequeno se eu posso pensar maior, se posso ter e se posso operar? Quem tem que dizer não a tudo isso não é a FAB, mas se o governo que vai bancar tudo isso. Cabe a FAB mostrar que está certa (ou não) e cabe ao governo analisar e dar a palavra final.


Abraços,

Orestes




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#52 Mensagem por orestespf » Seg Dez 03, 2007 6:12 pm

Benke escreveu:
morcego escreveu:
Benke escreveu:
morcego escreveu:Exatamente, por isso gosto do gripen, É A VERDADEIRA GUERRILHA AÉREA, não se sabe de onde ele decola nem para onde ele ira pousar.


Morcego
É ISSO MESMO!!

E pra não dizerem que desvirtuei o tópico, aí vai minha lista:

1) Gripen BR
2) espiral novos conceitos


Pois é, a perna curta dele não serve mas do F-5, do AMX do Xavante e do ALX serviu e ainda servem.


o gripen "perna curta" N vai ter um alcance maior de traslado, sem revo, que o rafale e o typhoon :wink:


Taí, gostaria de ver isso. Até porque ainda é projeto, e a boca diz o que quer (dos projetistas, claro). Confesso que é difícil acreditar nisso, não no amigo, mas no que se fala por aí. Dou um exemplo, no material de propaganda do Gripen tem um "mapa" com o alcance deste vetor. E este mapa mostra que em apenas três pontos (bases) seria suficiente para o Gripen cobrir e com muita folga todo o continente sul-americano.

E como acreditar numa coisa destas? Não deve levar uma arma, só tanques externos, e só vai, não volta. E talvez com alguns REVOS. Mas está lá no material oficial deles, e que também foi divulgado em algumas revistas da área.

Minha descrença se aplica a todos os outros caças e não ao Gripen somente, muito menos ao colega.


Abs,

Orestes




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#53 Mensagem por Morcego » Seg Dez 03, 2007 6:16 pm

Orestes, evidentemente que a FAB sempre quiz operar caças BI TURBINA DE GRANDE RAIO DE AÇÃO, concordo que precisamos deles, TODA VIA, não deixaremos de operar MONO TURBINA POR CONTA DISSO.

os caças MONO TURBINA tendem a ser sempre mais baratos de operar e manter a força VOANDO, o GRIPEN entra como luva em nossa CARA e necessitada linha de caças, os BI-TURBINAS sendo mais caros, devem existir em menor numero e voltados ao ATAQUE.

Não estou dizendo que devemos optar apenas por MONO TURBINA, toda via, quero demonstrar que se a FAB encontra espaço para ALX, F-5M e AMXM, é pq existe "NECESSIDADE DE TAL". tanto que vc mesmo AVALIA EM SEU TEXTO NA UFJF que os projetos AMX-M e F5-M são validos, ORAS, eles são VALIDOS ou são UM PESADELO?


o FATO, é que 2020 É O dead line DE f-5 E amx, DEVERIAMOS ter entrado o século com estes vetores MODERNIZADOS para que ficassem 20 ANOS em operação, VAMOS GASTAR EM UMA MODERNIZAÇÃO EXTENSA onde estes entrarão em serviço TOTALMENTE em 2010, OS PRIMEIROS ENTREGUES FICARÃO 12/13 anos em serviço.


ACHA MESMO QUE NÃO TERIA SIDO MELHO fechar com o GRIPEN e depois negociar sem faca bolivariana no PESCOÇO?

ACHA MESMO que o GRIPEN não serve pra FAB?




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#54 Mensagem por orestespf » Seg Dez 03, 2007 6:16 pm

Luís Henrique escreveu:
orestespf escreveu:Sempre achei que a FAB não tem como manter pelos próximos 20 anos um vetor "pesado" que pudesse substituir todos os seus caças, mas acho que estes são imprescindíveis.

Imagino a FAB com o mix "hi-lo" que sempre defendi por aqui. A minha escolha seria o Gripen para substituir os F-5 e A-1, e cerca de 36 ou pouco mais de um caça mais "pesado". Como um caça de padrão mais "elevado" poderia ser o Rafale, SU-35-1, Typhoon ou o F-15 K ou SG.

Seria irreal imaginar a FAB com os citados caças "pesados" como substitutos dos F-5 ou A-1, seriam cerca de 100-120 caças no mínimo, haja grana!

Porém o que precisamos é comprar um lote de caças de melhor nível hoje, cerca de 36 ou pouco mais, pois os "lo" nós já temos, os F-5M e A-1M, e isso não vai mudar tão cedo.

Porém, tecnicamente isso é meio complicado... Como comprar Rafale, SU-35-1 ou mesmo Typhoon hoje e deixar o Gripen ou até mesmo o F-16 para mais adiante? Sem chances!

Será que a FAB não poderia optar por uma escolha "intermediária? Por exemplo, o F/A-18E/F não seria um caça "mediano" entre os citados e que poderia ser o caça natural para substituir os F-5M e A-1M no futuro, sendo hoje o nosso "hi"?

Confesso que não sei... Deixo com os amigos.


Saudações,


Orestes


Orestes, o F/A-18E é bem maior e mais pesado que os eurocanards.

Se os eurocanards são considerados Hi, porque vc consideraria o SH como lo.

Não entendi...


Olá Luís,

não me lembrava deste post, deve ter sido influência do Projeto do Etanol. :D :D

Ignore este comentário, não procede, está errado. O F-18 é muito caro e está na mesma categoria que os eurocanards. Não sei explicar o motivo do erro que cometi, talvez pensando no F-16 ou mesmo no F-18, mas em outro contexto. Mais uma vez, queira igonorar, um erro absurdo, sem explicações.


Abração,

Orestes




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#55 Mensagem por Morcego » Seg Dez 03, 2007 6:19 pm

orestespf escreveu:
Benke escreveu:
morcego escreveu:
Benke escreveu:
morcego escreveu:Exatamente, por isso gosto do gripen, É A VERDADEIRA GUERRILHA AÉREA, não se sabe de onde ele decola nem para onde ele ira pousar.


Morcego
É ISSO MESMO!!

E pra não dizerem que desvirtuei o tópico, aí vai minha lista:

1) Gripen BR
2) espiral novos conceitos


Pois é, a perna curta dele não serve mas do F-5, do AMX do Xavante e do ALX serviu e ainda servem.


o gripen "perna curta" N vai ter um alcance maior de traslado, sem revo, que o rafale e o typhoon :wink:


Taí, gostaria de ver isso. Até porque ainda é projeto, e a boca diz o que quer (dos projetistas, claro). Confesso que é difícil acreditar nisso, não no amigo, mas no que se fala por aí. Dou um exemplo, no material de propaganda do Gripen tem um "mapa" com o alcance deste vetor. E este mapa mostra que em apenas três pontos (bases) seria suficiente para o Gripen cobrir e com muita folga todo o continente sul-americano.

E como acreditar numa coisa destas? Não deve levar uma arma, só tanques externos, e só vai, não volta. E talvez com alguns REVOS. Mas está lá no material oficial deles, e que também foi divulgado em algumas revistas da área.

Minha descrença se aplica a todos os outros caças e não ao Gripen somente, muito menos ao colega.


Abs,

Orestes


Olha, de fato, se os SUECOS conseguirem aumentar o alcance do gripen deste jeito sem prejudicar o RCS (acredito que os gripens usariam tanques como os do F-16i) do GRIPEN, bem, então os SUECOS tem tudo para que o GRIPEN não seja ofuscado como o DRAKEN, se os SUECOS CONSEGUIREM ISSO, powww, merecem muitas palmas.




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#56 Mensagem por orestespf » Seg Dez 03, 2007 6:24 pm

morcego escreveu:Orestes, evidentemente que a FAB sempre quiz operar caças BI TURBINA DE GRANDE RAIO DE AÇÃO, concordo que precisamos deles, TODA VIA, não deixaremos de operar MONO TURBINA POR CONTA DISSO.

os caças MONO TURBINA tendem a ser sempre mais baratos de operar e manter a força VOANDO, o GRIPEN entra como luva em nossa CARA e necessitada linha de caças, os BI-TURBINAS sendo mais caros, devem existir em menor numero e voltados ao ATAQUE.

Não estou dizendo que devemos optar apenas por MONO TURBINA, toda via, quero demonstrar que se a FAB encontra espaço para ALX, F-5M e AMXM, é pq existe "NECESSIDADE DE TAL". tanto que vc mesmo AVALIA EM SEU TEXTO NA UFJF que os projetos AMX-M e F5-M são validos, ORAS, eles são VALIDOS ou são UM PESADELO?


o FATO, é que 2020 É O dead line DE f-5 E amx, DEVERIAMOS ter entrado o século com estes vetores MODERNIZADOS para que ficassem 20 ANOS em operação, VAMOS GASTAR EM UMA MODERNIZAÇÃO EXTENSA onde estes entrarão em serviço TOTALMENTE em 2010, OS PRIMEIROS ENTREGUES FICARÃO 12/13 anos em serviço.


ACHA MESMO QUE NÃO TERIA SIDO MELHO fechar com o GRIPEN e depois negociar sem faca bolivariana no PESCOÇO?

ACHA MESMO que o GRIPEN não serve pra FAB?


Belíssimo post, Morcego. Este é o ponto. O que você escreveu se resume ao mix "hi-lo" que defendi anteriormente e que também é defendido por você a mais tempo.

O Gripen cai mais do que como luva para a FAB, seria perfeito, mas não apenas ele, precisamos de bi-turbinas de longo alcance também, mas em menor número.

Hoje a situação está assim: os pernas curtas nós já temos (F-5M e A-1M), mas precisamos comprar os bi-turbinas (ou não, não sei mesmo) de longo alcance (o FX-2). Com o tempo os pernas curtas atuais (F-5M e A-1M) terão que ser substituídos. E quem será o substituto? O FX-2? Duvido! Mas continuo sem respostas, pois estamos falando de 2020 aproximadamente e quem estará "vivo" até lá (me refiro aos caças atuais).

E aí fica uma dúvida maior ainda: se o Gripen é perfeito, quando que ele entraria nesta equação? Se deixar lá pra frente a linha de montagem fecha. Antes, o que não acredito, seria muito difícil, visto que os bi-turbinas de longo alcance serem os mais naturais.


Abração,

Orestes




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#57 Mensagem por FABIO » Seg Dez 03, 2007 6:28 pm

orestes o F-16 ainda pode vencer o fx da fab?




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#58 Mensagem por Benke » Seg Dez 03, 2007 7:06 pm

LONGO ALCANCE = DESEJÁVEL
OPERACIONALIDADE = ABSOLUTO

VOTO NA FAB OPERACIONAL




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#59 Mensagem por LeandroGCard » Seg Dez 03, 2007 7:19 pm

orestespf escreveu:
morcego escreveu:Orestes, evidentemente que a FAB sempre quiz operar caças BI TURBINA DE GRANDE RAIO DE AÇÃO, concordo que precisamos deles, TODA VIA, não deixaremos de operar MONO TURBINA POR CONTA DISSO.

os caças MONO TURBINA tendem a ser sempre mais baratos de operar e manter a força VOANDO, o GRIPEN entra como luva em nossa CARA e necessitada linha de caças, os BI-TURBINAS sendo mais caros, devem existir em menor numero e voltados ao ATAQUE.

Não estou dizendo que devemos optar apenas por MONO TURBINA, toda via, quero demonstrar que se a FAB encontra espaço para ALX, F-5M e AMXM, é pq existe "NECESSIDADE DE TAL". tanto que vc mesmo AVALIA EM SEU TEXTO NA UFJF que os projetos AMX-M e F5-M são validos, ORAS, eles são VALIDOS ou são UM PESADELO?


o FATO, é que 2020 É O dead line DE f-5 E amx, DEVERIAMOS ter entrado o século com estes vetores MODERNIZADOS para que ficassem 20 ANOS em operação, VAMOS GASTAR EM UMA MODERNIZAÇÃO EXTENSA onde estes entrarão em serviço TOTALMENTE em 2010, OS PRIMEIROS ENTREGUES FICARÃO 12/13 anos em serviço.


ACHA MESMO QUE NÃO TERIA SIDO MELHO fechar com o GRIPEN e depois negociar sem faca bolivariana no PESCOÇO?

ACHA MESMO que o GRIPEN não serve pra FAB?


Belíssimo post, Morcego. Este é o ponto. O que você escreveu se resume ao mix "hi-lo" que defendi anteriormente e que também é defendido por você a mais tempo.

O Gripen cai mais do que como luva para a FAB, seria perfeito, mas não apenas ele, precisamos de bi-turbinas de longo alcance também, mas em menor número.

Hoje a situação está assim: os pernas curtas nós já temos (F-5M e A-1M), mas precisamos comprar os bi-turbinas (ou não, não sei mesmo) de longo alcance (o FX-2). Com o tempo os pernas curtas atuais (F-5M e A-1M) terão que ser substituídos. E quem será o substituto? O FX-2? Duvido! Mas continuo sem respostas, pois estamos falando de 2020 aproximadamente e quem estará "vivo" até lá (me refiro aos caças atuais).

E aí fica uma dúvida maior ainda: se o Gripen é perfeito, quando que ele entraria nesta equação? Se deixar lá pra frente a linha de montagem fecha. Antes, o que não acredito, seria muito difícil, visto que os bi-turbinas de longo alcance serem os mais naturais.


Abração,

Orestes


Pegou o ponto Orestes,

O avião do FX-2 atual deverá ser um bi-turbina de bom porte, até devido à compra dos SU-30 pelo Chaves. E por um tempo estaremos razoavelmente bem servidos com os F-5M e A-1M.

Aí virá a hora de trocar estes últimos, e o que teremos disponível no mercado? Todos os "leves e baratos" estarão bem velhinhos, e nossa única opção será comprar aeronaves de museu e fazer malabarismos durante anos para mantê-las voando.

Não é um problema para agora, mas se desenha para o futuro à médio prazo. Se as coisas forem feitas com sempre neste país, tenta-se resolver o problema imediato e deixa-se o futuro para quando ele chegar, e daqui a uma década e pouco teremos um pepino nas mãos bem maior que a obsolescência dos 12 M-III de Anápolis, e outra novela de enredo ainda pior e mais longo estará começando.

O FX-2 atual é até fácil de resolver, basta decidir o quanto se quer gastar e comprar uma das várias opções disponíveis no momento. Mas se a decisão não for pensada já imaginando a situação futura, daqui a pouco estaremos començando tudo de novo, e aí em uma situação bem mais difícil.


Leandro G. Card




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Wolfgang
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#60 Mensagem por Wolfgang » Seg Dez 03, 2007 7:22 pm

Isso é tão sério que mesmo agora DEVE estar sendo tratado em BSB. O futuro F-X será produzido em partes aqui por conta disso. Minha opinião.




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